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História Fuckboy (GTOP) - Capítulo 22


Escrita por: Tae-s2sjshinee

Capítulo 22 - Capítulo 22


Fanfic / Fanfiction Fuckboy (GTOP) - Capítulo 22

 Jiyong. 

6h45 da manhã, foi o horário que Seung-Hyun decidiu que iríamos sair para não chegar tarde em Seul. Não gostei muito da ideia de ter que ser acordado contra a minha vontade, porém não reclamei, pois era uma oportunidade,  talvez,  única para mim.

– Tenha muito cuidado em Seul. – Mamãe apertava suas mãos em cada lado do meu rosto, enquanto o seu era inundado por um rio de lágrimas. – Obedeça o Seung Hyun, é muita gentileza da parte dele querer levar você...

Mamãe sorriu, assenti sem dizer nada, pois eu estava morto de sono.

– Qualquer coisa me liga que eu irei te buscar. – Papai disse sério. 

– Obrigado pela hospitalidade. – Seung-Hyun disse em seguida, curvando a cabeça, agradecendo aos meus pais. – Me desculpe qualquer coisa,  por favor.

– Aigo... Não precisa se desculpar, eu que peço desculpas por algo.

– Não há motivos para se desculpar. – Ele riu, abraçou meu pai e depois minha mãe. Fiz a mesma coisa, mas demorei para desgrudar deles. – Então, vamos?

– Vamos.– Respondi com um sorriso no rosto. Eu estava louco de ansiedade para chegar em Seul, conhecer a cidade e poder fazer qualquer coisa sem estar sob os olhos dos meus pais e conhecidos. 

O bom de ir para Seul naquele horário,  era que estávamos de carro e aproveitei para dormir durante a longa viagem. Quando finalmente o sono foi embora, fiz companhia para Seung-Hyun que não parecia tão feliz quanto aparentou antes de partirmos. Ele olhou para mim e abriu um sorriso, me deixou ligar o som do carro e ouvir o que eu quisesse, claro que eu coloquei na minha rádio favorita, sempre tocava Mino.

– Como você pode gostar de músicas assim? – ele perguntou, interrompendo minha cantoria. – Você deveria estar escutando Sechs Kies, Shinhwa ou H.O.T. 

– Nunca ouvi falar nesses grupos.

– Sério?  Nem o Shinhwa? 

Franzi o cenho tentando me lembrar de alguma coisa.

– Sua mãe adorava o grupo. Não sei como você não conhece. Ela me obrigava a escutá-los, era engraçado. Até dançamos...

Ele riu, deu uma rápida olhada para mim, fiquei um pouco sério. Eu não gostava quando ele falava de um pasaado em que eu não existia, ainda mais quando se relacionava com a minha mãe,  até dava a entender outra coisa. Decidi parar com esses pensamentos bobos e continuei cantarolando e me mexendo no banco, tentando dançar. 

Pensei que íamos demorar muito para chegar, mas, felizmente,  era bem perto, apenas demorava umas cinco horas para chegar. Soltei um riso quando passamos em frente ao bar no qual eu o ajudei, Seung riu também, mas agora não era tão constrangedor. 

Seung-Hyun usou o GPS para encontrar o apartamento que íamos morar, ele acabou se perdendo, porém não foi nada grave. O apartamento era bem espaçoso de um jeito que lembrava a minha casa, porém parecia mais simples por causa da decoração que era um pouco colorida. Aliás, tinha móveis coloridos para se destacar e não deixar tudo escuro, pois o resto dos móveis eram pretos.

– Uau! Seu pai deixou tudo a sua cara. - Seung comentou, colocando as malas no chão e percorrendo os olhos pelo cômodo todo. – Mas nem tanto por causa dos detalhes coloridos.

– Minha cara? – Fiz uma careta, me perguntando por que meu pai deixaria seu apartamento na cor que ele mais detestava por achar que era a cor das trevas. – Só por causa do preto?

– Exatamente. – Ele riu. 

Me aproximei do sofá escuro com almofadas azuis, me joguei no mesmo,  era tão macio e confiável que nem precisava de cama. 

– Ah, que delícia. – Suspirei, me espreguiçando. – A casa eestá limpa... – Comentei observando-a.

– É mesmo. – Seung concordou, caminhando em direção a cozinha. – Não tem comida. – Gritou ele, em seguida ele voltou para onde estava antes. – Vou sair para comprar alguma coisa...

– Posso ir? – De súbito me sentei no sofá olhando para ele, esperando um 'sim'.

– Claro. – Seung disse sem ânimo algum em seu rosto.

