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História Fuckboy (GTOP) - Capítulo 17


Escrita por: Tae-s2sjshinee

Capítulo 17 - Capítulo 17


Jiyong estava sentado no balcão da cozinha, balançando às penas e comendo uma maçã. Ele falava alguma coisa para mim, mas eu não estava com paciência para seus assuntos idiotas sobre sei lá o que. Minha única preocupação era em ajudar minha melhor amiga, a qual eu jamais iria negar uma ajuda. Quem nega fazer um amigo feliz?  

Suspirei,  enquanto cortava cenouras para uma salada que Park Bom estava com vontade de comer, embora ela não estivesse grávida de verdade,  mas sua mentira precisava ser sustentada. Pela primeira vez, desde que passei a morar nesta casa, Jiyong estava me torrando a paciência, eu sei que ele não tinha culpa alguma, porém,  minha consciência estava me deixando louco. 

Sem querer machuco meu dedo com a faca. 

– Aish. – Murmuro, largo a faca e penso em mil palavrões. 

– Oh, Hyung. – Jiyong saltou do balcão e se aproximou,  pegou meu dedo que sangrava. – Tenha mais cuidado.

Antes que eu pensasse em algo, ele levou meu dedo até sua boca, chupando o mesmo. Fiquei olhando-o,  seus olhos encontraram os meus e como flash o passado me veio a mente.

– Hyung, você parece tenso, aconteceu algo? 

Demorei para responder, apenas me deixei ser tomado pela vontade de abraçá-lo e beijá-lo com todo o carinho do mundo. 

– Hyung?

– Ah... estou bem... – Puxo meu dedo de volta. – Faz um favor,  vê se sua mãe quer mais alguma coisa... – Voltei a atenção para o que estava fazendo,  Jiyong foi para a sala e então, continuei cortando, até terminar e temperar a salada.

– Ela só quer a salada.  – Disse entrando na cozinha, em seguida, ele pegou o prato e levou para ela.

Apoiei as mãos na pia, tentando não pensar em nada, mas era impossível. Na mesma hora, sinto  seusbbraços em minha cintura e sua cabeça encostar em minhas costas. 

– Sinto sua falta. – Sussurrou ele, dando um beijo na mesma.

– Eu também. – Falei baixo, encarando o gramado através da janela da cozinha. Embora eu sentisse falta deser agarrado por ele em qualquer lugar da casa, ultimamente eu não estava tão afim de fazer nada.

– Poderíamos...

– Seus pais estão aqui. – Lembrei da desculpa que eu poderia usar quando não quisesse.

– Escondido... – Ele me deu uma mordida. – Proibido e gostoso...

– Jiyong, se controle, por favor.  –Pedi. NNão adiantou nada, suas mãos tocaram em meu membro por cima da roupa e apertou. Deixei um gemido escapar,  sem querer. – Não podemos...

– Então, vamos sair daqui... ir para qualquer lugar...

– Ah... – Mordi os lábios. – Com você não tem desculpa, né?

– Não.  Quando quero, quero.

Meu corpo desobedeceu minha mente, acabei caindo na sua, como sempre. Mas,  antes que a gente pudesse comentar que íamos no shopping ou em qualquer lugar,  Bonnie me chamou, pedindo para ir ao hospital com ela. Infelizmente não pude negar, Jiyong ficou sério, como se eu tivesse culpa. Ele ficou em casa, enquanto sai com Park Bom.

– Seung Hyun. – disse ela, tocando em minha perna. – Obrigada...

Suspirei sem jeito, aproveitei que páramos por causa do farol e acendi um cigarro. 

– Faço qualquer coisa por você,  Noona. – Embora tivéssemos a mesma idade, eu a chamava de Noona, era raro, mas chamava. 

– Sabe... Oppa... – Começou,  deslizando sua mão em minha coxa. – Eu o amo tanto... mas não sou capaz de... contar a verdade....

Ela fungou, quando olhei-a, uma lágrima descia pelo seu rosto. Limpei-a com o polegar.

