História Froot - Jimin

Eu estava ficando louca, certo? Devo estar perdendo a cabeça. Quero dizer, claro que Jungkook gostava de mim, eu conseguia ver em seus olhos quando nos encontrávamos as escondidas em seu quarto. Yoongi gostava de mim, eu escutava em seus suspiros quando o beijava. Seokjin gostava de mim, eu via em seu sorriso quando ia a seu encontro. Mas Jimin, Jimin era outra história. Eu percebi na primeira vez que ele colocou seus olhos em mim, era como se eu fosse alguma entidade adorada. E o pior de tudo era que seu olhar não mudou. Jimin não somente gostava de mim, era algo muito mais e eu sentia no garoto. Pelo amor de Deus, ele se sujeitou a trabalhar para mim. E eu não tinha nem como o demitir, pois seu desempenho na empresa era o mais excelente que via a anos.

Porém eu sabia que era algo do tempo, ele não me conhecia. Como alguém pode amar uma pessoa que não conhece? Eu simplesmente não conseguia entender qual era o verdadeiro propósito do garoto com tudo aquilo. Eu tinha medo na verdade. Fazia anos que eu não deixava ninguém se aproximar de mim, não queria me machucar, não podia me machucar. Se eu me machucasse de novo, eu quebraria, tinha certeza disso. Não sou forte o suficiente para lidar com isso novamente.

A-ah, esses pensamentos não vão me ajudar em nada. Não era como se eu conseguisse desliga-los. Será que é muito cedo para whisky?

Escuto uma batida na minha porta, para somente dar de cara com Joonyoon, o mesmo estava pálido e com uma expressão de pânico. “S/n, ela... ela piorou.”

“Oh não, Joonyoon.” eu não tinha a mínima ideia do que dizer para o homem.

“Eu... eu vou precisar ficar com ela.”

“Claro! Não se preocupe com isso Jooniah. Tire quantos dias você precisar. Sua esposa é mais importante.” ele continuava a me olhar preocupado. “Jimin pode ficar no seu lugar. Não se preocupe com isso!”

“Sim... obrigada S/n.” ele sai de minha sala apressadamente.

Pobre homem.

Talvez seja obra do destino mesmo.

Essa frase se repete em minha cabeça sem meu consentimento. Jimin está na minha frente, sem o sorriso que era tão comum ele carregar no rosto. Ele já sabia da situação de Joonyoon, na verdade os dois ficaram bons amigos quando Joonyoon deixou seu preconceito de lado.

“Jimin-shi, acredito que já saiba da situação de Joonyoon. Preciso que você tome o lugar dele por alguns dias. Ok?”

“Claro Senhorita Misandra! Eu só... não vou saber fazer um bom trabalho e-”

“Não se preocupe Jimin-shi. Noona vai guia-lo no que precis...” Ops. “Quero dizer...EU vou guia-lo no que precisar.”

Mas o estrago já havia sido feito, um suave corado era visível em suas bochechas. Jimin não comentou sobre minha repentina frase nada profissional.

Desde nossa noite, nada agradável, estamos evitando um ao outro. Acho que é um comportamento normal, ainda mais depois de tudo o que aconteceu. Parece que assustei um pouco o garoto, já que o assunto de dá-lo mais uma chance nunca foi retomado. E todas as vezes que cruzamos nossos caminhos Jimin somente me observa silenciosamente. Talvez eu tenha assustado demais o garoto. Era melhor assim de qualquer maneira.

✖✖✖

Okay, então talvez eu tenha presumido demais as coisas. Achei que trabalhar diretamente com Jimin não causaria nenhuma reação a mim. Mas quem diria que eu estaria completamente enganada. Jimin causava uma reação estranha nas pessoas. Venho observando o garoto a algum tempo, e, na maioria das vezes, todos os olhos estão colados nele, não importa aonde, não importa quem. Havia algo sobre ele, a qual eu ainda não conseguia botar o meu dedo no exato o que, que mexia com os outros. No meu caso, em particular, eu sentia uma enorme vontade de cuidar do garoto. E, principalmente, de o provocar.

