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História Game Of Thrones - Capítulo 8


Escrita por: Dhampir

Capítulo 9 - Capítulo 8


Fanfic / Fanfiction Game Of Thrones - Capítulo 8

Daemon Targaryen

Kaylee olhou para os vestidos que tinha escolhido, seu rosto mostrava que tinha gostado, mas não queria dizer que tinha vencido a batalha.

– São bonitos. – Falou com um sorriso. – Mas não gosto de usar vestidos.

– É um vestido por uma noite, não vai morrer. – Balançou a cabeça em negação. – O que tenho que fazer para aceitar usar um?

– Mais que imagina. – Deu um sorriso estranho, pegou o vermelho. – Isso é importante para você.

– Não diria importante, mas gosto de quando usa um vestido. – Lançou um olhar estranho e era o momento de escolher as palavras com cautela. – É que... Talvez... Não sei o que dizer.

– Só diz que é importante ou são os costumes, idiota.

Deixou o vestido cair na cama, suas mãos tocaram minha bochecha e ela se aproximou para um beijo rápido.

– Fica fofo quando começa a falar besteira.

– Ainda bem que fico fofo ou perderia minha cabeça. – Ela deu um pequeno sorriso, apontou para o vermelho. – Vai ficar maravilhosa nele. Na verdade, você está sempre maravilhosa só que de um jeito mais quente, esse é de um jeito mais delicado.

– Melhor parar. Por que está nervoso?

Kaylee não se importou de retirar o que estava usando na minha frente, não se importava mais se eu visse as cicatrizes em suas costas.

– Quero que vá para Dorne. – Olhou por cima do ombro. – Nossos filhos vão para Dorne, não vou ficar tranquilo até que um de nós esteja com ele.

– Seu brilhante plano é me afastar de você? – Analisou o vestido mais uma vez. – Não é só isso, Daemon. Eu lhe conheço melhor que ninguém, até mais que você.

Me aproximei ajudando a colocar o vestido, minha pele tocando a sua me fazia afastar qualquer pensamento de deixa-la longe de mim.

– Daemon, qual o problema?

– Tive alguns sonhos e sabe como sou. – Escutei sua risada.

– Sabe qual foi a primeira coisa que pensei quando te vi? Eu odeio aquele rapaz. – Usou um tom infantil e virou para me encarar. – Eu o odiei no primeiro momento em que lhe vi, porque naquele momento eu o amei.

Seus olhos verdes se focaram em mim, nenhum vacilo, nenhuma demonstração que perderia aquela batalha de encarar. Eu sempre perdia, olhar dentro deles me deixava a mercê dela, como se fosse um feitiço.

– Quer que eu vá para Dorne? Eu vou, mas terá que ir comigo, príncipe. – Segurou minha mão, nossas mãos se encontrando mais uma vez. – Eu lhe conheço suficiente para saber que não é bom ficar sozinho. Alguém diz a palavra errada e você está pegando sua espada ou rebatendo.

– Acha que sem você vou estragar tudo? – Balançou a cabeça positivamente. – Vai pagar por isso, senhorita Kaylee.

– Não vou, lembre-se que eu você me deve hoje. – Me puxou para mais um beijo. – É melhor irmos, não quero deixar seu irmão esperando.

Lançou aquele sorriso que roubava meu coração todas às vezes.

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Baelor Targaryen

Alguém chamava meu nome, deveria olhar e responder, mas isso me levou para outros lugares.

 

– Baelor, vamos arranjar uma noiva para você. – Meu pai falou, seus olhos caíram sobre minha mãe. – Vamos ter uma menina e irá se casar com ela e vão manter a linhagem da nossa família pura.

Rhaegar se mexeu na cadeira e Elia continuou do mesmo jeito, ela não se incomodava com os comentários de meu pai.

Olhei para minha mãe que sorriu para mim, ela não queria que sentisse incomodado pelos comentários casuais de meu pai.

– Gerold o elogiou hoje, disse que está indo muito bem nos treinos. – Um elogio que se seguiria em uma ofensa. – Fico contente que se foque em treinar nessa idade, diferente de seu irmão que enterrava o rosto em livros.

Abaixei minha cabeça e foquei na comida, senti um par de olhos em mim e percebi que era Elia. Era o mesmo olhar que minha mãe oferecia para mim, empatia.

Ela sabia que ficava no meio das ofensas de meu pai para Rhaegar.

Mais algumas ofensas foram o suficiente para irritar Rhaegar.

Levantou da cadeira.

