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História Gaara - Uma Nova História... - Gaara Pai.


Escrita por: HinataHHyuuga
e vivhina-hyuuga

Notas do Autor


*Owww Este capítulo contém musiquinha em homenagem ao primeiro dia de alta de Sayuri =^^= (Nas notas finais)

Capítulo 75 - Gaara Pai.


Fanfic / Fanfiction Gaara - Uma Nova História... - Gaara Pai.

Gaara correu. Ele queria ser o primeiro a ver Sayuri bem e livre daquele tubo, daquela incubadora, daquele tampão nos olhos, daquela sonda no nariz. (N/A: Sabemos que na vida real a recuperação de um RN não é tão mágica, mas é uma fanfic XD).

Abriu a porta agoniado e viu: Sayuri agora estava no berço que Sayo havia escolhido meses antes, a única coisa mudada eram os lençóis: Eram cor-de-rosa. Gaara sorriu ao lembrar de que Sayo punha na cabeça que era um mini Gaara e comprara coisas azuis.

KAN- Temari e eu compramos esses lençóis para o berço assim que Sayuri chegou aqui e guardamos para ela quando saísse da incubadora –

Gaara nem notara a presença do irmão no quarto. Temari estava logo atrás.

TEM- Gaara, nós vamos deixar vocês sozinhos e....

GAA- Ie. Por favor. Vocês também precisam participar, estiveram comigo e com Sayo desde o início. Não quero privacidade de vocês, quero companhia.

Temari e Kankuro se entreolharam felizes. Em geral Gaara gostava de ficar a sós com coisas do tipo.

Gaara se aproximou do bercinho de Sayuri. Ela ainda era consideravelmente pequena mas estava tão bem enrolada que parecia firme para tentar pegar. A equipe médica a deixou preparada para que Gaara pudesse segurar a menina.

Gaara aproximou as mãos trêmulas do casulinho de lençol e pegou Sayuri nos braços. Sem sondas e tubos. Ela estava dormindo, corada, com as mãos minúsculas unidas perto do queixo. A touca que a protegia de correntes de ar combinava com o lençolzinho e a deixava a criatura mais meiga que se possa ter conhecimento.

Gaara aproximou o rosto da menininha e sentiu o aroma suave e adocicado de bebê. Era inacreditável. Se Gaara se concentrasse poderia ouvir as batidas rápidas do coração dela. Parece que o amor que parecia infinito cresceu alguns metros quando pôde tocar em Sayuri.

Temari e Kankuro assistiam àquela cena tentando entender como foi mesmo que a vida mudou daquela forma. Eles também queriam segurar Sayuri, mas Gaara não estava esboçando a menor vontade de colocá-la em outro colo naquele momento.

TEM- Hey, Gaara... Sayuri esteve todo este tempo na incubadora... A enfermeira nos disse que precisamos banhá-la.

Gaara olhou para Temari com semblante confuso.

GAA- Mas... Mas... Ela é menina, eu não posso....

TEM- Ah Gaara, por favor. Eu sou menina e nunca me importei em lavar vocês dois.

Gaara e Kankuro fecharam a cara instantaneamente.

TEM- Kankuro, me ajude a preparar  o banho de Sayuri. Gaara, você fica aí com ela esperando a gente, pois essa missão é somente sua!

Gaara se perguntava aonde estava sua influência de Kazekage naquele momento onde recebia ordens de Temari, enquanto embalava Sayuri e olhava seus irmãos montarem uma porção de coisas: Uma armação de ferro, uma banheira sobre a armação de ferro, toalhas e produtos com aroma delicado e suava como o de Sayuri.

TEM- Tudo pronto Gaara! A água está correta e tudo o que você precisa está aqui.

Gaara ficou parado de forma abobada sem saber como começar.

GAA- Preciso tirar a roupa dela?

KAN- Não, não, vamos colocá-la  assim e depois deixar secar no sol.

GAA- Ah. Nossa, que fora de mão...

TEM- Cala a boca Kankuro! Pelo amor de Deus! Não ta vendo que ele não sabe mesmo! Grrr

Temari fez um sinal para Gaara se aproximar do trocador. Fez um gesto para Gaara deitar Sayuri. Gaara o fez. Então, Temari desembrulhou a menina devagar e quando tirou a touquinha, todos se entreolharam: o bebê tinha fios vermelhos no cabelo, idênticos aos de Gaara, exceto por uma mecha ou outra em tom acobreado, lembrando o castanho de Sayo.

Foi então que Gaara lembrou-se de que Sayuri esteve todo aquele tempo na incubadora, repleta de fios e tubos e sempre enrolada, com touca e até mesmo um tampão nos olhos. E ali, a garotinha estava livre e Gaara pôde ver seus cabelos vermelhos como o dele, em contraste com a pele macia e quase rosada.

