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História Game Of Thrones - Capítulo 16


Escrita por: Dhampir

Capítulo 18 - Capítulo 16


Fanfic / Fanfiction Game Of Thrones - Capítulo 16

Tallon

– Sou mais alto, mais forte e apenas eu tenho uma espada. Como vai me derrotar? – Perguntei.

– Sou mais ágil, rápida e você se torna arrogante. – Respondeu, continuei sério. – Quando vamos começar?

– Tudo bem, mas e se a situação for contrária? – Passei a espada para ela. – Você se torna a arrogante. Agora vamos começar!

O sorriso sumiu e ela assumiu a posição de ataque.

Ela começou a andar lentamente, mas preferir ficar parado, assim conseguia manter sua mente confusa.

Meus olhos se focavam em seus pés, no primeiro movimento mais brusco me lancei sobre ela.

Recuou alguns passos, mas consegui agarrar seu pulso que segurava a espada.

Nossos corpos ficaram juntos, um pequeno momento de vacilo meu e dela.

Lisa conseguiu voltar ao normal antes, me derrubou no chão, aproveitei para chutar seu pé e ela caiu também.

Rolei para ficar em cima dela, mas conseguiu se defender me chutando.

Preferiu recuperar a espada, dando tempo para ambos ficarmos de pé.

Foi minha vez de começar a cercá-la, ela tinha um sorriso no rosto. Só podia tentar algo se ela abrisse um espaço.

Recuei mais alguns passos, ela tinha a espada e por isso se tornava a caçadora, mas o caçador sempre pode se tornar o caçado.

– Achei que fosse me treinar, Tallon, não fugir.

– Já caçou um animal? – Perguntei. – Sempre tem que avaliar sua presa, estou avaliando você.

Pareceu segurar sua resposta, estava determinada em não me chamar de cãozinho mais.

Dei alguns passos em sua direção e ela fez o mesmo.

– Não sou mais seu cachorrinho? Não vai tentar me irritar?

– Falei que não vou mais chamá-lo assim, Tallon. – E a defesa foi abaixada.

Fui mais uma vez em sua direção, demorou para responder.

Consegui fazer o movimento para derruba-la no chão, cai por cima.

– Sou melhor com lanças. – Falou, agarrei seu pulso.

– Abaixou sua guarda. Nunca deixe seu adversário entrar na sua mente.

– Considerando que parecia mais preocupado em falar.

– Lutar não é apenas armas, é se manter protegido de tudo. Esquecer tudo naquele momento, nenhuma palavra ou atitude pode tirar seu foco. – Prestou atenção em mim. – Palavras cortam mais que lâminas, por isso tem que manter a calma para ignorar.

– Não sei se lembra, mas minha família não é conhecida por ser calma.

– Nem gladiadores.

Me levantei e a ajudei em seguida.

Colou seu corpo com o meu, sorriu para mim.

– O que acha se chamá-lo de meu gladiador? É melhor que cãozinho.

– Não devia ficar tão perto de mim. – Fixei meu olho em sua boca.

– Vai fazer o quê?

Encostei meu nariz no dela, só queria sentir seus lábios nos meus novamente.

Beijei o canto de sua boca e me afastei, pareceu surpresa com minha atitude.

Ia se aproximar de mim, mas parou quando escutou Selmy chamar.

– Continuamos isso amanhã. – Falei.

Olhou para mim e depois para Barristan, não parecia ter certeza do que ia fazer.

– Até, meu gladiador.

Foi até Selmy, mas olhou por cima do ombro algumas vezes.

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Baelor Targaryen

Lisa precisava saber de tudo, com Aegon se tornando um candidato ao trono as pessoas vão começar a falar sobre ele.

A volta de Ashara dos mortos também não facilitava nada, se todos descobrissem iriam começar os comentários sobre o que teria acontecido com seu filho e o possível caso com Ned Stark. No final envolvia Lisa e Lydia, principalmente Lydia.

– Em minha defesa, não fiz nada. – Escutei a voz de Lisa, me abraçou por trás. – Selmy falou que é importante.

– É, senta aqui. – Sentou na minha frente, tinha um sorriso doce. – Oberyn e Doran cuidaram de você e muito bem, contaram tudo que precisava saber. Quando me procurou não achei que tinha que lhe contar histórias sobre seu pai e mãe, principalmente os segredos que poucas pessoas sabem.

– Tio, precisa ser mais claro.

– Sabe que uma septã veio me procurar, quando a encontrei percebi que não era uma septã. Estava olhando para Ashara Dayne, a mulher que sempre acreditei ter pulado do penhasco. – Por minha culpa. – Ela me contou que fingiu sua morte para proteger uma pessoa, para proteger Aegon, o filho de seu pai.

– Sabia disso?

– Acreditei que ela tinha pulado do penhasco e que Aegon estava morto.

