História Gaeng Dan-won (갱 단원) - Tríade

“Tríade  é o nome dado a um conjunto de ramificações de uma Sociedade Secreta surgida na China durante o século XVI e que se expandiu para outros países após 1842, quando a China perdeu a Guerra do Ópio para a Inglaterra.”

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Kumiko, esperava a resposta de seu capanga sentada em sua mesa. Enquanto fazia questão de observar suas espadas, principalmente sua Nagamaki. O tédio lhe dominava e a raiva começava a tomar conta de si.

– Senhora...- Wei, um de seus melhores capangas não tinha uma cara boa.

– Resposta.- pediu simplesmente.

– O norte não vai fechar contrato conosco.- Outra careta se forma na face do outro.- Ouvi comentários que eles vão fechar com a Yakuza.

Kumiko, se levanta abruptamente da cadeira, sentindo todos os seus poros inalando raiva.

– Yakuza então…- Colocava sua mente pra trabalhar.- Ligue para o sul.

– Como?- pergunta confuso pelo pedido inesperado.

– Ninguém nunca nós rejeita por conta da Yakuza. Se eles querem briga, terão.- Kumiko, estava determinada a fazer La Tentation, se arrepender por suas escolhas.

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– Não acho certo você se negar ao um pedido da Tríade.- Minhyuk, aconselhava Wonho.

– Tráfico humano não é com a gente.- Shin, responde pela décima vez.

– Kumiko vai pirar.- Lee faz careta.

– Que pire.- bufa.

– Trocar a tríade pela Yakuza… atiçar ainda mais a rivalidade…- Minhyuk, continuava a falar sobre o assunto.

– Minnie!- Wonho, o adverte com uma careta brava.- Foda-se o que Kumiko vai achar. Eu não vou apoiar tráfico humano. Droga.

Minhyuk, calou a boca e cruzou os braços. Típica cena de criança, o que fez Shownu rir em um canto, recebendo uma careta de Minhyuk.

– Está rindo do quê?- faz bico.

– Criança.- Shownu, esconde o sorriso com uma de suas mãos.

– Hey, eu escutei.- Minnie, já estava dando tapas em Shownu.

Wonho, olhava a cena com seus pensamentos de sempre "esses dois". Pensava com um sorrisinho.

– Senhor?- Choi, o encarava com sua típica cara de sempre. Wonho, acenou para ele continuar.- O garoto não cala a boca.

Shin, respira fundo. Fazia apenas dois dias que Hyungwon estava por lá, e em apenas 48 horas o garoto havia provocado até mesmo os capangas mais calmos, quem diria Wonho.

– Já estou descendo.

Ao chegar no porão, já podia escutar as palavras sujas e mal criadas de seu novo prisioneiro. Hoseok, sabia que teria que o castigar e puni-lo de uma forma que ele não fosse tão rebelde.

– Você não consegue calar a boca?- Shin, exclama alto o suficiente para o maior escutar.

– Me tire daqui, quem sabe eu não pense em parar de falar?- a voz era cheia de escárnio.

Hyungwon, no mínimo era alguém muito corajoso para ser sarcástico com Wonho, ou talvez, era burro mesmo. E o ponto disso tudo era que Shin não conseguia sequer pensar em fazer algo realmente ruim para o outro, talvez a face delicada de seu prisioneiro o fazia pensar em cuidar dele e não ao contrário.

– Vamos fazer um trato.- propôs La Tentation.

– Vai me tirar daqui?- ele continuava ingênuo e pensava em liberdade.

– Não.- revira os olhos ao ouvir a ingenuidade alheia.- algo melhor.

Hyungwon, não queria saber, porém, ele era extremamente curioso

– O que?- sua voz mostrava que esperava algo bom.

Muitos no lugar dele estariam tremendo diante de um líder de uma gangue, porém, Hyungwon já havia se acostumado com o tipo de coisa graças as dívidas do pai. Ele não costumava ter medo de muitas coisas, não mais. Perdera seus medos rápido de mais, ou melhor… fora obrigado a perder.

– Eu vou te dar um pouco de liberdade.- Wonho, não sabia o que estava falando, porém, o trato parecia bom em sua cabeça.- Primeiro vou te dessamarrar e nem pense em me dar outro chute.

Hyungwon, concorda em silêncio. Analisando Wonho atrás de qualquer resquício de mentira ou brincadeira. Ao sentir seus pulsos livres, Chae se mantém quieto e impassível na cadeira.

– E então, qual é essa sua proposta?- Estava desconfiado e não iria cair em uma brincadeira tão fácil.

– Eu te dou um quarto confortável e principalmente um pouco de liberdade, te deixo passear por todo esse local e conhecer tudo sobre o norte, porém…- Wonho, não o deixaria totalmente livre, seria um desperdício.- Você vai ter que obedecer umas regrinhas minha.

Hyungwon, engole em seco. Se sentia tão bobo por esperar tanto, era óbvio que tinha algo por trás.

– Que regrinhas?

– Primeiro de tudo, faça tudo que eu pedir. Exatamente tudo.- Hoseok pensa um pouco.- o resto te falo depois. E aí? O que me diz?

Chae, não tinha muitas escolhas. Liberdade, mesmo que um pouco privada já era algo que ele necessitava.