Bato na porta levemente, para somente chamar a atenção do loiro. “Jimin-shi, aqui está o resto dos documentos.”

“Noona! Você deveria ter me chamado para buscar.” ele me disse preocupado. Jimin começou a me chamar de Noona a algum tempo. Eu o corrigi nas duas primeiras vezes, mas como o garoto sempre repetia o comportamento eu resolvi deixar.

O garoto estava uma bagunça, seus olhos estavam cansados e seus cabelos desengonçados. “Não se preocupe tanto com o trabalho. Você está se esforçando bastante e eu estou muito orgulhosa, mas você não precisa resolver tudo isso de uma só vez, Jiminie.”

“Mas Noona-”

“Confie em mim. Não tem motivos para se entupir de trabalho deste jeito. Você ainda é novo nessa área e você vai aprender com o tempo.” me sentei na beirada de sua mesa e afaguei seus cabelos. “Tenha mais paciência consigo mesmo.”

E lá estava o corado que eu tanto antecipava. Porém, fazer o garoto corar talvez não fosse lá boa ideia. Eu ainda acreditava que eu estava sob controle.

“Vamos comer algo.”

Jimin me seguiu sem hesitação, como de costume.

Paramos em uma confeitaria simples perto do prédio.

“Boa tarde! Como posso servi-los?” a garota, em seus 18 anos, parou em frente a nossa mesa. Seu corpo virou automaticamente na direção de Jimin. Interessante.

Por incrível que pareça, eu não era uma pessoa ciumenta. Não que eu gostasse de dividir o que é meu. Até porque nada era meu de verdade. Mas eu tinha confiança o suficiente para saber que eu sempre tenho o que eu quero e ninguém me deixa tão facilmente.

“Um macchiato e um pedaço de torta de morango. Jimin?”

“Só um chá de hortelã, por favor.”

“Coma.”

“Noona?”

“Coma alguma coisa.”

“Melhor não. Não estou com muita fome e estou de dieta também, haha.”

“Jiminie, escolha algo para comer ou eu farei.”

“Então... um pedaço do bolo integral de banana.”

“Claro. Já trago para vocês.” a garota sai da mesa, com um olhar descontente em minha direção.

O silêncio se espalhou por nós dois. Jimin pareceu desconfortável, um de seus pés continuava a balançar debaixo da mesa.

“Hmm... noona?”

“Sim?” eu também não gostava do silencio, mas eu adorava provocar reações no garoto.

Jimin coçou sua nuca, provavelmente pensando em algo. “Você está bem?”

“Estou ótima. Por que?”

“Nada não... somente pelo o que aconteceu com Joonyoon e tudo mais...er...” ele começou a mexer em suas cutículas em desconforto.

Adorável.

A garota volta com nossas bebidas, sem deixar de lançar um último olhar para Jimin, esperançosa. Devo comentar sobre isso com ele? Ou estarei sendo muito cruel? Eu respiro fundo, decidindo me conter.

“E você?” ele me olha por um momento sem entender.

“Estou bem! Quero dizer... é só que...”

“Pode me contar.” eu disse, me concentrando no garoto espetando seu pedaço de bolo com o garfo.

“Hoseok vai nos deixar. Não para sempre! Ele só vai parar de trabalhar na Froot, ou morar lá.” Jimin respira fundo. “Eu acho que não posso dizer nada, porque faz algum tempo que eu não tenho clientes. Mas continuo junto com meus hyung e...” ele fica em silêncio.

Oh. Então ele parou de atender os clientes. Acho que estou muito desinformada sobre o bordel, droga!

Eu esfrego minha mão sobre minha testa. “Aish, estou muito desatenta. Mas tente conversar com Hoseok, eu tenho certeza que ele não tem intenção de deixar vocês.”

“Como pode ter certeza?”

