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História Fuckboy (GTOP) - Capítulo 16


Escrita por: Tae-s2sjshinee

Capítulo 16 - Capítulo 16


Fanfic / Fanfiction Fuckboy (GTOP) - Capítulo 16

Fiquei surpreso com a decisão de Jiyong. Pensei que ele não fosse aceitar a minha proposta, pois ele parece ser um garoto bem difícil de se lidar. Agora que eu estava tendo relações com ele, não ia ser nada fácil ver seu pai brigando com ele e eu não poder interferir. Ainda bem que a minha ideia não pareceu tão ruim.

Faltava dois dias para os Park's chegarem em casa. Assim que acordamos, fomos em uma perfumaria e compramos tintas de cabelo,  Jiyong não queria que outra pessoa tocasse em seu cabelo, então, tive que pintar seus cabelos. Claro que,  acabei fazendo uma bagunça, mas nada deu errado.

Quando ele lavou os cabelos e apareceu na minha frente com seu visual diferente, fiquei de queixo caído. A cor escura o fez parecer mais velho e mais maduro, dando uma renovada em sua áurea. Depois disso, mudamos o seu guarda roupa, ou boa parte dele. Sugeri que ele usasse roupas mais simples e discretas,  nada de cores chamativas e correntes penduradas nas calças.  Uma mistura de social e esportes, ficou perfeito nele. E por último, seus brincos. Jiyong demorou para aceitar o seu novo visual, mesmo que fosse temporário e eu amei. Completamente amei.

– Pareço o meu pai. – resmungou, olhando no espelho. 

– Não parece não.  Você está muito... muito... atraente. – sorri. 

 – Acha que irá funcionar? 

– Acho não. Tenho certeza! 

E antes de descansamos, fizemos mudanças em seu quarto também. Deixando-o branco, se livrando dos pôsteres e outras coisas sombrias. Quando acabamos,  ficamos surpresos, tudo parecia ser de outra pessoa.

Nos jogamos em minja cama, olhando para o teto, sem acreditar no que nossos olhos estavam vendo.

– Seu pai ficará surpreso. – Falei olhando para ele.

– Nem consigo imaginar qual será sua reação. Sério. Estou curioso. – ele mordeu os lábios e sorriu.

[...]

Passamos o resto da tarde jogados na sala, escutando Red Hot Chili Peppers, nenhum se atrevia a dizer nada, apenas cantávamos as partes que conhecíamos,  enquanto eu bebia um copo de energético e fumava. Jiyong tratou de acabar com uma caixinha de suco de pêssego e devorando batatas fritas,  um belo passo para quem quer fingir que mudou. 

Jiyong acabou dormindo na sala. Aproveitei o momento de seu descanso para dar uma arrumadinha na casa, já que Jiyong fez questão de dispensar a empregada por um tempo. 

Desliguei o cd player e deixei em uma rádio qualquer,  que começou a tocar Robbie Williams, acabei ficando meio tristonho por causa da música romántica,  mas quando terminei de arrumar a cozinha e a sala, levei um susto ao ver Jiyong encostado no batente da porta me encarando. 

Eu estava acostumado com seus cabelos laranjas, mas agora parecia ser outro homem.

– Que susto! – Falei colocando a mão no coração. – Ainda não me acostumei com seus cabelos negros.

– Nossa, Hyung.  Fiquei tão feio asism?

Ele riu, se aproximando como quem não quer nada. Mas, nossos olhos se encontraram e nos encaramos por um tempo, sem dizer nada, apenas sentindo as vibrações que vinha um do outro. 

– Pelo contrário, acho que ficou mais lindo do que antes. – Falei, sem acreditar que eu havia acabado de elogiar um homem, mas, dessa vez, o clima estava diferente. 

– Gostou mesmo? – Ele ergueu uma sobrancelha. 

– Sem dúvida alguma, Jiyong. 

Agora, na rádio tocava: Jay Park - Sex trip. A letra da música me fez sentir arrepios pelo corpo inteiro.  Jiyong aproximou-se lentamente, me fazendo ficar entre ele e o balcão da cozinha. Seu corpo colou no meu, nossos lábios fizeram o mesmo, porém, o beijo que se iniciou era calmo e devagar. 

Aproveitei cada segundo do beijo, explorando com mais calma sua boca, percebi que esse tipo de beijo era o primeiro,  pois os outros eram intensos e cheios de desejos.