– Você disse que sabe de segredos.

– Vou chegar lá. Não faço ideia se esse rapaz pode ser seu irmão, podem ter enganado Ashara. No momento que começarem a falar que ele Aegon Targaryen, filho de Rhaegar Targaryen duas coisas podem acontecer. Podem o venerar ou começar uma nova batalha.

Levou a mão a testa, tinha entendido o que queria dizer.

Se eu apoiasse Aegon tudo ficaria bem, mas se não fizesse isso só poderia significar uma guerra contra alguém que dizia ser Aegon, meu sobrinho.

– Se você acreditar que é seu irmão, se você sentir isso, Lisa, vou o apoiar ao trono independente de qualquer coisa que eu ou Daemon acreditemos. Não vou colocar você contra ele e principalmente contra mim. – Peguei sua mão, ela forçou um sorriso. – Agora vem outro segredo que envolve Ashara.

– Você contou que ela está viva, ou tem mais?

– Tem mais. Todos acreditam que ela teve um caso com Ned Stark e nisso nasceu o bastardo dele, isso está errado. Ashara Dayne nunca teve um caso com Ned Stark, nunca dormiu com ele em Harrenhal, nunca teve um filho dele.

– Onde isso me envolve?

– Não contei por não consegui contar, por não saber como iria reagir, por achar que que isso iria ficar enterrado eternamente. Mas Ashara está de volta e pode negar qualquer caso que teve com Ned e isso vai trazer a questão de quem é a mãe de Jon Snow. – Ficou em silêncio. – Seu pai me contou que Lyanna Stark estava grávida dele. O garoto que Ned Stark trouxe deve ser o filho do seu pai com Lyanna.

Apertou minha mão com força, soltou uma risada nervosa.

– Está dizendo que meu pai teve um filho com ela e acredita que é Jon Snow?

– Vou entender se quiser ficar brava comigo, sei que deveria ter dito muito tempo atrás. – Fechei o olho e respirei fundo. – Nunca soube como contar isso, nunca teve uma oportunidade certa para contar isso.

– Não estou brava com você, guardou um segredo enorme durante todo esse tempo para me proteger. Não digo que concordo, mas acho que se estivesse na sua posição faria o mesmo. – Soltou minha mão. – Só preciso de um tempo para entender tudo isso e posso falar com Ashara amanhã?

– Eu levo você até ela.

Levantou, beijou minha bochecha.

– Tio, não precisa responder. Você que dormiu com Ashara em Harrenhal? Por isso sabe que ela nunca teve um caso com Ned Stark e acredita que Jon Snow é filho de meu pai.

– Como pode saber disso?

– Toda vez que diz o nome dela parece chateado e sei que ficou com alguém. Nunca soube quem, mas isso explica muita coisa. – Optei pelo silêncio. – Se estou correta, então deve contar para Lydia, ela merece saber sobre isso, tio.

– Eu vou.

Fechei meus olhos, não escutei Lisa saindo, não escutei mais nada.

Precisava dela, precisava do seu corpo.

Abri a porta do quarto, me olhou e sorriu para mim.

Avancei nela e beijei seus lábios, doce e macios. Ela não me rejeitou, devolveu o beijo com a mesma intensidade.

Afastou buscando fôlego.

– Baelor, o que aconteceu?

– Preciso de você e não diga nada, apenas me beija.

Sorriu para mim, um sorriso cheio de vida.

Voltei a tomar seus lábios, voltei a tomar seu corpo, ter sua pele com a minha.

Não pensava em Ashara, Lydia se tornou rainha dos meus pensamentos.

A mulher na minha frente, a mulher que beijava, que chamava meu nome.

Tudo se resumia apenas em Lydia Stark, minha rainha.

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Lisa Targaryen

Baelor me deixou sozinho com Ashara, não parecia se sentir bem ficando ao seu lado. Tinha muitas coisas mal resolvidas entre eles e não parece que meu tio quer solucioná-las.

– Não sei se lembra, mas sua mãe cantava para você. – Foi a primeira coisa que Ashara falou, enchia dois copos de vinho. – Não deve ter vindo por causa disso, aposto que é por causa de Aegon.

Me entregou um copo, sentou-se na minha frente.

Olhos violetas misturava com algo doce e selvagem, seus lábios formavam um sorriso pequeno, seu cabelo caiam perfeitamente sobre seus ombros. Olhando para ela e para Lydia conseguia perceber um padrão na mulher que meu tio gostava, ambas pareciam doces e selvagens.

– Como posso saber que ele realmente é meu irmão? – Minha primeira pergunta.

