História Fuckboy (GTOP) - Capítulo 32

– Não acredito que estamos casados. – disse Jiyong, colocando suas roupas dentro da mala em cima da cama. 

– Nem eu. – Sorri, enquanto o ajudava a arrumar as malas. – Minha ficha não caiu ainda.

– Mas você está feliz, né? 

– É lógico que estou, amor.

–  Que fofo. – Disse ele se aproximando e me abraçando, achei engraçado, pois ele era pequeno e sua cabeça batia em meu peito. – Você me chamando de amor.

– Te chamarei assim todos os dias. – beijei sua testa. – Vamos lá!  Temos que terminar logo, sabe que o avião não vai nos esperar, mocinho.

– Aigo. Não me chame assim, me sinto uma criança, Hyung.

– Você vivia me chamando de Ajussi. – o lembrei.

– Era somente para te provocar, tá! 

– Tá bom, mocinho.

Jiyong fez uma careta e eu ri, ele não gostou muito, mas também não ficou furioso, apenas me deu um leve tapa no braço antes de voltarmos a arrumar as malas.

Depois de algumas horas escolhendo o que poderiamos e o que realmente iríamos precisar duran a nossa viagem de lua de mel para Buenos Aires, Argentina. Descemos as quatro malas, sendo que uma era a minha. Jiyong insistia que era melhor se prevenir do que remediar, ainda mais quando ele não sabia absolutamente nada de espanhol, muito menos castelhano, ele estava com certo medo de precisar de algo e não conseguir se comunicar. Ele não acreditou muito em mim quando falei que sabia falar espanhol, mas não era tão fluente porque não tinha com quem praticar,   porém não era problema algum, a gente não ia morrer de fome, é claro. Eu espero que não, né. 

Siwon me ajudou a levar as malas paradas o seu carro, ele se ofereceu para nos levar ao aeroporto, bem, na verdade,  ele não se ofereceu, eu meio que comentei e ele não podia negar isso ao seu genrinho, não é mesmo?

Demoramos um pouco para sair de casa, pois, minha princesinha não queria desgrudar de mim. Ela estava chorosa, meu coração doeu tanto por ter que deixá-la, mas ela me esqueceu rapidinho quando Park Bom disse que ia levá-la a uma loja de brinquedos se ela parasse de chorar. É claro que ela parou, entrei um dos meus cartões de créditos para que Park Bom comprasse o que Haseon quisesse, mesmo que fosse o brinquedo mais caro da loja. Tá,  nem tanto assim.

– Tchau, gatinha. – Jiyong disse dando um beijo na bochecha de Haseon e apertando a mesma. Ela não chorou, pois estava no colo de Park Bom e mostrava estar muito ansiosa para ir na loja. 

– Nem liga mais para nós – Olhei indignado. – Princesa, espero que não cresça sendo interesseira, em... – Baguncei seus cabelos e ela me mandou um beijo.

A beijei e abracei com força. 

 – Papai te ama muito, viu?

Ela piscou fofamente, me segurei para não morder a minha própria filha.

...

BUENOS AIRES, ARGENTINA. 

– Nunca pensei que fosse pisar nesse país. – Comentou Jiyong, olhando ao redor todo encantado.

– E eu estou realizando um sonho. – Suspiro apaixonado. – ¡Estoy tan feliz! 

– Feliz? – Ele repetiu franzindo o cenho, tentando entender o que as pessoas ao redor estavam dizendo. Logo balançou a cabeça desistindo de entender algo. – Ah... em qual hotel vamos ficar?

– Oh, em Mar del Plata. você vai adorar, pelo fotos que vi na Internet, eu gostei. – o abracei rápidamente e beijei sua testa.

Um táxi nos levou até o hotel em que íamos ficar durante duas semanas. Assim que Jiyong avistou o mar, ficou louco e ansioso para entrar.

– Aqui é lindo, Amor.

– Sim, é muito. – Concordei olhando pela janela. – Tudo para que a nossa lua de mel seja perfeita.

– Não precisava disso tudo, você faz tudo ser perfeito mesmo se fosse de baixo da ponte. – Disse ele olhando nos meus olhos.

– Se eu soubesse disso, eu não teria feito nada disso. – brinquei.

Nos beijamos rápidamente antes de descer do carro e entrar no hotel.

– ¡Hola! Buenos... Buenos dias, señorita. Las reservas en nombre de Choi Seung Hyun.  – Falei para a recepcionista, ela me olhou demoradamente e logo verificou no computador.  Depois de confirmar alguns dados, ela me entregou a chave do quarto.

– Sr. Choi, bienvenido al hotel Mar del Plata. – Ela disse sorridente. – Aquí está la llave de su habitación. Espero que les gusten y disfruten mucho. Cualquier problema que sea, puedes hablar con alguien de la recepción.  ¿sí? 

– Sí,  muchas gracias. – Falei meio sem jeito, pois meu espanhol não era tão fluente. 

– Graciaaas. – Jiyong cantarolou.– Veja só, você sabe mesmo espanhol.

– Pode ter certeza que não vamos morrer. – Soltei um riso.

...

Chegamos no quarto, ele não era de luxo, mas dava para desfrutar assim mesmo. Jiyong se jogou na cama e suspirou aliviado, depois que trouxeram nossas malas para o quarto, resolvi tomar um banho gelado, enquanto Jiyong parecia cochilar na cama.

Assim que sai do banheiro, fui até ele e ele estava dormindo. Deveria ser o cansaço da viagem. Liguei para a recepção e fiz alguns pedidos especiais para mais tarde.

– Jiyong, meu amor. – o enchi de beijos pelo rosto para acordá-lo.

– Hum?

– Acorde, amor. – ele abriu os olhos vagarosamente. – Tome e um banho, pois reservei uma mesa para a gente jantar. – sussurrei,  acariciando seu rosto.

– Agora? 

Fiz que sim. Jiyong abraçou meu pescoço e me puxou para um beijo intenso e cheio de desejos naquele momento, difícil seria resistir.