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História Full Moon - Luhan


Escrita por: vanxx

Capítulo 3 - Luhan


Fanfic / Fanfiction Full Moon - Luhan

Três

 

 

Eu demorei pra pegar no sono naquela noite, não conseguia entender porque Tao tinha tentado me agarrar se o Tao que conheci quando cheguei em casa, não era assim. Tao me pareceu tão na dele no princípio, mas agora eu realmente estava confusa... porque eu fiquei pensando melhor nisso... eu tinha gostado.

Acordei com o barulho dos empregados limpando o corredor. Quando você dorme em um lugar diferente e não sabe qual é a rotina matinal deles e que horas se deveria acordar, era um pouco estranho, não entrava ainda na minha cabeça que aquela era a casa do meu pai, e até eu me acostumar com isso demoraria um pouco. Peguei meu celular pra ver as mensagens dos meus amigos no Brasil, liguei a câmera pra ver se tinha marca no meu pescoço, e a bela chupada de Tao estava lá. 
Alguém batia na minha porta isso me fez dar um pulo da cama e meu celular voar, seria Tao?
-Filha você já acorodu? Era a voz do meu. Levantei correndo para abrir a porta.
-Oi pai- Disse abrindo a porta e abraçando ele.
-Conseguiu dormir?
-Sim acho que consegui mudar meu sono para o horário daqui.
Foi tudo tranquilo exceto pelo seu enteado que me agarrou de um jeito bom pra caramba, e que na verdade eu me arrependi de sair correndo, fora isso está tudo bem. Não eu não disse isso. Sorri amarelo.
Meu pai sentou na minha cama, ele já estava arrumado como um executivo indo trabalhar. E eu mantive com a mão no pescoço pra disfarçar a marca que Tao tinha deixado em mim.
-O café já foi servido, mas é só pedir pra Chung li que ela faz uma mesa pra você, essa casa é minha, quer dizer que é sua também, quero que você fique a vontade nela.
-Tudo bem pai, eu vou pra cozinha, eu estou acostumada assim.
- Eu tinha outros planos pra nós dois essa tarde, mas vou ter que adiar para o fim do casamento, não posso ficar fora por muito tempo da embaixada.
-Tudo bem eu entendo, eu não quero atrapalhar, eu vou ficar bem.
-Eu falei com sua mãe ontem, ela estava bem brava por isso.
-Ela é um pouco protetora de mais...
-Nós vemos mais tarde então, tudo bem?
-Sim!
-Disponibilizei um carro pra você hoje, Tao vai comigo pra embaixada mas a Rainie vai te fazer companhia.
Sorri amarelo de novo fingindo que estava tudo bem. Passar o dia com a Rainie só podia dar merda. Mas ela aceitou isso? Eu achava ela totalmente louca, não dei motivos pra ela, e mesmo assim ela me odiava.
Me arrumei para meu primeiro passeio em Shanghai. Eu queria ficar bonita, estava um dia de calor coloquei um vestido e amarrei uma blusa na cintura e tênis branco no pé.
Desci as escadas e encontrei Tao falando no celular, me escondi e esperei ele sair primeiro, nem eu entendi porque eu tinha me escondido.
  Encontrei com Rainie em frente da mansão ela já estava dentro do carro, e com cara de cú de sempre, ela dirigia? Ela e o irmão pareciam ter a minha idade, mas eram certamente mais velhos que eu.
-Que demora, não tenho o dia todo- Disse Rainie já irritada.
Entrei no carro e passei o cinto em mim. Estava um clima péssimo, e eu com a maior vontade de ficar em casa do que sair com ela.
-Vou deixar claro que estou fazendo isso obrigatoriamente.
Que garota ridícula, porque ela me odiava tanto?
-Que carro bonito, foi meu pai que te deu? Disse pra tentar colocar ela no lugar dela, Ok eu também não era de ficar calada, se ela era ruim eu era mais ainda.
-Ainda bem que você mora em outro pais, e espero que fique por lá- Disse ela dando partida um pouco com dificuldade pressionada por eu ter dito o que eu disse. Eu ri.

