1. Spirit Fanfics >
  2. Futur Amour >
  3. Não irei obedecer as ordens.

História Futur Amour - Não irei obedecer as ordens.


Escrita por: Choko_chan

Notas do Autor


QUE DEMORA PRA POSTAR! MEO DEOS!

HEY HEY! MY LITTLE CAATSSSS! <3
Como vão vocês? Eu vou melhor do que nunca, espero que você também.
Mais um capítulo da nossa querida fic! \O/
Espero que gostem ! Até o final da história!

KISSES E MAIS KISSES AND ENJOY THE FANFIC! <33

Capítulo 9 - Não irei obedecer as ordens.


Adrien point's view...

Acordei com a Chloé derrubando as coisas na cozinha, meu Deus, mulheres são tão desastradas, como pode? Me espreguicei e sentei na cama, lembrando das coisas que haviam acontecido no dia anterior, fico com vontade de chorar, mas logo saio do meu mundo quando Chloé entra no quarto de braços cruzados.

-Enquanto estou me matando na cozinha, você está aqui acordado pensando na morte da bezerra? Ela reclamou.

-Acabei de acordar. Resmunguei.

-Não sou eu que faço seu café hoje, é melhor você se levantar ou vai se atrasar.

-Me atrasar? pra quê? Perguntei bocejando.

-Querido, está bem hoje? Falei ontem a noite, meu pai voltou para a França e vou visita-lo, e você vai junto.
Resmunguei e me joguei na cama.

-VOCÊ TEM 5 MINUTOS PRA LEVANTAR! Ela gritou.
Fiquei olhando para o teto alguns instantes e pensando... Por que Ladybug está sendo gentil comigo? Por que a Marinette saiu correndo? Por que eu tenho que visitar o pai da Chloé? Por que meu pai é tão irritante? Será que ainda vou ver a Marinette? Suspirei.

-ADRIEN! LEVANTA! Chloé gritou da cozinha.
Resmunguei.

-Hoje você está sem qualquer senso de humor. Plagg disse.

-Como vou ter senso de humor nessa casa? Perguntei levantando.

-Se você não colocar um sorriso no rosto vai acabar levando bronca.
Ele tinha razão, Chloé ia me espancar se eu fizesse aquela cara de idiota na frente do pai dela e inclusive pra ela. Fiz a melhor cara e fui em direção da cozinha.

-Faça seu café, vou tomar um banho, iremos sair daqui uma hora e meia. Ela disse ajeitando umas coisas na pia.

-Sim senhorita. Disse cansado.
Quem dera um croissant da Marinette agora...
Fiz meu café e sentei na bancada da cozinha, eu estava muito lerdo, meu pensamento estava em outro mundo hoje. Depois de alguns minutos, vários pra falar a verdade, Chloé veio na cozinha enrolada na toalha.

-Você ainda esta ai? Ela reclamou.

-Ahn?

-Pelo amor, pare de pensar na lua, se mexa! Vai tomar um banho. Ela disse.

-Ah, estou indo.
Coloquei meu prato na pia e fui em direção do banheiro. Liguei o chuveiro, me despi e entrei no box. A cada segundo, cada milésimo, eu lembrava daquela cena no jardim secreto, foi tão bom. Suspirei.
Saí do banheiro e fui ao quarto, Chloé estava passando maquiagem, coloquei uma roupa e fui arrumar meu cabelo, o deixei um pouco bagunçado ao invés de colocar aquele penteado estúpido que a Chloé vive me mandando por em passeios. Passei um perfume, coloquei o tênis e escovei os dentes.

-Pronto meu bem? Chloé disse pegando sua bolsa.

-Uhum.
Descemos as escadas, fomos na garagem e entramos no carro. Demoramos bastante tempo pra chegar, e me arrependi de ter ligado o rádio, Chloé tentava cantar, mas não sei se estava cantando ou berrando, ou talvez imitando uma cabra, sem ofensas a minha querida esposa.
Chegamos lá e André já nos esperava na porta de casa. Chloé abriu as portas e saiu correndo na direção do pai.

