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História Fugitivo - Ciúmes


Escrita por: lavegass

Capítulo 4 - Ciúmes


Mais uma vez não consegui dormir. A estadia de Fernando não estava me dando apenas prejuízos na dispensa. As palavras dele ainda repetiam-se em minha cabeça e eu me xingava em pensamento por não ter sido capaz de responde-lo. Mas o que eu diria? Não tinha ideia do que aquilo realmente significava e não poderia me dar ao luxo de criar falsas esperanças.

Eu nunca havia me declarado para Fernando, mas todo mundo que conhecia a gente sabia o quanto eu sempre fui apaixonada por ele. Inclusive o próprio, mesmo que nunca tenha deixado isso claro.

Quando me levantei pela manhã o vi apagado em meu sofá e agradeci em silêncio já que não estava preparada para ter qualquer conversa com ele, nem mesmo se o assunto fosse o tempo.

Não me ousei em tomar café, pois estava evitando fazer barulho e por isso acabei saindo do meu apartamento mais cedo do que de costume. Fiquei esperando pela carona por mais de quinze minutos, mas não me importei.

Durante todo o caminho para a escola tive que ouvi-los falar de Fernando, co quanto tinham sentido a falta dele e como era bom tê-lo de volta. Falaram também sobre sua teoria absurda do fim do mundo. Carolina pensava como eu, já Márcia e Omar pareciam de certa forma comprar essa ideia maluca. A parte boa era que todos estavam dispostos a manter segredo e a protegê-lo.

...

- Posso te perguntar uma coisa? – Questionou Márcia tirando a minha atenção das provas que eu estava corrigindo enquanto aproveitava o intervalo.

- O que é? – Falei sem muita paciência.

Carolina me olhou e arregalou os olhos, espantada com o meu mau humor.

- Quantos banhos gelados você esta tomando por dia? - Encarei Márcia de forma confusa e as duas caíram na gargalhada, já não estava entendendo mais nada. – Para resistir ao Fernando, quantos banhos gelados você esta tendo que tomar? – Explicou.

Antes de respondê-la não consegui evitar revirar os olhos e bufar.

- Nenhum, Márcia, nenhum.

- Então você não tomou nenhum banho desde o dia que ele chegou? – Questionou Carolina.

- Vocês entenderam!

- Realmente não rolou nada entre vocês dois? Nem um beijinho? – Insistiu Márcia.

- Não Márcia! Eu gosto do Fernando, mas eu não sou um animal e não vou sair agarrando ele por ai! Pelo amor de Deus!

As duas se entreolharam e depois sorriram satisfeitas.

- Eu sabia! Eu sabia! Você ainda gosta dele. – Disse Carolina.

- Eu não sei se é gostar eu só...

- Queria dar para ele. – Falou Márcia.

- O que? Não fala assim, Márcia!

- E eu estou mentindo?

Não respondi, mas fiz uma careta.

- Só não diz essas coisas, ok? – Pedi.

- Esta bem! Só acho que você deveria aproveitar que estão passando tanto tempo juntos e tirar uma casquinha. Você é doida por esse homem desde os 18 anos, Lety! E tudo o que conseguiu até hoje foi um beijinho.

- A Márcia tem razão. Você precisa reagir, ou vai preferir esperar que ele suma de novo?

Mesmo não gostando de ouvir aquilo eu sabia que elas tinham razão. Eu precisava fazer algo, mas não tinha ideia de como faria e o que faria.

- Vocês tem alguma sugestão? – Perguntei timidamente e as duas me olharam animadas.

...

- Isso é loucura! – Falei ao ouvir a ideia absurda que elas me sugeriram.

- Se você não quer tomar uma atitude ele tem que tomar e aposto que isso vai ajudar bastante. – Explicou Márcia.

- Mas vocês não entendem. O Fernando nunca vai sentir ciúmes de mim. Ele não me vê dessa forma.