– Vamos, Elia, já terminei aqui.

– Vocês só vão se eu permitir. – Meu pai falou. – Eu sou o rei e digo quando terminaram.

Rhaegar continuou parado encarando nosso pai, olhou para Elia, minha mãe e depois para mim. Sentou novamente em seu lugar e não tocou mais na comida.

Só era mais um dia com o rei louco.

 

– Baelor? – Olhei para Lydia me chamando. – Está bem?

– Só lembrando de algumas memórias.

Segurei sua mão, não faria a mesmas coisas que meu pai.

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Alyssa Stark

– Não pretende beber vinho nunca mais? – Perguntei e ele lançou aquele sorriso encantador.

– Não existem motivos para beber. Eu bebia e esquecia coisas, agora eu não bebo e vivo. – Se aproximou mais de mim. – Mas você me ajudou naquele beijo, consegui sentir o gosto do vinho.

Sua mão tocou meu queixo, não tinha ninguém fazendo companhia além das árvores.

– Tem um belo sorriso. – Falou se aproximando. – Gosto de belos sorrisos.

– Só isso? Achei que iria falar algo mais profundo.

Rass apenas parou, ficou me analisando por um longo tempo. Não importava o que falasse continuou parado, como se tivesse perdido em seus pensamentos.

Quando tentei me mexer ele apenas me puxou perto de si e lançou uma risada para mim.

– Estava pensando no que deveria fazer para lhe conquistar.

– Descobriu?

– Descobri, não preciso fazer nada. – Aproximou seu rosto do meu. – Poderia estar lá dentro conversando com um belo lorde, mas está aqui sobre o olhar da lua com um homem que não tem nada de lorde. Você me quer, só precisa assumir para si mesma.

– Uma boa teoria, mas não tem nenhuma prova.

– Não está me empurrando, não me manda soltá-la. Não parou o beijo.

– Que beijo?

Aproximou seus lábios dos meus, um beijo mais longo que o anterior.

Suas mãos percorriam meu corpo e o levava para mais perto dele, só me permitir deixa-lo me beijar.

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Tyler Snow

Ninguém falava sobre os próximos planos, todos queriam um momento para esquecer os problemas.

Lisa não parecia confortável com seu guarda.

Sansa sentou ao meu lado, algo meio raro de acontecer no passado, e tirando minha possibilidade de conversar com Lisa.

– Conseguiu algo de Rickon ou Bran? – Perguntou.

– Nada ainda. Logo eles devem saber que estamos aqui, a notícia que retomamos Winterfell vai correr por todo Norte, Sansa. – Ela sorriu para mim. – Algum problema?

– Você gosta da garota Targaryen?

– Lisa é uma bela mulher. Desde quando se interessa por quem eu gosto?

– Desde que eu possa ajudar, meu primo. – Balancei a cabeça negativamente. – Sei nunca fomos amigos, mas quero mudar isso. Ela é realmente linda, acho que tem uma chance.

– Sansa, isso é algo que não quero conversa. Consigo lidar com uma bela garota sozinho.

Sansa sorriu para mim e levantou-se para ir conversar com alguém.

Não iria expor meus sentimentos para ela, não precisava falar o que sentia para Sansa, nunca fomos próximos o suficiente para isso.

Observei ela dar risada de algo que Lydia falou, as duas estavam se dando bem.

Ela sorriu para mim e acenou com a mão.

– Helena Tyrell vai vir para tratar do casamento? – Ouvi alguém perguntar baixo. – Alguém vai ter que ficar para negociar o casamento, Daemon e Kaylee vão para Dorne. Então alguém vai ter que negociar com essa Helena.

Lembrava de Helena Tyrell, uma garota que fiquei em Dorne, ela se apaixonou por mim e não podia corresponder o mesmo por causa de Lisa. Ela havia ficado no passado e agora voltava, Helena sempre foi uma amiga de Lisa por isso nunca contei por quem havia me apaixonado, porém nunca soube se Lisa sabia sobre meus encontros com Helena.

Se eu esperava me aproximar de Lisa teria que ser antes da chegada de Helena.

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Najma Snow

– Najma, que surpresa vê-la aqui. – Alart falou atrás de mim. – Pode vir rapidamente aqui.

Apontou para um canto e começou a andar, olhava algumas vezes para trás apenas ter certeza que estava o seguindo.

Ele puxou um papel.

– Quando chego em lugares sempre estou mexendo constantemente nas coisas, sempre acho o que não devo, mas isso é outros contos. – Esperou um homem passar para continuar. – Achei uma carta com algo estranho e você pode me ajudar nisso.

