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História Fuckboy (GTOP) - Capítulo 24


Escrita por: Tae-s2sjshinee

Capítulo 24 - Capítulo 24


Fanfic / Fanfiction Fuckboy (GTOP) - Capítulo 24

Jiyong. 

Tomei um banho rápido, pensando se realmente deveria sair com o chato do Seungri, mas como eu não conhecia mais ninguém em Seul, ele era a minha única opção. Vesti uma blusa escura de frio de moletom e calça jeans, calcei meu tênis preferido, all star. Arrumei meus cabelos pretos, o qual já estava me deixando irritado, eu queria mudá-lo, pois estava muito normal,  muito mauricinho e eu não suportava isso. Foi um alívio quando consegui convencer a ninha mãe para me deixar vestir o que eu quisesse sem parecer "o filhinho da mamãe".

Me olhei no espelho pela última vez, eu estava estranho sem meus brincos na orelha, meu cabelo exótico e minha maquiagem nos olhos. Peguei-os dentro da minha mala, joguei dentro do bolso da calça para colocá-los enquanto eu estivesse indo para o encontro.

– Fighting, Jiyong! – Falei para mim. – Fighting, G-Dragon! Vamos lá! 

Sai de dentro do quarto, desci as escadas vagarosamente dando uma espiada para ver o que eles estavam fazendo. Logo as vozes e risadas ficaram mais altas, suspirei contanto até dez mentalmente antes de dar de cara com Seung e Taeyeon. Assim que pisei os pés no chão da sala, me tornei alvo de olhares curiosos.

– Oh, Jiyong. – Taeyeon disse me olhando surpresa. – Está arrumado... vai sair?

– Vou. – Respondi sendo o mais natural possível, Seung-Hyun me olhava fixamente. – Minhas roupas estão combinando com Seul? – Retribui o olhar.

– Está sim. Vai arrasar! – Taeyeon sorriu, mostrando entusiasmo com a minha saída. 

– Vai com quem? – Seung Hyun perguntou, sério. Até parecia meu pai. – Por acaso conhece alguém? 

– Não, mas Seungri está na cidade,  então vamos sair... – Pisquei, abrindo um sorriso. 

– Ah, sério? Se eu soubesse que ele ia vir, teria dado uma carona... – papai comentou. – Sabe quanto tempo ele vai ficar? 

Dei de ombros, olhando para cadaum, principalmente para Seung-Hyun e vendo seu rosto ficando vermelho.  Desviei o olhar quando Taeyeon tocou na coxa dele enquanto olhava para mim, como se dissesse: "Perdeu".

– Vou indo nessa... – Peguei minhas chaves. – Não me esperem, eu Não sei que horas votarei. – mandei beijo no ar para todos, mas na verdade, era para Seung-Hyun. 

O ruim de estar em uma cidade garnde, era que eu não conhecia nada, mal saía de casa e quando saía era junto com Seung-Hyun. Mas, muitas vezes,  íamos de carro. Esperei por Seungri na estação de trem mais próxima, embora fôssemos amigos, eu estava nervoso e nem um pouco afim de sair com ele, entretanto Seung-Hyun não me dava escolhas.  Não demorou para ele aparecer com um sorriso enorme no rosto,  retribui com um sorriso estranho. 

– E ai!? – Falei, batendo em sua mão. 

– E aí,  mano.

Começamos a caminhar em silêncio como dois estranhos, eu estava inseguro, com medo de falar alguma coisa que desse a ideia dele vir pra cima de mim. Entramos no primeiro  barzinho que vimos pela frente, o local estava mais ou menos cheio. Havia uma pequena pista de dança,  algumas pessoas dançavam enquanto uma banda cantava músicas conhecidas e bem legais.

Nos sentamos em uma mesa que tinha uma visão direita para a pista. Fizemos nossos pedidos, Seungri sugeriu que começássemos com algo bem forte, tipo tequila. Aceitei uma dose, mas acabei bebendo três e mais uma garrafa de cerveja. Embora eu já estivesse sentindo a brisa do álcool me dominar, não abrimos a boca para conversar, apenas observamos às pessoas dançando.

– Quanto tempo em... – ele riu, quebrando o silêncio entre nós. – Como está sua vida aqui?

– Bem melhor do que era antes. –Respondi, embora já não tivesse certeza disso. – E você,  vai casar mesmo com a Yoona?

Começamos a caminhar meio sem rumo.

– É... – Seungri pareceu sem jeito.  Me olhou nos olhos. – Acho que não tenho escolha... Já que...

– Você será muito feliz com ela. –Interrompi antes que ele disesse algo sobre "nós". 

Seungri me olhou pensativo, bebeu mais um gole e desviou o olhar.

– Vamos dançar?  – Perguntou de repente. Olhei na mesma direção que ele, havia algumas mulheres de roupas curtas dançando entre elas, outras dançavam com homens e o resto dos homena que estavam ali, comiam as mulheres com os olhos.

– Claro. – Respondi, tirando minha blusa de frio e jogando na cadeira. 

Entramos no meio das pessoas dançando, decidi que aquela noite eu iria curtir cada segundo e foi o que comecei a fazer. Dancei loucamente, soltando tudo de mim por ali. Meus olhos se fixaram em um homem que estava na pista também,  ele dançava bem, quando percebeu que eu o olhava, sorriu para mim. Sorri de volta, dançando sem desviar os olhos dele.

