História Fuckboy (GTOP) - Capítulo 18

Acordei assustado quando bateram no vidro da janela do carro. Pisquei frenéticamente tentando colocar a cabeça no lugar e saber o que acaconteceu comigo, mas não consegui pensar em nada, pois Jiyong estava me encarando confuso.

Ele abriu a porta do carro esperando que eu saísse. 

– Mamãe está te chamando para jantar. – disse ele sério. Respirei fundo, esfreguei os olhos e enfiei o papel no porta luvas.

Em silêncio segui o garoto até a cozinha. Siwon estava todo animado, abraçando a esposa todo tagarela, olhei para ber com quem ele conversava, já que a mulher estava séria, quando meus olhos deu de cara com Seungri. 

Aff. Que garoto insuportável, ele não tem casa não?  Outro amigo? Outro namorado de alguém para roubar, não? Aish.

Siwon se afastou quando me viu, me chamou para sentar-se junto com eles, obedeci. Jiyong me encarava, evite retribuir o olhar, se ele quiser que alguém o olhe, ele tem seu amiguinho.

– Seus olhos estão vermelhos, aconteceu algo? – Jiyong perguntou, fazendo todos prestarem atenção em mim. Aish. 

– É o sono. – Menti. – Você me acordou...

– Você estava todo torto no carro, AAjussi. – Jiyong me olhava friamente, desviei o olhar rápidamente. 

– Tadinho. – o intrometido falou, olhando para mim, como se eu fosse um filhote de gato. 

E ignorei esse idiota.

No jantar, mal falei. Apenas respondia o necessário quando me perguntavam algo. Eu precisava falar com um dos meus amigos urgentemente, mas o jantat estava mais longo que Agosto. 

– Mãe, o Seungri vai dormir aqui, tá?  – Automáticamente olhei para Jiyong,  que parecia estar prestes a fazer uma festa,  caso sua mãe dissesse que sim.

Não. Não. Não.  Não deixa Bonnie. Por favor. 

– Se o Seung não se incomodar,  pois o quarto não é só seu. Você sabe. – Disse docemente, enquanto mastigava com delicadeza. 

– Você se incômoda, Seung Hyun?  – Ele me encarou com um ar de vitorioso, ele sabia muito bem que eu não podia negar, já que o quarto é seu.

– Claro que não.  – Respondi com desdém, baixando a cabeça enquanto cortava um pedaço de carne. – Se quiser posso dormir até no carro pata deixá-los à vontade para fazer coisas que crianças como vocês fazem. 

O olhei de volta, encarando-o cínico. Jiyong pareceu me fuzilar com o olhar, apenas ignorei e puxei assunto com o seus pais.

Depois do jantar, me sentei na sala com os Park. Ficamos jogando conversa fora até tarde, tentei não pensar no que Jiyong estava fazendo no quarto com aquele garoto, mas era impossível não pensar nada. 

– Esses dias eu estive com a Taeyeon. – Comentei de repente.  Ambos me olharam. – Estávamos prestes a se divorciar quando ela me disse que está grávida...

Bom abriu a boca em forma de O. Siwon sorriu aninado.

– Meus senhor! É sério?  – Bom olhou preocupada.

Afimei com a cabeça.

 – O bebê é seu? – Siwon me olhou curioso.

Suspirei.  Tomei mais um gole de cerveja, quando dei uma olhada na direção da cozinha, Jiyong estava me olhando com pacote de biscoitos nas mãos. O olhei demoradamente,  logo desviei sem me importar com ele.

– É. – Respondi baixo.  – Eu vou ser pai. – Foi impossível não abrir um sorriso e me emocionar. 

– Ommo!!! Parabéns!!! – Bom me deu um abraço bem apertado. – estou tão feliz por você...

– Obrigado, Bom. 

– Uau! Nossa Seung Hyu, finalmente vai ser papai. – Siwon riu. – Já sou o padrinho,  em... – Ele me abraçou também. 

Fiquei vermelho. Quando olhei para a cozinha, Jiyong estava sério, rápidamente saiu e correu em direção ao quarto. Não me importei.

– E o que você vai fazer agora em relação à separação? 

– Eu não sei... Agora que o teste deu positivo e que a criança é minha... eu não queria passar essa etapa sem aproveitar nada... sabe?

– Ah... é tão bom. – Siwon disse, acariciando a barriga de Bom. Ela me olhou na hora. – Saber que tem uma pessoinha crescendo aqui... ahh.. não há nada melhor...

– Eu também quero sentir isso. – Suspirei. – Mas não sei se posso continuar ao lado dela depois de tudo...

– Fique até o bebê nascer. – Sugeriu Siwon. 

– Eu não acho que seja uma boa ideia. – Bom começou.  – Primeiro, vai dar esperanças a ela de que vocês estão juntos e outra, você vai acabar voltando sem perceber...

– É... vou ver o que faço. 

– Aproveita bastante enquanto pode, pois quando ele nascer,  será complicado. – Siwon disse e suas palavras ecoaram em minha mente por bastante tempo.

Fiquei na sala, pensando no que fazer, enquanto os dois subiram para dormir. Eu não tinha ideia do que fazer, ter um filho era tudo o que eu queria, sempre quis. E agora eu tinha, na verdade, teria. Mas não queria ser um pai que só aparece finais de semana e olhe lá. Quero curtir cada momento único, mas eu não queria voltar com Taeyeon, nem ficar sob o mesmo teto que ela novamente. 

– Vai dormir ai mesmo? – Levei um leve susto. Olhei para trás, era Jiyong. 

– Não. 

– Se quiser dormir no quarto, não tem problema. - sua voz quebrava o silêncio da casa. E fazia meu coração palpitar forte.

– Tá bom. – Falei com desdém. Levantei-me e fui até a cozinha beber água. 