“Talvez eu não tenha, mas a relação de vocês sete parece ser muito forte.”

Um pequeno sorriso se manifesta no garoto. Finalmente.

“Mas me informe um pouco sobre o lugar. Me sinto horrível por estar desatenta a Froot.”

“Não fique Noona. Você tem muitas coisas para dar conta. Além do mais a vice-diretora, Alysson, está dando conta do lugar. E tudo está indo bem com os hyungs. Jungkook está sendo o melhor da turma no seu curso...” seu sorriso cai e seus olhos voltam para sua comida. “Mas você sabe isso melhor do que ninguém.”

Esse garoto sabe como me fazer sentir culpada. Tsc.

✖✖✖

“Como vocês já sabem a empresa Y está ultrapassando nossas vendas, o que não somente prejudica S/n como nossa empresa. Não é nossa cara fazer negócios com o “inimigo”, mas situações desesperadoras precisam de medidas desesperadas.”

Ah! O que eu fiz para merecer isso? Me pergunto enquanto 10 olhos cheios de ódio e repugnância me observavam. Se eu precisava ajudar o Sr. Lee? Ajudar o homem que uma vez já me chamou de vagabunda? Mas era negócios. E eu, talvez, tenha merecido, além do mais fui eu que roubei seu lugar no mercado.

“Senhorita S/n, você pode fazer sua apresentação agora.” o secretário me avisou rudemente.

“Claro.” disse, quase revirando meus olhos.

Retirei de minha pasta as cópias para cada engomadinho sentado na minha frente e os gráficos de desempenho- Espera um pouco? Cadê o pen drive com os gráficos? Oh não.

“Se vocês puderem me dar um segundo. Preciso conversar com meu secretário lá fora.”

Jimin me olha surpreso do outro lado da sala, antes de me seguir para fora.

“Jiminie, temos um problema! Um grande problema.” Eu devia? Eu tinha outra solução? Aish. “Preciso que você vá até minha casa e pegue o pen drive cinza que está dentro da minha bolsa no segundo armário de meu quarto.” seus olhos se arregalam sutilmente e ele balança a cabeça positivamente.

“Você sabe dirigir?”

“Eu tirei minha carteira a pouco tempo, não sei se-”

Entrego a chave de meu carro em sua mão. “Vá com cuidado.”

O garoto se apressa até o elevador, sem mais questionamentos.

Outro motivo para me deixar ansiosa.

“E como podem ver, nossas vendas se estabilizaram em 2010 depois daquela leve caída-”

Sou pega de surpresa por Jimin, que entra na sala discretamente. Havia uma macha de suor em sua camisa e ele estava ofegante. Jimin chega ao meu lado entregando o pen drive em minhas mãos.

“Obrigada.” eu sussurro para o garoto que me retribui com um sorriso.

Eu realmente era uma péssima pessoa. Mesmo com o garoto fazendo tudo por mim, eu ainda não confiava nele. Meu coração estava pesado com o pensamento de Jimin em minha casa, perto de minhas coisas. Perto do meu pessoal. E se ele tivesse mexido em algo? E se ele tivesse invadido o que é meu?

Quando chego em casa, aflita, eu nem retiro meus sapatos, somente corro até o meu quarto. A porta do armário estava aberta, minha bolsa estava aberta, e era isso. Eu chequei todos os cantos, nenhuma porta tinha sinal de ter sido aberta, nenhuma gaveta, nenhum armário. Somente aquele que eu o havia mandado abrir.

Retiro meu celular de minha bolsa e procuro o nome de Jimin em meus contatos.

Enviado 08:15 pm

Você terá sua chance, amanhã às 10:00h. Você já sabe a senha do meu apartamento.

O garoto demorou quase uma hora digitando, no final ele mandou um Obrigada, noona. E eu sabia exatamente como estava sua expressão.