- Como você sabe disso Lety? Você foi a primeira pessoa que ele procurou após ter feito aquela loucura. Ele confia em você e gosta de você. E aposto que já te disse alguma coisa que a fez desconfiar disso. – Falou Carolina e naquele momento eu me lembrei das palavras de Fernando na noite passada.

- Oh meu Deus! Ele disse não foi? – Questionou Márcia ao notar que eu estava revivendo algo.

- Talvez...

- Conta! – Pediram ao mesmo tempo.

- Não foi nada demais, eu só perguntei, porque ele me procurou e ele disse que quando soube que o mundo ia acabar eu fui a primeira pessoa com quem ele pensou que gostaria de passar seus últimos dias. – Expliquei e as duas me encararam boquiaberta.

- Isso foi quase um pedido de casamento. – Disse Márcia animada.

- Não viaja! Foi só... Eu não sei o que foi.

- Uma declaração. Ele se declarou para você. De um jeito não muito claro, mas se declarou. – Interviu Carol.

- Eu não sei...

- Ok, mesmo se não for uma declaração, Fernando obviamente gosta de você.

- E se for apenas como amiga?

- Isso é fácil de descobrir, basta colocar o plano que fizemos em pratica. – Sugeriu Márcia.

- Não de jeito nenhum!

- Por que não? Se ele não morder a isca vai ser apenas mais uma noite de diversão e você se livra de nos na sexta. O que acha? – Perguntou Carolina.

Fiquei pensativa por um tempo, eu realmente não tinha nada a perder e por mais que fosse uma ideia absurda, poderia funcionar e se funcionasse seria maravilhoso.

- Tudo bem, eu topo. – As duas se entreolharam contente e me arrastaram para um abraço grupal. Começando em seguida a falar sobre os milhares de coisas que deveríamos fazer antes de colocar o plano em ação.

...

- Eu ligo ou mando uma mensagem?

- Liga. Porque se você mandar mensagem não vai parecer tão importante. Ligação é algo mais pessoal. – Ordenou Márcia enquanto olhava alguns vestidos. Estávamos no shopping, pois as duas insistiram em me ajudar a arrumar uma roupa para aquela ocasião.

- Márcia tem razão. E se eu fosse você ligava agora.

- O que eu digo?

As duas deram de ombro e eu bufei impaciente afastando-me em busca de um lugar silencioso para fazer a ligação.

Quando o telefone começou a chamar eu pensei em desistir, aquilo parecia loucura, mas após o quarto toque ele atendeu.

- Oi Lety! Já esta chegando? – Perguntou. Sua voz estava sonolenta, o que indicava que ele havia acabado de acordar. Sorri em imaginar a cena.

- Foi por isso que eu liguei. Hoje eu não vou voltar.

- Como assim?

- Vou sair com Márcia e Carolina, vamos a um bar que acabou de abrir.

- Você sabe que hoje não é sexta, certo?

- Sim, mas eu... Eu quero me divertir. Foi um dia bem estressante.

- Quem é você e o que fez com a Lety? – Brincou.

- Só estou tentando aproveitar os meus ultimas dias.

- Eu sei que você não acredita nisso...

- Sim, eu não acredito. Mas concordo que deveria aproveitar mais a minha vida. E é isso que estou tentando fazer.

- Fico feliz em saber disso.

- Omar vai vim também, se você estiver a fim de ir me avisa...

- Estou sim. – Respondeu imediatamente. – Vai vim aqui para a gente ir juntos?

- Não, eu vou me arrumar na casa da Carol, mas posso te mandar o endereço de lar por mensagem.

- Ok. – Respondeu e eu podia jurar que a sua voz continha um certo desapontamento.

- Vejo você mais tarde.

- Até. – Respondeu simplesmente e eu apressei-me em desligar.

- E então? – Perguntou uma voz atrás de mim o que me fez pular de susto. Era Márcia e eu não tinha notado sua presença.

- Ele disse que vai.

