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História Fuck Boy - Pool Party


Escrita por: izzybee

Capítulo 10 - Pool Party


Fanfic / Fanfiction Fuck Boy - Pool Party

–Onde você estava ontem? – sinto a pergunta entrar dentro do meu sonho.

Confusa, abro os olhos lentamente. Quando me acostumo com a luz, dou de cara com um certo irmão inconveniente.

–Mamãe disse que você saiu ontem com um “garoto loiro muito gatinho que eu adoraria ter na família” e só voltou hoje de manhã. – Michael fala irritado, imitando a voz da minha mãe. Depois, vendo que não estou acompanhando seu raciocínio, puxa as minhas cobertas. – Me diz que não era o Luke.

–Meu Deus, Mike. – arrasto as palavras, ainda com muito sono. – Olha a hora, eu estav...

–É três da tarde! – ele me interrompe – Calum e Mali estão vindo pra cá para falarmos dessa sua escapadinha. Você tem dez minutos, esteja pronta.

Michael sai do quarto, me deixando sozinha com uma bela de uma dor de cabeça.

***

–Você não deveria sair com ele até o terceiro passo, Cher. – Calum diz decepcionado – Entenda que atropelar as etapas não vai acelerar o plano.

–Nem tudo que eu faço é pelo plano, sabe? – falo um pouco estressada – Minha vida não se resume na vingança de vocês.

–Sinceridade, por favor. – Michael começa – Você nunca sairia com alguém como o Luke se não fosse pelo plano. Só se aproximou dele por um motivo: acabar com seu coração. E, diga-se de passagem, procurar constelações juntos não parece um caminho para isso.

Pelo que parece, minha mãe não contou para Michael sobre nosso pai estar aqui ontem. Até onde ele sabe, mamãe foi buscar o Sammy na casa da minha vó. Se ela não quer que ele saiba, não vou abrir a boca. Mesmo que para isso eu precise ouvir baboseira de “estar atrapalhando o desenvolvimento do plano”.

Continuo escutando a dor de cotovelo dos dois e concordando com a cabeça. Algo que me deixa fortemente intrigada é o fato de que Mali não abriu a boca sobre o acontecido desde que chegou.

–Aposto que vocês estão com fome. – falo no meio de alguma explicação de Calum – Mali, vem me ajudar a fazer alguns sanduíches.

Saio da sala ignorando qualquer sinal de negação. Mali me segue, ainda calada.

Pego tomate, Cream Cheese e peito de peru na geladeira para rechear os lanches. Enquanto corto os tomates e Mali coloca o peito de peru nas fatias de pão de forma, decido colocar as cartas na mesa; de uma vez só.

–Mali, por que está fazendo tudo isso?

Apesar do tom natural que a pergunta soa, Mali reage da forma mais esquisita possível. Percebo que sua respiração acelera e ela começa a fazer o sanduíche mais rápido, como se tivesse um compromisso importante em cinco minutos. Ela parece ter entrado em estado de alerta.

Oh, você sabe. – ela fala roboticamente – Luke é um canalha.

–Mas você não é, Mali.

Paro de cortar os tomates e me aproximo dela do outro lado do balcão, diminuindo a voz para que não corra o risco de os meninos escutarem.

–Eu até entendo a tentação de ver Luke provando do próprio veneno, mas... – faço uma pausa, organizando os pensamentos – Não acho que você seja o tipo de pessoa que deseja o mal de alguém.

Ela abre a boca para dar alguma explicação, mas sua fala é interrompida pelo toque do meu celular.

‘Cherry? ’

–Sara! Oi.  

‘Cadê você? ’

–Ugh... na minha casa?

‘O quê? AINDA? ’

 

Eu odeio ligações de telefone, especialmente as que eu não entendo nada.

 

‘Tá todo mundo perguntando de você, vem logo. Tchauuuu! ’

 

Ela desliga a chamada e chego meu celular pela primeira desde ontem à noite. 63 mensagens não lidas.

Emma, sábado, grupo das líderes de torcida:
 Galeraaaa, meus pais viajaram de última hora. Festa lá em casa hoje à tarde. Sem hora para acabar. Tragam bebidas, cigarros, amigos, qualquer coisa que quiserem. Aaaah! TRAGAM ROUPA DE BANHO!

