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História Fuckin' Perfect - Relatos de uma noite fervente. (HOT)


Escrita por: MadamHiddleston

Notas do Autor


Eu volteiiiiii e agora para ficar🎶🎶🎶🎶
BUM e ai minhas monas lindas que leem essa loucura, como vocês estão hein?

Manas, PERDÃO! PERDÃO POR TER SUMIDO MAIS UMA VEZ mas é que todas as coisas cooperam para o mal de quem quer escrever e é isso ai. Eu devo lembrar que eu estava com uns problemas de saúde em relação a minha pele e descobri que é um cisto enorme dentro do meu ovário e tenho que tirar. O meu tempo é todo corrido agora por causa dos exames e tal, mas eu não deixaria vocês não mão afinal de conta vocês são minhas monas lindas e maravilhosas que sempre estão aguardando um capítulo novo dessa fanfic.

"AH MONA PARA DE FALAR MERDA E DEIXA EU LER O CAPÍTULO!" Calma pequena ave hauahuahauauaha eu tive que dá essa explicação a vocês, vocês merecem isso. E isso é outro HOT? É sério isso produção? SIM! MAIS UM HOT PARA VOSSAS SENHORIAS BUT tem mais que isso e quero saber muito a reação de vocês ao lerem esse capítulo. Então deixa seu comentário para que eu possa saber o que você achou dele e para me dar aquela moralzinha marota né?

SEM MAIS DELONGAS! EU SO TENHO UMA DICA A DIZER SOBRE OS PRÓXIMOS CAPÍTULOS! "O ninho jamais estará vazio." Conseguem imaginar o que vem por ai??????????

Bora para a leitura e vejo vocês nas notas finais!

Capítulo 42 - Relatos de uma noite fervente. (HOT)


Part Lydia Lino

- Deixe-me ver se estou conseguindo raciocinar tudo... - Tom respondeu enquanto eu suspirava pesadamente ao passar com meus olhos pela décima vez por todo aquele restaurante.

Depois do nosso reencontro em minha casa, decidimos bater um papo em outro lugar, onde pudéssemos ter um pouco de privacidade e que nos sentissemos confortáveis. Além de ficarmos longes das lentes dos paparazzis de plantão na porta da minha casa.

- Você começou a gravar a série, contratou um assessor novo, foi chamada para fazer campanhas e propagandas, conheceu um dos filhos de Bob Marley, adotou uma criança com ele, se envolveu com ele, foi para a Jamaica.... - ele juntou as mãos na frente de seu rosto que me seduzia loucamente, sempre que ele falava eu sentia algo aqui em baixo.

Ai gente, é oficial, estou subindo pelas paredes. Minha abstinência de Hiddleston voltou com toda a força.

- Ah aquariano, você não pediu exclusividade antes de ir para o Canadá. - respondi me encostando na cadeira almofadada e o encarando. Ele sorriu divertidamente e eu fiquei confusa. - O que foi? O que tem de tão engraçado?

- Você acha que fiquei chateado com tudo isso? - ele indagou e eu olhei para a direita e para a esquerda antes de responder.

- Bom, deveria.

- Oh... Lydia, eu jamais ficaria chateado com isso. - ele colocou sua mão sobre a minha. - Como você mesma disse, eu não pedi exclusividade.

Olhei para ele incrédula, como ele não estava chateado? Eu... Eu transei com o Damian, eu adotei um filho com ele... Eu.... Aaaarrrgggggggg ESSA PASSIVIDADE DELE ME IRRITA SANTA INÊS!

- Não tínhamos um compromisso antes da minha partida, eu não tenho o direito de ficar chateado ou zangado com nada disso. - ele explicou calmamente. - Eu te conheço, sei que não ficaria sentadinha na sala da sua casa a minha espera durante seis meses.

- Ainda bem que sabe disso aquariano. - sorri amarelo. - Mas sabe... Nada do que eu fiz esse tempo todo me fez esquecer você.

Ele me olhou meio confuso e arqueou uma das suas sobrancelhas. Meu orgulho é implacável, porém, em certos momentos eu tinha que afastar ele um pouquinho, não colocá-lo de lado, mas afastar um pouco.