– Varys cuidou de trocar os bebês. – O nome de Varys fez meu corpo arrepiar e desconfiar. – Não posso negar minha gravidez, meu filho nasceu morto e senti que tudo foi minha culpa. Falhei com Elia, falhei com Rhaegar, falhei com Baelor, falhei com meu filho, Arthur estava morto. Não tinha nada que pudesse impedir de me jogar de um penhasco pareceu a melhor forma de esquecer minha dor. Varys apareceu com aquele pequeno menino em seu colo e me ofereceu a oportunidade de tentar arrumar as coisas com quem falhei, proteger Aegon.

– Mas isso se trata de confiar nas palavras de Varys. – Tomei o vinho, ela me observava. – Varys serviu Robert Baratheon e até enviou homens para matarem minha tia Daenerys. Como posso confiar nesse homem?

– Posso garantir que ele tem sangue Targaryen correndo em suas veias, ele é um Targaryen. – Pareceu confiante, isso me incomodou.

– Blackfrye tem sangue de Targaryen nas veias. – Ela sorriu contente com minha resposta. – Ter sangue Targaryen não diz nada, ele pode ser um bastardo.

Tinha algo nisso tudo que não conseguia perceber, estava omitindo algo.

Ela tinha certeza que Aegon possuía sangue de Targaryen correndo em suas veias, mas qual a garantia que Varys poderia ter dado? Por que ela confiaria nele?

– Quer recompensar com minha família? – Perguntei mais uma vez.

Repeti o nome de minha mãe, meu pai, disse o nome de Rhaella e Aerys, nenhuma mudança de emoção. Mas quando falei o nome de meu tio, ela teve um pequeno vacilo.

Ela estava fazendo isso por ele, principalmente por ele.

– Por seu filho também. – Falei, ela não pareceu machucada.

Se falasse de Lydia sobre o filho que perdeu conseguiria ver seu rosto ficar triste, forçar um sorriso e pensar por um tempo. Mas não consegui ver isso em Ashara, o tempo pode ter curado as feridas, porém teria curado em relação ao meu tio também.

Queria entrar nesse assunto, mas se entrasse ela poderia perceber minhas dúvidas e isso não pode acontecer agora.

– Meu tio planeja ir para Dorne, vou com ele. Quero encontrar esse Aegon e ter certeza que ele é o que diz ser.

– Vai ver que são família. – Falou família diferente, estava querendo me mostrar algo.

Não conseguia ter certeza o que Ashara queria me mostrar, queria me convencer que Aegon é meu irmão, mas ao mesmo tempo parecia brincar um jogo.

– Não quer saber mais nada sobre ele? Sobre sua mãe ou pai? – Questionou.

– Aegon parece meu pai ou minha mãe? – Apenas pareceu ser a pergunta certa.

– Ele lembra... – Hesitou por um tempo, sorriu para mim. – Ele lembra seu pai.

– Eu volto depois, não quero deixar meu tio esperando. – Ela saboreou seu vinho. – Sempre tive curiosidade de uma coisa. Quem era o pai do seu filho?

Não tive coragem de perguntar para meu tio se era o pai da criança que Ashara perdeu, isso parecia óbvio e ele não parecia querer tocar no assunto. Mas posso perguntar para ela.

– Engraçado. Encontrei ele e ele nunca perguntou sobre o filho, sobre o que aconteceu. – Respondeu, soou fria. – Você sabe quem é. É uma garota esperta assim como sua mãe.

Sai do quarto, a primeira coisa que vi foi meu tio conversando com Barristan Selmy e a frase de Ashara voltou em minha mente.

“Vai ver que são família”.

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Alyssa Stark

Cersei concretizou a aliança entre Tyrell e Targaryen, no momento em que ela entregou Margaery para o Alto Pardal eliminou quaisquer problemas existentes.

As conversas passaram para uma forma de tirar Margaery de lá, levar a Tyrell de volta para casa.

Eles pensavam em uma forma e ela também devia estar pensando em uma, Margaery nunca foi tola e inocente, sempre soube manipular as pessoas e conseguir seu amor.

A carta de minha avó dizia que a situação em Porto Real se complicou, as pessoas queriam que Margaery fosse libertada.

Mas não acontecia o mesmo para Cersei, tudo que se ouvia é um julgamento e uma caminhada para se purificar dos pecados.

Joguei a carta de minha avó sobre a mesa, olhei para Helena.

– Cersei complica a própria situação. – Comentei. – Kevan vai ter que se focar em governar o reino, acalmar o povo, tirar o poder dado para o Alto Pardal e lutar contra o exército Targaryen.

O maior erro foi não ter ajudado os Bolton ou os Frey, estão conquistando território.

Agora podem ir contra o Vale ou evitar que Cersei tenha um lugar para fugir.

– Um movimento estúpido. – Helena falou.

– Estúpido para ela e bom para nós.

Cersei trilha sua própria queda, Tommen é apenas um garoto para governar, tudo agora vai ficar encarregado de Kevan e ele não vai conseguir lidar com tudo isso sozinho.