-PAAAAAI! Ela gritou animada.

-Minha querida! Os dois se abraçaram.
Saí devagar do carro e dei um sorriso fingindo que estava feliz.

-Adrien! Ele disse.
Ele me abraçou forte, forte, o que estou dizendo? Ele quase me esmagou.

-S-saúde. Disse dando um tapinha em suas costas.
Ele me largou, quase cai no chão, fiquei arfando por alguns instantes discretamente.

-Está cuidando bem da Chloé? Ele me perguntou.

-Ah claro, ela é bem... comportada. Respondi.

-Uhm.

-Venham, vamos entrar. Ele abriu a porta.
Eu achei que era só eu, ele e a Chloé, mas quando vi lá dentro, tinha um mutirão de gente, talvez fossem da família e alguns amigos, fiquei de boca aberta. Eu não gosto muito de cumprimentar as pessoas, principalmente quando não as conheço.
Entramos e me senti sem graça quando vários olhares vieram para nossa direção.

-CHLOÉÉÉ! Uma mulher gritou.
E todos começaram a gritar Chloé. Sou tão excluído da família dela? Mas não posso culpar, a maioria não me conhece.

-Você convidou todos da família? Melhor pai!

-Sabia que iria gostar de vê-los.

-Venha Adrien vou lhe apresentar a minha família.
Ela me puxou pelo braço e me levou até alguns parentes. Passei bastante tempo cumprimentando pessoas, acho que se eu ficar com amnésia nunca vou esquecer meu nome, falei tanto Adrien hoje. Estava tonto de tanta gente que eu já havia me apresentado. Até que Chloé me leva a um casal elegante. Uma mulher de cabelos ruivos e um vestido vinho ao lado um homem de cabelos um pouco grisalhos com um terno. Aquilo era uma visita familiar ou uma festa de casamento?

-Olá! Chloé os cumprimentou.

-Olá minha querida. A mulher falou.

-Chloé! Quanto tempo. Falou o homem.

-Esse é meu marido, Adrien.

-Adrien, esses são meus tios. Jacqueline Bourgeois Vincent, Simon Vincent.

-Prazer, Adrien. Disse apertando a mão dos dois.

-Garoto educado. O homem disse sorrindo.

-Obrigado. Disse.
Aquele tio da Chloé não me cheira bem, estou com um pressentimento ruim sobre ele. Ele tinha um rosto psicótico, por dentro parecia arrogante. Nos despedimos deles e finalmente fomos comer alguma coisa, achei que aquela mesa no meio da sala era enfeite. Nos sentamos no sofá e ficamos conversando com o pai da Chloé. Até que algo me passa na cabeça. Meu pai proibiu o Adrien de ver a Marinette, mas não proibiu o Chat Noir, já que ele nem sabe que sou eu. Posso continuar a vê-la sendo o Chat Noir, isso mesmo que irei fazer ao invés de ficar aqui tendo conversas sobre quando ele foi prefeito e a Chloé reclamando que não tem mais maquiagens.

-Licença, irei ao banheiro, volto logo. Disse me levantando.

-Claro. André disse.
Fui correndo e no corredor me encontro com Simon Vicent. Ele fez um concordo com a cabeça e depois me olhou feio. Como se ele achasse que eu não tinha visto o olhar psicopata que ele deu a mim. Melhor não pensar nisso, tenho coisas melhores a fazer. Só de pensar em estar com a Marinette me fazia tirar um sorriso enorme do rosto. Entrei no banheiro.

-Plagg?
Ele se espreguiçou.

-O que foi? Ele perguntou coçando os olhos.

-Hora de transformar. Disse convencido.

-Me deixe dormir. Ele reclamou.

-Dorme depois, se não colaborar sem camembert pra você.

-Tudo bem, mas depois cumpra o que falou. Ele se espreguiçou mais uma vez.

-Plagg, mostrar as garras!
Saí pela janela do banheiro e fui em direção do condomínio da Marinette. Cheguei lá em poucos minutos e entrei pela sacada que por sorte estava aberta. Quando entrei vi ela na cama dormindo.