– Eu aceito.

E de todas as coisas que Shin imaginou para seu prisioneiro, aquilo estava completamente fora de seus planos. Não sabia de onde havia saído sua bondade repentina, porém, não sentia nenhuma vontade de voltar atrás.

– Me acompanhe.- Caminha em direção a porta, logo sendo seguido por Hyungwon.

Hoseok, caminhava pelo chão de sua mansão, que servia também como sede de sua gangue. O lugar gigante e totalmente luxuoso surpreendia Hyungwon, que a cada passo abria a boca em um "O" ao ver algo impressionante.

– É lindo.- Chae, para completamente de andar ao avistar um piano branco em uma sala qualquer. A exclamação escapara, chamando atenção de Shin.

– Você sabe tocar?- e de repente Hoseok, se sentiu extremamente interessado no garoto.

– Ahum.- estava tão absorto na beleza do instrumento que nem percebeu que respondia o homem a sua frente sem a frieza na voz.

Hoseok, não pôde deixar de admirar por um breve momento o de cabelos escuros, os olhos castanhos brilhando em uma certa animação que Shin nunca vira nos olhos de ninguém, e a boca aberta em um completo sorriso admirado, era algo até mesmo bonito.

– Vamos?- se dá conta do que fazia, e simplesmente tenta voltar a sua postura de sempre.

– Okay.- Hyungwon, volta sua expressão fria e volta a seguir Wonho.

O quarto ao qual Shin levara Hyungwon era extremamente grande e parecido com os demais, tinha uma grande cama King size no meio do quarto, coberta com lençóis negros. Porém, o que aquele quarto tinha de diferente era sua localização, ao lado do de Hoseok.

Shin não sabia explicar, porém, sentiu necessidade de trazer Chae para perto de si. Talvez fosse o fato do prisioneiro querer escapar.

– Eu vou dormir aqui?- Chae, pergunta desconfiado.

– Sim.- responde simplesmente, chamando algumas de suas capangas.

Hyungwon, achou extremamente estranho o fato de garotas delicadas, andarem com armas penduradas e ainda assim se manterem tão fofas. Se perguntava o que mais aquela gangue escondia.

– Você pode supervisionar ele?- perguntava a uma garota de cabelos curtinhos.

– Claro.- a voz de sinos era melodiosa.

– Logo eu volto.- E assim Hoseok saiu, não antes olhar uma última vez para Hyungwon.

– Então você é o Chae?- pela primeira vez a garota se virou para Hyungwon, e então o garoto pôde totalmente a observar, olhos castanhos esverdeados, e cabelos curtos e bagunçados em um corte repicado.- parece que você virou o queridinho do chefe.

Hyungwon, não sabia ao certo, o que pensar sobre isso.

– Você é mudo?- ela o encarava com os olhos curiosos. Seus traços delicados e até mesmo parecendo de fadas tinham certa preocupação.- Huh, como vou falar com você?- se perguntava a si mesma.

Chae, a encarava meio incrédulo. Ela parecia tão frágil, tão infantil para um lugar daqueles.

– Chae Hyungwon.- se apresenta a ela.

Ela abre um sorriso.

– Alma Park.- com certeza estrangeira.

– Então, eu vou ficar aqui?- aponta para a grande porta de madeira negra.

– Ao que tudo indica.- dá de ombros e abre a grande porta.

O quarto era enorme e Hyungwon jurou que podia ser mais grande que sua casa. Móveis que com certeza custavam todos os seus órgãos, e uma decoração elegante que ele jamais vira.

– Uau!- é tudo que consegue exclamar.

– É bom você se acostumar com isso.- a garota o encara com um olhar estranho.- O chefe realmente parece gostar de você, não me surpreenderia se ele até mesmo começasse a te levar para todos os cantos.

Hyungwon, não evitou e corou um pouco. Era tudo tão estranho para si. Não sabia o que pensar e o que fazer.

– Você está zoando comigo?- Son, o encarava incrédulo.- Você hospedou seu prisioneiro ao lado de seu quarto?Sabia que ele pode te matar enquanto você dorme não é?

– Ele nunca seria capaz nem de matar um mosquito.- Hoseok, sentia vontade de rir do drama do amigo.

– Continue duvidando.- Shownu, era o tipo de pessoa que pensava em todos os acontecimentos que poderiam vir a acontecer.

– Por que não vai procurar Minhyuk e para de me encher?- pergunta com seu sorrisinho para lá de sugestivo.

– Não tem o porquê eu procurar ele - Son faz careta e se levanta da cadeira.- se me dá licença, vou reforçar a segurança no quarto do garoto.

– Não.- Hoseok, imediatamente o impede.

– Como?

– Não quero seguranças ao redor dele.

– Oh meu Deus.- Shownu, se joga novamente na cadeira.- Você não acha que está se preocupando demais com seu prisioneiro?

Hoseok, nada respondeu. Simplesmente começou a pensar, talvez, ele estivesse realmente prestando atenção demais no garoto.

Jun, esperava que Wow respondesse com um sorriso.

– É assim que se trata velhos amigos?- pergunta fingindo dor.

– A gente nunca foi amigo, Park.- faz careta.

– Você sabe que isso não é verdade, irmãozinho…