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História Fuck Boy - First lie of many others


Escrita por: izzybee

Notas do Autor


olha eu aqui de novo

Capítulo 5 - First lie of many others


Fanfic / Fanfiction Fuck Boy - First lie of many others

Consegui pegar 2/5 das mesmas aulas de Luke, mas ele não apareceu na escola hoje. Os últimos períodos passaram o mais devagar possível e, como se não bastasse, ainda tenho treino de torcida. Estou nervosa para conhecer o resto do time, porque a) todo mundo diz que são metidas, b) parecem modelos/atrizes famosas e c) não sei me misturar com gente assim.

–Cherry! – Emma grita ao me ver entrando no campo – Céus, você está ótima nesse uniforme.

A saia curtíssima e a blusa são das mesmas cores da escola: vermelho, preto e branco. Devo admitir que eu realmente estou ótima nele. Acho que boa parte da confiança das líderes de torcida deve vir da roupa que elas usam.

–Obrigada, Ems. – falo sorrindo – Posso te chamar assim?

–Claro! – ela me dá um abraço rápido – Vem, vou apresentar você para o resto das garotas.

A intimidade que estamos fingindo ter é ridícula. Nem sei quando isso começou. Foi ontem quando trocamos palavras pela primeira vez ou simplesmente estar no time faz de nós melhores amigas?

–Essa aqui é a Cherry. – ela diz me exibindo para as meninas do time – Ela é a garota de quem falei para vocês, lembra?

–Você não sabe a felicidade que sentimos quando a Emma disse que a menina nova tem experiência. – uma garota morena alta de cabelos crespos fala sorrindo – Prazer, Jenna.

Depois de me familiarizar com as meninas, começamos fazendo alguns alongamentos e discutindo sobre posições. Jenna é, aparentemente, a mais habilidosa; ela é uma das flyers (aquelas que são jogadas para cima), junto com a Emma. Por enquanto, não sou colocada em nenhuma posição, mas Michael diz que eu preciso fazer de tudo para ser uma flyer. Preciso de destaque para ser notada.

De repente, elas param os exercícios. Fico confusa, mas logo entendo; o time de futebol está entrando no campo. Alguns deles acenam para a gente enquanto duas ou três garotas ficam cochichando entre si sobre os jogadores. Meus olhos procuram por Luke, mas não consigo encontra-lo.

É só depois, quando eles já começaram o treino, que Luke aparece. Observo a cena: o treinador se afasta dos jogadores e vai de encontro a Luke, que anda mais devagar que uma tartaruga. Ele definitivamente não queria estar aqui. Me pergunto se tem algo a ver com o motivo de não ter vindo na aula. O treinador faz alguns gestos agressivos e parece dar uma baita bronca nele. Em seguida, Luke senta em um dos bancos de madeira e o treinador volta ao resto do time.

–Ei – chamo a atenção de Sara, uma das líderes de torcida – Por que ele não vai jogar?

Sara também é consideravelmente alta e seu cabelo é um loiro mel, quase castanho. Ela é muito bonita e parece ser bastante divertida também. Age como estivesse em um concurso de miss; está sempre sorrindo e vez ou outra solta uma piada espontânea que faz todas rirem.

–Ah, isso é normal para o Luke. – ela revira os olhos – Ele quase nunca aparece nos treinos e, quando decide vir, chega atrasado. Aí, o treinador deixa ele no banco durante a primeira parte dos exercícios para tentar dar uma lição nele. Acontece que o Luke joga muito bem. Afinal, não é à toa que ele é o quarterback. Era, pelo menos.

–Era?

–Na última temporada, Luke faltou na maioria dos jogos. Alguns eram bem importantes, sabe? O treinador queria matar ele. – Sara explica – Agora, Ashton é o quarterback.

Absorvo tudo e paro para analisar o campo. Ashton é, aparentemente, bem amado pelos outros jogadores. Nenhum deles sequer cumprimentou Luke. Achei que ele fosse o favorito.

Depois de quase 1h30min, o treino acaba. As garotas saem do campo rapidamente e eu acabo ficando para trás arrumando minhas coisas.

–Não sabia que você era líder de torcida. – ouço a voz de Luke atrás de mim – Aliás, não sei nada sobre você.  