A queda dos Lannister é uma questão de tempo, quando perderam o Rochedo seu destino vai estar quase selado. Não vão ter para onde fugir, Cersei cuidou de fazer inimigos poderosos e o povo pode ver o Targaryen como um salvador da loucura de Cersei.

Eles podem ver isso ou ver o começo de um novo reinado de loucura.

Todos têm a mesma dúvida, Rhaegar ainda está vivo nas histórias, a loucura de Aerys, toda história da loucura Targaryen está escrita.

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Eddard Baratheon

Asha Greyjoy estava em minhas mãos, poderia usá-la para fazer um acordo com Euron Greyjoy, mas não sabia se ele iria querer a sobrinha fugitiva e se ele é confiável.

– Me falaram que está relutante em comer. – Comentei.

– Qual a necessidade de comer se vai me matar?

– Não vou matá-la, estou considerando lhe entregar para seu tio. – Não pareceu gostar de minhas palavras. – Poderia tentar formalizar uma aliança com Euron.

– Uma aliança com meu tio? – Riu. – Se fizer uma aliança com ele prepare sua cova.

– Não quer que confie no seu tio ou está me aconselhando?

– Por que acha que fugi? Ele me obrigou a casar e não pretendo consumar o casamento. – Uma mulher durona. – Me entregue para Euron, mas só vai ganhar uma apunhalada pelas costas.

– Quer que acredite em você? Estou vendo uma mulher que não quer ir para os braços do marido.

– Está olhando para uma mulher que sabe que o tio matou seu pai. Conheço Euron melhor que você, ele quer o trono e você quer isso também. A menos que vocês dois se casem e governem juntos, esse acordo não vai funcionar.

Euron Greyjoy é mais um que quer o trono, alguém vai ter que enfrentar ele, um adversário sem um inimigo ainda.

Minha batalha está sendo travada contra Jon Connington.

Lannister contra Targaryen.

Euron está se mexendo, aproveitando o caos, mas sem nenhum inimigo.

– Suponhamos que confie em você, que não lhe entregue para seu tio. O que ganho?

– O apoio das ilhas de ferro, meu apoio.

Não é o suficiente, ainda existe Victarion Greyjoy.

Se Euron morrer é capaz que ele assuma o lugar do irmão, para ter o apoio das Ilhas de Ferro ambos precisam sumir e Asha governar.

– Ainda tenho seu irmão e tio.

– Não sei onde Theon está, talvez esteja morto ou preso em uma cela torturado pelos Targaryen. Considere isso um não, Theon não será um problema. Eu sei lidar com meu tio, ele vai me apoiar contra Euron.

– Vou pensar nisso, talvez no final você se torne a Rainha das Ilhas de Ferro, isso se planejar que vocês ainda tenham reis e rainhas.

– Você vai pedir por isso, nenhum homem de ferro vai seguir um homem que não tenha nascido lá. Você precisa de mim, mais do que preciso de você, Eddard Baratheon. – Estava me desafiando. – Vai precisar de alguém para confiar, alguém que não lidere uma nova rebelião.

– O problema é que não confio em você, Asha Greyjoy. – Aproximei dela. – Posso achar outra forma de ter seu apoio, sempre existe a possibilidade de um casamento e isso me tornaria o Rei do Sal e da Rocha.

– Nunca vou casar com você. – Cuspiu no chão.

– Só para saber, você está sobre meu domínio. Eu escolho seu destino.

Toquei seu rosto, não se afastou.

– É bom começar a comer, não quero forçar meus homens a te alimentarem. – Não respondeu nada. – Se for boazinha pode ganhar um quarto, Rainha do Sal.

– Sabe que Euron vai vir por mim. Ele não gosta da ideia de me ver longe de suas garras ou respirando.

– Se ele vier vou matá-lo.

Euron é um adversário que terei que enfrentar em algum momento ou vai ser derrotado antes, as rebeliões Greyjoy nunca foram longe.

Theon não conseguiu manter Winterfell por muito tempo.

Eles não sabem governar, eles só sabem saquear.

As pessoas dos sete reinos têm um pensamento diferente das ilhas de ferro, Euron não vai ter o apoio delas e nem dos lordes e é uma questão de tempo para gerar uma rebelião.

O reinado de Euron Greyjoy já está fardado ao fracasso antes de começar e se depender de mim nunca vai ter início.

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Yrios Sand

Doran fez questão de me mandar junto com Obara para acompanhar os mercenários de Daemon, ele queria buscar uma pessoa importante para ele.

Os homens conversam entre si, conseguindo dá uma ideia de quem poderia estar vindo.

– Se algo acontecer com o garoto ela vai cortar nossos pescoços. – Skuli falou, foi escolhido com Daemon para ser o líder.

Ele deu algumas ordens, dois de seus homens se puseram a correr com seus cavalos.

