História Galaxy of Sins - Origin: Yumi

Sou Yumi Cline, tenho 16 anos, nasci e cresci no planeta Soberba, mas como a minha mãe fala eu não deveria estar aqui. Porque de acordo com ela eu não me visto bem, não me cuido o bastante, é como se eu pecasse com as regras desse planeta, o que eu particularmente discordo. Okay que eu não penso o tempo todo em como as pessoas vão me olhar, e bem que eu queria estar em outro planeta, ou melhor em outra galáxia, mas como a mudança de planeta não pode acontecer, nós aproveitamos onde vivemos. Eu tenho 2 irmãos, a Yuri e o Yago, eles têm 15 anos e são gêmeos. Pelas regras deste planeta eles são pertencentes do mesmo, andavam impecáveis, com as melhores roupas para fazerem as tarefas do dia. O que eu acho um desperdício, porque roupas tão bonitas devem ser usadas em eventos ou encontros. Ah, os encontros... Amo tanto essa palavra, às vezes eu fico sonhando em como será o meu primeiro, e me perguntando se vai ser constrangedor, se vai dar errado, e se não acontecer nada das coisas que pensei? Só o tempo dirá. Eu nunca tive nenhum namorado, o que é estranho porque desde cedo às meninas têm pares e crushs, porém eu penso que não preciso, pois ainda não me apaixonei perdidamente por ninguém até o momento, mas ouvi boatos de que eu era crush de muitos meninos. Hoje haverá uma reunião básica — Digamos que parecea mais um almoço — aqui na minha casa. Eu estou usando um vestido preto — minha cor preferida —, na parte de cima ele é básico, na cintura tem um laço virado pra frente e dele abre uma saia de babados pretos. E no meu cabelo eu pus uma coroa de flores em tons de rosa, vermelho e algumas florzinhas laranjas e amarelas que combinaram muito com o meu cabelo que no momento está cinza. Na minha opinião, eu estou muito fofa. Agora só falta a maquiagem, e para isso eu vou chamar a minha irmã, porque para essas coisas eu não sou boa. — Yumi, já está pronta? Desça logo, os convidados já chegaram. — disse minha mãe batendo de leve na porta. Abri a porta para falar com ela, porém ela já havia descido. Aproveitei para ir no quarto da Yuri. — Yuri, faz um favor? — digo batendo na porta. — Depende. Entra aí! — ela disse rindo, e depois abriu a porta. — Diga. — Maninha, faz uma maquiagem bonita em mim, por favor? — digo fazendo um aegyo fofo. — Claro, senta aí na cadeira. — disse apontando para a cadeira em frente à penteadeira. Ela começou a me pintar, e fez isso tão rápido que eu nem pensei direito. — Uau Yuri, você se superou, ficou ótimo. — Ah, obrigada, nem é pra tanto, né, Yumi, eu só dei o meu melhor. Não quero que a mamãe brigue contigo, e fiz uma maquiagem que combinasse com o seu longo vestido. — Nossa mana, obrigada de verdade. Você já está pronta para descer? — Estou. Vamos? Descemos as escada e vimos os Crawford, nossos vizinhos — reviro os olhos —, eles tinham um filho que não saia do meu pé, me perturbava o tempo inteiro. E o pior, eu acho que ele faz isso porque gosta de mim, mas eu não gosto dele, sabe? Eu estava quase que dando meia volta para ir para o meu quarto, mas obviamente minha mãe brigaria comigo. Se ele ficar enchendo o meu saco, eu irei voltar para o meu quarto, e minha mãe não vai impedir. — digo para mim mesma. — Que bom que vocês desceram, já estavam demorando. Venham, cumprimentem os nossos vizinhos, os Sr. e Sra. Crawford e Aaron, o filho deles. — Ahn... Olá, que bom que chegaram. Mãe, vão vir outras pessoas? — perguntei, dando um sorriso tímido. — Ah, eu havia convidado os Anderson, mas não chegaram até agora. — papai responde. — Nossa como vocês estão bonitas, em que boutique vocês compraram esses vestidos? — perguntou a Sra. Crawford para eu e Yuri. — Ah, obrigada. — dissemos em uníssono. — Nós compramos pela internet mesmo. — respondi a pergunta dela. — Hum, eu não sei mexer com essas coisas. Vou pedir para Aaron me dar algumas aulas de informática. — Ela disse, e um silêncio incômodo se formou. Logo depois ouvimos batidas na porta, espero que sejam os Anderson, quero conversar com a Cristy. Nós estudávamos juntas no 2°Ano, mas ela saiu da escola e começou a estudar em casa. — Olá, sejam muito bem vindos. Entrem por favor! — digo ao abrir a porta, dando um sorriso gigantesco. — Ah, claro. Boa tarde! — Sr Anderson fala. — Então, vamos para a sala de estar e as crianças podem ir para a sala de jogos lá em cima, quando o almoço estiver pronto, Lucy irá chamá-los. — disse meu pai quebrando o silêncio, nos salvando de uma saia justa. Quando os adultos saíram da sala de espera da casa, um silêncio constrangedor imperou. Porém Cristy logo quebrou esse silêncio. — Nossa, amiga, quem é o gato do outro lado da sala? — Aaron, quer pra você? Pode ficar, é todo seu. — Nossa que grosseria, você não quer de verdade? — Não. Gente, vamos subir? — perguntei para todos. — Vamos — todos disseram em uníssono.