- Eu não acredito que isso vai sair da minha belíssima boca mas... Eu... s-sinto muito. - falei tão forçada quanto a galinha que vai ao matadouro.

Tom me olhou surpreso, eu não esperaria expressão diferente dele. Mas o jeito que ele me olhou fez com que eu pegasse as palavrad recém-faladas e as enfiasse de volta a minha boca.

- Sente muito? - ele perguntou. - Mas pelo oque?

- Olha você aproveita esse momento pois ele será único na sua vida! - falei. Logo cruzei os braços e respirei fundo. - Eu... sinto muito pelo modo como acabou aquele dia na sua casa, não deveria ter acabado daquele jeito. Eu fiquei pensativa, com medo e pela primeira vez em anos, me senti insegura comigo mesma.

O olhei com sinceridade em meus olhos, não era um evento comum eu pedir desculpas a alguém, mas definitivamente o Tom merecia esse pedido. Ele sempre foi atencioso, gentil, amoroso, declarou seu amor mesmo após uma transa maravilhosa e o que eu fiz? Fugi como uma covarde, fugi por medo do que um relacionamento comigo poderia resultar a ele, fugi das juras de amor dele, enfim, fugi dele. Eu acho que era o mínimo que eu poderia fazer naquele momento, embora eu sentisse a minha dignidade ariana afundando cada vez mais, eu precisava fazer aquilo.

- Por que você sentiu tudo isso? Você não é do tipo de pessoa que sente esse coquetel de sentimentos ruins e depois vai embora! - ele escalou e eu suspirei irritadamente batendo minhas mãos sobre a mesa.

- Exatamente! - minha mão bateu com tanta força sobre a mesa que as pessoas que jantavam a nossa volta olharam para nós com os olhos mais fofoqueiros do mundo. - Opa, relaxa gente, não está havendo DR. É só um papo amigável tá? Voltem a comer suas ostras...

Tom sorriu ao se encostar na cadeira.

- Você é realmente impossível...

- Quando eu senti aquilo, era como se não fosse eu. Entende? Eu não me sentia daquele jeito a muito tempo, e eu havia me esquecido como era horrível aquela sensação! - falei entre os dentes, percebi que ele me olhava preocupado, então amenizei minha atuação e respirei fundo. - Depois eu fugi, admito, eu fugi como uma raposa covarde e lhe deixei sem respostas. Me escondi em meu quarto, bebi mais garrafas de whisky e vinho do que posso me recordar e sabe o tudo isso me provou?

- Oque? - ele indagou curioso dando-me espaço para falar.

- Bem, além de eu ser uma alcoólatra em atividade, me mostrou que aquela pessoa não era eu. - expliquei. - E me mostrou o quanto eu irritavelmente... queria ver você.

Um sorriso doce se formou na boca daquele homem delicioso, eu o olhava mas minha mente estava a mil imaginando loucuras que poderíamos fazer após aquele jantar chato.

- Foi por isso que fui me despedir de você no aeroporto antes de você ir pro Canadá. Eu não queria que você pensasse que eu estava zangada com você por qualquer coisa.

Eu não conseguir prever seus movimentos, mas Tom se aproximou de mim e puxou meu rosto para um beijo. Um beijo até que intenso hein monas! Ai minha glória perez não sou capaz de opinar, aqui deveria vender catuaba. Ele se distanciou um pouco de mim, mas eu ainda conseguia sentir sua respiração.

- Eu queria fazer isso desde que nos reencontramos. - ele falou em um murmúrio e eu sorri.

- Nós podemos fazer bem mais que isso Tommy... - sorri maliciosamente para ele e ele não segurou a gargalhada.

Tom se afastou e voltou a se encostar na cadeira me olhando com... Como eu posso dizer isso.... Mas ele me olhava com desejo sim, e olhem que eu não estava nem vestida como uma prostituta já que é de costume meu. Eu apenas vestia um moletom Largo branco e uma calça preta acompanhada de um tênis branco.

- Depois ariana, agora quero saber de tudo que houve em minha ausência. - ele falou ao tomar um gole do vinho que havíamos pedido e eu cruzei meu braços fazendo o maior bico do mundo.

