Parece que estou respirando fumaça. Cada vez mais asfixiado pelo cigarro. Talvez a nicotina esteja passando a me enjoar.
Teu cheiro engloba meu ser. Engasgo com o odor de chocolate de seu perfume e não deixo de imaginar o sabor de sua voz.
Mas parece que estou respirando fumaça;
Mal posso ver com a névoa que me cobre e me segue. Quero me livrar desta cegueira.
Queria me livrar da vontade. Do coração acelerado e do desejo. Mas não há paz, não há contagem regressiva suficiente para me acalmar.
Mas parece que estou respirando fumaça. Cada vez mais asfixiado pelo cigarro;
Teu olhar é meu grande mistério, um grande mito. Tão infinitamente intenso. Sei que pode ver minha alma quando olha por mim. É desinteressado. Nas pessoas ou em viver. Ou, talvez, em amar.
É como se fosse incapaz de enxergar a mim. A todos. Só pode ver a si mesmo no reflexo do espelho. É egoísta até onde não pode ser. Vive por si, e por si só. E eu estou preso do lado de fora de sua bolha.
Mas parece que estou respirando fumaça. Cada vez mais asfixiado pelo cigarro. Talvez a nicotina esteja passando a me enjoar.
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