Sem falar nada fomos em um lugar que parecia  centro da cidade, era bonito e tinha algumas lojinhas que eu fiquei interessada e até com esperança que Rainie não seja uma chata durante nossas compras, mas só foi eu sair do carro que Rainie disse que iria estacionar em algum lugar e voltaria logo. Ela nem chegou a descer.
Como fui burra em acreditar nisso, esperei Rainie voltar por mais de uma hora sentada no meio de uma pracinha de baixo de um sol terrível, e ela não voltou. Meu Deus eu estava perdida em uma cidade que eu não conheço e que ninguém sabia falar minha língua! Peguei meu celular, eu tinha o número do meu pai, mas eu não queria causar problemas pra ele. Tentei entrar na internet pra usar o mapa, mas eu nem sabia onde meu pai morava, e nem tinha comprado o chip da china pra poder fazer ligação ou usar a internet, eu estava perdida em todos os sentidos da palavra.

Não me desesperei, alguém iria notar meu sumiço certo? E viria atrás de mim certo? Eu estava em um bairro bem rústico cheio de lojas e comercio aberto, não tinha polícia em ponto algum pra mim pedir ajudar, e eu estava morrendo de fome, mas eu nem sabia ler ou falar em chinês para pedir algo pra comer.   Caminhei um pouco em busca de algum policial que falasse pelo menos um pouco de inglês, e acabei indo parar em um bairro bem esquisito. Cheio de construções interminadas e varios albergues, se estivesse escuro eu estaria morrendo de medo agora.
Vi um contrução bem aberta e interditada acho que não poderia ter ninguém lá, era bem alto, mas acho que não seria perigoso tentar olhar lá de cima pra ver se encontro alguma guarita policial. Subi lá em cima com medo é claro, peguei um pedra e subi segurando ela, se algum tarado aparecesse eu jogaria aquilo na cabeça dele. Subi e cheguei lá em cima. Shanghai era muito grande, muitas construções uma do lado da outra, eu não conseguia ver nada com clareza, e isso era péssimo, talvez eu devesse voltar pra onde a puta da rainie me deixou e esperar mesmo que aquela vadia voltasse, eu estava com raiva. 

Desci um andar do prédio, quando de repente alguém me puxa pra trás tapando minha boca, tentei me soltar, mas o homen que me pegava era muito forte, foi então que eu percebi que ele se escondeu ainda me segurando e tampando minha boca. Um grupo de homen vinha correndo gritando em chinês, eram homen estranhos tipo daqueles com aparecia de mafia chinesa. Fiquei olhando eles passar sem que eles me visse, acho que eles estão procurando alguém. O cara que tinha me segurado me soltou quando eles foram embora, depois eu percebi que na verdade ele tinha me salvado daqueles caras. Olhei para o garoto chinês magro e um pouco mais baixo que eu e jurei que vi seus olhos brilharem.
-Ei

[Ele fez sinal pra mim ficar quieta e saiu correndo]

Ele fez sinal pra mim ficar quieta e saiu correndo. Droga, talvez ele pudesse me ajudar, fui atrás dele, mas ele era tão rapido ao sair da contrução pulando por lugares que seria improvavel eu conseguir pular também. Quem era aquele cara, algum tipo de ninja?

[Quem era aquele cara, algum tipo de ninja?]

[Não consegui alcançar ele, mas quando eu olho pra baixo, vi que aqueles caras tinham o encontrado]

Não consegui alcançar ele, mas quando eu olho pra baixo, vi que aqueles caras tinham o encontrado. Eles começaram a brigar, e isso me deixou tensa, eram nove homens contra o garoto que tinha me ajudado, acho que era por isso que ele correu na frente, para aqueles homen não me achar. Eu precisava é sair dalí, mas parecia que era a única saida era onde eles estavam brigando agora. Assisti tudo, o garoto menor parecia que iria bater em todo mundo, não era justo 9 contra um. Encontrei uma barra de ferro e resolvi descer pra ajudar, eu não poderia ficar parada vendo aquilo.