- E o que mais ele disse? – Questionou Carol.

- Nada.

- Não vem com essa Lety, você esta com aquele olhar...

Revirei os olhos impaciente. Odiava a forma como Márcia e Carolina me conheciam tão bem.

- Isso é provavelmente coisa da minha cabeça, mas... Ele pareceu um pouco chateado quando eu disse que me arrumaria na sua casa e por isso não podíamos ir juntos.

- Ótimo! Ele esta percebendo que você tem outras prioridades e que seu mundo não gira em torno dele. Pelo menos não mais.

- Márcia!

- Meninas, meninas. – Disse Carolina na tentativa de chamar a nossa atenção. – Felipe acabou de responder. Ele disse que topa. Márcia comemorou e eu as olhei um pouco desesperada.

- E ele aceitou tão fácil assim?

- Claro! Ele já fez isso para outras amigas.

- Isso não me parece uma boa ideia... Se o Fernando perceber tudo eu vou... Parecer uma idiota!

- Ele não vai perceber! – Falou Márcia escorando-se no meu ombro. – Felipe é um homem bonito, engraçado, carismático. Tenho certeza que no momento em que Fernando o ver com você vai ficar se roendo de ciúmes. Agora vem logo para o provador porque nos separamos vario vestido para você experimentar. – Completou puxando-me por toda a loja.

...

- Esse!

- Definitivamente esse!

- De jeito nenhum! Meus seios estão quase todo de fora! – Falei enquanto colocava a mão no enorme decote contido naquele vestido na tentativa de escondê-los.

- Essa é a melhor parte! – Disse Márcia.

- Vocês me conhecem eu não uso esse tipo de roupa!

- Pode começar a usar então porque esta incrível!

- Márcia tem razão. Ficou lindo Lety! E posso garantir que não tem nada vulgar. Você esta sexy.

- Sexy? Por favor, Carol!

- Sim! E não adianta negar Lety. Você autorizou que nos escolhêssemos o que você usaria hoje então se estamos dizendo que vai ser isso, vai ser isso.

Eu realmente havia aceitado aquele absurdo e já era tarde demais para cair fora. Respirei fundo em rendição, afinal era apenas uma noite e ou as coisas entre mim e Fernando melhorariam com aquele plano insano, ou continuariam o mesmo o que acabava não sendo algo tão ruim.

...

- Tem certeza que não está exagerado? – Perguntei pela décima vez.

- Não! Você esta linda Letícia, não é verdade Omar?

Omar já me encarava a um bom tempo e só se despertou com a cotovelada que levou de Carolina.

- S-Sim. – Gaguejou. Carol revirou os olhos e no mesmo instante, Márcia chegou um pouco apressada.

- Estou pronta! Vamos logo porque não posso voltar muito tarde.

E assim fizemos. Entramos no carro e seguimos em direção ao lugar indicado pelas duas. Era exatamente como eu pensava que seria. Barulhento e cheio de gente. No momento em que pisei lá me arrependi. Preferia estar em casa no sofá com Fernando fingindo que estava prestando atenção na televisão quando na verdade eu não conseguia parar de olhar para ele.

- Preciso me sentar. – Falei no ouvido de Carolina enquanto ela e Omar caminhavam em direção à pista de dança.

- Felipe disse que já esta chegando. Pediu para você esperar por ele perto do balcão.

Apenas assenti e caminhei até lá, não apenas por causa de Felipe, como também porque aquele era o local mais tranquilo daquele lugar.

Sentei-me em um dos bancos vazios e comecei a olhar para o nada enquanto rezava para que aquela música alta não acabasse com o meu ouvido. Uma mão tampou os meus olhos e arfei com o susto.

- Adivinha quem é? – Sussurrou, e de imediato eu reconheci a voz.

- Felipe.