- Como você é horrível Tom, faz 6 meses que não nos vemos e quando podemos ter um tempo bom a dois você prefere ouvir fofocas...

Eu gargalhou muito alto.

- Então...Como é ser mãe? Você me falou do seu filhinho de 3 anos, Noah não é? - sorri concordando com a cabeça. - Devo admitir que por essa eu não esperava, mas afirmo que estou muito feliz por você. Deve ser incrível ser pai ou mãe...

- É...Admito que preferia que você fosse o pai dele mas...

- Oh, não diga isso.

- Eu estou brincando. - gargalhei. - Damian é um ótimo pai, muito atencioso, carinhoso e amoroso. O Noah o adora.

- Eu gostaria de ser pai sim, mas tudo tem seu tempo. - ele comentou e olhando com ternura e eu desviei do seu olhar, eu sei o que ele estava pensando naquele momento, mas só de pensar naquilo eu sentia calafrios. - Alguma coisa está te incomodando Lydia? Eu falei algo que não devia?

Puxei o máximo de ar que conseguia para meus pulmões e então o soltei.

- Não, não há nada. - respondi sorrindo. - Não se preocupe, eu estou bem.

Senti meu celular vibrar em meu bolso e revirei os olhos mesmo que instantaneamente. Quando olhei quem me ligava, a não surpresa, Mabel. Suspirei e atendi rapidamente.

- Estou transando, ligue mais tarde. - falei e desliguei.

Tom me olhou surpreso e eu sorri com sua expressão, tadinho gente, ele ainda não se acostumou com meu jeitinho de ser? Espero que ele se acostume logo.

- Oque foi? -indaguei.

Ele cruzou os braços sorrindo pasmo, então falou:

- Você não está transando...

- Não ainda. - sorri maliciosamente para ele, se ele está achando que vai fugir de mim, está muito enganado.

- Oh Deus... - ele gargalhou se dando por vencido.

Nem vem olhos de piscina, eu sei que você também me quer. Eu estou a 6 meses na espera, eu mereço alguma coisa né gente. Sejamos honestos.

Part Mabel

- Hoje é definitivamente o dia em que eu vou matar aquela desgraçada! - esbravejei em plenos pulmões enquanto eu andava pelo meu quarto coberta apenas por um lençol com os cabelos mais desgrenhados possiveis.

Eu estava cega de raiva, pasma em descrença, sem saber o que dizer e o que fazer, eu só queria acabar com a raça da Lydia. Como ela pode fazer isso? Como ela pôde tirar essas fotos sem me dizer uma única palavra? Como? Eu não posso acreditar que vai ter fotos da minha irmã nua pelas bancas de Londres e do mundo. Meu Deus que vergonha. O que o pai dela dirá? O que a família vai dizer? "Ah Mabel, você foi com ela para Londres para cuidar dela mas você fez sua tarefa muito mal feita!"

- Bel...Calma... - Ben me pediu calmamente ainda sentado na cama comum lençol cobrindo o meu novo paraíso mas infelizmente eu me via no inferno.

- Calma? CALMA? - falei alto porém me lembrei que o Benedict não tem culpa de absolutamente nada do que estava acontecendo e eu não poderia descontar minha raiva nele. Respirei fundo antes de voltar a falar. - É a Playboy, Benedict. A PlayBoy! Você tem noção? Eu... Eu... Eu simplesmente não sei o que dizer, é como se eu tivesse um espinho na garganta e que ele estivesse rasgando tudo por dentro nesse exato momento me impedindo de falar!

- Mabel, eu entendo sua frustação.

- Frustração? Hahaha não querido isso aqui não é mais frustação, é raiva. - respondi mais seria do que eu poderia falar e aquilo o assustou. - Raiva por tudo que fiz por ela, por tudo que deixei no Brasil por ela, por ter largado minha prova da OAB por ela, por ter.... Ah!

Passei uma das mãos em meus cabelos já que a outra estava segurando o lençol.

- É realmente uma situação bem complicada, mas tenho certeza que ela tera uma explicação para isso. - Ben respondeu e por um lado eu amei por ele ter um instinto protetor para com a Lydia, mas não era o melhor momento para aquilo.