[Quando cheguei lá em baixo, o menino estava todo machucado e sangrava muito mas mesmo assim continuava a bater nos dois últimos dos 9 que ainda estava em pê ou que não tinha fugido]

Quando cheguei lá em baixo, o menino estava todo machucado e sangrava muito mas mesmo assim continuava a bater nos dois últimos dos 9 que ainda estava em pê ou que não tinha fugido.
-Solte ele- Gritei com uma barra de ferro na mão, como se ele entendesse alguma coisa que eu disse.
O cara que batia no menino me olhou e sorriu, só que em vez de me atacar ele só sorriu e saiu correndo.
-Não! Gritou o garoto machucado no chão.
Não entendi nada. Corri para ajudar ele.
-Você está bem?
Ele me olhou confuso, fazendo careta de dor, mas ao mesmo tempo olhando perplexo pra mim.
-Não era pra você estar aqui- Disse ele tentando se levantar, mas caiu no chão novamente gritando de dor.
-Você tem que ir ao médico.
-Não podemos ir ao médico- Disse ele se levantando jorrando sangue no chão das costelas onde ele segurava fazendo careta de dor.
-Como não?
O garoto olhou pra mim agora desacreditado, como se eu tivesse dito algo absurdo.
-Você não sabe, não te contaram? Perguntou ele.
-Do que você esta falando? Ele mal conseguia parar em pé- Você esta sangrando muito...
-Não toque...
-O que não toque? Fiquei brava com ele, o garoto estava perdendo muito sangue e isso não era bom- Você quer sangrar até a morte?
Rasguei minha blusa do moletom e coloquei um pedaço do pano nas costelas dele tentando fazer pressão para o sangue não sair mais, acho que ele tinha sido esfaqueado.
-Está muito feio você tem que ir pro hospital.
-Ele tirou a camisa e desfez o curativo que eu tinha feito.
-Espere o que você está fazendo?
Seus machucados se curaram sozinhos, eu fiquei olhando isso plerflexa, que ate perdi o equilibrio dos joelhos e cai pra trás.
-Como você fez isso?
-Você não sabe mesmo... porque está aqui?Quem esta cuidando de você?
-Cuidando de mim? Você não fala coisa com coisa, e...
-Droga eles viram você...
-De uma vez por todas do que você esta falando?
-Você é uma fêmea.
-Eu não sou um cachorro!
-Você não, mas algum ancestral de você era.
-Você é maluco, isso que você fez com seus machucados, deve ser alguma ilusão, ou algo do tipo.
-Escute o que eu estou falando, você tem que voltar pra onde veio, se descobrirem que tem uma fêmea em Shanghai, eles farão de tudo pra te pegar.
-É isso mesmo que preciso dizer, eu estou perdida nessa cidade, preciso de ajuda pra voltar para casa.
-Eu vou ajudar você- Disse o garoto se levantando do chão. Percebi que eu estava cheia de sangue dele. Tentei me limpar, mas ele me parou. 
-Não limpe ainda, assim seu cheiro fica difícil de ser encontrado porque está misturado com o meu.
-Mas...
-Apenas confie em mim.
Segui o menino que ia na minha frente andando com dificuldade. Já estava anoitecendo, paramos em um albergue, parecia meio abandonado, mas tudo bem, estávamos em um ponto da cidade que era visivelmente mais pobre.
-Eu moro aqui... eu tenho um telefone e...
Luhan desmaiou no chão de repente, eu não tinha percebido de começo, mas ele estava muito quente possivelmente com febre. Tateei seu bolso do Jeans para procurar as chaves da casa dele, a encontrei no bolso de trás. Entrei no pequeno apartamento que só tinha dois cômodos e estava muito vazio. No quarto tinha além da cama um criado mudo com um porta retrato quebrado de Luhan com uma pessoa, e do outro lado tinha uma flauta. Tudo cheirava a pó, abri a janela para entrar ar e o coloquei em sua cama, ele suava muito, toquei seu rosto ele estava ardendo em febre. Me lavei na pia do banheiro dele e tentei passar um pano em seu corpo para tirar o sangue e o suor da febre, troquei a camisa dele. O cobri com um cobertor que eu achei em cima de uma cadeira dobrado e fiquei ali do lado por umas 2 horas esperando ele parar de tremer.
Depois desse tempo acho que a febre tinha melhorado, mas ele ainda estava quente. 
Acabei dormindo no chão do lado da cama. Acordei com o barulho de porta, eu estava ainda sentada no chão mas agora coberta, ele tinha me coberto.

