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História Fuckboy (GTOP) - Capítulo 5


Escrita por: Tae-s2sjshinee

Capítulo 5 - Capítulo 5


Fanfic / Fanfiction Fuckboy (GTOP) - Capítulo 5

Se beber, não dirija. Eu sabia disso, eu me lembrava perfeitamente dos comerciais que já na televisão e logotipos de estrada que era iluminadas durante à noite para lembrar quão importante era, mas isso não me importava, até desejei bater contra um caminhão ou até mesmo em um poste. 

E, por algum motivo, não deu certo, até tentei, porém, parecia que o carro tinha vida própria. Na minha última tentativa de suicídio, segui um carro a fim de bater em sua traseira com força total, acelerei o carro e quando estava quase conseguindo, o bendito entrou em um motel de estrada e acabei entrando também. Quando pensei em dar ré para sair, fiquei encurralado, pois outro carro parou logo atrás, minha única saída foi seguir adiante. 

Antes de dormir, agradeci a todos os deuses que eu lembrei os nomes, nem tinha tanta certeza se acreditava em alguns, mesmo assim agradeci, além da suíte parecer ser luxuosa, ela estava super barata com um preço bastante acessível, depois de disfrutar de uma garrafa de champanhe com morangos e olhar para o meu reflexo no espelho do teto durante horas, idealizando Taeyeon ao meu lado, sentindo seu perfume favoritos, enquanto me beijava, me abraçava em seus braços quentes e acolhedor, até adormecer. Consegui dormi bem em uma cama redonda, a qual vários tipos de pessoas realizaram seus desejos mais íntimos com outras pessoas diferentes enquanto via seus corpos através do espelho, pprem senti falta de ter alguém ao meu lado, alguém que puxasse o cobertor durante a noite, que jogasse seus pés em cima de mim e que tomasse todo o espaço da cama, Taeyeon fazia falta. 

Quando acordei e me dei conta de onde eu estava, senti pena de mim mesmo, eu nunca havia bebido tanto, apenas na adolescência quando eu era rebelde, mas depois que me tornei um home maduro e responsável, bebidas nunca se passaram de um copo ou latinha de cerveja. Minha cabeça começou a doer, cada movimento era uma escola de samba, qualquer barulho me irritava e, por mais que fosse chaves caindo, parecia que estava no último volume, sem esquecer que meu estômago estava ruim. Tomei um rápido banho, aproveitando a hidromassagem que tinha no quarto, consegui relaxar um pouco, mas eu não estava nada bem, nem físicamente e nem internamente. 

Troquei de roupas dentro do carro, ainda no estacionamento do motel, sai do mesmo local na maior cara de pau, pois eu havia entrado pela primeira vez e sozinho. Nem quero imaginar o que a recepcionista pensou. Seguindo de volta o rumo para qualquer lugar, entrei em uma lanchonete e comi alguma coisa, na verdade tentei comer algo que não pesasse muito o estômago, depois entrei em uma farmácia e comprei remédios. Foi durante esse trajeto que dei de cara com a igreja a qual me casei com Taeyeon, resolvi entrar e fazer uma oração. 

Pedi ao céus que me enviasse uma luz, eu precisava sair da escuridão antes que fosse engolindo de vez, ou seja, antes que eu resolvesse cometer suicídio novamente e assim que abri os olhos, encontrei uma luz.

- Seung Hyun? - Um homem de terno e gravata perguntou se aproximando rápidamente, quando o reconheci, abri um sorriso enorme. 

- Siwon! - Exclamei, levanto-me e o cumprimentei. - Quanto tempo? Como você está? 

- Estou ótimo!  E você? – seus olhos brilhavam de emoção iguais aos meus, provavelmente. - Por onde tens andado? 

Sabe aquela maldita vontade de abraçar alguém, ainda mais sendo seu melhor amigo de infância, deitar a cabeça em seu ombro e chorar?  Eu me senti assim, mas não podia fazer isso, não depois de tantos anos sem vê-lo, sem compartilhar acontecimentos, tudo bem que era melhor amigo, mas, ao mesmo tempo parecía um estranho. 