- Não, não a defenda. - eu falei entre os dentes jogando o celular no sofá a frente da cama. - Não existe nenhuma hipótese de explicação para isso, não existe! E onde ela esta nesse momento em que o mundo dela pode cair? Está fazendo o que ela sabe fazer de melhor, está transando!

Andei por todo aquele quarto impacientemente, Benedict era um santo, apenas me pedia calma e tentava me acalmar de outras formas mas naquele momento era impossível, pela primeira vez em séculos eu não sabia a reação que teria em ficar cara a cara com aquela desgraça.

Part Tom Hiddleston

Ela segurou a gola da minha camisa e me puxou para um beijo selvagem e faminto, sim, podemos dizer que ela estava indo com muita sede ao pote. Não vou mentir, eu gostava daquilo, da indecência dela, da experiência, da falta de pudores. Eu apenas amava ela e voltar a sentir seus lábios e seu corpo foi unicamente mágico.

Mas ela poderia esta ja um pouco alcoolizada, eu não iria querer forcar nada.

- Espere Lydia! –A olhei nos separando. –É isso mesmo que você quer?

- É sim! –Ela me puxou de novo. O nosso beijo vinha a ser violento, ela passou para o meu lado no carro, se sentando em meu colo acariciando meus cabelos. Eu fazia o mesmo com os dela, eram cascatas pretas e macias caindo pelas costas daquela mulher maravilhosa, ela vestia uma calçar preta e um moletom branco maior que ela.

Ela desceu a sua mão até meu membro e começou a acaricia-lo ainda sobre a calca, começou a beijar meu pescoço me fazendo cerrar um pouco os dentes.

- Você é todo meu agora aquariano...-Ela sussurrou em meu ouvido colocando a minha mão em seu seio. Já que ela havia feito o convite, educadamente eu aceitei e apertei levemente para mão machuca-la e isso a dez suspirar.

Voltei a beija-la com uma vontade enorme de tê-la para mim, tomei partido e tirei o moletom dela e ela me mostrou um sutiã roxo de renda, bem trabalhado e mordi o lábio inferior, que mulher era aquela, que monumento feito a mão por Deus era ela! Sorri para ela e ela deu uma leve mordida em minha orelha. Lydia era tão selvagem e intensa, tudo com ela era 8 ou 80...estava difícil de pensar naquela hora. Ela tirou a minha camisa, a jogando no outro acento do carro.

Puxei a maçaneta do acento e ele desceu, nos deixando deitados no carro, ainda bem que eram vidros escuros, meu rosto era bem conhecido naquelas redondezas e o rosto e Lydia também nos últimos tempos, havíamos estacionado o carro próximo a uma praça deserta onde havia muitas árvores e estava bem escuro, então aproveitamos aquela pequena oportunidade, uma pequena aventura como a Lydia falava.
 
A ajudei a tirar aquela calça que pelo bom Deus não era jeans, e quando ela a tirou e jogou-a no outro acento do carro, pude ter a visão mais privilegiada da minha vida. Lydia vestia uma lingerie completa roxa toda bem trabalhada que parecia que tinha sido feita para aquele momento.

- Nossa...Se eu soubesse que isso tudo me esperava aqui em Londres eu teria voltado antes. - falei quase que em um murmúrio e ela sorriu jogando seus cabelos para a direita.

Meus olhos se encontraram com os dela.

- Espero que o frio do Canadá não tenha afetado nada ai embaixo. - ela respondeu.

- Pode ter certeza que não.

Com uma mão ela desabotoou minha calça, e começou a puxa-la para baixo, resolvi dar uma ajuda a ela e tirei a peça de roupa ficando apenas com uma cueca box preta. Segurei seu cabelo com força e ela dei um suspiro.

- Ai é assim que eu gosto... - ela falou ofegante.

- É?

Desabotoei seu sutiã sem muito esforço, deixando seus seios a mostra para mim, que mulher mais linda, tudo nela era perfeito. Lydia colocou a mão na minha cueca e a abaixou até os joelhos, deixando o resto comigo.  A mesma coisa eu fiz com sua calcinha, a desci completamente e acabaram jogadas no chão do carro.