- Sim! – Respondeu animado destampando os meus olhos. Levantei-me do banco e o puxei para um forte abraço. Eu e Felipe havíamos nos conhecidos há dois anos ele era um grande amigo de infância da Carolina. Apesar de vivermos na mesma cidade, nós nos víamos pouco devido ao trabalho, Felipe era advogado.

- Onde esta o Ricardo? Não veio com você? – Ricardo era o marido de Felipe.

- É claro que não! Esqueceu que eu tenho que dar uma de hetero hoje para te ajudar a fazer ciúmes do seu bofe? Se o Ricardo viesse ia ser difícil.

- Ainda não sei se é uma boa ideia...

- É claro que sim amiga! Quando eu te conheci esse boy tinha acabado de ir embora e você estava arrasada, agora que ele voltou precisa aproveitar para laça-lo e fazer com que ele fique para sempre.

- Acha que eu consigo?

- Com esse decote meu bem, você consegue qualquer coisa. – Brincou e imediatamente minhas bochechas se coraram. Tentei tampar o decote o que fez com que nos dois caíssemos na gargalhada a qual não durou muito tempo, pois avistei Fernando na entrada.

- Ele chegou. – Falei e rapidamente Felipe mudou a sua postura. Ele sentou-se ao meu lado do despojado e eu não consegui evitar em rir ao assisti-lo se “heterizar”.

Fernando acenou para mim e eu acenei de volta fazendo com que ele caminhasse em nossa direção. Meu coração começou a acelerar e percebendo isso Felipe sussurrou pedindo que eu ficasse calma.

- Oi! – Falou parando na minha frente e em seguida me olhou de cima a baixo com cara de bobo. Aparentemente havia gostado do vestido.

- Oi! – Respondi em um tom não tão animado quanto o dele, mas sem ser rude.

- Você esta linda. – Disse em meio a um sorriso maroto.

- Obrigada. – Respondi e ouvir um raspar de garganta, vindo do meu lado. Era Felipe. – Oh, esse é Felipe. Ele veio comigo.

- Veio com você? – Perguntou um pouco confuso. – Pensei que tivesse vindo com Márcia e Carolina.

- Eu me arrumei na casa delas, mas Carolina veio com o Omar, Márcia com o Carlos e eu com o Felipe. – Menti.

- E onde vocês se conheceram? – Perguntou cruzando os braços e olhando para Felipe com desprezo.

- Na escola. Minha filha é da sala da Lety. – Respondeu Felipe o que não deixava de ser verdade. Ele e Ricardo tinham uma filha o nome dele era Ana .

- Isso é curioso. – Disse Fernando parando-se ao meu lado, fazendo com que meu coração novamente parecesse uma escola de dança. – Nunca imaginei que você fosse do tipo de pessoa que não via problemas em namorar com os pais de seus alunos.

- Ele é divorciado e nos não estamos namorando e sim nos conhecendo.

- Ótimo. – Respondeu friamente enquanto se debruçava em cima de mim para chamar a atenção do barman. – Uma cerveja, por favor. – Pediu. Assim que a pegou puxou um banco e o colocou no meio, ficando entre Felipe e eu. – A quanto tempo vocês dois estão... “Se conhecendo”? – Perguntou de forma um pouco debochada.

- Não muito. Essa é a segunda fez que nos saímos. – Respondeu Felipe. Ao contrario de mim ele não estava nenhum pouco nervoso.

- E como está indo até agora?

- Ótimo! Lety é uma pessoa incrível.

- Oh, Lety? Já esta com essa intimidade toda?

- Ok, Fernando, já chega. – Falei um pouco impaciente levantando-me. – Vem Felipe, vamos dançar. – Chamei puxando-o para o meio daquela multidão. Paramos próximos ao banheiro e nos encostamos na parede. – E então? – Perguntei.

- Menina eu nunca tinha entendido como mesmo depois de dois anos você não tinha conseguido superar aquele boy, mas agora que eu o vi! Nossa eu esperaria até um século por aquela beldade. - Não pude evitar em rir os comentários de Felipe. – Bom, a boa noticia é que ele claramente gosta de você.

