Jiyong.
Tomei um banho rápido, pensando se realmente deveria sair com o chato do Seungri, mas como eu não conhecia mais ninguém em Seul, ele era a minha única opção. Vesti uma blusa escura de frio de moletom e calça jeans, calcei meu tênis preferido, all star. Arrumei meus cabelos pretos, o qual já estava me deixando irritado, eu queria mudá-lo, pois estava muito normal, muito mauricinho e eu não suportava isso. Foi um alívio quando consegui convencer a ninha mãe para me deixar vestir o que eu quisesse sem parecer "o filhinho da mamãe".
Me olhei no espelho pela última vez, eu estava estranho sem meus brincos na orelha, meu cabelo exótico e minha maquiagem nos olhos. Peguei-os dentro da minha mala, joguei dentro do bolso da calça para colocá-los enquanto eu estivesse indo para o encontro.
– Fighting, Jiyong! – Falei para mim. – Fighting, G-Dragon! Vamos lá!
Sai de dentro do quarto, desci as escadas vagarosamente dando uma espiada para ver o que eles estavam fazendo. Logo as vozes e risadas ficaram mais altas, suspirei contanto até dez mentalmente antes de dar de cara com Seung e Taeyeon. Assim que pisei os pés no chão da sala, me tornei alvo de olhares curiosos.
– Oh, Jiyong. – Taeyeon disse me olhando surpresa. – Está arrumado... vai sair?
– Vou. – Respondi sendo o mais natural possível, Seung-Hyun me olhava fixamente. – Minhas roupas estão combinando com Seul? – Retribui o olhar.
– Está sim. Vai arrasar! – Taeyeon sorriu, mostrando entusiasmo com a minha saída.
– Vai com quem? – Seung Hyun perguntou, sério. Até parecia meu pai. – Por acaso conhece alguém?
– Não, mas Seungri está na cidade, então vamos sair... – Pisquei, abrindo um sorriso.
– Ah, sério? Se eu soubesse que ele ia vir, teria dado uma carona... – papai comentou. – Sabe quanto tempo ele vai ficar?
Dei de ombros, olhando para cadaum, principalmente para Seung-Hyun e vendo seu rosto ficando vermelho. Desviei o olhar quando Taeyeon tocou na coxa dele enquanto olhava para mim, como se dissesse: "Perdeu".
– Vou indo nessa... – Peguei minhas chaves. – Não me esperem, eu Não sei que horas votarei. – mandei beijo no ar para todos, mas na verdade, era para Seung-Hyun.
O ruim de estar em uma cidade garnde, era que eu não conhecia nada, mal saía de casa e quando saía era junto com Seung-Hyun. Mas, muitas vezes, íamos de carro. Esperei por Seungri na estação de trem mais próxima, embora fôssemos amigos, eu estava nervoso e nem um pouco afim de sair com ele, entretanto Seung-Hyun não me dava escolhas. Não demorou para ele aparecer com um sorriso enorme no rosto, retribui com um sorriso estranho.
– E ai!? – Falei, batendo em sua mão.
– E aí, mano.
Começamos a caminhar em silêncio como dois estranhos, eu estava inseguro, com medo de falar alguma coisa que desse a ideia dele vir pra cima de mim. Entramos no primeiro barzinho que vimos pela frente, o local estava mais ou menos cheio. Havia uma pequena pista de dança, algumas pessoas dançavam enquanto uma banda cantava músicas conhecidas e bem legais.
Nos sentamos em uma mesa que tinha uma visão direita para a pista. Fizemos nossos pedidos, Seungri sugeriu que começássemos com algo bem forte, tipo tequila. Aceitei uma dose, mas acabei bebendo três e mais uma garrafa de cerveja. Embora eu já estivesse sentindo a brisa do álcool me dominar, não abrimos a boca para conversar, apenas observamos às pessoas dançando.
– Quanto tempo em... – ele riu, quebrando o silêncio entre nós. – Como está sua vida aqui?
– Bem melhor do que era antes. –Respondi, embora já não tivesse certeza disso. – E você, vai casar mesmo com a Yoona?
Começamos a caminhar meio sem rumo.
– É... – Seungri pareceu sem jeito. Me olhou nos olhos. – Acho que não tenho escolha... Já que...
– Você será muito feliz com ela. –Interrompi antes que ele disesse algo sobre "nós".
Seungri me olhou pensativo, bebeu mais um gole e desviou o olhar.
– Vamos dançar? – Perguntou de repente. Olhei na mesma direção que ele, havia algumas mulheres de roupas curtas dançando entre elas, outras dançavam com homens e o resto dos homena que estavam ali, comiam as mulheres com os olhos.
– Claro. – Respondi, tirando minha blusa de frio e jogando na cadeira.
Entramos no meio das pessoas dançando, decidi que aquela noite eu iria curtir cada segundo e foi o que comecei a fazer. Dancei loucamente, soltando tudo de mim por ali. Meus olhos se fixaram em um homem que estava na pista também, ele dançava bem, quando percebeu que eu o olhava, sorriu para mim. Sorri de volta, dançando sem desviar os olhos dele.