Enquanto caminhávamos pelas ruas de Seul, eu não conseguia deixar de acreditar que estava ali, dei uma super olhada ao redor, completamente empolgado em conhecer mais sobre aquele lugar que eu só via pelos doramas. Entramos em um mercado grande,  Hyung pegou um carrinho, comecei a encher de doces e várias coisas que meus pais não me deixam abusar. Seung me lembrou a minha mãe, pegando coisas orgânicas e saudáveis, aquelas comidas que sempre sou obrigado a comer para manter o peso. 

– Acho que já temos o suficiente. – ele disse calmo, empurrando o carrinho como se fosse uma preguiça. – Não vamos morrer de fome...

– Hyung,  precisamos de cervejas também. – o lembrei, ele apenas balançou a cabeça e entramos no corredor de bebidas alcoólicas. – Olha... Podemos levar essa Taiwanesa?

– Pode ser ruim.

– Tailandesa? Americana?  Brasileira? Alemã? – apontei o dedo para algumas marcas desconhecidas que estavam com a bandeira do país de origem.

–  Vamos experimentar todas. – Respondeu, me ajudando a pegar algumas. – Duas de cada. Se for gostosa, depois voltamos e pegamos mais. Tá? 

– Claro, chefe. – Falei e ri.

– Pronto! Quer mais alguma coisa?

(N/T:  Recomendo que a partir daqui leia ouvindo "Hyun Bi - That Man; Hangeng - That Girl ou Kim Yeon Ji - In my eyes ♡)

Neguei com a cabeça. Em seguida fomos para o caixa pagar as coisas, coloquei todos os produtos no balcão junto com Hyung. Mas de repente ele parou e ficou com o olhar fixo para uma mulher que se aproximava vagarosamente carregando uma cesta média com algumas coisas dentro,  ela estava vindo em nossa direção e do nada parou e ficou encarando-o. 

– Hyung? – o chamei, mas ele ignorou. – Hyung? Hyung? Aish.

– Seung Hyun?  – A mulher de cabelos louros se aproximou dele, ambos se olhavam, como se fossem um ser de outro mundo. – Você... voltou?

– Sim. – Ele respondeu baixo. 

– Sério? – Ela abriu um sorriso enorme, parecia feliz com a resposta. – Vai voltar para a nossa casa? 

Seung não respondeu na hora, olhou na minha direção, pude ver seus olhos brilharem, como se estivesse prestes a chorar. Logo voltou a olhar para a mulher.

– Não sei. – Suspirou. Ele puxou  a cesta de suas mãos sem delicadeza, assim que se afastou, pude ver sua barriga redonda de grávida,  não era do tamanho de uma melancia,  mas era impossível não saber que ali dentro havia um bebê sendo gerado. Logo deduzi que ela poderia ser a Taeyeon,  a mãe do seu filho. – Vai levar só isso? 

– Sim, não estou comendo muito ultimamente. – A loura, baixou o olhar para as suas compras e acariciou a barriga.

Seung olhou fixamente para a barriga dela, ele fechou a mão com força. 

– Você tem que se alimentar direito, se preocupe com o bebê. – ele disse sério. – Venha, vamos pegar mais coisas.

Seung pegou no pulso dela, enquanto a outra mão levava o cesto. Ambos desapareceram de vista por um breve tempo. Fiquei parado sem reação alguma, eu não esperava encontrá-la, também não esperava que Hyung me deixasse naquela situação, sozinho no caixa, ouvindo a mulher se irritar pela demora para pagar.

Quando eles apareceram, fiquei mais aliviado. Seung Hyun empurrava um carrinho cheio de coisas, a mulher caminhava devagarinho logo atrás, assim que eles se aproximaram o suficiente de mim, pude ver a loura de perto. Ela era linda, seu rosto era como de um anjo, seus cabelos lisos e louros caídos sobre os ombros, seus olhos coberto por uma maquiagem leve e quando ela sorriu para mim, seus sorriso era tão perfeito quanto das mulheres de propaganda de pasta dental. 

– Não precisa pagar. – Ela disse com serenidade, tocando no braço de Seung. Embora ela fosse a coisa mais linda que eu já tinha visto, meu peito doeu quando sua mão estava sobre ele. 

– Eu quero. – ele respondeu meio seco, tirando a mão dela do seu braço. Ao mesmo tempo que senti um alívio, fiquei com pena do jeito como ele a tratou. 

