1. Spirit Fanfics >
  2. Fuckboy (GTOP) >
  3. Capítulo 10

História Fuckboy (GTOP) - Capítulo 10


Escrita por: Tae-s2sjshinee

Capítulo 10 - Capítulo 10


Fanfic / Fanfiction Fuckboy (GTOP) - Capítulo 10


Sempre quis ter filhos. Ter um garotinho que pudesse me ver como um super herói e que eu pudesse fazer aquelas coisas de pai e filho, deve ser adorável, embora eu não tenha feito muitas coisas com o meu pai. Mas, nunca pensei que cuidar de um adolescente pudesse ser mais cansativo do que uma criança. Se ele ao menos fosse uma criança, séria mais fácil, como: Se fizer isso de novo, eu vou contar para o seu pai. Ou, Se não se comportar, ficará sem doces. Infelizmente, essas coisas não funcionam com adolescentes. Jiyong não fazia birra e nem se jogava no chão, porém, suas atitudes rebeldes me deixavam doido.

Eu sabia bem como cuidar de uma criança, como trocar fraldas, alimentar, dar banho e ninar. Apesar de ter feito isso anos atrás, quando meus irmãos eram pirralhos. Eu não sabia como fazer isso com ele. Colocá-lo para dormir? Era impossível, Jiyong era mais imperativo que uma criança. 

No primeiro dia, sem o senhor e a senhora Park, Jiyong passou à tarde toda deitado na cama. Fiquei sem saber o que fazer, se o acordava ou se o deixava dormir. É, deixei-o dormir, já que ele dormiu tarde assistindo um filme na TV. Não foi nada legal ter a companhia da senhora Leong, a empregada da casa, ela não parava quieta, é claro. Apesar de ser gentil, não pareceu se sentir à vontade com a minha presença, então a deixei arrumar a casa, enquanto eu, peguei meu computador e pesquisei coisas sobre divórcio. 

Depois de tanto pesquisar e parar em sites aleatórios, desisti por um momento. Almocei com a senhora Leong, conversamos sobre tudo o que era possível naquele momento. Descobri que ela não era chinesa, e sim, Taiwanesa. Pelo que ela me contou sobre seu país, senti vontade de conhecer sua terra natal, mas então lembrei que eu estava completamente duro, sem grana e sem ânimo para viver. 

Quando ela foi embora, fiquei preso em um tédio insuportável. Peguei minha câmera fotográfica, Sentei-me perto da janela, e enquanto eu visualizava cada foto que eu havia tirado nos últimos meses, fumei mais um dos meus cigarros.

– Bom dia. – Bocejou Jiyong, aparecendo na sala de estar todo desengonçado. Seus cabelos bagunçados, sem camisa e samba canção azul marinho de estrelas brancas, ah, meias pretas.

Antes de respondê-lo, olhei para o céu rápidamente e o sol estava indo embora. Aliás, o pôr do sol estava magnífico, aproveitei e tirei uma foto. 

– Acho que o correto seria: Boa noite. – Falei com cuidado para não deixar o cigarro cair da boca. 

– Acabei de acordar, então é Bom dia. – respondeu ele se jogando na poltrona ao meu lado.

– Então, tá. – continuei vendo as fotos na câmera. Fiquei um momento olhando-a, Taeyeon estava linda com seus cabelos louros e molhados, pois começou a chover bem no meio do nosso piquenique. 

Meus olhos ficaram úmidos, respirei fundo para não acabar chorando na frente do garoto, que me fitava quase sem piscar, enquanto suas mãos brincavam com o cordão da sua samba canção. 

Mudei de foto rápidamente, me surpreendi com a foto que apareceu, era de Jiyong. Senti um frio na barriga. 

– O que você está vendo? – Perguntou bem perto de mim, me assustei.

– Ah... er... – perdi as palavras, pois ele viu sua fotógrafa. 

– Eu? – Ele pegou a câmera das minhas mãos, não reclamei. – Nossa... Como sou lindo!

– Convencido. – Soltei um riso, tirando o cigarro da boca e soprando a fumaça para fora na janela. 

– Mas, eu não sou? – Perguntou olhando directamente nos meus olhos.

Fiquei estático sem saber o que responder. Eu não sou o tipo de homem que elogia outro, é claro. Esses tipos de atitudes é um pouco estranho para mim. Limpei a garganta, tentando pensando em algo para dizer. Infelizmente ou Felizmente, eu o achava bonito até. Seu rosto delicado, seus lábios rosados e seus olhinhos brilhantes.