– Por que vou lhe ajudar?

– Não posso levar isso aos Targaryen ou alguém vai perder a cabeça. Poderia levar para Kaylee, mas não a conhece como eu a conheço. Pode ser nada ou ser algo realmente grande. Quem é Lorde Baelish?

– Acredito que seja Petyr Baelish, já fez parte do pequeno conselho e arranjou o casamento de Sansa com Ramsay.

– Isso eu sei, estava escrito. Também escreveu que queria se redimir com ela e um encontro para conversar. Então presumo que Sansa pode ter encontrado esse Baelish.

– Onde achou o papel?

– O vento me trouxe. – Acenou para alguém e percebi que era uma mulher. – Não sei se esse Lorde Baelish é confiável. Preciso saber se devo entregar isso para Kaylee ou devolver para o vento.

– Não posso responder se Lorde Baelish é confiável, nunca o vi pessoalmente. Deveria esperar mais um pouco.

– Esperar? Não, posso perder muito tempo esperando. Esperei um dia e alguém morreu por isso, se temos dúvidas devemos saber se são grandes ou pequenas. – Respirou fundo. – Sinto que isso é algo grande, mas não tenho nenhuma prova que é algo grande, as palavras deles são calculadas e frias eliminando qualquer suspeita. Isso nunca é uma boa coisa.

– Por que precisa da minha ajuda?

– Não conheço quase ninguém aqui em Westeros, se conseguir me ajudar em alguns nomes posso prever ameaças e evitar que aconteçam.

– Só isso. Não posso me esquecer que o vento me trouxe outra coisa. – Puxou um papel. – É uma carta para você, antiga. Talvez nunca tenha sido entregue ou se perdeu, mas acho que é de sua mãe. Desculpe, mas eu li.

Peguei a carta de sua mão e ele se afastou.

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Lisa Targaryen

Daemon me deixou para dançar com Tallon, ele ofereceu sua mão para continuar a dança.

– Se pisar no meu pé corto sua garganta. – Aceitei sua oferta e ele não se intimidou pelas minhas palavras.

Para um homem que dificilmente sorri ou chegou a mostrar nenhum talento para coisas mais graciosas ele sabia dançar.

Me guiava lentamente e sempre me encarava nos olhos, chegava a ser um pouco estranho.

– Onde aprendeu a dançar? – Não conseguia me sentir confortável em silêncio.

– Algumas gostavam de dançar. – Quase não ouvi pelo barulho da música, mas pela primeira vez falou algo que parecia fazer referência com seu passado.

– Quem?

– Mulheres.

– Aprendeu a dançar para seduzir mulheres?

– Não, era minha obrigação.

Percebi que tentar falar sobre seu passado não mudaria nada, ele podia dançar e apenas isso. No final ele era um homem que pensava com a espada, poderia fazer coisas que impressionassem mulheres, mas nunca contaria sua vida.

Existia outras pessoas dançando, alguns homens usavam isso para jogar seu charme nas mulheres e algumas iriam cair nisso.

– Gostaria de dançar com a moça. – A voz de Barristan foi um alívio.

Tallon me soltou e me deixou com Barristan.

– Parecia incomodada com ele. – Falou e seus olhos seguiam Tallon se afastar. – Conversei com seus irmãos sobre o rapaz, ele vai continuar cuidado de você.

– E você se ofereceu para fazer companhia. Devo agradecer por isso. – Beijei sua bochecha. – Obrigada, por me salvar dele, ele parece gostar de encarar as pessoas.

– Kaylee confessou que ele gosta de observar as pessoas e saber se pode confiar nelas. – Pensou por um tempo. – Ela não quis compartilhar muito, apenas falou que Tallon tem marcas profundas demais e elas são o lembrete para nunca se aproximar de alguém.

– Ainda é estranho. – Selmy concordou.

Dancei com Selmy e fui para o lado de fora, não me importava mais com o frio.

Existia algo errado em tudo isso, um pequeno pedaço de mim não estava nisso tudo.

Escutei passos atrás de mim e sabia que era meu cão de guarda, não precisava dele naquele momento. Não queria ele naquele momento.

Comecei a andar sem se importa se ele viria atrás de mim, caminhei até perceber que ele não havia me seguido.

Finalmente sozinha.

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Tallon

Parada na minha frente com um olhar desafiador, deveria intimidar alguns homens.

– É hora de dormir, princesa.

– Quero beber.

– Beba em seu quarto.