-Até essa hora. Disse baixo.
Ela era muito linda dormindo, só de ver aquela cena ronronei baixo. Coloquei a mão na boca falando a mim mesmo pra me calar. Acho que fiz um certo barulho, ela abriu os olhos devagar sem se mexer.

-Q-quem está ai? Ela murmurou.
Ela se sentou na cama e olhou para o lado.

-C-Chat, o que faz aqui? Ela perguntou.

-Boa tarde pra você também Bela Adormecida.

-Ah, sinto muito meus modos. Ela disse um pouco cabisbaixa.
Eu dei um riso.

-Tarde?! Ela perguntou com os olhos arregalados.

-São 15:00 agora. Eu respondi.
Ela suspirou.

-Quer alguma coisa? Vou na cozinha preparar. Ela disse sorrindo.

-Não, obrigado, acabei de comer. Respondi.
Ela levantou um pouco chateada. Segui ela até a cozinha pra lhe fazer companhia.

-Está tudo bem Mari? Perguntei.
Ela parou o que estava fazendo.

-Não muito. Ela respondeu, acho que contendo o choro.
Arregalei os olhos.

-P-por que?

-Terei que me afastar de um amigo muito especial.
Me surpreendi, ela estava falando de mim? Ou será que estou me iludindo?
Fiquei cabisbaixo.

-Mas não se preocupe, a-as coisas vão se resolver e eu... Ela começou a chorar.

-Não chore, irá ficar tudo bem, você irá resolver e se precisar iremos resolver juntos, mesmo que eu não esteja metido nessa história, mesmo assim estarei aqui para te ajudar.
Ela enxugou as lágrimas, me olhou e sorriu.

-Obrigada Chat Noir... Ela disse voltando a fazer as coisas.
Depois que ela terminou, sentamos no sofá e ficamos assistindo um pouco.

-Você vai fazer algo hoje? Perguntei.

-Não. Ela respondeu entediada.

-E se fizermos alguma coisa? Perguntei novamente.

-Como assim?

-Aquele vídeo game funciona?

-Sim, meu ex-marido e eu jogávamos nos finais de semana como diversão.
Treinei muito o jogo Ultimate Mega Strike desde aquele dia do torneio. Quero ver ela me ganhar agora. Dei uma risada maléfica.

-Chat?

-Ahn, ah, não é nada. Disse dando um riso.

-Você tem o Ultimate Mega Strike? Perguntei.

-Achei que não gostasse desse jogo, eu ia por agora.

-Tá brincando, eu adoro esse jogo. Disse pegando o controle.
Ela deu uma risada baixa e colocou o jogo. Começamos a jogar. Eu comecei a ficar nervoso, ela continuava boa, bem melhor do que antes, meu treino e esforço valeram pra nada. Até que tive uma brilhante ideia...

-Marinette! Olha lá! Tem uma coisa estranha lá fora. Gritei.
Ela olhou pra janela e comecei a atacar seu personagem.

-Não tem nada. Ela disse se virando.

''Chat Noir WINS!!''

-SEU TRAPACEIRO! Ela gritou rindo.
Eu comecei a rir.

-Isso não vale. Ela reclamou fazendo bico.

-Quem disse? O jogo não tem regras contra isso. Disse convencido.
Ela arregalou os olhos.

-Seu idiota. Ela deu um soco no meu braço.

-Ai! Reclamei olhando ela nervoso.

-Marinette, vou te fazer uma pergunta que irá mudar sua vida, está pronta? Perguntei segurando firmemente o controle.
Ela ficou surpresa.

-O-o que? Ela gaguejou.

-X1? Disse sorrindo e indo bem perto de seu rosto.
Ela afastou meu rosto.

-Está de brincadeira não é gatinho? Nunca irei recusar, você irá perder feio! Ela disse confiante.

-De dez. Disse.

-De vinte. Ela retrucou.

-Combinado. Prepare-se para perder princesa.
Ela corou.