- Ah, andava bastante ocupado por causa do trabalho, mas acabei sendo demitido e estou aqui...

- E o que faz por aqui?  Não me diga que se mudou para esse bairro.

Siwon mostrou-se animado igual quando éramos bem mais jovens, ele sempre foi muito animado, nada o abalava, era incrível, ao contrário de mim. 

- Mais ou menos. - Mordi os lábios, pensativo. Fiquei na dúvida se contava a verdade ou não. - Estou procurando um lugar pra ficar até receber o seguro e poder voltar para taebaek.

- Como assim? - Ele perguntou confuso e então, falei do divórcio. - Não acredito nisso, Taeyeon parecia ser uma boa garota...

- Também pensei... ainda bem que não conseguimos ter filhos, o que seria da criança com pais divorciados?

- Tem razão. Seung Hyun, pode ficar em minha casa, até encontrar um lugar, se quiser... - sua oferta era boa, pensei em recusar, mas o dinheiro que eu tinha não ia dar para pagar as diárias de hotel e nem me sustentar enquanto isso.

- Não se incomode com isso...

- Aish. Para de frescura e aceite, somos amigos ou não? - sua mão caiu em meu ombro e ele sorriu. 

- Bom não achará ruim?

- Não,  não se preocupe com isso.

- Obrigado, Siwon. - acabei abraçando-o com força, meus olhos se encheram de lágrimas, quando uma escapou, limpei-a imediatamente. - Muito obrigado. 

Siwon entrou em seu carro e eu o segui dentro do meu. Ele morava um pouco longe da igreja, não era algo tão ruim, mas quando entrou em uma rua cheia de casas grandes e luxuosas, me surpreendi,  era cada uma mais perfeita que a outra, mesmo que eu morava em um apartamento, ele era simples, não havia nada de luxuoso, havíamos comprado quando Taeyeon e eu estávamos noivos e nossos empregos da época não nos permitia cair em uma banheira recheada. 

Fiquei sem jeito ao entrar com o meu carro em sua garagem, já havia mais um carro lá dentro, provavelmente era de sua esposa, e agora, tinha tinha dois, sem dúvidas cabia mais um. O local tinha um jardim simples na entrada, algumas flores e uma trilha que nos guiava em direção a porta principal, o espaço era aberto e bem iluminado pela luz do dia, as portas eram automáticas, Siwon usou um negócio que parecia ser um chaveiro e encostou o mesmo em uma placa parecendo um interphone, depois a porta de vidro se abriu.

- Bem vindo, Seung Hyun. Fique a vontade. - Siwon disse, sorrindo e começou a andar pela casa à procura de sua mulher. - Bom?

Apenas sorri desajeitado, cada canto daquela casa me deixava constrangido, era tudo tão perfeito e luxuoso que parecia casa de famosos de Hollywood. Pelo visto não tinha crianças, não havia nenhum sinal, nem mesmo um brinquedo, mas eu lembrava que eles tiveram filhos. 

- Querido... - A voz feminina e doce de sua mulher me fez sorrir, pois éramos amigos também. - Oh, eu não sabia que teríamos visita... - Comentou, parando de repente na nossa frente. 

Bom era linda, sempre foi, mas todas as vezes que eu a via, ela estava diferente, sempre mudava alguma coisa em seu rosto. Lembrou-me de uma vez quando Bom chegou em minha casa chorando, na época de escola, dizendo que o garoto que ela amava há uns dois anos a chamou de feia e com os piores nomes existentes. Seus pais tiveram que mudá-la de colégio por causa do bullying, desde então ela vive fazendo plásticas para se sentir bonita. Eu sei que Siwon se apaixonou por ela antes de começar a fazer as mudanças, mas não a culpo pelo trauma que ficou. No dia em que tive a oportunidade de encontrá-lo sozinho depois da aula, peguei de surpresa e soquei seu rosto, minha intenção era se vingar por causa da minha amiga e deformar seu rostinho de playboy, até que deu certo, mas meus pais tiveram que pagar todas as despesas do hospital. Mas, Bom não soube disso por que eu não queria fazê-la lembrar dele.