Sara, sexta, mensagem privada:
ondw vopcê ts?????????
vou dprmir por aquu
sem condipções dw diregirp!!!!!!

Rio ao imaginar a dificuldade de Sara ao escrever isso bêbada. Fico feliz por ela ter se lembrado de mim.

Mamãe, sexta, mensagem privada:
Onde você está, querida? Estou preocupada.
Quem era o garoto com você?
Desculpe por ter visto a briga.
Não era para você e seu irmão saberem disso,
sinto muito.

Pai, sexta, mensagem privada:
Nós precisamos conversar, Cher.
Não pode sentir raiva de mim para sempre.

Michael, sexta, mensagem privada:
CARALHO! CALUM ACABOU DE PEIDAR
COMO ALGUÉM CONSEGUE PEIDAR TÃO FEDIDO ENQUANTO DORME?

Olho a hora no relógio da cozinha; 17h23min. Pego um sanduíche e saio correndo, deixando Mali confusa.

–Michael, vai indo para o carro! – grito enquanto subo as escadas rapidamente. – Vou ajeitar as coisas, prometo!

***

Coloco um biquíni branco e, por cima, uma camiseta de banda grande o suficiente para cobrir até o meio da minha coxa. Nos pés, uma rasteirinha. Desço correndo, sem passar maquiagem ou arrumar o cabelo.

Michael me leva até a casa da Emma em menos de dez minutos. Durante o caminho, insisto em dizer que a única coisa que eu sinto por Luke é indiferença. Não é verdade, mas ele não precisa saber disso.

 –Cherry! – Emma vem em minha direção com um sorriso de orelha a orelha, me abraçando em seguida – Achei que não fosse vir.

Espero que você já tenha contado ao seu namorado aquela coisinha. – sussurro em seu ouvido e logo me afasto, sorrindo – Eu não perderia sua festa por nada, Ems.

Dou uma piscadela e deixo ela sozinha.

A piscina da casa de Emma é grande o bastante para que metade do time de futebol nade ao mesmo tempo. Algumas meninas tomam sol no deck e o time de torcida está dançando, para variar, em uma área livre perto do bar. Percebo que sou a única vestindo sequer uma peça de roupa; todo mundo está usando só roupas de banho.

–Finalmente! – Sara diz feliz ao me ver – Tira essa coisa!

Ao falar isso, ela tenta levantar minha camiseta, deixando minha barriga e bunda à mostra. Desvio suas mãos e me afasto enquanto ela volta a dançar. Sara está muito bêbada para notar que saio de perto dela.

Vou para o bar com esperança de encontrar Luke por lá, já que não consegui acha-lo no resto da festa. Não que eu tenha alguma coisa para dizer para ele ou a pedido de Michael, só estou curiosa para ver como ele vai agir depois no nosso breve momento ontem no parque.

Por incrível que pareça, o bar está vazio. Os únicos habitantes são os restos mortais das bebidas. Isso que dá chegar tarde nas festas; anotarei no meu guia de sobrevivência.

Pego um copo e começo a misturar algumas bebidas coloridas na expectativa de serem tão saborosas como são bonitas. Coloco cada dose como se estivesse manuseando ácidos do laboratório de química.

–Oi, você. – Luke diz ao entrar no bar com umas sacolas cheias de bebidas. Posso ver as veias saltadas em seu braço pela força que está fazendo para segurar tudo sozinho. Sem pensar muito, vou até ele e pego algumas sacolas para ajuda-lo – Valeu.

Dou de ombros e continuo misturando os líquidos no meu copo.

–Você acabou de fazer a pior burrada da sua vida. – Luke ri e olho para ele confusa – Absinto e licor de maracujá não combinam.

–E? – retruco, tentando soar como alguém que teria seu orgulho ferido depois de um comentário desses.

E... – ele pausa enquanto joga o conteúdo do meu copo na pia – Eu gostei da sua camiseta. Green Day é massa.

Luke abre um sorriso e começa a fazer um drink que acredito ser para mim, já que ele usa meu copo. Sorrio de leve e vou tirando os fardos de cerveja das sacolas. De repente, várias pessoas começam a vir pegar duas latinhas cada um. Em questão de minutos, não resta mais nenhuma cerveja.