✖✖✖

Eu já estava me arrependendo daquilo. Sei que, para alguns, talvez minha reação esteja sendo um tanto exagerada. Afinal, por que não dar o garoto o que ele queria? O problema era que Jimin era o tipo de pessoa que não me deixaria tão facilmente, ele também era o tipo de pessoa que mexia muito comigo. Então tinha certeza que se houvesse essa primeira vez, seria longe de ser a última. A questão era, será que eu conseguiria o negar? Eu começava a me odiar por estar me tornando tão fraca.

Antes que percebesse eu já estava na quarta taça de vinho, tentando suprir todos esses pensamentos. Sentia meu rosto esquentar e meus lábios começavam a sangrar das mordiscadas ansiosas. Escuto a campainha tocar e percebo estar nervosa. Se controle S/n, essa não é você!

Jimin entra, assim como combinado. Me recuso a olhar em sua direção, porém noto que o garoto para alguns segundos, me observando, lembro que eu estava somente usando uma camisola preta e me xingo mentalmente. Jimin se senta no sofá na diagonal da poltrona que eu estava e finalmente olho para ele. Ele era perfeito, usando somente jeans e camiseta ele conseguia ficar adorável. Seu rosto estava levemente corado, provavelmente por causa do meu estado.

O silencio deve ter ficado muito constrangedor, pois é ele quem o quebra. “Noona... você está muito bonita. Mesmo sem maquiagem.”

Maquiagem? Ah, ótimo. Minha cabeça realmente estava no mundo da lua. Eu não usava maquiagem, e meus cabelos estavam naturais.

“Jimin...” eu tento procurar minhas palavras.

“Desculpa noona. Eu normalmente nunca fico nervoso deste jeito.” percebo uma camada fina de suor em seu rosto.

“Jimin, você sabe porque eu estou sendo contra isso, não sabe?”

Ele somente me encara por alguns segundos. “Não.”

“Por que você foi tão longe?” silencio novamente. “Por que você veio até mim?”

“Porque... quero dizer, você ficou com todos eles...”

“Não é isso Jimin, você sabe que esse não é o motivo.”

Ele encara suas cutículas, eu conseguia escutar seu coração bater. Jimin respira fundo, criando coragem. “Eu gosto de você.”

“Jimin...” suspiro pesadamente. Você não está facilitando para mim. “Você não me conhece.”

“Misandr- S/n, eu te conheço o suficiente pra saber dos meus próprios sentimentos.”

“Não acho que conheça nem 10% de mim, Jimin.”

“S/n, por favor. Eu realmente-”

“E quem te deu permissão para usar meu nome?”

Seus olhos se arregalam e eu vejo sua confiança indo para o ralo.

“Mas...”

Eu levanto e paro na frente do loiro. Seguro seus cabelos com força e forço seu olhar para mim. “Como eu disse... eu acho que você não me conhece.”

Ele não tentou me impedir, muito menos se moveu.

“Acho que eu fui muito gentil com você Jiminie. Acabei te mimando demais.”  Ele não desgrudou os olhos dos meus. “Me beijando sem permissão. Quem te deu essa liberdade?” Ele morde seus lábios em antecipação. “Agora me diga, você foi um garoto bom?”

Jimin não responde, assustado. Desta forma, puxo seus cabelos com mais vigor, causando um gemido de dor escapar de seus lábios. “Não, e-eu não fui.”

“Venha comigo. Você vai receber sua correção.”

Segui até meu quarto, Jimin caminhando atrás de mim, obediente. Eu sentia uma leve culpa dentro de mim por estar sendo tão ríspida, mas quando vi o volume que se formava no jeans do rapaz eu logo engoli a culpa.

“Você realmente não aprende, não é?” fico de frente para Jimin e percorro um dedo por sua ereção. Ele fecha os olhos, suspirando fundo. “Quem te disse que você poderia ficar deste jeito?”

Ele me olha profundamente com suas pupilas dilatadas, suas mãos já estavam posicionadas atrás de seu corpo.

“Responda.”

“Desculpa.”

“Desculpa? Desculpas não são boas o suficiente. Tire as roupas e deite na cama.”