- Eu não sei...

- Lety! – Falou interrompendo-me. – Ele estava morrendo de ciúmes de nos dois!

- Você acha?

- Eu tenho certeza. – Disse Márcia. Fazendo com que pela segunda vez no dia eu me assustasse com ela. Ainda não entendia como ela fazia para aparecer do nada. – Eu assisti a cena toda, ele esta com ciúmes.

- O que eu faço? – Perguntei. Agora que tinha dado inicio ao plano pretendia continua-lo principalmente por saber que estava funcionando.

- Vocês dois para a pista de dança agora e é para dançar bem grudadinho, ok? Só não passa muito a mão porque a Lety não é dessas e isso pode fazer com que ele desconfie.

Felipe apenas assentiu e segurou a minha mão e novamente estávamos no meio daquela multidão. Eu não vi Fernando, mas mesmo assim comecei a dançar. Felipe sussurrava em meu ouvido sobre alguns homens próximos a nos e implorava que eu não contasse dos seus comentários a Ricardo. Não conseguia parar de rir, Felipe sempre sabia como me divertir. Uma musica mais lenta começou a tomar e ele me puxou pela cintura colando nossos corpos. Deitei-me no seu ombro e só então pude ver Fernando encostado a uma pilastra enquanto nos encarava. Como estava longe e eu estava sem óculos não consegui definir o seu semblante, mas como seus braços estavam cruzados quis imaginar que ele estivesse com raiva. Eu já não poderia negar que estava amando tudo aquilo. Fechei os olhos segurando um sorriso de satisfação, mas quando os abri ele não estava mais lá. Levantei a cabeça dos ombros de Felipe e no mesmo momento senti alguém puxar o meu braço.

- Minha vez. – Falou Fernando e Felipe apenas assentiu afastando-se. Fernando me puxou pela cintura com certa brutalidade e eu o olhei assustada afastando-me um pouco. – O que foi? Não quer dançar comigo? Porque com ele você estava bem animadinha.

- Não é isso, é só que você esta estranho...

- Eu estranho? Estranho é você nunca ter mencionado o seu namoradinho.

- Ele não é meu namorado.

- Mas vocês parecem bem íntimos. Já dormiu com ele Letícia?

- O que? Por que você esta perguntando essas coisas?

- Só responde. Já foi para a cama com esse tal de Felipe?

- Não!

- Ainda bem! – Respondeu descendo suas mãos para a minha cintura novamente. – Porque você não pode.

- Não? Até onde eu sei eu sou uma mulher solteira.

- Mas você não pode. – Insistiu.

- E por que não?

Fernando me olhou, parecia com medo e ao mesmo tempo nervoso.

- Por isso. – Respondeu por fim inclinando-se e beijando-me. Surpreendi-me com a sua atitude, mas não hesitei em correspondê-lo. Fernando tinha suas mãos em minha cintura e eu transferi as minhas para o seu pescoço no intuito de puxa-lo para mais perto. Aquele era o nosso segundo beijo e diferente do primeiro não foi rápido e muito menos devido a um jogo. Fernando me beijou porque quis, porque teve vontade e esse era o mesmo motivo pelo qual eu correspondia. Nossas línguas dançavam em sintonia e eu queria que aquele momento nunca acabasse. Seus lábios macios pressionados nos meus, era simplesmente bom demais para ser verdade. Depois de um tempo nos separamos por falta de ar. Ele me olhou com ternura e me puxou para um abraço. – Eu estou apaixonado por você Lety e essa é a principal razão pela qual eu voltei.

Eu não respondi, não sabia o que dizer, mas pode sentir que o meu sorriso estava de orelha a orelha. O beijei novamente, pretendia fazer aquilo pelo resto da noite e também pelo resto da vida. Mesmo que ela fosse durar apenas três meses.

 

 

 

 

 



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