Lydia não esperou, segurou meu membro e o encaixo entre suas pernas, quando ele a penetrou, ela deu um gemido um pouco alto. Ela começou a subir e a descer levemente, nossas bocas se encontraram novamente mas não impedia nem de mim e nem dela de soltar alguns gemidos.

- Oh Tommy...- ela gemeu e então começou a acelerar, eu beijava seu pescoço, seus seios. Nossos corpos faziam barulho quando se chocavam um contra o outro, como era bom senti-la novamente, ela era capaz de me fazer delirar so em toca-la.

Lydia começou a cavalgar de verdade e rapidamente em mim, ela estava quase gritando, seus gemidos eram tão altos quanto os meus, ela jogou o cabelo pro lado, eu sentia suas unhas arranhando meus bíceps, ela mordeu o lábio inferior enquanto eu a puxava contra o meu corpo. Lydia parou de cavalgar e só movimentava o quadril de um lado para o outro como se dançasse em cima de mim. Beijei seu ombro e subi para seu pescoço.

Eu comecei a subir e descer embaixo dela, não poderia deixa-la fazer o trabalho sozinha não é? Penetrava-a rapidamente e ela gemia cada vez mais alto, nossas respirações estavam cada vez mais ofegantes e senti seu corpo contrair junto com o meu. Cheguei ao ápice primeiro que ela, consequentemente ela chegou depois.

A abracei ainda sentindo sua respiração começando a se acalmar... Sorri, nossos corpos estavam suados.

- Devo admitir, você realmente é incrível na cavalgada... - levantei meu rosto para fita-la e a vi sorrir de canto de boca.

- Já me disseram algo parecido.

- Mas não como eu lhe digo... - beijei seu pescoço carinhosamente.

- Nossa, o aquariano esta bem mais confiante. Definitivamente o Canadá lhe fez muito bem... - ela respondeu me dando uma mordida na orelha, senti arrepiar a minha epiderme.

- Você me faz bem Lydia. - falei. - Eu quero você, não só para o sexo, que é ótimo diga-se de passagem... - sorri. - Mas eu quero você como minha companheira, eu quero te fazer a mulher mais feliz desse mundo...

Ela arqueou uma das sobrancelhas para mim e me olhou desconfiada.

- Isso é um pedido de namoro? - ela indagou.

- Não pois quero fazer do modo certo, só quero lhe deixar ciente das minhas reais intenções. - respondi ao mexer em uma das mechas de cabelo dela.

- Isso tá muito romance água com açúcar. - ela sorriu deitando sua cabeça em meu peito.

O momento não poderia ser melhor, eu estava de volta, estávamos juntos, nada poderia estragar aquilo.

- Eu sou muito romântico, você vai se acostumar a receber rosas, a me vê declarar meu amor sempre, preparar surpresas... - sorri acariciando seu ombro. - Serei honesto com você...

Um silêncio se instaurou naquele carro até que a minha ariana levantou a cabeça para me fitar.

- Sobre ser honesto... Tem algo que eu ainda não lhe contei mas prefiro contar agora do que você ver por si mesmo. - ela falou e eu não vou negar, fiquei desconfiado e até mesmo com medo do que ela poderia me dizer.

- Pode dizer querida, estou ouvindo.

- Eu pousei para a Playboy bem antes de termos nossa primeira noite, eu estava bem bêbada no dia e agora a minha revista ja esta nas bancas e eu não deveria me sentir mal com isso mas eu estou pois você disse que queria ficar comigo e não sei o que esperar da sua reação. - ela falou tão rapidamente que eu demorei a processar toda aquela informação em minha mente mas quando eu me dei conta do que se tratava... - Tom? Fala alguma coisa! Por que você está tão branco?

Eu procurava palavras para dizer naquele momento mas elas simplesmente não vinham em minha boca.

- Ah merda, eu sabia que isso iria acontecer! - Lydia saiu de cima de mim, se jogando no banco do carona e vestindo seu moletom mesmo sem sutiã. - Agora tudo que você falou antes vai ser esquecido e vamos voltar a ser os velhos amigos do início da minha turnê com o musical, afinal de contas você não vai querer uma namorada que já foi capa de Playboy antes.

Eu respirei fundo e aproveitei para vestir a minha calça antes de responder.