Ele o faz, com mãos tremulas. Talvez eu esteja indo longe demais? Ele pode estar realmente assustado. O garoto tinhas músculos, não tão definidos como de Jungkook, mas dava para dizer que um dia ele foi tão definido quanto. Eu me pego hesitando em continuar com aquilo, talvez eu realmente esteja passando dos limites. Mas então Jimin retira seu jeans, revelando uma calcinha rosa bebê de renda, transparente atrás, sua ereção, não muito grande, era visível através do tecido e estava quase saltando para fora.

Jimin se posiciona no meio da cama, suas mãos seguram a cabeceira e ele aguardava minha próxima ordem. Retiro um par de algemas acolchoadas e prendo suas mãos na cabeceira da cama. Me afasto, observando o corpo do garoto por alguns segundos. Seus olhos continuavam a me provocar.

“Hmm Jiminie, você realmente é muito obediente.” subo em cima da cama, ficando de joelhos ao seu lado. “Você quer que eu te toque?”

“Sim, por favor.” sua voz sai tremula. Então percebo que sua reação não era por causa do medo.

“Você acha que merece?”

Jimin não me responde, mas ele sabia a resposta.

“Eu vou te tocar Jimin e acredite em mim, você vai desejar que eu não tivesse te tocado.”

Retiro de minha gaveta um plug rosa e um tubo de lubrificante. Puxo a calcinha para o lado e coloco o plug dentro do garoto, até encostar em sua próstata. Jimin joga sua cabeça para trás, grunhindo em antecipação. Eu somente dou um sorriso. Ligo o plug, colocando no nível 1 de vibração. Seu membro pulsa em reação.

Começo a esfregar seu membro por cima da calcinha, escutando os deliciosos gemidos do garoto. Seu quadril encontrava meus movimentos e ele ainda se mexia como se estivesse aproveitando a situação. Sinto minha calcinha molhar com a visão do garoto, ele era como uma obra de arte e eu ansiava por mais de seus gemidos. Levo minha boca até o seu comprimento, o garoto soltou algo que lembrava um sim abafado. Eu dou lambidas pelo seu comprimento segurando seu quadril com firmeza contra o colchão. Aumentei o nível do plug, já podendo escutar o barulho da vibração de onde eu estava. Os dedos dos seus pés começaram a se contorcer, então eu me afasto.

Jimin me olhava ofegante e já muito corado, exatamente como eu gostava, enquanto eu deslizava sua calcinha arruinada com o pré-gozo. Jogo ela ao chão, sem antes deixar uma nota mental para comprar mais calcinhas para o garoto. Seu membro estava duro contra seu estomago, com uma coloração rosa. Como pode que até o seu pênis é adorável? Ele não era nem um pouco grande, mas eu não me importava, pois precisava prova-lo naquele instante. Assim que minha língua encostou em seu membro um gemido suave saiu de sua boca. Passei minha língua por sua uretra, fazendo o corpo do garoto tremer.

“S/n, é tão bom. Eu vou... aaan...”

Me afasto, segurando a base de seu membro com força. “Jiminie, meu Jiminie. Eu acho que você ainda não entendeu. Você não vai gozar.”

Ele me olha assustado e eu aumento a velocidade do plug para a última. “Aaaah.” Jimin joga sua cabeça para trás e seu corpo tenciona.

O garoto continua a gemer alto por algum tempo, assim que ele parou eu soltei a base de seu membro. Espalho uma quantia de lubrificante em minha mão, esfregando-as para aquecer o liquido. Eu massageio seu membro com minhas duas mãos, passando-as da cabeça até seus testículos. Sua voz soava tão harmoniosa, nem parecia que eu estava o torturando de prazer.

Quando seus gemidos começavam a ficar erráticos eu parava meus movimentos. Esperava dentro de dois minutos e continuava novamente. Somente aproveitado a sensação de seu membro em minhas mãos. Ele começava a ficar inchado e eu praticamente nem precisava repor o lubrificante, o pré-gozo já fazia o trabalho sozinho. Jimin começou a lacrimejar, porém eu não parei. Eu também estava me torturando em me conter, minha vulva já estava inchada aquele ponto.