Skuli moveu seu cavalo para o meu lado, olhou para Obara e para mim.

– Precisa de algo? – Obara perguntou.

– Não, estou assumindo posição. – Logo vamos ter que retomar o caminho de volta.

– Sim, mas antes temos que pegar o garoto que Daemon pediu.

– Já foram pegar, nunca fizemos um ponto de encontro. – Apontou para frente. – Quando verem um cavalo voltando se preparem para atacar, se verem dois vamos voltar.

– Entendi, nunca param e assim conseguem evitar que seus inimigos o cerquem. Mas não tem nenhum inimigo em Dorne. – Falei, o sorriso em seu rosto sumiu.

– Não temos inimigos em Dorne, mas sempre existe a possibilidade de alguém ter nós seguido de Essos para cá. – Sorriu para mim. – Se algo acontecer com esse garoto Daemon vai cortar nossos pescoços, mas antes Kaylee vai tortura cada um de nós.

– O garoto é filho deles? – Perguntei.

– O mais velho. – Apontou para três cavalos. – Odeio quando fazem isso.

– Três cavalos significam o quê?

– Que deixaram o garoto cavalgar sozinho. – Pareceu ficar irritado. – Espero que nada aconteça ou Kaylee vai me matar de verdade. Merda!

– Talvez ele não caia do cavalo. – Comentei, sorriu para mim e piscou.

– Talvez não. – Parou seu cavalo. – Espero lhe ver novamente, Yrios Sand.

Deu a volta com o cavalo, escutei a risada de Obara.

– Mesmo quando não faz algo consegue arranjar alguém, Yrios.

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Anezka Bolton

Theon não pode ficar muito tempo em Winterfell, é apenas uma questão de tempo até ele ser expulso.

Ele continua andando pelos corredores apenas por ter ajudado Sansa a escapar e encontrar Lydia, se não fosse isso já teria sua cabeça arrancada e mandada de presente para sua família.

Logo iria para Forte do Pavor, Theon pode ser de grande ajuda por lá.

Barbrey Dustin se aproximou, olhava para os criados Stark misturados com alguns homens da casa Targaryen.

– Nem os deuses devem ter visto essa união. – Comentou.

– Certas situações geram decisões estranhas. – Respondi.

– O interessante que não vejo nenhum Meistre com os Targaryen. Talvez o garoto saiba que é mais fácil confiar em um burro do que nos Meistres.

Ela odiava meistres, culpava um deles por não ter se casado com Brandon Stark.

– Talvez não achou um.

– Roose trouxe um.

– O suficiente para não ser confiável para a casa Stark. – Barbrey sorriu. – Quando vai voltar para Vila Acidentada?

– Logo, não tenho mais motivos para ficar aqui. Os lobos voltaram para esses muros. Mas por quanto tempo?

– Não acha que eles vão manter Winterfell por muito tempo?

– Se o Targaryen cair não. Se ele perder para os Lannister é uma questão de tempo desse lugar ser tomado novamente. – Olhou para mim. – Winterfell é um lugar difícil de ser tomado, mas não é impossível.

– Cersei está enfrentando o Alto Pardal, as coisas não estão fáceis para ela.

– Quando as coisas ficam fáceis?

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Lydia Stark

Senti algo tocando minha pele, beijando e acariciando.

Joguei meu pescoço para trás e deixei um pequeno gemido escapar de meus lábios.

– Bom dia, Snowflake. – Escutei a voz de Baelor, sua mão me puxou para perto dele.

– Está me acostumando mau, Baelor. – Ele soltou uma risada, beijou meu pescoço. – O que deu em você?

– Só preciso da minha mulher. Vou ter que sair com Lisa hoje.

– Tudo bem, Rickon chega hoje e quero aproveitar meu irmão. – Segurei sua mão. – Ainda temos algum tempo livre.

Começou a descer sua mão.

– Gosto disso. De noite tenho que falar algo importante com você.

– Não poderia ter falado ontem ou agora?

– Não, ontem estávamos ocupados e agora vamos ficar ocupados.

Colocou sua mão entre minhas pernas.

 

Rickon mudou, continuava com a personalidade forte, mas a criança que tinha dentro dele pareceu ter morrido e algo surgiu no lugar.

Ele estava de volta em casa junto com Arya, logo Bran também vai estar, mesmo que não tenha vindo nenhuma notícia da muralha.

Mas tinha aquela sensação que tudo estava indo bem e logo viria a tempestade para tirar tudo de nós novamente.

Arya chamou Sansa para irem em um lugar mais reservado, parecia algo importante.

Contou como conseguiu escapar de Theon, naquele o momento o Greyjoy passou por nós com a cabeça abaixada.

– Por que ele continua aqui? – Rickon perguntou, seus olhos pareceram queimar.