-O-olha quem fala, gato estúpido.
Pegamos o controle e começamos a jogar com a raiva e diversão estampadas no rosto. Quando ela ganhava ela subia no sofá e começava a dançar, eu já era mais humilde e calmo, eu jogava as almofadas no alto e começava a correr pelo apartamento.
Nós riamos muito a cada golpe errado. Não estava mais ligando para o que Chloé falaria quando eu chegasse em casa, ou a opinião do pai dela sobre mim e nem as ordens do meu pai me impediriam de estar com a Marinette, minha Marinette, minha princesa. E por fim acabei perdendo de 20x14.
Ela começou a dar risada.

-Falei que você ia perder. Ela disse batendo palminhas.

-Você começou a ficar nervosa, eu tinha vantagem. Disse cruzando os braços nervoso.

-Mas mesmo assim, você é muito bom. Ela disse sorrindo.
Corei.

-Se eu sou bom, você é profissional. Disse.
Alguém nos interrompeu batendo na porta. Marinette me olhou surpresa e levantou para atender. Fiquei vendo pra ver quem era. Ela atendeu e me surpreendi quando vi quem era.

-Nathaniel?! Ela disse surpresa.
Ele a beijou enquanto ela tentava se soltar.

-M-me solta. Ela o empurrou.
Ele riu.

-Da próxima vez que fizer isso não serei bonzinho.
Ela arregalou os olhos.

-Estou com fome, prepare algo pra mim.

-Sou sua empregada agora? Ela perguntou.

-Sendo minha empregada, escrava ou não, é minha esposa e você me deve respeito como seu marido. Ele respondeu.
Ele olhou para a TV e me viu.

-Olha só quem está ai. Chat Noir.
Fiz uma cara irritada.

-Desistiu do Adrien pra ficar com esse gato de rua? Ele perguntou.
Marinette não pensou duas vezes, lhe deu um tapa no rosto.

-NÃO FALE ASSIM DELE, ESTÁ ME OUVINDO? Ela gritou.
Fiquei surpreso, nunca vi a Marinette tão irritada e vermelha.
Ele pegou fortemente no braço dela a deixou bem próxima de seu rosto enquanto ela chorava de medo.

-Não me trate assim, o que acabei de falar? Ele perguntou.

-Não me importa o que disse, não sou sua esposa nem empregada ou escrava, mereço respeito assim como você.
Ele se irritou a forçou contra a parede e começou a tentar rasgar sua roupa. Fiquei surpreso.

-P-pare! Ela disse.
Não pensei duas vezes, peguei meu bastão e fui rapidamente na direção dele, o soquei uma vez. Ele me chutou. Parti para cima dele.

Marinette point's view...

Fechei os olhos e quando vi ninguém mais me apertava, olhei para fora do apartamento, Chat Noir em cima de Nathaniel pronto a lhe arranhar.

-DIGA DESCULPAS OU VAI SE ARREPENDER SEU DESGRAÇADO! Chat gritou.

-Olha só, o gato decidiu tomar uma atitude, vai fazer o que? Posso falar pra todo mundo o que você decidiu fazer comigo. Nathaniel disse.
Nesse ponto várias pessoas já estavam fora dos apartamentos vendo a cena acontecer.

-Chat, largue-o. Disse.
Chat Noir me olhou com um olhar muito irritado, ele seria capaz de pegar uma faca e matar Nathaniel naquele instante. Até que por fim Chat o largou. Pegou o bastão e prendeu Nath na parede.

-Não se aproxime mais da Marinette, ou irá se arrepender de não ter me obedecido, saiba que agora sou seu guarda costas. ME ENTENDEU? Ele gritou.
Nathaniel engoliu em seco e saiu correndo. Chat pediu desculpas para as pessoas ali amedrontadas e entrou em meu apartamento.

-Cabelo de fogo folgado. Ele resmungou irritado.

-Nunca te vi daquele jeito. Ele disse sorrindo.
Dei um leve riso, mas depois fiquei cabisbaixa.

-Não esconda seu sorriso de novo, olhe pra mim. Ele disse vindo em minha direção.
Olhei para ele contendo as lágrimas.

-Enquanto eu viver, vou ser seu anjo da guarda, estarei sempre aqui.
Sorri.