- Querida, não se lembra do nosso velho amigo, Seung Hyun? - Siwon, com um sorriso no rosto. 

- Seung Hyun? - Repetiu meu nome, me olhando de baixo para cima. - Aigo! Você... que saudades. - ela me abraçou forte, fiz o mesmo. – como você está? 

- Estou bem, tirando a separação repentina. - Sorri como quem não quer nada. 

- Sério? - ela ficou surpresa, enquanto conversavamos, Siwon pediu para sua empregada que preparasse alguma coisa para nós. Bom me arrastou para a sala de estar, uma quadro enorme e de família chamou a minha atenção, era impossível não chamar. - Sinto muito, Seung. Não se preocupe com isso, há males que vem para bem, pode apostar. 

- Espero que sim. - Sorri. Voltei a encarar aquele quadro, Siwon e Bom estavam vestidos formalmente e um adolescente também estava entre eles, parecia com o pai, cabelos pretos, olhos castanhos e o sorriso igual da mãe. - Ah, cadê o filho de vocês?  -Perguntei encarando-a o rosto do garoto no quadro, era-me tão familiar. 

- Jiyong. - Ela disse em um tom suave.

- Ele está em um acampamento. - Siwon respondeu todo orgulhoso, em seguida se sentou ao lado da esposa. - Acampamento da igreja para um retiro espiritual. 

- A propósito ele chegará amanhã à noite, nunca fiquei tanto tempo longe do meu bebê. 

- Querida, por favor...- ele pegou em sua mão, Bom pareceu que ia chorar. - Duas semanas não é nada...

- Ele é um belo garoto...-comentei intrigado com aquele rosto, lembro que a última vez que o vi foi quando Taeyeon e eu demos uma festinha para comemorar nosso casamento há um ano atrás, eu acho. O menino parecia ser aquelas criança chatas, que se comporta igual ao seus pais e mostram ser o orgulho. - Não tiveram mais filhos? 

- Tentamos, mas perdi por causa de um remédio que tive que tomar.

- Atualmente estamos tentando ter mais um... - Siwon abriu um sorriso travesso.

- E você, não teve?

- Ainda bem que não. - Suspirei aliviado. - Eu queria muito ter tido, mas... 

- Seung, você sempre foi garanhão, logo encontrará outra pessoa...

- Como um roqueiro podia ser garanhão? Meu estilo espantava até o Conde Dracula. - soltei um riso lembrando do passado. 

- Eu lembro... - Bom começou a rir -  mesmo assim você sempre mudava de namorada, era cada uma mais assustadora que a outra...

- Siwon era pior e você se casou com ele. 

- Eu era gótico. - ele riu. - tinha um cabelo enorme. 

- Amor, você era feio... - ela ficou vermelha de tanto rir. - Mas eu adorava seu jeito de vampiro. 

Relembramos do passado a noite toda, durante o jantar, eu estava me sentindo bem ao lado deles, meus dois melhores amigos desde a infância, éramos tão grudados, até eu apresentar os dois e eles se apaixonarem. Teve um tempo que ambos me abandonaram para viver seus momentos de namorados, fiquei furioso por ser deixado para trás, até que conheci Taeyeon, uma inimiga de Bom do colégio. 

Siwon me ajudou pegar as malas dentro do carro, não era muita coisa, deu para levar em uma viagem só. Tive que me hospedar no quarto do filho deles, pois os outros estavam ocupados, um deles Siwon transformou em uma academia para a esposa, outro virou depósito cheio se coisas velhas e sem uso, e o último, a avó de Siwon dormia lá, mas morreu e não tiveram coragem de mexer em nada. 

O quarto do garoto era grande, tinha um canto com puffs e sofá, televisão de 100 polegadas para jogar vídeo game, pelo visto, na prateleira ao lado tinha a geração inteira de vídeo games, alguns livros e inúmeros DVDs,  até tinha uma maquina de jogo pac man, eu me senti em um parque para crianças, exeto por umas coisas. 