Depois que Hyung pagou os dois carrinhos cheios de coisas, fomos em direção ao carro, ele encheu o porta malas com as nossas compras e as dela também. Suspirei enquanto o encarava, mas ele me ignorava, enquanto a loura o ajudava dizendo que não precisava da ajuda dele, mas ele também a ignorou. 

Senti meu sangue começar a ferver quando ela sentou-se ao seu lado no banco do carona, tive que ir a trás como se eu fosse uma criança.  Toda hora eu olhava para ele através do retrovisor, Hyung estava sério, dava umas olhadas para mim de vez em nunca. Ele entrou na garagem de um prédio,  que não era o nosso, pensei em não ajudá-los com as compras, entretanto seria perigoso deixá-los sozinhos. Principalmente por ela ser sua ex-mulher grávida, eu sei que não éppossível apagar de uma hora para outra os momentos e a história que os dois criaram juntos. 

Suspirei, não falei nada, apenas o ajudei.

Dentro do apartamento, me surpreendi ao ver como era por dentro, uma decoração a madeirada, deixava tudo aconchegante, havia um enorme aquários com vários peixinhos dentro. O local estava bem cuidado e limpo,  mas o que mais doeu o meu coração foi ver os quadros que estavam em uma parede, eram os dois juntos, sorrindo e felizes.

Parecia que todos os momentos estavam registrados naquelas fotos, eram poses diferentes do que as outras e a mais importante de todas era a que Taeyeon estava vestida de noiva e Seung-Hyun de noivo. Respirei fundo, sentindo meus olhos ficarem úmidos. 

– Oh. Você quem é?  – A loura perguntou parando ao meu lado, me olhando com curiosidade e um sorriso simpático no rosto.

Pensei em respondê-la com ignorância,  mas não consegui, ainda mais que sua barriga encostou em meu braço. 

– Park Jiyong. – Respondi, olhando em seus olhos, eles brilhavam e pareciam tão bondosos, que me perguntei se um psicópata desistiria de matá-la quando olhassem em seus olhos tão profundos quanto um oceano. 

– Você está com Seung? 

Afirmei com a cabeça sem jeito, voltei a encarar aquelas fotos e meu coração me lembrou que estava com dores. 

– Ommo! Eu pensei que você trabalhasse no mercado. – Ela soltou um riso. – Desculpe-me. – ela fez um gesto com a cabeça. – Gostaria de comer alguma coisa?  Lámen, talvez? 

– Não.  Não precisa se preocupar.

Seung-Hyun apareceu na sala, depois de guardar as coisas na cozinha.

– Vamos. – ele disse me olhando feio.

Apenas concordei.

– Seung. – Ela pegou no braço dele. – Não vai ficar aqui?

– Não posso. 

– A casa também é sua. – Ela disse, ainda tocando nele. – Fique... – Seus olhos estavam tristes.

Seung negou com a cabeça, tirou a mão dela do seu braço e pegou em meu pulso me arrastando para fora. Dentro do elevador, ele encostou na parede e ficou olhando para o teto, apenas o observei. Seus olhos estavam cheios de lágrimas, me senti péssimo por ter presenciado esse momento. Saímos do elevador sem dizer nada um para o outro, Hyung estava com a cara fechada,  fiquei com receio de falar um "A" e ele explodir feito uma bomba.

Em nossa nova casa, guardei as compras no armarios enquanto ele ia tomar banho. Assim que terminei,  entrei no quarto e o abracei por trás. Grudei meus lábios em suas costas nua cheia de gotículas de água,  espalhei beijos por toda a extensão,  mas aquilo não pareceu agradá-lo.

– Agora não,  Jiyong. Por favor. – Ele disse todo sério, saiu dos meus braços e pegou algumas roupas dentro da mala. Suspirei, deixei-o sozinho no quarto.

Fui até a cozinha, peguei uma das cervejas estrangeiras e sentei-me em uma cadeira de balanço na varanda, enquanto observava a maravilhosa vista da cidade de Seul.

– Grande aventura que estou vivendo. – Murmurei chateado, me lembrando, dolorosamente das fotos do casamento. 


Notas Finais


Acho que estou nos meus dias bem emotivos, por isso esse capítulo saiu assim. Meu coração não sabe se fica ao lado da minha utt Taeyeon ou do meu bias G-Dragon :/

Eu não sei como será o final, tenho várias alternativas, mas não sei qual escolher. Se alguém quiser sugerir alguma coisa, fique à vontade para comentar. *O*

Falando nisso, obrigada pelos favoritos e comentários! Fico muito feliz quando entro e têm notificações. ♡

Espero que tenham gostado desse capítulo! Desculpe pelos erros e até o próximo!!!


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