Seungri também dançava,  mas, de repente começou a grudar em mim, roçando seu corpo no meu, quase parei para socá-lo, mas não poderia perder o charme enquanto estava sendo alvo de um homem maravilhoso. Não sei como consegui me livrar de Seungri, corri para o banheiro, para descansar um pouco longe de Seungri antes que ele pensasse que eu estava completamente a mercê dele. Lavei o rosto e sequei-o na mesma hora, passei minha maquiagem de volta. Sorri para o meu reflexo. 

– Oi. – Uma voz grossa me fez sentir arrepios em locais que eu nem sabia que era possível sentir. Senti meu rosto arder. 

Virei-me rápidamente na sua direção. Meu coração saltou quando vi que era o homem da pista de dança. 

– Oi. – respondi, abri um sorriso.

Ele se aproximou vagarosamente, ignorando os homens presentes no banheiro.

– Não pude evitar de olhar pra você!! – Ele disse chegandi bem perto de mim. – Gostei de você. – Ele tinha um sotaque encantador. 

– Digamos que eu também. – Me aproximei também,  olhando em seus olhos.

Ele tinha cabelos louros, um sorriso encantador, era inevitável não sentir atração por ele. 

– Pode me chamar de Tao. – sussurou ele, beijando meu pescoço em seguida. 

– G-Dragon. – sussurrei com certa dificuldade quando seus lábios atacaram meu pescoço igual um vampiro.

Em seguida ele me encostou na parede com brutalidade, começámos a nos beijar com desejo, sentindo suas mãos explorar meu corpo no mesmo ritmo que as minhas pelo seu.

– Quer ir até à minha casa? – chamou ele, quebrando o beijo. Pensei, eu sei que eu não o conhecia,  mas eu o queria muito naquele momento. 

Afirmei com a cabeça, mordendo os lábios. Ele pegou em minha mão e me guiou para fora do banheiro em direção a saída. Mas antes que eu pudesse entrar em seu carro, alguém puxou o meu braço. 

– O que você pensa que está fazendo? – Gelei na hora. Virei-me sentindo meu coração querer parar. 

 – Seung-Hyun? – Perguntei estupefato. Rápidamente soltei a mão de Tao. 

– Que bom que ainda lembra o meu nome. – Suspirou. – Vamos para casa.

– Não.  Eu não vou! – Toquei em sua mão, mas não consegui tirar sua mão de mim. – Me solta!

– Ajussi. – Tao disse tentando me ajudar. – Vou chamar a polícia. 

 – Fica na sua! – ele me puxou com força,  me levando para o carro dele. 

Seung-Hyun me prendeu com o cinto, fechando a porta e travando. Ele ficou sério, parecia irritado.

– O que você 'tá fazendo? – perguntei. – Dirige de vagar!

– Me diz você...

 – Eu estava me divertindo,  aliás, ia me divertir, mas alguém me atrapalhou.

– Ir para casa de um estranho... isso é se divertir? 

– Qual o problema? Eu não posso me divertir? Você está se divertindo muito bem com a Taeyeon. – Suspirei. – Para o carro!

– Não, não e não. – Ele disse sério. – Você acha que estou me divertindo com ela? Acha que estou adorando tê-la em nossa casa? 

– Você parece feliz. – provoquei. 

Ele parou o carro de repente, me olhou nos olhos, fiquei quieto vendo se encher de lágrimas. 

– Você não entende. – Ele começou a dizer.  – Talvez nunca vai me entender, mas... eu gosto de você. Quero ficar com você... mas não quero ser apenas um ficante, quero namorar sério com você. 

Fiquei estático sem saber o que dizer, enquanto meu coração batia fortemente.

– Você quer namorar comigo? – Perguntei incrédulo, não consegui esconder um sorriso. 

Ele fez que sim com a cabeça. 

– Seung-Hyun,  eu também quero.

Tirei o cinto rápidamente, ele fez o mesmo. Limpei as lágrimas do seu rosto, olhando em seus olhos e sentindo meu coração vibrar. Grudei meus lábios nos seus, iniciando um beijo calmo e apaixonado.

– Então,  somos namorados agora?

– Sim. – Respondeu ele. – Só não oficialmente porque seus pais não me deram a permissão. 

– Não precisamos da permissão deles, eu sou de maior, esqueceu?

– Mesmo assim... 

– Seung-Hyun,  por enquanto vamos pensar somente em nós,  tá bom?

Ele concordou,  o beijei mais uma vez. Voltamos para a casa, as mesmas pessoas continuavam ali. Inventamos que encontrei Seung-Hyun no caminho enquanto voltava para casa, quando ele tinha ido comprar o que a Taeyeon desejou comer. Tentei ao máximo esconder o sorriso bobo, mas era impossível, eu estava muito feliz.

– Seung-Hyun,  você pode me ajudar com uma coisa? – perguntei, tentando tirá-lo da sala de estar. 

– Está com algum problema, meu filho? Pode contar comigo, sou seu pai.

– Pai... é embaraçoso... – corei. 

– Problemas com meninas?

– É. – menti. – Mas será estranho contar para você, pai...

– Siwon, por favor... deixa o menino. – ela sorriu. – Não é fácil contar os problemas sexuais para os pais...

Fiquei vermelho,  sem dúvidas, pois, Taeyeon comentou sobre isso e riu.

Seung-Hyun me acompanhou até o meu quarto, tranquei a porta e o agarrei ali mesmo, completamente louco para tê-lo dentro de mim.






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