[-Cade você?-Eu estou aqui- Ele saiu da cozinha,  a primeira coisa que percebi era que ele estava sem machucado nenhum mais, e aparentemente sem febre, comia uma maça olhando pra mim sem indiferença]

-Cade você?
-Eu estou aqui- Ele saiu da cozinha,  a primeira coisa que percebi era que ele estava sem machucado nenhum mais, e aparentemente sem febre, comia uma maça olhando pra mim sem indiferença.
-Você está melhor?
Ele não respondeu primeiramente, se sentou na cama quase do meu lado.
-Você é a primeira pessoa que me ve dessa forma, mas eu não posso proteger você.
-Sua febre passou que bom- Disse aliviada nem ligando para o que ele dizia, eu tinha ficado preocupada com a febre dele.
-Porque você se importa? Perguntou ele olhando pra mim.
-Você me salvou afinal... e eu não sei seu nome...
-Luhan.
-Luhan seria muito pedir pra você me ajudar voltar pra casa?
-Talvez eu consiga achar sua casa...
-Obrigado, eu cheguei ontem na china, meu pai trabalha na embaixada e...
-Seu pai é o brasileiro?
-Sim!
-Que tipo de pai traz a filha fêmea para um mato cheio de cachorros.
-Luhan porque você fala desse jeito, porque me chama de fêmea? Perguntei um pouco confusa.
-Vamos, vou te levar para seu pai, mas garanto que ele não vai gostar nada de te ver comigo.
-Porque você é algum foragido?
-Sou pior que isso- Disse ele colocando a jaqueta pronto para sair. Saímos do apartamento.
-Eu vou te abraçar ok?
-Que?
-É pra sua proteção, não ache que estou interessado em você.
Acontece que Luhan me abraçou pela cintura e colocou sua jaqueta sobre meus ombros. Um barulho fez a atenção dele voltar sobre mim, era meu estômago roncando, lembrei que eu não tinha comido nada.
-Desculpe.
-Não se desculpe por sentir fome.
Eu estava sem dinheiro e onde estavamos ninguém usava máquina de cartão de crédito, então Luhan comprou um cachorro quente pra mim comer. Ele entregou o cachorro pra mim. Eu estava esperando ele voltar sentada em um banco de frente para o mar.
-Depois eu te devolvo o dinheiro- Disse falando de boca cheia, eu estava realmente faminta.
-Não precisa, não vamos nos ver novamente.
-Porque não? Você é meio solitário...
-Eu escolhi isso.
Parecia triste ouvir ele dizer assim, mas olhando pra ele parecia que ele não se importa mesmo.
-Você parece tão rebelde mas tem um bom coração.
-Por que você acha isso? Eu não tenho um bom coração...
-Se não tivesse não teria me ajudado, eu fui pra sua casa e você me tratou bem, porque já é bem estranho eu estar na casa de um homen que mora sozinho que eu mal conheço.
Olhei para Luhan, ele estava me encando, ele tocou meu queixo, fiquei vermelha, mas na verdade ele só viu a marca que Tao tinha deixado em mim ontem. 
-Ele não vai gostar de saber que você está comigo.
-Isso foi um acidente...
-O que você esta fazendo com ela- Disse  uma voz de repente pegando toda a nossa atenção era a voz do Tao.
Ele tinha chegado com alguns homens dentro de dois carros.
-Não vou brigar com você- Disse Luhan se levantando do banco.
-De o fora vira lata- Disse Tão olhando com raiva para Luhan.

[Luhan acenou com a cabeça positivamente e saiu correndo pulando os telhados e desaparecendo no escuro]

Luhan acenou com a cabeça positivamente e saiu correndo pulando os telhados e desaparecendo no escuro.



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