A voz de Jimin começava a ficar rouca e eu o solto novamente. “Aish Jiminie. Eu ainda nem te beijei, que desconsideração de minha parte.” me coloco de frente para o garoto, tomando cuidado para não encostar em seu membro.

“Você se sente bem bebê?”

“S/n, por favor. E-eu preciso g-gozar.” ele me disse com lágrimas nos olhos.

“Uma punição não deve ser prazerosa, deve?”

Jimin somente se contorce debaixo de mim, inutilmente. Meus olhos vão parar em seus lábios já inchados de tanto os morder. Eu desfruto deles novamente, passando minha língua pelo lábio inferior, escutando os gemidos necessitados e adoráveis saindo de sua boca vermelha. Ele corresponde ao meu beijo sem tentar me dominar. Finalmente aprendendo algo. Eu puxei seu lábio com meus dentes antes de voltar meus beijos para o seu pescoço. Segurei em seus cabelos molhados de suor, movendo sua cabeça para que eu tivesse melhor contato com seu pescoço. Então eu o mordi, com toda a força que tinha e um grunhido alto saiu de sua garganta. Jimin começou a se contorcer embaixo de mim e percebo que ele estava tendo um orgasmo. Sua boca abriu em um ‘o’ enquanto ele gozava em seu estomago.

Meu Deus, ele gozou sem eu tocar nele? Eu certamente não terminei com ele. Ele fecha seus olhos, cansado, tentando recuperar seu fôlego.

“Aaah! O que eu vou fazer com você Jiminie?” Jimin me observar um pouco assustado, pois eu estava praticamente o devorando com o olhar.

Eu me afasto do garoto ofegante e retiro um anel peniano da minha gaveta especial. Quando ele observa o objeto em minhas mãos suas sobrancelhas arqueiam em preocupação e eu não segurei minha risada. “Eu te disse não disse? Que você iria desejar que eu não te tocasse.”

Deslizo o anel pelo seu membro ainda duro, aparentemente um orgasmo não havia sido o suficiente para o garoto, o que era entendível, afinal eu estava o estimulando por quase uma hora. “Assim é melhor. Agora eu posso ter minha diversão sem me preocupar em parar.”

Retiro minha calcinha, encharcada e minha camisola, as jogando ao chão. O garoto não tirava os olhos de mim, mas eu não conseguia pensar em o provocar mais naquele momento. Eu precisava dele dentro de mim. Me posiciono em cima de seu comprimento, afundando em um estimulo que eu tanto precisava. Jimin solta alguns palavrões quando estava totalmente dentro de mim, eu dou algum tempo para ele e começo a rebolar em cima do seu membro.

Ah, eu com certeza iria ter problemas com meus vizinhos agora. O garoto gritava tanto que eu pensei que ficaria sem voz a qualquer momento. E eu não sabia o que me dava mais prazer, seu membro deslizando deliciosamente dentro de mim, seus gemidos ou sua aparência. Achei que seu rosto explodiria de tão vermelho que estava.

Senti meu orgasmo se aproximando, então me segurei para isso não acontecer, eu não queria terminar agora e sabia que o garoto iria desmaiar se prolongasse isso mais do que eu já estava. Eu paro meus movimentos por algum momento, tentando controlar meu próprio corpo.

“P-por favor, S/n.” sua voz já estava rouca e seu rosto uma bagunça. “Por favor tira isso de mim. Eu vou me comportar, prometo. T-ta doendo tanto.” ele me fala, quase soluçando. Então eu tenho meu orgasmo, completamente inesperado. O que era ridículo pensar que somente suas palavras fizeram isso. Abracei seu corpo com força, enterrando meu rosto contra seu peito enquanto eu sentia as ondas de prazer deixarem meu corpo mole. Quando eu volto a mim, Jimin estava trincando seus dentes com força, me observando com olhos molhados. Assim eu decido pôr um fim naquilo.

