Gabriel.
Este era o nome do garoto que carregava nos olhos todo o universo;
O azul do céu;
O brilho das estrelas;
A beleza de uma nebulosa;
E até mesmo a ira de um buraco negro.
Era também o nome do garoto que carregava na pele um mar de rosas;
Macio como suas pétalas;
Perigoso como seus espinhos;
Entorpecente como seu cheiro;
Delicado como sua flor.
Os cabelos, um emaranhado dourado, lembravam seu amado um felino selvagem.
Gabriel era etéreo até mesmo no nome.
E tê-lo unicamente para si era a maior das blasfêmias.
E a mais bela das dádivas.
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