Uma parede do quarto estava pintada de preto, tinba uma guitarra de enfeite e em outra parede havia vários pôster de bandas de rock, de havy metal até bandas punk e góticas. A cama era grande e de casal, coberta por lençóis pretos e brancos. A iluminação era baixa, deixava o local um pouco sombrio e aconchegante também. 

- Seung Hyun, espero que não se importe de dormir na cama de Jiyong, mas amanhã vou na loja de móveis comprar uma especialmente pra você. 

- Bom, não se preocupe, posso dormir até no chão se quiser ou nesse sofá.  - Sim, tinha um sofá preto e macio  nos pés da cama, em direção a televisão exagerada. 

Depois que fiquei sozinho, dei mais uma olhada pelo quarto, sem dúvidas ele era mimado, já que era filho único, com certeza nada faltou e nada faltará. Não acredito que vou ter que conviver com uma criança,  cheia de mão me toque e ainda por cima mandão, porém não posso julgar, vai que ele não seja nada disso.

Siwon me arranjou um espaço no closet do garoto para que eu pudesse colocar minhas coisas, porém preferi deixar na mala mesmo, pois qualquer coisa já ficaria pronta para quando eu fosse embora. Aquele guarda roupas parecia uma loja, cheia de roupas e acessórios, era tanta coisa que dava a impressão de estar em uma galeria do rock. AH, velhos tempos... que saudades...

Naquele tempo eu era tão livre, não me preocupava com nada, apenas com os "estudos". Era tão bom depois das aulas, sair com a turma para beber e ouvir um pouco de música, antes de chegar em casa e escutar um monte de seus próprios pais. 

Ele tinha uma coleção de CDs, a maioria das bandas eu conhecia, como Black Sabbath, Marilyn Manson e Bon Jovi... entre outras. Taeyeon era apaixonada por Bon Jovi,  droga! Balancei a cabeça espantando tais lembranças. 

 Pelo menos o filhinho de papai tinha bom gosto. Mas, infelizmente, não consegui dormir direito, não era por causa dos olhos dos pôsteres me observando durante a noite, e sim o rosto daquele garoto do quadro, por causa dele passei a madrugada tentando lembrar de alguma coisa. E claro, sentindo a falta de ter um alguém ao meu lado na cama. Bateu uma imensa vontade de voltar para casa e voltar para os braços de Taeyeon. 

Pela manhã, quando acordei, Levantei-me o mais rápido possível e entrei no banheiro para tomar um banho. O banheiro era quase do tamanho do quarto, havia um box com chuveiro e quase no meio, uma enorme banheira ao lado de uma janela enorme, fora que havia mais uma banheira pequena e simples, além de ter em um canto com privada e mictório. Ah e uma parede enorme onde estava a pia e um espelho enorme.

- Nossa... Que banheira incrível. - Fiquei pensando em algum motivo para ele ter duas banheiras, uma parecia uma piscina, dava até pra imaginar o que. - O valor dessa banheira, aposto que nem chega aos pés do que eu ganhava na empresa...

Rapidamente me despi, eu não queria, mas acabei observando meu corpo no espelho, eu não estava tão enforma quanto queria, pelo menos não tinha a tal barriga de casado,  devia ser por que fiquei casado pouco tempo. Depois de um banho rápido no chuveiro super quente, peguei minha toalha, a qual a avó de Taeyeon havia bordado o meu nome e ainda saiu errado, Choi Sung Hyun. Não reclamei, foi presente e com boa intenção. 

Procurei alguma roupa simples de ficar em casa, camiseta regata branca, bermuda e chinelos. Simples. Vesti peça por peça, sem pressa, cantarolando uma música que me veio a mente, logo lembrei que havia escutado ela no bar.

- oh, meu deeus. - Ouvi uma voz, logo a trás de mim, enquanto eu terminava de vestir minha cueca box. A voz soava-me familiar, peguei a toalha e me cobri rápidamente. - O senhor atendeu minhas preces o mais rápido do que imaginei... 

Me virei para ver quem tinha invadido o quarto sem bater na porta, meus olhos se arregalaram ao dar de cara com o garoto,  o dono do quarto, em um piscar de olhos me lembrei de onde eu o tinha visto antss, seus cabelos laranjas me deram a certeza disso.



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