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História Futilidade Mundana - Imprevistos


Escrita por: QuitGrain

Capítulo 4 - Imprevistos


Fanfic / Fanfiction Futilidade Mundana - Imprevistos

- Leon? Nossa, nunca achei que te viria novamente.

Antes de responder ela, percebi que seus olhos não brilhavam como antigamente... Algo tinha acontecido!

- Pois é, né? Vim aqui para ver o Show, estava ansioso por ele, daí te avistei de longe e resolvi conversar - Falei com um sorriso no rosto.

(E o prêmio de protagonista mais mentiroso do ano vai para...)

- Ah, entendo... Já que nos encontramos novamente, que tal bebermos alguma coisa? - Perguntou Julie um pouco sem jeito.

Eu falei:

- Tudo bem... Pelo menos podemos se conhecer de uma forma menos constrangedora - Falei com tom irônico.

Juliet me olhou e sorriu, mas dava para perceber que ela não estava bem.

Fomos pegar algumas bebidas e, para melhorar o clima, falei:

- Bom, da primeira vez que nos encontramos não foi algo muito normal, então, gostaria de começar novamente, pelo menos, isso iria colocar em segundo plano aquele "eu" chorão e todo dramático.

- Olá, prazer em conhecê-la, meu nome é Leon.

- Oh, me chamo Juliet, mas prefiro ser chamada de Julie - Disse ela, meio envergonhada. Porém, parecia estar se divertindo.

Perguntei:

- Você sempre costuma vir aqui?

(Meu Deus, olha a famosa pergunta clichê. Bloqueio de criatividade dá nisso)

- Na verdade, é a primeira vez que venho aqui - Disse ela com uma expressão triste.

- Você está acompanhada? - Perguntei.

Ela; triste, respondeu:

- Não estou... Na verdade, vim aqui para poder esquecer dos meus problemas, sabe?

Quando ela disse isso, chegou um homem estranho e puxou o braço dela; dizendo:

- Você vem comigo, mocinha! Achou que fugiria tão fácil assim, hein!

Julie gritava:

- Me solta, seu canalha. Não vou deixar você me levar!

Quando vi aquele desgraçado agindo assim com a Julie, não aguentei e tentei tomar controle da situação. Então empurrei ele para longe e falei:

- Se você encostar um dedo nela, eu acabo com você!

Após isso, ele me deu um soco, porém, eu devolvi ainda mais forte... Dava para perceber que aquele cara estava alcoolizado, mas ainda sim, seu porte físico era maior.

Enquanto estávamos brigando, Matt chega e me ajuda. Ele segura o homem e dá um chute com toda a força na barriga daquele infeliz, assim o deixando atordoado.

Depois, Matt se retira e faz sinal para eu correr, ainda mais porque dentro daquela arena já estava um caos e os seguranças estavam chegando.

Julie estava paralisada, parecia estar longe no momento, então, segurei em sua mão e corri com ela para longe dali, enquanto aquele maluco nos perseguia.

Chegando na minha moto, eu peço para ela subir, pois não conseguiríamos escapar à pé.

Mesmo estando insegura, ela sobe, dessa maneira, escapamos dali em alta velocidade, até chegarmos em um parque.

Ao sairmos da moto, eu pergunto a ela quem era aquele cara.

Em choque, ela responde:

- Não consigo falar nisso agora, apenas sei que estou ferrada e sem para onde ir... Preciso ligar para algum parente me buscar, porque se eu voltar pra casa agora, estarei morta.

Ela puxa o celular do bolso e começa ligar para todos os conhecidos da sua agenda, mas ninguém atente, até porque era quase 02:00 da manhã.

Julie senta em um banco de praça e começa a chorar muito, parecendo estar desesperada. Não aguentava vê-la naquela situação, então, dei um abraço apertado nela; ficamos assim por alguns minutos até ela se acalmar. Então falei.

- Bem, você pode passar a noite na minha casa, até porque é muito tarde para você ficar sozinha.

Julie me olhou de modo estranho.

- Calma, não sou um pervertido, só estou querendo ajudar - Falei, tentando corrigir uma situação constrangedora.

- Mas eu só iria incomodar... É só isso que sei fazer mesmo. - Disse Julie.

- Você não vai me incomodar, pode ficar tranquila. Amanhã ligamos para algum conhecido seu que possa te ajudar.

- Tudo bem - Falou ela.

Quando subimos na moto, começou a chover... Mas tanto eu, quanto ela, nem nos preocupamos em se molhar. Apenas sei de uma coisa: sempre me sentia vivo quando estava perto da Julie.

Chegamos em casa perto das 02:45 da manhã. Julie ficou com o quarto de hóspedes, pois havia um banheiro para ela tomar banho, caso quisesse. Também emprestei algumas roupas minhas até as dela secarem.

Após isso, me troquei e fui fazer um chocolate quente pra gente. Fomos para perto da lareira e nos sentamos, com o objetivo de escapar do frio.

Alguns minutos se passaram e eu falei a ela:

- Como você está?

- Estou bem - Disse ela, tentando esconder sua angústia.

Por um momento, achei que seria bom ela desabafar, porque toda essa dor parecia estar presa dentro dela. Então perguntei:

- Hoje passamos por diversos problemas... O que acha de desabafar comigo; saiba que estou disponível para ouvi-la e servir como ombro amigo.

Com lágrimas prestes a sair dos seus olhos, ela falou:

- Ok, vou te contar parte da minha história... 



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