– Ajussi. – Disse ele quase como um sussurro. De repente senti um peso em minha perna esquerda, Jiyong estava mais perto de mim do que eu queria. Continuei quieto, olhando fixamente para o seus olhos.

– Na-na-não me chame... – Gaguejei, mas fui interrompido pelo seus lábios nos meus. Demorei para perceber o que realmente estava acontecendo, mas quando meu cérebro processou direito a informação, afastei-o de mim. – Jiyong... O quê? 

Ele sorriu, passando a língua em seus próprios lábios. Ignorando a ninha pergunta, Jiyong levantou-se rapidamente e andou em direção a cozinha, murmurando um "tô com fome".

Jiyong me deixou sozinho, perdido em meus pensamentos e tentando entender o que foi aquilo. Terminei de fumar, mas continuei sentando perto da janela terminado de beber uma xícara de café. Jiyong apareceu na sala depois de um tempo, ele se jogou no sofá, ligou a TV e comeu uma maçã verde.

Era como se eu não estivesse presente, ele nem olhou para mim. Colocou em um canal de desenhos japoneses, reconheci o que estava passando porque era Dragon Ball Z.

[...]

Depois de passar uma boa parte dentro do quarto de Jiyong, editando fotos no computador e tentando não pensar no estranho beijo que tivemos. Senti meu estômago roncar feito um trovão, levantei-me e fui para a sala chamar Jiyong para me fazer companhia, assim não seria constrangedor mexer nas coisas dos outros. Uma música de rock estava tocando baixo, o que era bom, pois a música era-me familiar. 

– Quer jantar agora? – Perguntei ao entrar na sala de estar, dei de cara com algumas pessoas que eu não conhecia, sentados no chão da sala.

Eles me olharam curiosos.

– Você não disse que estava sozinho? – Um dos garotos perguntaram, parando de fazer o que estava fazendo. 

– É, estou sozinho sem os meus pais. Dã. – Jiyong respondeu, desviando o olhar dele e olhando para mim. – Ele é meu... meu... tio... Fica tranquilo que não pega nada... – ele piscou.

– Eae, tio. – um garoto de cabelos platinados disse, sorrindo e mostrando suas covinhas, seus olhos estavam vermelhos. – Quer se juntar a galera? 

Cabelos platinados, riu.

– Esses são: Rap Monster. – Jiyong apresentou o de cabelos platinados, fiquei me perguntando que apelido era aquele. – Eunhyuk. – o de cabelos negros nem parecia estar ciente do que estava acontecendo. – E esse é o Baekho.

Abri um sorrisinho rápido, um cheiro insuportável invediu minhas narinas conforme eu me aproximava da roda.

Cruzei os braços, esperando Jiyong me dar uma explicação para isso, mas ele pareceu tranquilo. 

– Jiyong. – Falei sério. – O que vocês estão fazendo? 

– Brincando, coisa de adolescentes. – Piscou. – Você não entende, Ajussi. 

Ouvi novamente aquela palavra estava me irritando, embora eu não fosse tão novo assim, mas quem gosta de ser chamado de "velho"?

Me aproximei do grupo e pude ver nitidamente o que estavam fazendo. 

– Maconha? – Meus olhos se abriram. – Jiyong, o que pensa que está fazendo?

– Estou apenas ajudando a... a... isso faz bem pra saúde, o médico receitou. – mentiu ele na maior cara de pau.

– Sério? Seu pai não me disse nada sobre isso... hum... vou ligar pra ele. – Ameacei. Jiyong saltou de onde estava sentado e se aproximou de mim.

– Ah... não precisa... er... – ele coçou a cabeça. - Pega pra você. – Ele abriu as mãos e havia cigarros de maconha.

Suspirei, pensativo. 

– Você não vai me comprar com isso. – Falei, afastei-me indo para a cozinha. Parei de súbito ao ver mais duas pessoas lá, fazendo barulhos constrangedores.

Era uma garota de cabelos ruivos alaranjado, estava sentando no balcão da cozinha, enquanto um garoto cheio de tatuagens a beijava desesperadamente. Suas costas brancas feito leite, estavam completamente de fora, sua blusa e sutiã estavam jogados pela cozinha, enquanto a camiseta do gatoto estava no chão. Fiquei parado esperando para que percebessem a minha presença, mas não. Eu parecia ser o homem invisível. 

– Jaaaay. – A garota gemeu. Me senti assistindo um filme porno. – Anda logo... 

– Jia... eu vou...

– Ya! Aqui não é motel. – gritei. Eles se assustaram, a garota pulou no chão, virou-se para mim. Não pude evitar de olhar para os seus seios totalmente expostos. Fiquei sem jeito. Enquanto o garoto, estava apenas de cueca box e sua excitação era tão transparente quanto roupa branca molhada. – A mãe de vocês sabem disso?

