Você mergulhava em taças e taças de vinho, em copos e copos de uísque, apenas para esquecer do mundo onde vivia.
Você, no fundo, mergulhava e mergulhava nesse oceano infindo, buscando, quem sabe, seu fim. Procurando não o hoje, nem o amanhã. Procurando um lugar confortável, tão, tão longe... Um lugar onde as dores não mais existissem.
Quão egoísta tu foste?
Quando encontrou a solução que lhe parecia mais fácil, agarrou-a com tudo o que tinha. Em busca da própria paz, esqueceu de mim.
E, talvez, da mesma dor que deixaria para trás, quando eu o encontrasse deitado sobre uma maca do hospital. Sem médicos em volta, esperando para ser levado, com uma taxa imprestável de álcool no sangue; morto.
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