– Ele ajudou Sansa a escapar de Ramsay, então deixamos isso passar por um tempo. – Ainda não pareceu contente. – Até Bran voltar você é o Lorde de Winterfell, você pode decidir mandar ele embora ou se ele pode ficar, Rickon.

Meu irmão tinha o olhar de alguém que foi traído, ele confiava em Theon. Ele traiu Robb, roubou nossa casa e no final ajudou Sansa.

– Não vai se importar se eu ir descansar, Lydia?

Levantei do meu lugar e fui para perto de Rickon, baguncei seu cabelo e escutei uma gargalhada baixa.

– Claro que não, deve estar cansado. Seu quarto está pronto.

– Tive medo, Lydia – Confidenciou. –, fiquei com medo que nunca mais visse vocês novamente.

– Não foi o único, Rickon. – Beijei sua bochecha. – Mas agora a matilha está reunida e o inverno está chegando.

– O inverno está chegando. – Repetiu com confiança.

Levantou do seu lugar, sorriu para mim.

Ninguém ainda havia contado de seu, possível, casamento com Lyanna Mormont.

Segui caminho para o Bosque Sagrado, a única forma que conhecia de ficar perto de meu pai, de tentar ouvir seus conselhos.

Mas não foi o silêncio e nem sussurros das árvores que escutei, foram as vozes de Arya e Sansa.

– Ele te acusou, Sansa, por que ele faria isso? – A voz de Arya.

– Nem sabia que Lydia estava grávida. – Sansa parecia ofendida.

– O que tem eu? – Foi minha vez de perguntar.

Sansa e Arya olharam para mim assustadas.

– Achei que estava com Rickon. – Arya falou.

– Estava cansado, então vim aqui para pensar. O que está acontecendo aqui?

As duas se entreolharam e Sansa começou.

– Arya está me acusando de ter feito você abortar, mas nem sabia que estava grávida.

– Não estou acusando, o homem disse que foi você. – Arya olhou para mim. – Escutei Baelor e algum de seus homens interrogarem o responsável por ter abortado.

– Ele acusou Sansa. – Olhei para Sansa. – Diz que não fez isso, sei que não gosta Baelor.

– Não fiz isso, Lydia, nem sei porque ele me acusou. Se ele me acusou Baelor teria dito para você.

– É isso que vou descobrir.

Ignorei as duas me chamando, só conseguia pensar em falar com o Baelor.

Entrei em nosso quarto, mas ele ainda não tinha chegado, a única coisa que tinha era um bilhete.

Baelor entrou quando terminei de ler, tinha um sorriso no rosto. Se aproximou de mim, mas o empurrei.

– Diz que isso é uma mentira. – Entreguei o papel para ele.

Ele não precisava dizer nada para saber que era verdade, septã Lemore realmente é Ashara Dayne e eles tiveram um caso.

– Quem lhe deu isso? – Perguntou.

– Isso importa? Não me contou sobre Sansa, não me contou sobre isso. Estamos casados ou isso não significa nada? É só política?

Tentou se aproximar, mas o afastei.

– Preciso de um tempo para pensar nisso tudo, por favor, me deve isso.

Pareceu considerar antes de sair.

Só preciso pensar, apenas pensar.

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Lillian Mormont

A situação no Norte parecia voltar ao normal, os homens Targaryen pareciam se preparar para partir, indo para Dorne ou tentar conquistar mais alguma coisa.

Mas apenas parecia voltar ao normal.

Não teria mais um dragão sobrevoando o céu cinzento de Winterfell, seguiria rumo ao sol quente de Dorne.

Lydia não sabia se iria junto com o marido ou continuaria no Norte, ela estava entre lobos e partir significava ficar entre cobras e dragões.

O dia não estava frio, para os forasteiros sim, mas para os Nortenhos era só mais um dia sem neve.

O assunto do casamento de Lyanna com Rickon Stark foi deixado para mim tratar com ela, e ela não pareceu muito feliz com a ideia dada. Mas entendia sua obrigação como Lady, porém ainda sim seria algo complicado para conseguir. Rickon não sabia nada sobre o casamento, tinha acabado de chegar e estava cansado para tratar e ouvir tais coisas.

Os lordes de outras casas abandonavam Winterfell, tinham que recomeçar o que Ramsay havia destruído e reconstruir a confiança que alguns tinham quebrado para a casa Stark. Certas coisas nunca seriam esquecidas.

Forte do Pavor ainda tinha o nome Bolton para governar, mas não acontecia o mesmo com o território Karstark, a maioria estava morto ou escondido.

Lordes estavam de olho sobre aquelas terras, ninguém havia sido mandando para cuidar delas. Todos queriam um pedaço para si, aproveitar terras sem um lorde.

Isso explicava porque a maioria das casas queriam mostrar seu valor para os Stark, havia nomes que corriam por entre as paredes.