Ele se afastou.

– Por que é tão bom? – Seus olhos brilhavam. 

– Por que é tão errado? – Perguntei em seguida, realmente era errado. 

Tudo bem um homem demonstrar afeto por outro, era algo bem normal em nosso país, por tanto que não fosse em outro sentido, como o nosso. Mas será que Siwon pensava dessa maneira também?  Será que eu poderia abraçar seu filho sem pensarem em algo mais?

Ele riu, em seguida me abraçou com certo carinho, retribui, sentindo uma dor no peito por lembrar que logo seus pais estariam de volta e a gente não poderia mais demonstrar nosso carinho um pelo outro. 

– Você me faz bem. – Sussurrou ele.

Beijei sua testa em forma de respeito. 

[...]

Não pude ir buscar Siwon e Bom no aeroporto por causa da crisr que deu em Taeyeon. Ela havia feito o teste, que eu nem sabia que era possível fazer com o bebê ainda dentro da bariga. Eu estava nervoso, muito nervoso. Tinha medo do resultado ser 'sim' e também ser 'não', até pensei no que faria depois de descobrir a verdade. Cada um de nós pegou um envelope que estava o resultado, fiquei com receio de abrir, por isso enrolei o máximo que pude. 

Combinei com Taeyeon de que eu iria ver o resultado quando chegasse em casa, pois, preferiria ficar sozinho para isso. Mas quando pisei os pés dentro da casa, esqueci completamente,  pois meus amigos já haviam chegado.

Os cumprimentei com abraços fortes, eu estava feliz em vê-los, mas meu coração estava disparado. 

– O que você fez com Jiyong? – Siwon perguntou sério e tudo o que fizemos escondido, me veio a mente. Puta que pariu! Ele descobriu... comecei a suar de repente, mas, loogo ele riu, me fazendo relaxar os ombros. – Ele parece outra pessoa...

Siwon me olhava com incrédulo. 

– Como? E por quê? – Bom olhava para o filho sem acreditar que era ele.

– Milagres acontecem.  – Falei rindo.

– Não gostaram? Posso voltar ao que era antes.

– Ah... é claro que gostei, filho. 

– Você está lindo, meu bebê. – mentalmente concordei com ela, dando uma piscadela para Jiyong. 

– Obrigado,  mãe e pai. – O garoto disse com cautela e abraçou os pais.

Durante o jantar, Siwon não escondeu a felicidade ao ver o filho do jeito que sempre desejou, até conversou com ele sobre faculdade. Enquanto ele pegava em minha mão por baixo da mesma. Fiquei feliz pelo clima agradável entre eles. Depois de tanto se orgulhar, eles contaram tudo sobre a viagem, pena que tivemos que inventar umas coisas sobre as nossas atividades dentro de casa. 

– Seung Hyun, posso falar com você?  – Bom sussurrou depois que a ajudei a lavar a louça. 

– Claro. – Respondi,  a seguindo na mesma hora. 

Entramos na sala de ginástica, ela fechou a porta e me encarou com preocupação. 

– O que aconteceu? Você não parece bem. – Olhei preocupado. 

Bom suspirou.

– Lembra daquela ajuda de anos atrás? – Perguntou ela com seus olhinhos tristes, me fazendo lembrar de um passado sombrio. 

– Sim, o que tem?

– Preciso que me ajude novamente. Siwon pensa que estou grávida... – ela disse cabisbaixa. – Você sabe... eu não estou.

Fiquei parado, olhando para ela e enfiei as mãos no bolso.

– Não sei se...

– Por favor, Seung Hyun?  Eu não quero acabar com o meu casamento de muitos e maravilhosos anos...

Olhei pensativo, pois, da última vez,  passei anos com a consciência pesada por causa dela, principalmente quando eu olhava para Siwon, mas o bom era que aprendi a esquecer, ou fingir nada aconteceu. Infelizmente, eu não conseguia dizer não para a minha melhor amiga.

– Sabe que na primeira vez,  tudo deu certo, mas não sei se a segunda teremos sorte. – Falei a verdade. 

– Vamos tentar... se não der certo... Eu me responsabilizo. – Bom pegou em meu braço, meu coração saltou. – Eu prometo.

Suspirei, mordi os lábios. Seus olhos não me deixavam dizer não e então acabei dizendo sim, mais uma vez. 




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