-Fico contente em ver seu sorriso de novo. Ele disse.

-Eu sinto tanta raiva dele, mas não sei onde dispensar essa raiva, e isso se acumula e eu fico nervosa e não consigo me concentrar. Disse.
Chat levantou o dedo.

-Tive uma ideia. Ele disse.

-Tem papel? Ele perguntou.

-Que pergunta, claro, vou pegar.

Adrien/Chat Noir point's view...

Marinette trouxe lápis de cor e um papel, desenhei o rosto de Nathaniel e coloquei na cara. Ela começou a dar risada.

-Q-que isso? Ela disse quase caindo.

-Meu novo visual, fiquei muito mais linda não? Disse.

-Claro. Ela disse.

-Agora sem brincadeiras, finja que sou o Nathaniel e me bata.

-Não posso fazer isso.

-Por favor Marinette, eu quero te ajudar, não quero ver uma sequer reação triste, isso não combina com você, se você fica triste eu também fico. Você gostaria de me ver triste?
Ela discordou com a cabeça.

-Então faça isso. Disse confiante.
Ela concordou com a cabeça cabisbaixa.
Desenhei o Nathaniel o mais feio e irritante possível, coloquei em meu rosto, se não ouvi Marinette dar risadas estava realmente bem irritante. Sem me avisar ela começou a me socar, ela me batia fortemente, a cada soco eu fechava os olhos, ela era forte, parecia a... Ladybug.

-Isso princesa, tire essa raiva de você. Disse.
Ela me socou mais e mais e mais, depois se ajoelhou e abaixou a cabeça. Tirei a máscara do curupira falsificado e me ajoelhei na frente dela.

-Como se sente? Perguntei.

-Muito mais livre. Ela levantou a cabeça sorrindo.
Sorri.
Sentamos no sofá e ficamos vendo TV.

''Previsão do tempo.''

''Hoje em Paris irá chover bastante no período das 20:00 as 23:00.''

Era chato assistir jornal, até que eu e Marinette decidimos assistir um filme. Dessa vez era um filme de comédia, sempre assistíamos filmes de terror, fiquei com dó da Mari e decidi pegar leve dessa vez. Foi bem divertido, Marinette até pediu uma pizza, claro fui me esconder pra não dar polêmica depois. Ela pegou um pedaço de pizza de calabresa, enquanto ela estava distraída no filme decidi fazer uma coisa. Ela não mexia na pizza então eu começava a roubar as calabresas sem ela perceber. Coloquei tudo na boca pra ela não desconfiar. Ela mordeu e fez uma careta, olhou para a pizza e resmungou.

-Cadê as calabresas. Ela me olhou.
Dei de ombros com a boca cheia.

-Você é muito cara de pau viu. Ela cruzou os braços.
Coloquei a mão na boca e tentei falar.

-Nã... Fiz na..a. Comecei a dar risada e tentando não cuspir tudo.

-Então elas criaram pernas e saíram andando? Ela perguntou.
Concordei com a cabeça.

-Entendi, abre a boca.
Discordei com a cabeça.
Engoli tudo e comecei a rir.
Ela me olhou brava, olhou para a pizza e para minha boca, fiquei confuso.

-Se você gostou tanto da minha pizza, pode pegar pra você. Ela disse.
Ela pegou o pedaço e colocou na minha boca. Arregalei os olhos. Comecei a resmungar olhando pra TV e de braços cruzados enquanto ela dava risada e quase caia do sofá. Fui comendo a pizza aos poucos entediado e irritado. Quando terminei reclamei.

-Isso foi injusto. Cruzei os braços virando-se para ela.

-Injusto foi você ter roubado minhas calabresas. Ela retrucou.
Então começamos a brigar por causa daquilo, quando percebemos o que estava acontecendo começamos a rir.

-Por que estamos brigando? Ela perguntou.
Dei de ombros ainda rindo.
Fui para a varanda ver o céu, estava estrelado e a lua não poderia estar mais brilhante, nem parecia que ia chover. Voltei para sala.