– Não vou, então vai ter que arranjar um jeito.

Dei um passo em sua direção para garantir que ela não se afastaria.

Parei diante dela, o cabelo caia como uma cascata. Lembrava os de minha mãe, me afogavam em memórias.

– Vai me beijar? – Perguntou humorada, a bebida já fazia efeito.

Passei a mão pelo meu cabelo e ela riu.

Segurei sua cintura e em um movimento rápido joguei por cima de meu ombro. Ela me ofendeu por um tempo e bateu em minhas costas, até que desistiu e deu espaço para gargalhadas.

Entrei em seu quarto e a flor estava sobre a cama junto com um papel.

– Pode me colocar no chão agora? – Ela desceu e foi até a cama, olhou para a flor por um tempo e pegou o papel primeiro. – Invés de me jogar sobre seus ombros deveria procurar quem está deixando isso na minha cama.

Pegou a flor com cuidado, uma rosa vermelha. Cheirou e ficou olhando para ela por um bom tempo, mergulhava em pensamentos.

– Ele pode vir tentar me estuprar, sabe?

– Grite e eu entro para te salvar. – Ela riu. – Quer que eu jogue isso fora?

– Não, eu gosto. Ele gosta de me dá rosas. – Seu dedo acariciou uma pétala. – Por que essa?

– Posso ir? – Lisa não prestou atenção em mim, só ficou olhando para a rosa.

Estava chorando.

Reprimi meu primeiro de impulso de se aproximar, ela não precisava de alguém como eu. Deixei sozinha, não disse o que deveria ter dito, ela não precisava saber que sou que deixo as flores.

Ela é algo que não posso ter, mas posso proteger.

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Lydia Stark

O Bosque Sagrado conseguia trazer um pedaço de mim que se perdeu, conseguia me lembrar quando fugia com Arya e Jon para brincar aqui, boas memórias.

– Lydia? – Escutei a voz de Sansa atrás de mim. – Podemos conversar?

– Claro. – Sentou-se ao meu lado. – Qual o problema?

– Por que se casou com o Baelor?

– Para recuperar nossa casa. – A encarei por um tempo. – Sabe disso, Sansa.

– Você abominava a ideia de um casamento e se casou no mesmo dia em que ele fez o pedido. – Tinha aquele tom estranho em sua voz, desconfiança. – O conhecia antes? Planejava ser sua mulher antes?

– O conheci naquele dia, não antes. Acha que o conhecia antes? Planejei tudo isso? – Não queria entender o que Sansa estava dizendo.

– Não, mas quero saber por que aceitou se casar com um Targaryen. Sua família destruiu nossa casa. Eles estupraram Lyanna, mataram nosso tio e avô.

– Rhaegar fez isso com Lyanna. – Baelor contara uma versão diferente de Rhaegar e Lyanna, mas não precisava entrar nesses detalhes. – Foi o pai de Baelor, o Rei Louco, que matou nosso tio e avô. E Baelor não fez nada disso.

– Mas mesmo assim. Você está confiando em uma família com pessoas insanas que quase destruíram nossa casa.

Olhei para Sansa sem acreditar no que ela havia dito, era muito hipocrisia.

– Por que se casou Ramsay Snow? Lembro que disse que foi para recuperar nossa casa. Você casou com o filho do homem que traiu nosso irmão, nossa casa.

– Por isso tenho medo que o mesmo aconteça com você. Acredita que ele sempre será bom com você? Acredita em suas palavras?

Por que acredito em Baelor? O modo que falava, quando tocava minha pele, o sorriso que me dava. Pequenas coisas faziam acreditar em cada palavra.

– Estar ao seu lado não significa que confio nele. – Poderia ter falado o que queria, mas não era as palavras que ela queria ouvir. – Sei se me defender.

– Você está aqui e se ele fizer algo sabe que entrara em problemas, mas o que garante isso em outro lugar? Me preocupo com você.

– É preocupação ou desconfiança? Senti está sendo acusada de planejar ser a rainha deles antes, de o conhecer antes. Não estou entendo seu ponto, Sansa, nem sei se ele existe. Nunca tive os mesmos sonhos, nunca sonhei em ser rainha, nunca planejei ter um casamento arranjado.

– Eu sei, desculpe. Não deveria ter falado, é que...

– Esqueça, Sansa, vamos fingir que nunca falou essas coisas. – Ela segurou minha mão. – Baelor mandou homens procurarem qualquer pista de nossos irmãos.

Ela deve ter falado algo, mas minha cabeça não conseguia ficar no mesmo lugar.