Eu saio de cima do garoto, dando um tempo a ele e retiro o anel de seu membro, ele soluça em alivio. “Espero que isso tenha servido de lição. E, bom...” eu disse, sorrindo. “Isso talvez doa um pouco.” eu volto a afundar nele e, somente com isso, ele tem um orgasmo, muito dolorido pelo jeito, afinal ele estava super estimulado. Não parei de rebolar em seu membro e seus soluços de dor e prazer eram deliciosos de ouvir. Eu estava me sentindo quente novamente, e sabia que só mais um pouco teria outro orgasmo.

Jimin voltava de seu segundo orgasmo, me olhando com lágrimas nos olhos. “A-aa-aa, para, é demais.” então seus olhos reviram novamente. “Meu Deus, o que você está fazendo comigo?” seu corpo se tenciona novamente enquanto ele tem outro orgasmo. Eu não demoro muito a ter o meu, caindo sobre ele, finalmente satisfeita.

Recupero meu fôlego, saindo de cima do garoto. Achei que ele havia desmaiado, mas ele continuava acordado, me observando com seus olhos vermelhos e cansados. Eu retiro as algemas de seus punhos e seus braços colidem contra o colchão, sem forças. Me deito ao seu lado, observando seu rosto adorável, somente a visão do garoto me deixava com borboletas no estômago. Ele segura meu rosto com as duas mãos me beijando docemente e me abraçando com força, com medo que eu fosse fugir de suas mãos. Eu seguro sua cabeça contra os meus seios e afago suas madeixas loiras, sentido sua respiração se acalmar. E assim o garoto dorme em meus braços, sem me dirigir uma palavra.

Acordo melecada de suor e com algo quente e pesado em cima de mim. Jimin ainda descansava em cima de meu peito, com uma perna por cima de minhas coxas. O retiro com calma de cima de mim, me levantando do colchão e indo direto para o chuveiro. Definitivamente eu odiava fica suada.

A água quente era um remédio para meus músculos cansados e eu tentei somente me focar naquilo. Exatamente. Tentei. A única coisa que conseguia pensar era na sensação de Jimin adormecido em cima de mim, tão frágil e inocente. Eu passo minhas mãos pelo meu rosto. Não tinha mais volta, tinha?

Me enrolo em um roupão e vou ao encontro do garoto. Sento ao seu lado e solto uma risada a visão de Jimin em minha cama. Isso é algum tipo de filme romântico? O sol batia em sua pele, trazendo um tom suavemente dourado. Seus cabelos estavam arruinados, mais ainda assim ele parecia uma pintura. Jimin começa a se mexer e abrir os olhos lentamente, foi aí que eu notei que seus olhos ficavam levemente mais claros durante o dia. A partir de hoje eu perceberia mais detalhes sobre o garoto.

“Noona? B-bom dia.” ele diz timidamente, escondendo seu corpo com o lençol.

“Bom dia. Tome um banho, já deixei uma toalha para você no banheiro.”

“S/n, eu preciso te dizer algo... sobre ontem-”

“Jimin, me escute primeiro.” ele fez, como de costume. “Eu acredito que você goste de mim. Acredito mesmo. Mas isso não é para mim, você sabe, certo? Eu não posso ter nada sério com você.”

“Noona!” ele disse, em um tom melancólico. O interrompo antes que ele pudesse acabar.

“Me escute! Eu não posso ter nada sério com você, mas eu não posso te deixar ir.” Jimin olha para mim. “Seja meu.”

Seus olhos encolhem em um sorriso encantador. “Eu sempre fui seu.”

“Eu sinto muito, isso deve doer para você.”

“Não tem problema, S/n noona. Eu gosto da dor e você de causar ela.”

Meu coração doeu naquele momento, depois de anos. Porém ele estava do meu lado, e era tudo o que importava.