-Hey Mari, troque-se, vamos lá fora ver um pouco o luar. Disse.
Ela deu alguns pulinhos e foi para o quarto. Ela colocou uma blusa com um casaquinho simples por cima, uma calça básica e uma sapatilha.

-Pronto. Ela disse.

-Vamos. Disse.

-Ah, espera, esqueci uma coisa.
Ela foi em direção da escrivaninha e pegou um livro.

-Agora sim, vamos.
Fomos na sacada e a peguei no colo, comecei a correr até chegarmos a uma casa, sentamos no telhado. Ela olhava alegremente para o céu.

-Está realmente bonito. Ela disse sorrindo.

-Pois é. Respondi.
Me sentei mais perto dela enquanto ela abria o livro.

-Tenho certeza que quer que eu leia um pouco não é? Ela perguntou.
Concordei feliz com a cabeça.
Ela riu.
Ela ficou lendo e eu prestando atenção em cada palavra, nem vendo o tempo passar, mas aquele tempo com ela não podia ser desperdiçado. Até depois de alguns minutos ela bocejou.

-Quer que eu leia agora? Perguntei.
Ela concordou com a cabeça.
Continuei a leitura e depois de quarenta minutos começou a chover. Nessa altura do campeonato Marinette estava dormindo no meu ombro. E dessa vez eu não tinha um guarda-chuva, e ela estava se molhando inteira. Peguei ela no colo, escondendo o máximo possível o livro para não molhar. Corri para a sacada, coloquei Marinette na cama e quando eu ia sair, olhei para ela. Ela estava encharcada, ela ia acabar pegando um resfriado daquele jeito. Fiquei pensando se fazia aquilo ou não. Ela ia ficar com gripe e doente, ela ia ficar quentinha e sem doenças. Fui no armário dela e abri devagar, fiquei procurando onde ficava os pijamas. Até que encontrei uma gaveta e lá estava os pijamas, mas também como estava suas roupas íntimas, coloquei a mão no rosto e corei. Peguei o pijama mais fofo que tinha ali, coloquei calmamente em cima da escrivaninha e fiquei indeciso.

Nathaniel point's view...

No sofá de casa morria de raiva daquele gato imbecil, estava com ciúmes dele? Não me faça rir consciência. Até que tive uma ideia, para mim vigia-los, decidi colocar câmeras em sua casa, se aquele gato de rua se quer encostar na minha Marinette estava morto, assim como o Adrien um dia estará. Coloquei um casaco e um guarda-chuva, estava chovendo pra caralho. Cheguei alguns minutos depois, o porteiro estava dormindo então foi fácil entrar, na recepção do condomínio coloquei meu guarda-chuva lá, peguei o elevador e subi. Sorte que ainda tinha a copia da chave do apartamento, entrei devagar e quando fui colocar a câmera no quarto me deparei com Chat Noir tirando a roupa molhada da Marinette. Eu que não ia arriscar e levar mais um soco daquele desgraçado, então decidi me esconder e ficar vigiando.

Adrien/Chat Noir point's view...

Eu não acredito que eu estou fazendo isso, eu tentei não olhar mas era impossível, meus instintos masculinos não colaboravam e se eu não controlasse meu corpo ia acontecer algo pior, tirei a blusa como se Marinette fosse um bebê, ela estava usando uma lingerie branca, aquilo parecia um anjo. Infelizmente coloquei o pijama e a cobri. O que estou pensando?! Peguei a roupa molhada dela e fui na direção da lavanderia. Até que eu decido olhar para trás e vejo Nathaniel indo em direção do quarto. Ele me olha surpreso. Fiz um gesto: Saia daqui ou eu te espanco. Foi mais ou menos assim, ele me olhou feio e saiu pela porta. Quando fui no lugar onde ele tinha se escondido tinha uma chave, prendi em meu cinto e coloquei a roupa na lavanderia. Fui para a sacada e saí pulando entre a chuva e a luminosidade da torre Eiffel.


Notas Finais


Esse capítulo foi 100% Marichat, ou quase. E ai gostaram? Espero que sim! <3
Beijos, amo vocês ! <3
Até o próximo capítulo.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...