- Admito, fiquei surpreso mas não a ponto de esquecer tudo que falei a você.

- Como é que é? - ela me olhou descrente e eu soltei o ar dos pulmões fitando o volante do carro.

- Lydia, você tem que parar de prever minhas ações. - a olhei. - Você se tortura antecipadamente e isso além de te machucar me machuca também. Eu não gosto de te ver se martirizando.

Ela arqueou uma das sobrancelhas novamente com uma expressão de quem não entendeu nada do que eu havia dito. Ela parou de se vestir e disse:

- Eu não estou te entendendo.

- É simples ariana. Eu não te conheci uma moça pura e santa, isso nós dois sabemos. Antes de qualquer coisa, de ficarmos e de irmos para a cama ou no caso agora, irmos para o banco do carro... - sorrimos juntos ao notar nossa loucura, imaginem se houvesse um guarda noturno por aqui? Seria o escândalo do ano. - Nós somos amigos, você é minha amiga, e amigos não tem defeitos mesmo se tiverem bem estampados. Eu não quero que você mude por mim, em absolutamente nada. Eu me apaixonei pelo jeito que você é, pelo jeito que você se comporta, pelas suas girias, pela sua mania de misturar o inglês com o português, por sua autoconfiança e até mesmo por suas roupas bem chamativas... Me apaixonei pelo que você é e não pelo que você representa ou pode oferecer. Você, Lydia, foi a tempestade mais maravilhosa que atingiu minha vida deixando uma turbulência de emoções que a muito tempo eu não sentia.

Ela me olhava chocada com minhas palavras e era até engraçado o jeito dela de ser descrente.

- Nossa Tom, assim você me deixa sem graça...

- Mas é verdade. - sorri segurando sua mão com carinho, a acariciando com meu polegar. - Somos um time, o melhor que eu poderia formar e não quero estragar isso. Eu admito que uma foto na Playboy vai estampar tudo que eu vi e vejo, mas se isso faz você feliz Lydia, quem sou eu para te julgar?

Novamente um silêncio sepulcral instaurou no carro, a Lydia olhava para o chão negro do automóvel enquanto eu apenas ficava em silêncio, eu tinha dito tudo que queria dizer, então esperaria por ela.

- Você não está zangado? - ela indagou.

- Não, não estou da zangado. - respondi verdadeiramente, eu aprendi que na vida de pessoas que vivem da fama, certas coisas não podem se dar ao luxo de nos chatearmos com elas.

Ela começou a rir, mas a rir muito. Eu fiquei até meio que sem reação, ate que ela me respondeu:

- Você é inacreditavel Hiddleston. - disse ela. - Eu fiz tanta coisa na sua ausência, e você não fica chateado com porcaria nenhuma.

- Como eu disse, não tínhamos um relacionamento sério antes da minha ia ao Canadá, eu não teria o direito de ficar chateado.

- Minha nossa senhora das vadias do Sul, como é que eu fui encontrar um homem tão maravilhoso como esse na minha vida? Eu mereço? Não, mas já quero outra rodada de sexo. - ela falou como se estivesse conversando com alguém e ainda por cima em português. Eu tive que rir.

- Está vendo? Você sempre faz isso! - falei. Definitivamente eu vou aprender o português, será um desafio enorme mas me sinto mais preparado do que nunca.

- Você disse que gostava de mim como eu sou, aceita então olhos de piscina. - ela deu os ombros ao começar a subir sua calça. - Para falar a verdade... Eu não me sinto mais animada com essa nova capa da Playboy... Eu sei que depois que a merda esta feita não se tem como fugir, mas eu gostaria de mudar isso.

Subi uma das minhas sobrancelhas ao fita-la.

- Está dizendo que quer romper o contrato com a Playboy e parar com as vendas dessa edição? - perguntei bem curioso.

- Não estou fazendo isso por você que fique bem claro.

- Ok... - sorri.

- Mas por sobrevivência. A Mabel deve esta louca da vida uma hora dessas, e meu pai com certeza ja viu essa revista pois nada passa despercebido dos olhares dos fofoqueiros brasileiros. Acho que parar as vendas faria com que esse assunto morresse mais rápido, não?