–Comecei hoje. – rio de canto – E é claro que você não sabe nada sobre mim. Você nem me conhece.  

Ele franze a testa e sorri suave.

–Minha casa, hoje. 20h. – minha reação é um grande ponto de interrogação, confusa – Você está certa. Não nos conhecemos. Aparece lá em casa hoje e a gente pode mudar isso. Não se preocupe, não será a única lá. Vai ser uma pequena reunião, coisa simples. Alguns amigos, poucas pessoas.  

–E seus pais?

–Estão viajando. – ele dá uma piscadela, o que me faz rir – Te vejo lá.

Ele se vira e sai do campo, sem mais nem menos.

***

–Você vai.

Calum e Michael estão tentando me convencer de ir na “pequena reunião”. Faz meia hora que estou ouvindo os benefícios e avanços que isso trará ao plano. Não vou mentir, a proposta é interessante, mas é terça-feira. Quem é que faz essas coisas no meio da semana?

–Não sei nem quem estará lá. Vou acabar ficando sozinha.

–Tenho certeza que suas novas amigas estarão lá. Outra coisa, aposto que Luke não vai te deixar sozinha. Inclusive, vai querer leva-la para dar uma voltinha no quarto dele. – Michael diz um pouco enojado – Lembre-se de não fazer nada com ele. Sem beijos ou carícias.

–Meu Deus, Mike.

–É sério. – ele continua – Converse com ele, descubra o máximo de informações que puder. Vai ser essencial.

Coloco um vestido justinho cinza de tecido e uma jaqueta de couro preta por cima. Nos pés, uso meu coturno preferido. Michael conseguiu descobrir o endereço da casa de Luke, e me levará até la.

Passo o trajeto todo tentando ignorar o frio na barriga. Estou, de certa forma, ansiosa. Sei que não deveria, mas acho Luke instigante. Seu jeito me deixa curiosa para saber o motivo de ele ser assim. Queria saber porque ele não leva o futebol a sério, mesmo sendo o melhor em campo; queria saber porque ele trata meninas como objetos e, mais que tudo, queria saber como ele consegue fazer o que faz com elas sem sentir nenhum remorso.

–Chegamos. – Michael avisa ao estacionar, mas estou distraída demais com meus pensamentos para ter qualquer reação – Ei, Cher. Tá tudo bem.

–Eu sei. – saio do carro – Te ligo mais tarde, certo?

Ele faz que sim com a cabeça e começa a dirigir.

Me viro pela primeira vez à casa de Luke. A casa é grande e tem um jardim florido e amplo na frente. Sigo pelo caminho entre as flores até chegar na varanda. Respiro fundo e bato na porta. Espero. Ninguém atende. Bato na porta de novo. Espero. Nada. Bato na porta pela terceira vez e, quando estou prestes a bater a quarta, escuto um grito vindo de dentro:

–Está aberta! – a voz é de Luke – Pode entrar!

Por um momento, penso que a “pequena reunião” passou a ser uma grande festa. Daquelas que um avisa o outro e, no fim, o dono da casa não reconhece ninguém. Mas, para minha surpresa, acontece o contrário.

Entro na casa silenciosamente e percebo que só tem isso mesmo: silêncio. Não tem ninguém aqui além de mim. Procuro qualquer sinal de vida, mas falho. A única coisa que sinto é cheiro de comida.

–Oi. – Luke aparece com luvas de cozinha – Estava na cozinha terminando umas coisas e não deu para abrir a porta, foi mal.

Ugh… – estou boquiaberta – Não tem problema.

–Legal. – ele sorri agradecido e volta de onde veio – Pode me ajudar?

Vou atrás dele até a cozinha, onde dou de cara com uma fornada de torta de frango.

–Você que fez?

–Foi. É receita de família. – ele diz orgulhoso – Será que tem como você colocar a mesa?

 Ele indica onde estão os pratos e a toalha.

–Quantos pratos?

–Só dois.

–Achei que você disse que eu não seria a única aqui.

–Eu menti. – Luke fala na maior naturalidade – Queria passar um tempo sozinho com você.

Por essa eu não esperava. Estou presa em um encontro com Luke Hemmings. 


Notas Finais


não se enganem com uma mera torta de frango

o luek não presta


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