Ia de Asher Forrester até Tyler Snow, o nome de Tyler foi fortemente chamado pelos membros da casa Stark e de Asher pelos Targaryen.

O tempo que Asher passou exilado serviu para se aproximar dos dragões e ganhar seu respeito, alguns de seus homens tinham dragões estampados com orgulho.

Mas quem quer que governe naquelas terras vai ter trabalho, os Karstark vivos planejam uma vingança, não vão perder seu território tão facilmente.

A batalha no Norte ainda não acabou, apenas acabou de começar.

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Tyler Snow

Jon e mais ninguém queria perder tempo na muralha, achar Bran se tornou a prioridade,  depois de executar os homens que o apunhalou pelas costas.

Tinha um silêncio estranho, como estivesse algo errado com o ar.

Nenhum sinal de vida.

Jon também tinha sentido, sua mão já agarrava o cabo de sua espada.

As folhas das árvores se mexeram e um corvo saiu de lá.

A maioria dos homens não tinham mais as espadas na bainha, todos estavam prontos para o que viesse.

Os lobos saíram correndo por entre as árvores, olhei para Jon por um tempo.

– Siga-os! – Jon foi o primeiro a entrar entre as árvores.

Eu fui o segundo a segui-lo.

Não liguei para o arrepio que senti na minha nuca, não liguei para uma parte minha gritando para voltar, o inimigo estava perto e conseguia senti-lo.

Passos ficavam mais fortes, era difícil distinguir de onde vinham.

Jon estava parado, olhando por entre as árvores, parecia ter visto algo.

Me aproximei dele, havíamos tomado distância do restante, estávamos sozinhos.

– Não estamos sozinhos. – Sussurrou.

Tinha passos vindo atrás de mim, aquele arrepio percorreu meu corpo mais uma vez.

Não pensei em nada, apenas agi.

Segurei forte minha espada e me virei pronto para cortar qualquer coisa atrás de mim.

A espada cortou o que quer que aquilo fosse, dividiu o corpo em dois mais fácil do que se fosse uma pessoa comum.

– Cuidado! – Escutei Jon gritar.

No momento que me virei umas daquelas coisas saltava na minha direção, apenas ossos, nenhuma carne.

Antes que pudesse me defender um dos lobos saltou sobre ele, me salvando.

Não sabia dizer se era o meu ou do Jon.

Havia mais daquelas coisas, um grupo grande.

Voltei a me aproximar de Jon, consegui ver meu lobo e o Fantasma, mas tinha um terceiro lobo.

– Verão? – Olhei para o lobo que era de Bran.

Os lobos tomaram a dianteira do ataque, ajudando a quebrar qualquer formação que os mortos podiam estar fazendo.

Mais alguns correram para cima de nós.

Atravessei minha espada lateralmente no primeiro que correu em minha direção.

Jon protegia minhas costas e eu a dele, evitando qualquer ataque por trás.

Não conseguia contar quantos tinham e quantos tinha destruído, pareciam estar em um grande número.

– Qual o plano? – Questionei.

– Não morrer.

Destruindo cada um deles que vinha em nossa direção, os lobos ajudavam.

Uma lança atravessou na minha frente, acertando em cheio em uma daquelas coisas.

Olhei para o lado vendo uma garota, não lembrava dela, mas reconhecia o garoto no chão ao seu lado.

– Bran?

Seus olhos estavam brancos, algo que nunca tinha visto.

Não tive tempo para pensar nisso, o número daquelas coisas estava diminuindo.

Era rápida e isso gerava a maior parte do trabalho, quando eliminava uma outra já estava em cima de você.

Jon terminou com a última.

Corri até Bran, seus olhos estavam normais novamente.

– Tyler, Jon! – Falou animado. – Sabia que estariam aqui. Essa é Meera Reed.

Hodor e nem o garoto Jojen pareciam estar com eles, evitei perguntar qualquer coisa sobre isso e Jon fez o mesmo.

– Por que atravessou a muralha? – Foi a única pergunta de Jon.

– Eu precisava. – Não pareceu suficiente para mim e nem para Jon. – É uma longa história, posso contar depois.

– Também, temos que achar os outros, Jon, antes que essas coisas voltem.

– Pareciam estar procurando alguém. – Jon concluiu.

– Eu te ajudo, Bran. – Me ofereci.

Meera parecia cansada em ajudar Bran, parecia ter andando com ele durante a noite toda.

– Vamos voltar para casa. – Jon falou.

A matilha se une novamente.

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Najma Snow

Baelor estava em um canto, tinha um copo na mão e jarra no chão.

Olhou para mim, mas continuou sério.

– Podemos conversar? – Perguntei, apontou para a cadeira em sua frente.

Peguei a carta de minha mãe e entreguei para ele.

