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História Fuckboy (GTOP) - Capítulo 28


Escrita por: Tae-s2sjshinee

Capítulo 28 - Capítulo 28


Fanfic / Fanfiction Fuckboy (GTOP) - Capítulo 28

Jiyong. 

Demorei um tempo para reagir às suas palavras. Eu não esperava encontrá-lo, assim, tão de repente, embora meu coração estava cheio de batia de tanta felicidade por causa dele. Seung-Hyun continuava o mesmo, cabelos pretos, olhos tão profundos e cheios de mistérios por trás dos óculos de armação quadrada. Suas roupas sociais que parecia ter acabado de sair de um escritório, porém, ele estava com sua filha de alguns meses de nascimento. A criança era linda, igualzinha a ele, é claro, mas tinha semelhança com sua mãe também, seria estranho se não tivesse herdado algo dela.

– Deu ~ wons. – Falei meio ríspido, logo me arrependi, pois, praticamente ignorei o que ele havia dito. 

Ele pegou a carteira dentro do jaleco de veludo escuro, retirou o dinheiro e deixou no balcão. 

– Vai me ignorar mesmo? – Ele perguntou, olhando nos meus olhos, mostrando um sorriso no canto da boca. 

– Desculpe-me, eu não sei o que dizer. – Fiquei mais sem graça ainda, eu não parecia mais aquele menino cheios de atitudes e palavras prontas na ponta da língua. 

– Que tal "eu senti sua falta"? – Sugeriu ele, me olhando de um jeito desconfiado. 

Limpei a garganta na hora, piscando frenéticamente, procurando uma resposta adequada, mas me distrair por um instante quando sua filha começou a tocar em seu rosto e puxou sua bochecha, deixando sua cara engraçada. 

Era obvio que eu senti sua falta, ele não foi um qualquer em minha vida, Não foi apenas uma aventura de uma noite e jamais seria esquecido por mim. Meu coração gritava para que eu disse o que sentia naquele momento, mas minha cabeça queria que eu fosse maduro o suficiente para deixar o passado para trás. Então me lembrei de quanto estavamos juntos e ele disse que moraria nós três juntos, Ele, sua filha e eu.

– Como um tonto eu fiquei esperando por você. – Falei, quase cantarolando um música que veio na cabeça. – Com medo de nunca mais vê-lo outra vez... e pior ainda, saber que estava sendo feliz sem mim.

Seu olhar demorou sobre o meu, enquanto ele tirava as mãoszinhas do bebê da sua cara.

– Eu já tenho uma parte da minha felicidade comigo e eu quero a outra metade...

Franzi o cenho, desviei meus olhos dele e olhei para o teto, desejando que eu não começássemos a transbordar rios de lágrimas na sua frente.

– Eu? – ainda perguntei, estranhando o tom da minha voz. 

– Quem mais seria? – Ele soltou um riso, tocou em minha mão que estava no balcão. Meu corpo inteiro se arrepiou, então, olhei para ele, deixando as lágrimas falarem por mim.

– Espero que suas lágrimas sejam de alegrias. – ele disse afastando a mão da minha e limpando meu rosto.

Apenas sorri, sem saber o que responder. 

[...]

 – Ela gostou de você. – Ele comentou quando sua filha começou a brincar com o meu rosto, puxando minhas bochechas, como se fosse um elástico. 

Ele riu, o que me fez sentir uma vibração maravilhosa dentro de mim. 

– Qual o nome dela?

– HaSeon. – Respondeu antes de beber seu café expresso. 

– Lindo nome...–  Olhei bem nos olhos dela,àa garotinha era tão encantadora que desejei o melhor para ela com a maior sinceridade do meu coração. – Como está sendo sua vida de pai?

– Por enquanto é fácil, eu gosto. – suspirou satisfeito. – Mas acho que as coisas irão mudar. Taeyeon quer se casar novamente e ela está com medo da família do noivo não aceitar a HaSeon, então, ela vai me dar a guarda...

– Ela vai se casar? E você,  como se sente sobre isso?

– Fico feliz por ela. Só desejo coisas boas, assim como eu quero pra mim.

– Você merece o melhor, você é bom.

[...]

Mamãe ficou feliz ao vê-lo outra vez, igual a ele, Seung-Hyun ficou encantado quando sentiu o bebê chutar na hora em que elele colocou a mão na barriga dela. Ela também ficou maravilhada com a HaSeon, disse que quando o Kyungsoo nascesse, era pra se tornar namorado dela quando forem adultos. Claro que, tudo foi na brincadeira, já que ela é alguns meses mais velha do que ele. Embora,  a idade não parecia mais ser um problema em nossas vidas. 

Seung-Hyun ficou triste quando soube que Siwon me expulsou de casa, ele não me ligava e nem dava notícias, sua atenção era apenas para o Kyungsoo,  o bebê que nem nasceu ainda.

Seung-Hyun não gostou nada quando soube que morávamos de favor na casa dos meus avós, por isso, de repente, ele nos chamou para morar com ele no novo apartamento que tinha comprado ao vender o antigo e dividir a quantia com a ex. Mamãe negou, mas ele insistiu tanto que ela teve que aceitar. Aliás, fomos ameaçados  por ele, aceitavamos por bem ou por mal – a escolha era nossa.

E, antes de irmos para sua casa, ele pediu permissão para mamãe para que pudesse ser oficialmente meu namorado. Ela ficou surpresa, porém não negou, muito pelo contrário, aceitou nossa situação de boa. Até disse que éramos para entrar em contato com o Tio Heechul e pedir conselhos para viver bem.

– HaSeon-ah,  hora do almoço. – Falei, indo na direção dela com um pratinho de papinha de cenoura e batata. 

Ela riu, saiu engatiando pelo chão, tentando escapar de mim, mas quando a peguei no colo, ela gargalhou. Depois a coloquei na cadeirinha e dei seu almoço, ela enrolava para deixar que a colher cheia de papa entrasse em sua boca. Ora fazia bezourinho com os lábios, ora batia a chupeta na mesinha, ora falava alguma coisa não compreensível. 

Mamãe estava na cozinha, fazendo Kyungsoo dormir, mas ele não queria de jeito nenhum, motivo? Seung-Hyun o acostumou a dormir em seus braços, sentindo seu cheiro de homem, o qual eu adorava também. Ele dizia que iria ajudar mamãe a criá-lo, como se fosse seu filho. – Ele também disse que amigos de verdade ajuda um ao outro, não importa a situação –, E estava fazendo isso mesmo, mamãe ficou feliz, pois precisava trabalhar e mães solteiras não era muito bem vista diante da sociedade do país. 

Depois de uma semana, mais ou menos, de trabalho, descobri que um homem da empresa à qual ela trabalhava, estava super afim dela, então dávamos o total apoio. 

Já estava tarde quando a campainha de casa tocou, deixei Haseon no berço e corri para atender,  levei um susto quando dei de cara com o homem que eu não queria mais ver, por um tempo, até superar tudo, é claro. 

Era Siwon, o meu pai, que estava parado diante de mim.



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