Suas bochechas estavam rosadas, bom, elas eram sempre rosadas, mas o tom de coral estava acentuado naquela noite. Jimin me olhava, antecipando que eu fizesse algo, praticamente me implorando com o olhar. Era engraçado, normalmente punições são indesejadas, na sua maioria, especialmente punições dadas por mim, que não são nada prazerosas. Talvez eu não seja alguém que possa dizer até onde a linha de prazer e de dor se cruzam, mas ainda assim era no mínimo curioso.
O dia inteiro o garoto me irritava e não era por impaciência minha. Jimin fazia pequenos comentários, pequenas afrontas, sempre observando minha expressão. Imaginei que o garoto pudesse estar em um dia ruim, então resolvi ignorar nas primeiras vezes, porém a conotação sexual em seu tom de voz era explícita.
Primeiro foi o almoço, peguei um gosto em cozinhar para o mais novo, algo florescia dentro de mim ao ver Jimin comer. Eu não cozinhava para ele sempre, afinal eu não tinha tanto tempo livre assim, porém sempre tratava de fazer o que ele gostava. Só que hoje somente críticas saíram da boca do garoto. Ele limpou o prato, como sempre fazia, mas não sem pelo menos deixar algumas reclamações para trás. “Aish, salgado!” E ele me olhava por detrás da franja descolorida, procurando alguma reação.
Depois, aconteceu enquanto estávamos na sala. Era difícil eu conseguir tirar um dia para descansar, e quando acontecia eu aproveitava para ler. The One Who Walk Away From Omelas, recomendado por Namjoon. Jimin estava confortável no sofá, assistindo algum anime disponível no NetFlix. Eu notava seu olhar em minha direção algumas vezes, porém ignorei o garoto, não pensando em nada demais. Até que ele se vira em minha direção, captando minha atenção e solta “Sabe o que mais gostei desse livro? No final eles simplesmente vão embora de Omelas, mesmo sendo um lugar maravilhoso. E ninguém sabe para onde eles vão.”
“Jimin!”
O sorriso em seu rosto era brincalhão, seus olhos, pura provocação. Eu me levantei com raiva, deixando o garoto sozinho.
Outras coisas pequenas aconteceram, principalmente cutucões e empurrões leves, até eu notar algo de errado e pôr um limite àquilo tudo.
Jimin entrou em meu quarto, sentando-se no final da cama. Eu o ignorei, continuando a adiantar algumas coisas do trabalho. Ele me observou por alguns segundos, sem muita certeza de que queria realmente fazer aquilo.
“Olhando daqui, você parece mais velha do que de costume.”
Quando meus olhos encontraram com os dele, ele parecia assustado, por cinco segundos, antes de gargalhar como uma criança de 3 anos.
“Park Jimin.” eu disse, minha voz já alterada. “O que diabos deu em você hoje?”
Ele se posicionou sentado em cima das pernas, na cama, me observando, esperando algo, então eu entendi. Eu entendi o que ele queria.
“Você é muito maldoso Jiminie, me provocando desse jeito. Quer tanto assim ser disciplinado?”
Jimin me olhou, olhos arregalados, e eu já havia entendido que acertei em cheio. Ele esfregava seus joelhos, tentando escondeu seu rosto atrás do cabelo, inutilmente. “Sim, eu quero.” Havia um pequeno volume em seus shorts.
Posiciono meu computador em cima do criado mudo, movendo-me até o final da cama e sentando do lado de Jimin. “Deite em cima de minhas pernas.”
Ele fez, enterrando seu rosto no lençol. Sua bunda se empina para mim, como ele sempre fazia. “Tão fácil Jiminie.”. Eu acaricio sua pele macia por cima de seus shorts, fazendo o garoto suspirar abafadamente.
Puxo o tecido até sua bunda estar livre para mim, ele não usava cuecas, mas quando Jimin usava roupa de baixo? Eu já o vi pelado milhares de vezes, até sua nudez se normalizar, porém, a visão de sua bunda sempre me deixava quente. Era tão redonda e grande. E não importava quantas vezes a visse, eu sempre tinha o impulso de querer enfiar meus dentes em sua pele.
Deixo a palma da minha mão fazer contato com suas nádegas, somente apreciando a sensação em minhas mãos. E Deus, todo o meu sangue ia direto para minha virilha. Jimin não movia um músculo embaixo de mim, somente esperando. Então, dou meu primeiro tapa, sentindo o impacto no meu pulso. O som que o tapa fez era tão delicioso quanto o gemido abafado de Jimin.
Eu dei outro, e outro, até tudo que se ouvia era o barulho de minha mão ecoando em sua pele, e os soluços abafados do garoto. Seu membro estava rígido contra minha coxa, seu quadril rebolava contra minha pele, procurando qualquer tipo de estímulo. Eu paro minha mão em sua bunda, apertando e sentido o músculo, agora quente, contra meus dedos. Me abaixo, para chegar mais perto do rosto do garoto, e sussurro delicadamente em seu ouvido. “Você quer que eu te foda, bebê?”
Jimin balança a cabeça, concordando, possivelmente incapacitado de dizer sim verbalmente. Eu o ajudo a deitar-se na cama, de bruços, e puxo a camisa do garoto até o peito. Vou até o armário para tirar o lubrificante preferido de Jimin, com cheiro de morango, e seu strapon rosa pastel. O garoto continuava deitado, na mesma posição que o deixei, me observando timidamente. Ah, como eu o amava.
