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História Gadreel: O Colapso Existencial - Escombros


Escrita por: MoraeSunbae

Capítulo 2 - Escombros


Hoje sou apenas um resto de mim, quando minha família foi morta parte de mim foi levada e o que restou foram apenas escombros da minha alma, um ser que não se identifica mais com a realidade, ao menos agora farei algo em prol do sacrifício de quem amo, vou eliminar todas essas aberrações do planeta.

Encontrei a equipe montada pelo General Victor Brutus, alguns soldados estavam de prontidão com as armas apontadas para o túnel, outros se armavam e vestiam suas proteções, um deles me barra e pergunta meu nome, depois ele me leva até as instalações do General Victor Brutus.

- Meu garoto chegou - Diz o General Victor.

- Qual é a missão senhor? - Pergunto a ele.

- Esta vendo esse túnel a frente? Nele esta cheio de morcegolens, lembra do comportamento deles Tobias? São como os vampiros das lendas, se alimentam do seu sangue - Diz o General.

- Só isso, vai ser fácil matar - Digo.

- Sua missão é captura-los - Diz o General.

- Mas que porra de capturar, eles precisam ser exterminados! - Me exalto.

- Então volte a sua vida medíocre, tenho soldados melhores - Diz o General.

- Eu vou! - Reluto ao dizer.

- Ótimo, vá se preparar com sua equipe - Diz o General.

Na minha equipe tem quatro homens, os soldados Silva, Augusto, Moura e Sanchez, todos pareciam robóticos e perdidos de alguma forma olhando aleatoriamente para algum canto.

Tento trocar algum diálogo com eles e não obtenho resposta.

- Eles apenas obedecem ordens - Diz General Victor no comunicador.

Paro em frente a Sanchez, que um dia fora meu parceiro quando eu era um policial no poder, mesmo cabelo ruivo de sempre e cheio de sardas, seus olhos pareciam secos e rachados como se fossem vídro.

Todos estamos em frente a entrada do metrô e descemos as escadas para o subterrâneo, o local estava frio e escuro, consigo ver algumas coisas com o curto espaço da luz de minha lanterna, corpos sem sangue e mutilados espalhados pelos trilhos, cheiro de fezes e putrição invadiam meu olfato, ouço um grunhido agudo de longe ressoar como eco.

Indico a direção para a equipe e eles me seguem, ouço outro grunhido agudo amplificado pelo vácuo dos túneis e algo se movimenta atrás de mim, quando olho para trás o soldado Silva havia sumido.

Olho para todas as direções procurando a criatura, ela estava próxima eu sei disso.

Uma sombra animalesca de quase dois metros pula na minha direção, tinha corpo bem humano e face de rato, as asas lembravam muito a de um morcego suas presas eram como a do felino extinto dentes-de-sabre.

Atiro contra a criatura que perde o controle no ar e cai, o Soldado Sanchez segura meu braço.

- Não. Matar. - Diz o ruivo.

o Corpo palido do soldado Silva é jogado mo chão, teve seu sangue totalmente drenado e mais criaturas se aproximam.

Continuo a metralhar todos eles e eu sentia prazer naquilo, pude esquecer por um instante as tragédias do meu passado, até que as alucinações começam e vejo o soldado Moura se transformar em um Morcegolem, depois em soldado de novo, não consegui distinguir quem era monstro ali e acabei matando Moura a sangue frio.

Mais deles começavam a vim e pego a arma de Moura atiro para todos os lados, já não importava quem era amigo ou inimigo, se era pra matar ou capturar essas coisas vivas, eu estava sofrendo a perda da minha familia de novo e de novo e a dor nunca parava, atirei até ficar sem munição e depois esfaquiei até perder o corte, depois usei meus punhos até quebrar minhas mãos, mas não me rendi, a onda de monstros parou de vim.

Procuro pelos meus parceiros de equipe e só encontro Sanchez, ele havia sido mordido e também baleado, seus olhos continuavam rachados, mas não pareciam mais vidro.

- O que esta acontecendo? Por que estou aqui? - Pergunta Sanchez.

- Como você não sabe? - Pergunto.

Por um instante vejo o rosto dele se tranfigurar e o abandono ali, não iria matar outro inocente.

O General Victor remove vários corpos de Morcegolens e leva Sanchez para seu laboratório, vou junto em outro carro.

Quando chego lá sou examinado, mas só avaliam com meus ferimentos e se algum foi feito por um Morcegolem.

Me limpo e sou liberado pra voltar pra casa, antes decido visitar Sanchez pra ver como ele esta e na sala, minhas alucinações já pararam e encontro seu quarto vazio, vou até a sala do médico que me atendeu e procuro pra onde enviaram meu amigo e encontro um arquivo da paciente Renayla, a garota que ficou no meu caminho para proteger os seres que vieram de Auratus, copio o arquivo para o meu e-mail e saio de lá.

Mecho no meu bolso e pego o papel onde Sabrina anotou seu endereço, não quero colocar mais ninguém em risco, chegou a hora de procurar ajuda.






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