Minha mão subiu até minha barriga, um arrepio sobre minha nuca e aquela sensação que algo ruim iria acontecer.

Um sentimento que já havia sentido antes, um sentimento familiar e amargo.

Só conseguia lembrar de uma frase minha mãe: “Siga seu coração. ”

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Eddard Baratheon

Melisandre sabia o que iria fazer, mas não deu nenhuma opinião. Desde que me avisou sobre a morte de meu pai preferiu o silêncio.

Ela não acreditava mais em si, não acreditava mais no deus vermelho.

– Preciso enviar uma mensagem convocando todos os lordes que seguem meu pai, os que não se juntaram a ele antes.

– Nossa vantagem é que Cersei fez inimigos, então eles vão voltar para nos apoiar. – Davos comentou, olhou para o mapa com cautela. – Temos que evitar que os Targaryen façam mais alianças. Eles possuem o Norte e provavelmente Dorne, podemos esquecer essas duas casas.

– Temos outras casas. Tyrell e a casa Frey aliados dos Lannister, falta o Arryn. Podemos tentar uma aliança, eles possuem um exército poderoso. Envie uma mensagem para Mindinho, quero negociar com ele.

– Lorde Eddard, se me permiti um conselho. Eu deixaria a casa Lannister e Targaryen batalharem entre si, uma vai derrubar a outra.

– Então espero para atacar. Quando uma cair eu me revelo como uma ameaça. É um bom plano, mas teria que esperar que eles não esperem nada de mim. O que suas chamas dizem, Melisandre.

– Nada, meu Lorde. As chamas ficam em silêncio, nenhum vislumbre do que se seguira.

– Pelo menos ninguém será guiado para uma batalha perdida. – Davos comentou, senti seu tom quase agressivo para a sacerdotisa.

Não iria ficar entre a batalha dos dois, poderiam se atacar o quando quisessem, o que importa é que no final estarão ao meu lado.

Shireen estava com um livro na mão, ela amava ler.

Aproximei lentamente e vi se tratava sobre a dança dos dragões.

– Gosta desse. – Comentei e ela assentiu. – Gosta dos dragões?

– Só gosto de imaginar de como seria viver naquele tempo.

Beijei seu rosto e ela sorriu para mim.

– Pode ler para minha mim? Faz um tempo que li essa história e devo ter esquecido de muitos detalhes.

Ela deu aquele sorriso maravilhoso e cheio de vida.

Só poderia esperar continuar vendo esse sorriso todos os dias.

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Helena Tyrell

Existiam regras para minha ida ao Norte, principalmente quando todos sabiam da retomada de Winterfell.

As histórias se misturavam entre Tyler ter retomado o castelo sozinho e a chegada dos Targaryen, cada um acreditava na versão que queriam, mas poucas pessoas sabiam da verdade.

Willas ordenou que fossem os homens mais confiáveis comigo, um número pequeno para evitar suspeitas. Ninguém poderia enviar uma mensagem e teríamos que seguir disfarçados e evitar atenções para nós.

Queria avisar para Tyler sobre minha ida, mas pela segurança de minha irmã não poderia fazer isso.

Além de Tyler havia Lisa, fazia anos que tinha a visto, soube que depois da morte de Oberyn ela seguiu caminho para Essos e deveria estar no Norte com sua família.

Escutei todos os conselhos que minha avó Olenna, repetiu constantemente para analisar o Targaryen que seria prometido para minha irmã, não queria um novo Joffrey para ela.

– Nenhuma mensagem para Alyssa, irmão? – Perguntei e ele negou. – Ela pode gostar de ter notícias suas.

– Helena, por favor, não tenho nenhuma mensagem para Alyssa.

O abracei e depois minha avó.

– Cuidado com os Targaryen, querida, a loucura ainda corre em seu sangue.

– Vou tomar, vovó. Mais algum conselho?

– Não, querida. – Beijou meu rosto. – Se tivermos sorte eles vão derrubar Cersei.

Seria maravilhoso ver Cersei Lannister cair, as cartas de minha irmã mostravam o quão culpado é viver com uma mulher insana pelo poder.

Montei em meu cavalo e não iria olhar para trás, não até Cersei cair de seu orgulho.


Notas Finais


1- Teremos outros personagens sendo apresentados no próximo cap.
2- Como teremos Dorne e Porto Real (Doran e Cersei, com Cersei apresentando os personagens em que estão lá e seus próximos passos).
3- Arya que vai realizar a vingança contra a casa Frey


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