– Não, por favor, Ajussi. – Pediu ela, cobrindo os seios com a blusa. 

– Ajussi... – O menino ficou branco. 

Assim que Jiyong apareceu, eles correram para a sala. 

– Ajussi. – Disse ele. – Por favor, não conta para o papai...

– Não? – soltei um riso, sentindo medo do que poderia me acontecer se descobrissem isso. – Jiyong, eu estou responsável por você. – Falei, imaginando mil coisas ruins. – Qualquer coisa que fizer, a culpa será minha e posso ser preso, sabia disso? Uhu?

Ele se encolheu, logo percebi que estava gritando com ele.

– Ajussi. 

Suspirei. 

– Não me chama assim. – Falei sério. – Quando quiser trazer seus "amiguinhos" me avise antes... Manda eles irem embora, já está tarde. Ah... limpe a cozinha... tá.

– Aish...

Sai da cozinha bufando de raiva. 

[...]

1h21 da madrugada. Eu não consegui dormir e Jiyong não estava no quarto. Levantei-me e fui procurá-lo, ouvi passos e parei na porta da cozinha. Jiyong estava lá dentro, limpando o que eu havia mandado. 

O observei até que percebesse a minha presença. Ele se assustou.

– Não pensei que fosse fazer isso. – comentei. 

– É, se não for eu, quem vai ser?

– Leong? 

Ele negou com a cabeça. Em seguida terminou a limpeza, olhou para mim com certeza tristeza no olhar.

– Você ainda vai contar? – Perguntou receoso. 

– Depende de você. – Sorri, sai rápidamente da cozinha e fui para a área. 

Peguei um cigarro e me sentei na grama, observando o céu estrelado e sentindo a brisa da noite. Fiquei por um tempo ali; até que o cigarro acabou e decidi entrar para tentar dormir, mas eu não conseguia deixar de pensar no que Jiyong havia feito com seus amigos, minha vida já não estava tão boa assime parar na cadeia por causa de rebeldia adolescente, não ia ser bonito para o minha ficha. Ah... também tinha aqueles dois na cozinha, vendo-os daquele jeito, despertou algo em mim. Fazia tanto tempo desde que eu havia dormido com alguém... Quer dizer, com a Taeyeon. Meu corpo inteiro se arrepiou ao pensar nisso, senti uma vontade de me satisfazer comigo mesmo, mas não, não na casa dos outros. 

Isso seria muito desrespeitoso com os meus amigos. 

Entrei no quarto e Jiyong estava deitado na cama. Entrei no banheiro, escovei os dentes rápidamente, depois me deitei ao seu lado. Nenhum dos dois disse nada, apenas encaramos o teto por um tempo. 

– Você vai contar? – Perguntou ele depois de um tempo.

Respirei fundo, pensando em tudo,  meu corpo inteiro estava me distraindo com imagens perversas.

– Desculpe-me, mas é o correto a se fazer... já que eu sou responsável. – Isso me doeu um pouco, não é legal ser dedo duro, mas... 

Ele ficou calado. Minha mente começou a pensar em mil coisas, virei-me para a esquerda e pude sentir a respiração de Jiyong bater em meu rosto. Meus pensamentos foram interrompidos por uma de suas mãos em meu rosto, fiquei parado, ouvindo as batidas do meu coração ecoar pelo quarto.

– Bom... eu acho que... papai não vai gostar de... – ele Sussurrou. – saber disso. – Senti seus lábios novamente nos meus, fiquei sem reação. Automaticamente meus lábios se abriram, dando passagem para a sua língua invadir minha boca.

Foi inevitável não cair na sua, pois vagarosamente ele ficou por cima de mim, sentando em meu colo com uma perna de cada lado. Ele explorava a minha boca como se procurasse petróleo de baixo da terra, suas mãos tocaram meu abdômen por baixo da camisa e lentamente, ele rebolava em meu colo, me fazendo esquecer de todo o resto. Agora ele era o meu foco, por mais que a mente dizia ser errado,  meu corpo implorava pelo seu, querendo um contato direto de pele com pele. Sim, meu corpo queria entrar em atividade desde o nosso segundo encontro no banheiro, mas dessa vez, era proibido de uma forma liberal, afinal de contas, estava apenas só nós dois naquela enorme casarão. 

Podíamos fazer qualquer coisa sem medo de sermos pegos.



Notas Finais


Oiii... Obrigada por tudo gente ♡♡♡
Amo vocês♡♡♡


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...