Quando eu volto, me coloco em cima dele, com cada perna ao lado de suas coxas. Esquento o líquido em minhas mãos e massageio sua entrada com meu dedo médio. Claro que eu não perdi a oportunidade de espalhar chupões por sua bunda perfeita. Os choramingos de Jimin valiam ouro, ele sempre começava tão tímido, controlando seus soluços e gemidos, até atingir um prazer tão intenso que gritava obscenidades.
Introduzo meu dedo em sua entrada, sentindo seu calor, Jimin empurrava sua bunda em direção ao meu dedo. Ao contrário do que a maioria podia pensar, Jimin não fazia aquilo como um pedido para ir mais rápido e sim para ser elogiado. O garoto gostava de ir dolorosamente devagar, o endeusando no processo. “Que bebê oferecido.” Ele arqueou mais a sua bunda, gemendo algo. Coloquei meu segundo dedo, meu nome sai dos seus lábios, significando que eu estava indo maravilhosamente bem.
Logo fui para o terceiro dedo, beijando suas costas e soltando pequenos elogios em sua pele. “Você é tão maravilhoso Jiminie.” “Ah, o que eu faria sem você?” Reduzindo o garoto a uma bagunça, sua respiração saía pesada e seus gemidos se tornaram frequentes. Quando retiro meus dedos de dentro dele ele solta um choramingo adorável. Me apresso em colocar o strapon, posicionando o dildo na entrada molhada de Jimin. Deslizo lentamente, observando o garoto se contorcer com a sensação. Assim que coloco o dildo completamente dentro dele, posiciono o objeto melhor, procurando sua próstata. Em um movimento breve eu encontro o órgão, eu sabia, pois o garoto sempre soltava o ar quando eu encontrava.
Me disponho melhor atrás do garoto, tomando certeza que todas as minhas investidas atacassem diretamente sua próstata. Então eu me movo, em um ritmo lento, porém preciso. “S/n... assim. Aaan.”. Me apoio em sua lombar, para que todo o meu peso ficasse em cima de seu membro. Eu precisava que ele acabasse logo, pois meu molhado escorria por minha coxa com a visão do garoto.
No meio de “Sim, sim, sim.” e meu nome, misturado com frases sem sentido, decido ir rápido, muito rápido, exatamente como Jimin não gostava, porque aquilo significava que ele acabaria rápido.
“Aaah noona-” ele tentou falar algo, porém sua respiração ficou trancada em sua garganta. E com mais alguns impulsos Jimin estava gritando e gemendo, inclusive alguns xingamentos juntos.
Eu me desprendo do strapon, sentindo minha vulva queimar. “Eu não queria terminar tão rápido noona.” Jimin diz no meio da sua respiração pesada.
“Cala a boca e me ajuda.” Eu disse, minhas mãos incrivelmente trêmulas.
Jimin retira minhas mãos do brinquedo, desfivelando o brinquedo de mim e me deitando na cama. “Me dá um tempo.” Eu arqueei uma sobrancelha para ele, tonta com o prazer. “Eu quero te foder.”
“Você sabe que eu não gosto quando você usa essas palavras.”
Jimin sobe ao pé do meu ouvido. “Foder, foder, foder, foder.” Eu belisco sua bunda com toda a força que eu tinha naquele momento, tirando nada além de outro gemido e uma risada do mais novo.
Ele massageou seu membro em sua mão por alguns segundos até ele enrijecer novamente. Jimin introduziu seu comprimento dentro de mim lentamente, saboreando cada gemido ao qual eu não deixava escapar. Quando eu consentia Jimin a me penetrar o garoto sempre aproveitava para ir o mais lentamente possível. Afinal não era sempre que eu queria aquele tipo de sexo.
Jimin segura minhas duas mãos em cima da cabeça e eu resolvi deixar, já que seu comprimento deslizava tão deliciosamente bem dentro de mim. Eu estava completamente perdida na sensação, de seu corpo, agora suando, em cima do meu. Ele começou a pegar o costume de soltar seu peso em mim, sem se preocupar em me machucar, coisa que ele nunca fez. Sua respiração nos meus lábios, seus gemidos tão harmoniosos mesmo naquela situação. Mas o melhor de tudo era seu cheiro, o próprio cheiro de sua pele, ao qual eu não consiga descrever.
Senti meu prazer crescendo, ameaçando explodir dentro de mim. Jimin continuava com sua incrível concentração, sem deixar com que aquele ritmo cruelmente lento fosse interrompido. “Você é sempre tão molhada pra mim noona.”. Desgraçado. “Eu gosto muito... aaan... quando você se controla assim.” Ele toma um tempo para fechar os olhos, não perdendo a concentração. “Por que é tão óbvio que você está fazendo.”
Eu o mordo, de raiva e desejo, fazendo ele ser um pouco bruto e impulsionando seu membro com mais força dentro de mim, provocando meu orgasmo. Como ele voltou a se mexer lentamente, meu orgasmo foi mil vezes mais demorado. Senti meus olhos revirarem para trás e tudo ficar branco, até a sensibilidade bater, porém Jimin não parou e minhas unhas foram automaticamente para suas costas.
Jimin acabou por se enterrar e ejacular fundo dentro de mim. Ele chamou meu nome uma última vez para depois espalhar beijos pelo meu rosto e pescoço. Beijo seus lábios docemente, antes de me espremer para fora de seu abraço.
“S/n, por quê?” ele diz fazendo beicinho e destacando ainda mais seu lábio grosso e inchado.
“Vou tomar banho.”
“Ok.” ele diz, se levantando, em um sinal que iria se juntar a mim.
“Você fica.”
“Aish, por quê?”
“Pensei que você queria ser punido.” eu dou meu melhor sorriso para Jimin, fazendo o garoto suspirar de frustração.
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