TEM- Gaara, tem que ser rápido ta bom? Sayuri ainda é nova demais para tomar correntes de ar. Ela está sem roupinhas. Vou levá-la até a água e lá você pega ela.

Temari levou Sayuri enroladinha na toalha até a banheira e quando a colocou na água morna, entregou para Gaara segurar. Gaara tremia. Ele pensou que não iria mais se sentir tenso com Sayuri, mas percebeu que aquela vida de pai era mais complexa do que imaginava.

Gaara então segurou a criança na água. E a água tocando na pele, fez Sayuri se remexer, assustando Gaara, que temia que ela escorregasse de suas mãos, como um peixe. Porém o susto durou pouco pois Sayuri abriu pela primeira vez os olhos e encarou o pai. Gaara teve o coração atingido em cheio quando pôde olhar os olhos da criança: Eram olhos exatamente iguais os de Sayo. Tanto na cor chocolate, quanto no formato quase gentil, que parecia sorrir.

Gaara ficou paralisado. Eram os mesmo olhos. Parecia que era Sayo que estava vendo através de Sayuri, de tão idênticos eram os olhos das duas. Gaara não poderia amar mais aquela criança. Ele não sabia como poderia amar tanto outra pessoa.

TEM- Calma Gaara. Ta tudo sob controle. Continua assim. Agora pega o sabonete.

Temari foi ensinando para Gaara o que ele deveria fazer e como. E assim Gaara conseguiu banhar Sayuri. Gaara ainda estava impressionado e apaixonado pelos olhos de Sayuri.

Assim que retirou Sayuri da água, Temari imediatamente a enrolou e levou para o trocador.

TEM- Deixa essa parte comigo! Você deve descer e preparar a fórmula dela Gaara. Ela deixou de se alimentar pela sonda nasal e hoje vai mamar! E adivinha quem vai preparar?

Gaara sabia que Temari queria ajudá-lo. Mas estava com tanto medo de se confundir. Mas lembrou-se de que era um Kazekage. Um fogão não poderia lhe dar mais medo do que guerras ninjas. Desceu corajosamente.

KAN- Você acha que ele consegue? – Disse Kankuro enquanto tentava fazer Sayuri olhar para um boneco feito por ele.

TEM- Consegue sim... Aliás, não vá zombando dele, você não sabe que com esta idade ela não entende essa brincadeira com bonecos?

*

Gaara estava na cozinha. De frente ao fogão. Olhar desafiador. Chakra preparado.

GAA- Eu só preciso preparar este leite.

Gaara usou o terceiro olho para ficar atendo às instruções do rótulo. Ferveu a água, mediu a quantia de leite; Misturou; Montou a mamadeira com um pouco de dificuldade: Eram muitas coisas para rosquear e encaixar.  Estava pronto.

Pingou uma gota na mão, como Temari havia ensinado, para tentar sentir se estava muito quente. A areia não foi acionada então Gaara sabia que na pior das hipóteses, o leite estaria frio. Subiu as escadas sentindo-se belo, recatado e do lar: Estava com o avental de Temari e um lenço no ombro direito.  E já estava exausto! Teve a impressão que Sayuri sugava mais energia que Sunagakure.

Gaara chegou com a mamadeira e viu que Sayuri estava bem protegida em seu manto rosa claro de babados; Temari lhe pôs uma touca para proteger do vento. Sayuri estava no colo de Temari sendo paparicada por seus irmãos.

Gaara entrou no quartinho e sentou-se na poltrona que seria de Sayo. Temari ensinou como posicionar o lenço que ele trouxera no ombro. Acomodou Sayuri em seus braços. Lhe deu instruções básicas sobre como amamentar o bebê.

Gaara estava nervoso. Agora, ainda mais do que no banho. Sayuri estava com os olhos meigos lhe sorrindo, encarando Gaara com semblante angelical. Mas Gaara sabia que ela tinha fome. Gaara olhou o tamanho da boca de Sayuri e teve medo por ser tão minúscula. Respirou fundo. Olhou para Kankuro que lhe fez um joinha com as mãos.

Gaara aproximou a mamadeira de Sayuri ainda nervoso e se surpreendeu com a facilidade daquilo: Ela respondeu ao estímulo instantaneamente. E estava faminta. Gaara pode ouvir Sayuri se alimentando. Gaara sentiu-se incrivelmente importante na vida daquela criança. Sua primeira alimentação. Gaara segurando sua mamadeira, cuidadosamente e vendo ela matar a fome. Ouvindo sua respiração rápida junto com as goladas famintas na mamadeira. Podia ouvir seu coração.

De repente, viu seus olhinhos achocolatados ficarem aéreos. Já não olhavam para ele com curiosidade e sim pareciam ficar inquietos, ora para direita, ora para esquerda, até que se fecharam lentamente. E Sayuri adormeceu, quentinha e satisfeita, no colo do pai.

Gaara via em Sayuri a coisa mais pura com a qual já teve contato em toda sua existência. 


Notas Finais




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