Jiyong me seguiu, ficou parado me olhando. 

– Vai ficar parado me olhando beber água?  – Perguntei com certa raiva dele. Ele negou com a cabeça, virou de costas para sair, olhei para ele. Suas costas brancas e nuas, a qual eu queria tocar, seu traseiro bem resondo por baixo da samba canção vinho e seus cabelos negros...

Jiyong virou-se de repente me pegando olhando para ele, sem dizer nada ele se aproximou mais que o suficiente,  tomou o copo da minha mão e colocou na pia atrás de mim. 

Seus lábios beijaram os meus com delicadeza. Me desmanchei todo, me entregando sem pensar em nada. Eu estava com vontade, com saudades e eu adorava ficar com ele. Uma sensação de medo misturada com desejo tomou conta de mim, deixando o nosso Beijo mais gostoso e com gostinho de perigo.

– Preciso de você. – Sussurrou ele.

– Seus pais...

– Foda-se. 

Em instantes ele pegou em minha mão, me levou para a sala de ginástica onde sua mãe fazia academia, fechou a porta e caiu em cima de mim. 

Os espelho me ajudavam a ver cada dwtalhe do seu corpo, me fazendo devorá-lo de todas as formas possíveis naquele momento. Mas, tive que tomar cuidado para não gritar alto e tapando sua boca com a minha mão, deixava tudo mais gostoso. 

Explorei cada canto do seu corpo com a boca,  matando a saudade que sentia dele, Jiyong mordia a própria mão para evitar qualquer barulho. Embora eu quisesse ouvir seus gemidos de menino manhoso, era melhor evitar qualquer ruído para não chamar a atenção de seus pais. Nunca pensei que um dia estaria desse jeito, com um homem baixo de mim, chamando meu nome enquanto. No começo foi esquisito mais agora não tinha nada melhor. 

Quando terminamos, ficamos deitado abraçados,  pensando em qualquer coisa, enquanto esperava a respiração voltar ao normal. 

– Hyung. – disse ele. – Você vai ser papai mesmo?

Suspirei. 

– Vou. Minha ex...

– Vai voltar com ela?

Olhei para ele. Quando eu estava ao seu lado, mais nada importava, eu me esquecia do passado, das pessoas e de tudo. Sabe quando parece que a pessoa se tonou o seu sol, o seu mundo, o seu tudo em um piscar de olhos?  É inexplicável o que sinto, palavras não são suficientes para descrever,  às vezes, dá uma vontade súbita de gritar um eu te amo, mas é muito cedo para isso. Mesmo olhando em seus olhos escuros e transparentes,eu me sentia iinsegurança, tinha medo dele acabar me deixando por qualquer bobagem, pois ele é um adolescente entrando na juventude e não conhece muito bem a vida, da forma que eu conheço. 

E se no futuro ele querer apenas aproveitar a vida, ficando com várias pessoas em uma noite? E se, ele quiser se envolver com uma mulher?  E quiser algo que eu não poderei dar, como um filho?  Pior ainda, e se seus pais forem um impedimento para algo mais entre a gente... 

Infelizmente, eu não tenho tempo para ficar brincando de transar com qualquer pessoa. Eu realmente quero algo sério,  será que ele também quer?

– Não. – respondi sério,  sem desviar do seu olhar. – Tudo o que aconteceu entre ela e eu, agora é passado.

Jiyong continuou me olhando, vi claramente em seus olhos o quão feliz ele ficou com a resposta. 

– Espero que não seja um problema... eu ter um filho...

– Shhhh... – ele me beijou com carinho. – Não tem problema, Hyung. Apenas não se esqueça de mim, por favor. 

– Eu acho que você fez isso por mim...

– Ah.. Seungri?  Eca! Eu não estou pegando ele, somos amigos e nada mais. – Ele ficou sério. – Você não vai dormir com o meu pai, e nem a minha mãe,  né?  São amigos. 

– Aigo... não... eles são como irmãos! 

– A mesma coisa comigo. - ele riu.

– Tá bem. – olhei desconfiado.  – Estamos juntos outra vez?

– Nunca estivemos separamos.

Nos beijamos mais uma vez antes de vestir nossas roupas. 

– Aliás,  você fica fofo com ciúmes. – ele riu.

– Idiota! Eu odeio isso. - Revirei os olhos. – Não faça mais isso. Ok?

– Ok. Hyung. – Ele sorriu.

Dei uma olhada ao redor como se alguém estivesse nos vendo,  até que meus olhos quase saíram do lugar e o coração atravessar o peito.

– Não acredito!  Por que não me disse te tem câmera aqui? Funciona? – olhei desesperado. 

– Sim. – disse sem se importar. 

– Você ficou louco? Ai meu santo Jin! Se seu pai nos ver... eu tô morto.

– Relaxa, Hyung. – ele me abraçou.  – Papai nem liga. A última vez que ele viu as imagens da câmera foi quando invadiram nossa casa... Depois disso, ele não viu mais.

Olhei para ele pensativo, eu não estava cem por cento satisfeito com a sua resposta e sua calmaria. Nem sempre a sorte está a favor de quem faz coisas escondidas. 

– Têm por toda a casa? – Perguntei desconfiado, tentando lembrar se eu havia visto alguma por ai.

– Tem. Menos nos banheiros. – Ele soltou um riso.

– Aish. – Murmurei. – Você precisa apagar, por favor. 

– Droga! Eu não tenho a senha do computador do meu pai. – deu de ombros.

– Vamos dar um jeito... se ainda quisermos nos encontrar escondido.

Jiyong suspirou,  como se eu estivesse mandado ele parar de brincar para ie fazer a tarefa da escola.

– Estou falando sério. 

– Acho que conheço um hacker. – disse, mordendo os lábios.