- Não.

Ela me olhou bem surpresa.

- Não? - ela indagou.

- Mal feito, feito. Recorrer a uma petição de impedimento da circulação das revistas não fará o assunto morrer e muito menos ser esquecido. Se tudo isso fosse nos anos 80 talvez, mas agora, com as redes sociais e a tecnologia avançada, essa capa já esta na Internet uma hora dessas. Então acho que não valeria a pena o tempo e o dinheiro gasto com tudo isso. - expliquei e ela concordou com a cabeça como se ela tivesse realmente entendido o que eu quis dizer com tudo aquilo.

- Então o que eu devo fazer oh grande Aluado Rabicho Almofadinhas e Pontas? - ela perguntou. E sorri de canto de boca.

- Não sabia que gostava de Harry Potter.

- Quem não gosta? É a melhor saga do mundo. - ela respondeu como uma fã alucinada e eu gostei, mais uma coisa que tínhamos em comum além do nada.

- Certo... - respirei fundo. - Seu medo é encarar a Mabel depois disso, não é?

- Bingo.

- Então você não pode voltar pra casa hoje, seria suicídio. - falei.

- Agora você está começando a me entender. E para onde vou? Para sua casa? Eu poderia fazer coxinhas para sua mãe e sua irmã. - gargalhei com sua ideia, mas precisamente me lembrei da nossa primeira vez.

- A Mabel com certeza te procuraria lá. - respondi.

- Que tal Paris?

Meu rosto se virou para ela tão rápido quanto um gato foge da água. Ela falava sério?

- Como é? - perguntei descrente.

- Paris... França... - ela sorriu para mim, minha expressão era nítida que eu não acreditava naquela ideia dela em uma plena madrugada de segunda feira. - Ouça, eu estou com meu cartão de crédito e você com certeza está com o seu, vamos comprar passagens para Paris o mais rápido possível e... Sei lá, ficamos lá uma semana?

- Você tem noção do que está dizendo? Irmos para Paris agora? - perguntei perplexo.

- Sim, por que não? Essa é uma boa temporada para um auto exilio. - ela falou guardando sua calcinha e seu sutiã no porta luvas do meu carro.

- Eu acabei de voltar do Canadá!

- E eu preciso sair de Londres! - ela se virou para mim. - Tommy, eu sei que você está cansado de ficar fora, mas eu não posso correr esse risco. Eu tenho dado umas lidas nas Internet da vida e descobri que esse mês é repleto de peças de teatros lá, para todos os gostos! Lá vai ter Shakespeare!

- Você está tentando me comprar com peças de Shakespeare? - indaguei.

- Não funciona?

- Não deveria! - respondi rapidamente ao colocar minhas mãos no volante do carro e respirar fundo. - Mas eu definitivamente preciso de uma peça de Shakespeare...

- AH TOMMY! - Lydia pulou no meu pescoço e me beijou a face, que tipo de feitiço foi aquele? Como ela conseguiu isso?

Oh Deus.

- Vamos, vamos pro aeroporto. - ela voltou ao seu acento e colocou o cinto de segurança, a olhei sem argumentos.

- Agora?! - perguntei sem nenhum tipo de reação a não ser descrença e surpresa.

- Sim, agora, o aeroporto é aberto 24 horas. - ela falou numa tranquilidade...

- São 3 da madrugada Lydia! Como vamos sair das 3 da madrugada sem nada programado, sem uma mala de roupas... - comecei a contar os nossos obstáculos nos dedos e a avistei revirando os olhos e logo me olhando.

- Thomas, estamos indo para Paris! A capital mundial da moda! Roupa é o que não vai faltar la meu querido, e hotel é o de menos. Nada nos impede? Então vamos. - ela sorriu ao olhar para frente e eu suspirei em derrota, eu nunca havia feito algo sem nenhum tipo de planejamento antes.

- Deus... - murmurei ligando o carro.

Lydia bateu palmas rapidamente.

- Ai isso vai ser tão divertido! 


Notas Finais


EITA! EITA! EITA! SOCORRO! O QUE VOCES ACHARAM!????? EU necessito saber da opinião de vocês! Me digam! O que vocês esperam?


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