– Eu sei que é difícil. – Falei cauteloso. – Mas... você não pode esconder isso dele para sempre... uma hora ele irá descobrir...

– Eu sei. Eu sei. – Suspirou,  encostando a cabeça no banco. – Tenho medo de algo acontecer com Jiyong e ele precisar de doação de sangue... ou sei lá o que poderá acontecer...

– Você tem certeza de que realmente quer fazer isto? 

– Eu não quero perdê-lo, Seung Hyun... – Ela chorou.

O sinal ficou verde, voltei a dirigir e parei em uma vaga no meio da rua. Tirei o meu sinto e o de Bom, puxei-a e abracei.

– Não vai, ele te ama muito. – Sussurro. Beijo sua bochecha demoradamente sentindo suas lágrimas molhar meus lábios. 

Park Bom, sorriu.

– Não gosto de mentir, mas não sei o que fazer em relação a isso. – Disse soluçando. – Me ajuda, Oppa...

– Vou pensar em algo melhor. – Passo a mão em sua cabeça. – Caso não encontre nada... Farei o que você quiser,  Noona. 

[...]

Quando  chegamos em casa, fechei a cara imediatamente ao ver Jiyong sentado no chão da sala com um outro garoto, que eu nunca virá na minha vida.  Eles riam exageradamente, enquanto olhavam para a TV, que passava um filme. Jiyong olhou em nossa direção, seus olhos sustentaram os meus por um tempo, logo ele desviou.

– Esse filme é muito idiota, cara. – o garoto comentou, sem perceber nossa presença. 

 – Jiyong, não quero ver sujeiras em meu tapete. – Park Bom avisou. – Ah, Oi, Seungri. – ela sorriu para o moreno.

Seungri, repeti mentalmente. Jiyong nem se importou com a minha presença, então,  fui até o quarto dele, aproveitei que estava sozinho para ler o resultado do exame. Meu coração saltava desesperado, fechei os olhos e abri o resultado.

Respirei fundo várias vezes antes de abrir os olhos e dar de cara com o resultado. Fiquei um bom tempo encarando a resposta, até que Jiyong abre de repente a porta do quarto e entra junto com o tal Seungri. 

– Oh, Hyung.  Pode nos dar licença? – Pediu,  como se fosse natural ele ficar sozinho com outro homem depois de tudo o que fizemos. 

Mal consegui pensar, apenas peguei a papelada e sai sem olhar para trás. Desci as escadas correndo, minha mente se tornou um baralho, pedido de Bom, resultado e Jiyong sozinho com um amiguinho. Merda!

– Seung. – Bom me chamou. – Preciso te perguntar uma coisa...

– Claro. 

– Enquanto estávamos fora... – ela susurrou. – Você viu se algum amigo de Jiyong veio aqui?

– bem... veio um... – menti, pois apareceram varios.  – Acho que se chama Taeyang. Por quê? 

– Oh. É que... – Ela parou, pensou. – Pode ser coisa da minha cabeça, mas... Será que Jiyong é gay?

Fiquei eestático por um tempo sem saber o que dizer. 

– Ah... acho que não. – me senti mal por mentir. – Taeyang veio aqui uma vez e Jiyong não saiu mais de casa... ficou o tempo todo no vídeo game.

– Ata. – Ela sorriu. – É porque tem umas mulheres na igreja que vive dizendo que Taeyang é gay e tal... essas fofoqueiras... aish... Só porque sou mulher do pastor, elas acham que eu tenho permissão para expulsar os fiéis da igreja por vausa de boatos...

– É, acontece sempre. – Brinquei. – se você dar ibope,  vão inventar coisas até sobre você...

– Verdade, né?  – Ela riu. – Ommo! Siwon já está chegando... precisp fazer seu chá...

Assenti. Deixei-a sozinha na cozinha e fui para o meu carro.  Encarei mais uma vez o papel, então,  não aguentei e chorei feito uma criança. 




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