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História Frisk in wonderland - É tudo sua culpa!


Escrita por: Lu4Cheewa

Notas do Autor


Oi!

Finalmente mais um capitulo!

Capítulo 10 - É tudo sua culpa!


Fanfic / Fanfiction Frisk in wonderland - É tudo sua culpa!

     Minha respiração fica cada vez mais ofegante. Tento fugir dela correndo para frente. Sinto varias fechas tentando me acertar pelo caminho. Elas apareciam em minha frente em lugares diferentes cada vez que tentava escapar das outras. O caminho onde eu estava era escuro, mal conseguia enxergar o caminho na minha frente.

- Tu não conseguiras escapar de mim humana.

    O caminho de madeira repentinamente cria varias interseções e caminhos diferentes. Viro a esquerda para tentar despista-la. Vou novamente para a esquerda, depois parar direita e assim sucessivamente.

    Após repetir isso várias vezes encontro à saída da ponte de madeira. Dou um impulso maior e me escondo em algum tipo de plantação ou mato. Escondo-me entre as plantas e fico agachada. Coloco minha mão em frente minha boca para que ela não escute minha respiração.

    Escuto seus passos com a armadura pesada entrando na plantação. Fecho meus olhos com esperança de que ela não me encontre. Após um tempo escuto ela se distanciando de mim. Solto um pequeno suspiro de alivio.

- Humana. Não pense que isto acaba aqui.

    Saio da plantação somente quando tenho certeza de que Undyne foi embora. Corro mais um pouco para ter certeza de que não serei pega. Entro embaixo de uma cachoeira. Finalmente sinto que estou segura.

- Tudo bem Frisk? – escuto a voz de Sans perto de mim e dou m salto, ainda estava tensa então a susto foi maior que o normal.

-Sans! Por favor, não me assuste desse jeito – coloco a mão em meu peito dando para sentir as batidas do meu coração.

- Tudo bem. Já vou indo então – diz ele sumindo.

- Espera, quero te perguntar uma coisa. Sabe algo sobre a Undyne?

    Tarde de mais, ele já havia ido embora. Ao a olhar para frente novamente encontro uma porta cinza. Ela estava aqui antes? Caminho lentamente até ela. Seguro em sua maçaneta e começo a abri-la. Escuto sons estranhos, mas que eram familiares para mim. Ao terminar de abri-la vejo apenas um lugar escuro. Decido então entrar na sala para ver o que tem nela.

- Oi?

    A porta se fecha rapidamente atrás de mim. Viro pra trás no mesmo ritmo que a porta. Tento abri-la novamente, mas era inútil. Ouço uma voz atrás de mim em uma língua que não conhecia. Olho lentamente para trás e vejo uma estranha figura.

    Era uma criatura assustadora. Diferente de qualquer monstro que havia visto. Sua “pele” era branca e ele usava um manto preto parecido com um sobretudo. Ele possuía um sorriso perturbador e seu rosto parecia estar derretendo. Apenas um de seus olhos brilhava e o outro permanecia escuro.

    Ele estende sua mão em minha direção. Saio do transe em que me encontrava e tento abrir a porta desesperadamente. Quando finalmente consigo me jogo para fora e, no chão mesmo, olho para trás e a porta que havia entrado já não estava mais lá.

    Levanto lentamente percebendo que não estava no mesmo em que estava quando entrei naquela casa. Tento encontrar uma saída e quando a encontro vejo uma sombra humana feminina parada olhando em minha direção. Ela abre lentamente seus olhos revelando a cor rubi que neles predominava.

    Fleches de memórias aparecem em minha mente. Todas envolvendo a pequena garotinha de olhos rubi e vestido verde. Minha cabeça começa a doer e fico tonta. Tudo começa a ficar escuro aos poucos. Meu corpo fica mais leve ao passar do tempo e caio no chão gelado e úmido.

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- Frisk! Vem logo!

    A garota de olhos rubi olha impaciente para mim do outro lado do muro enquanto eu estava em cima dele me preparando para pular para o outro lado. Era uma noite fria em que a neve caia lentamente no chão já completamente branco. Diferente das outras vezes eu não controlo minha ações. Apenas assisto tudo acontecer.

- Chara, temos mesmo que fazer isso? A mamãe ficará brava se descobrir...

- Você quer ou não saber porque aquele homem estranho chamou papai e mamãe para o castelo principal?

- Tudo bem, estou indo.

    Desço do muro e caio de cara na neve fofinha. Levanto dela com um pouco de neve no meu cabelo e em minhas roupas.

- Vem, é por aqui que eles foram! – ela sai correndo em direção ao enorme castelo.

- Me espera Chara!

- Onde vocês estão indo? – pergunta o garoto loiro de olhos verde.

- Asriel! Shiii! A mamãe vai nas ouvir! – diz a garota.

- Vocês vão se encrencar se continuarem

- Se contar pra mamãe que sairmos eu mesma te mato, não é minha culpa se você e medroso demais para vir! Vem Frisk.

    Sigo ela correndo pela neve macia até chegarmos ao castelo. Lá passamos por baixo de um buraco até o outro lado do muro.

- Pelo menos isso foi útil alguma vez – sai essas palavras da minha boca que não controlava.

    Fomos até uma janela onde dois homens conversavam.

- Frisk – diz a garota baixinho – é papai e o rei, mas cadê o outro homem?

    Vejo uma sombra masculina se aproximando de Chara. Começo a tremer o olhando.

- Cha-Chara! – aponto para o homem.

- Que foi Frisk? – ela diz calma até que se vira e ao vê-lo fica com a mesmo expressão que a minha – corre!

    Chara corre na minha frente passando pelo murro e eu vou logo atrás dela. Não olhamos para trás em momento algum. A sigo para a floresta.

- Você sabe onde estamos indo Chara?

- Isso não importa agora!

    Corremos por mais um tempo. Já estava tão cansada que mal via o que havia na minha frente. Vejo por um momento que Chara corria em direção a um buraco.

- Chara, cuidado com o buraco! – ela olha para mim com cara de dúvida tropeçando em um galho caindo de cara no buraco fundo. – Chara!

    Tento salvar ela, mas foi inútil. Consigo ver seus olhos lacrimejar. Corro e olho dentro do buraco iluminado pela lua cheia. Lágrimas começam a sair dos meus olhos ao ver a cena. Vejo o sangue vermelho manchar a neve branca. Começo a gritar e as lágrimas não paravam de sair de meus olhos. O garoto de cabelo platinado e olhos azuis se aproxima rapidamente de mim.

- Frisk, o que aconteceu? – ele me abraça preocupado.

    Não tinha forças para dizer uma palavra. Apenas aponto para o buraco com minha mão tremula. Tudo começa a ficar escuro novamente, meus olhos pesados e meu corpo leve até tudo ficar completamente escuro.

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    Volto à consciência aos poucos. Aquela garota ainda estava lá. Bom, ela não era mais apenas uma garota para mim. Agora eu sei quem ela é. Agora eu lembro quem ela é. Minha irmã... Após ela cair naquele buraco ficou em como por mais sete dias e depois morreu. Mas como ela está aqui em minha frente? Por que sinto uma presença maligna vindo dela? Por que...?

- Se lembra de mim agora – Disse ela entre risadinhas que se tornaram perturbadoras, até que ela muda sua expressão repentinamente – é tudo sua culpa!


Notas Finais




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