Seungri também dançava, mas, de repente começou a grudar em mim, roçando seu corpo no meu, quase parei para socá-lo, mas não poderia perder o charme enquanto estava sendo alvo de um homem maravilhoso. Não sei como consegui me livrar de Seungri, corri para o banheiro, para descansar um pouco longe de Seungri antes que ele pensasse que eu estava completamente a mercê dele. Lavei o rosto e sequei-o na mesma hora, passei minha maquiagem de volta. Sorri para o meu reflexo.
– Oi. – Uma voz grossa me fez sentir arrepios em locais que eu nem sabia que era possível sentir. Senti meu rosto arder.
Virei-me rápidamente na sua direção. Meu coração saltou quando vi que era o homem da pista de dança.
– Oi. – respondi, abri um sorriso.
Ele se aproximou vagarosamente, ignorando os homens presentes no banheiro.
– Não pude evitar de olhar pra você!! – Ele disse chegandi bem perto de mim. – Gostei de você. – Ele tinha um sotaque encantador.
– Digamos que eu também. – Me aproximei também, olhando em seus olhos.
Ele tinha cabelos louros, um sorriso encantador, era inevitável não sentir atração por ele.
– Pode me chamar de Tao. – sussurou ele, beijando meu pescoço em seguida.
– G-Dragon. – sussurrei com certa dificuldade quando seus lábios atacaram meu pescoço igual um vampiro.
Em seguida ele me encostou na parede com brutalidade, começámos a nos beijar com desejo, sentindo suas mãos explorar meu corpo no mesmo ritmo que as minhas pelo seu.
– Quer ir até à minha casa? – chamou ele, quebrando o beijo. Pensei, eu sei que eu não o conhecia, mas eu o queria muito naquele momento.
Afirmei com a cabeça, mordendo os lábios. Ele pegou em minha mão e me guiou para fora do banheiro em direção a saída. Mas antes que eu pudesse entrar em seu carro, alguém puxou o meu braço.
– O que você pensa que está fazendo? – Gelei na hora. Virei-me sentindo meu coração querer parar.
– Seung-Hyun? – Perguntei estupefato. Rápidamente soltei a mão de Tao.
– Que bom que ainda lembra o meu nome. – Suspirou. – Vamos para casa.
– Não. Eu não vou! – Toquei em sua mão, mas não consegui tirar sua mão de mim. – Me solta!
– Ajussi. – Tao disse tentando me ajudar. – Vou chamar a polícia.
– Fica na sua! – ele me puxou com força, me levando para o carro dele.
Seung-Hyun me prendeu com o cinto, fechando a porta e travando. Ele ficou sério, parecia irritado.
– O que você 'tá fazendo? – perguntei. – Dirige de vagar!
– Me diz você...
– Eu estava me divertindo, aliás, ia me divertir, mas alguém me atrapalhou.
– Ir para casa de um estranho... isso é se divertir?
– Qual o problema? Eu não posso me divertir? Você está se divertindo muito bem com a Taeyeon. – Suspirei. – Para o carro!
– Não, não e não. – Ele disse sério. – Você acha que estou me divertindo com ela? Acha que estou adorando tê-la em nossa casa?
– Você parece feliz. – provoquei.
Ele parou o carro de repente, me olhou nos olhos, fiquei quieto vendo se encher de lágrimas.
– Você não entende. – Ele começou a dizer. – Talvez nunca vai me entender, mas... eu gosto de você. Quero ficar com você... mas não quero ser apenas um ficante, quero namorar sério com você.
Fiquei estático sem saber o que dizer, enquanto meu coração batia fortemente.
– Você quer namorar comigo? – Perguntei incrédulo, não consegui esconder um sorriso.
Ele fez que sim com a cabeça.
– Seung-Hyun, eu também quero.
Tirei o cinto rápidamente, ele fez o mesmo. Limpei as lágrimas do seu rosto, olhando em seus olhos e sentindo meu coração vibrar. Grudei meus lábios nos seus, iniciando um beijo calmo e apaixonado.
– Então, somos namorados agora?
– Sim. – Respondeu ele. – Só não oficialmente porque seus pais não me deram a permissão.
– Não precisamos da permissão deles, eu sou de maior, esqueceu?
– Mesmo assim...
– Seung-Hyun, por enquanto vamos pensar somente em nós, tá bom?
Ele concordou, o beijei mais uma vez. Voltamos para a casa, as mesmas pessoas continuavam ali. Inventamos que encontrei Seung-Hyun no caminho enquanto voltava para casa, quando ele tinha ido comprar o que a Taeyeon desejou comer. Tentei ao máximo esconder o sorriso bobo, mas era impossível, eu estava muito feliz.
– Seung-Hyun, você pode me ajudar com uma coisa? – perguntei, tentando tirá-lo da sala de estar.
– Está com algum problema, meu filho? Pode contar comigo, sou seu pai.
– Pai... é embaraçoso... – corei.
– Problemas com meninas?
– É. – menti. – Mas será estranho contar para você, pai...
– Siwon, por favor... deixa o menino. – ela sorriu. – Não é fácil contar os problemas sexuais para os pais...
Fiquei vermelho, sem dúvidas, pois, Taeyeon comentou sobre isso e riu.
Seung-Hyun me acompanhou até o meu quarto, tranquei a porta e o agarrei ali mesmo, completamente louco para tê-lo dentro de mim.
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