–Isso foi rápido. – comento, sem conter a risada. Luke ri e me entrega o copo novamente – Obrigada.

–É a sua banda preferida? – ele diz preparando outro copo – Green Day, digo.

Paramore, na verdade. – respondo depois de beber o drink que Luke me deu – Mas Green Day está no meu top5, definitivamente.

Sinto uma extrema vontade de perguntar de volta qual sua banda favorita e elogiar essa bebida incrível que ele fez para mim, mas prometi à Michael que não forçaria maiores aproximações. Talvez, em um universo paralelo, eu e Luke pudéssemos ter uma grande conversa sobre música, bandas e shows. Faço impulso e me sento no balcão.

–Não conheço muito de Paramore. – ele fala ao mesmo tempo que brinca com seu piercing, concentrado na preparação de sua bebida – Sleeping with Sirens é a minha preferida.  

–Legal. – sorrio, balançando minhas pernas no ar – Engraçado, achei que você fosse mais country ou algo assim. Sabe, já que estamos no Texas.

–Digo o mesmo.

Rimos e ficamos por isso mesmo. De repente, Emma entra beijando Ashton no bar, gerando um clima desconfortável, no mínimo. Luke limpa a garganta e eu tusso, tentando chamar a atenção dos dois a ver que não estão sozinhos. Isso é inapropriado em tantas formas diferentes que nem sei por onde começar.

Ash-bear, pare! – Emma se faz de boa moça ao reparar em nós. Se me perguntar, ela fez essa ceninha de propósito. Só para mostrar que seu relacionamento ainda está de pé e que ela não vai contar sobre a traição tão cedo.

–E aí. – Ashton nos cumprimenta enquanto coça a cabeça desajeitado. Ele começa a olhar para mim e Luke alternadamente, insinuando seu pensamento de que estamos juntos – Oh! Foi mal, vocês estão...

–Não! – interrompo sua fala, indignada – Céus, Ashton. Não estamos.

Ainda não, pelo menos. – Luke brinca, fazendo todos rirem. Menos eu, que prezo a cara de ofendida – Espere dez minutos.

Depois do momento constrangedor, Emma pega uma garrafa de vodca e sai do bar acompanhada por Ashton. Olho para Luke com as sobrancelhas elevadas, quieta. Mesmo assim, o pressionando.

–Eu queria contar hoje. Eu ia contar. – Luke começa – Emma insistiu que Ashton deveria saber disso só depois do jogo de sexta. Disse que atrapalharia o desempenho do time inteiro, então...

–Não falei nada. – desço do balcão e viro o resto da minha bebida direto. Me aproximo de Luke e encosto o dedo indicador em sua testa para provocar – Sua consciência, não minha.

Ao fazer isso, ele tira minha mão que está apontando em sua cabeça e a segura levemente. Luke olha profundamente em meus olhos, criando tensão em todo o meu corpo. Ele chega mais perto ainda, fazendo minhas bochechas corar. Luke observa minha boca e vai ficando mais próximo do que nunca. Quando ele está pronto para me beijar, falo sussurrando com um sorriso de canto:

–Inacreditável.

O quê? – ele pergunta baixinho, confuso. Ainda muito perto da minha boca.

–Você realmente acha que eu vou te beijar?

Ele se afasta imediatamente, abrindo um sorriso malandro.

–Não. – ele diz orgulhoso – Foi um teste. Mas não se preocupe, você passou.

–É mesmo? – rio sarcasticamente – Teste de quê?

Luke anda por mim e, por um momento, penso que vai me deixar no bar sozinha, sem resposta. Ele encosta no batente da porta e me olha por um instante, satisfeito.

–Só para ter certeza de que você não é como as outras garotas.


Notas Finais


PAUSA PARA FALARMOS DO PEIDO FEDIDO DO CALUM


e ai galero como vcs estão
me conta das férias de vocês, tá tudo sucesso?
passo o dia todo praticamente jogando videogame, to ficand louca mas não vou mentir adoro

outra coisa q eu adoro é paramore e vcs


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