Baelor pareceu atento, levantou os olhos para mim algumas vezes antes de entregar a carta de minha mãe novamente.

– Imagino que quer saber se eu sei o que isso significa. – Concordei, tomou um longo gole de que havia em seu copo. – Conheci sua mãe, se parece com ela.

Baelor forçou um sorriso, se encostou na cadeira.

– Ela realmente foi uma grande amiga de minha mãe, até assusta ela ter usado rainha nessa carta. O que eu sei não é muita coisa, mas pode ser algo para você. Quando minha mãe descobriu que Naerys estava grávida e o homem fugido, mexeu em algumas coisas. Lembro que tinha um Velaryon apaixonado por ela, não sei dizer se era Monford ou seu pai. Minha mãe convenceu o Velaryon a se casar com Naerys e assumir você como filha. – Parou por um tempo, parecia quer lembrar de mais detalhes. – Sei que se casaram, mas não sei o que aconteceu depois. Deve ter algo legitimando o casamento e seu sobrenome como Velaryon. Porém não posso dizer o que deu errado, nunca era para ter vindo para o Norte, ela para viver em Derivamarca. Espero que tenha sido de ajuda.

– Sabe onde posso encontrar esse papel?

– Se não está aí, nunca esteve com sua mãe. Pode estar perdido em Porto Real, Derivamarca ou na Pedra do Dragão. Se não estiver em nenhum desses lugares talvez Willem Darry tenha levado com ele. – Coçou a nuca. – Vou mandar minha irmã procurar esse papel, mas não acredito que esteja lá. Quando tomar esses três lugares vamos procurar caso Dany não tenha achado.

– E se não encontrar?

– Se não encontrar e eu conseguir derrubar meus inimigos vou te legitimar como Najma Velaryon. Eu sei a história, sei que isso não foi forjado e sei que é nome que tem que carregar, prima. – Ofereceu seu copo para mim, recusei. – Vamos achar esse papel. Gosta de Winterfell?

– Gosto, me sinto em casa. – Respondi. – Não gosta?

– Não é sobre gostar, é sobre as pessoas não gostarem de mim. Me culpam pelos atos de meu irmão. Parece que forcei Lydia a se casar comigo, dormir comigo. – Não pareceu se importar em desabafar comigo. – Vou para Dorne, gosto de lá. Presumo que vá querer ficar aqui.

– Quando vai para Dorne?

– Não sei, acredito que Rass tem capacidade para roubar os territórios dos Lannister sem mim. Espero que meu irmão não tenha tirado Dorne de mim. Lá é quase uma casa para mim, as pessoas, comida, bebidas. Tudo é quente em Dorne.

– Lydia vai com você?

– Eu quero, eu desejo. Winterfell é sua casa e deve querer aproveitar os irmãos. Oh, e estamos brigados. – Levantou o copo, balançou a cabeça. – Brindamos por isso. Tenho que arrumar isso.

Ele não parecia querer receber uma solução, ele já sabia uma solução para o seu problema.

– Estou lhe perturbando. – Levantou da cadeira, respirou fundo. – Tenho que escrever para Rass sobre Jason, odeio o homem e ele teve sorte de casar com uma mulher adorável.

– Jason Lannister?

– Sim, o único odiável Jason Lannister. Ele deve liderar as defesas quando fomos invadir as terras do leão, uma vez que Kevan e Jaime devem estar em Porto Real.

Jason Lannister não me preocupava, apenas seu filho Sebastian me preocupava.

O que poderia acontecer com ele quando os Targaryen invadissem? Ele me contou como seu pai queria que fosse um grande cavaleiro, essa é a oportunidade que Jason esperava para provar o filho perante o reino.

– Najma, o quão perigoso pode ser trancar um lobo? – Perguntou.

– Muito perigoso.

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Axel Stark

Bran estava silencioso, ninguém perguntou o que aconteceu com Hodor e Jojen.

Parecia com fome, cansado e até mesmo assustado.

– Todos estavam com saudades. – Tyler falou, tentou desviar a atenção de Bran para Jon. – Rickon, Lydia e Sansa estão em casa novamente.

– Eu sei. – Foi a única resposta que deu.

Fui para perto de Jon, estava sério desde que voltou dos mortos.

– Devia conversar com Bran, tem algo errado com ele, Jon. – Jon olhou por cima do ombro.

– Deveria, ele estava sendo seguido por aquelas coisas.

– É mais que isso, Jon, parece que ele quer falar algo mais não tem certeza. – Olhei para Bran, Verão estava ao seu lado. – Só estou dizendo que quando chegarmos na muralha tire um tempo para conversar com ele.

– Eu vou, Axel. – Respondeu, Fantasma correu em disparada aos portões. – Mas antes temos que achar uma maneira de ter ajuda dos Lordes, eles parecem mais interessados em suas pequenas guerras.

– Vai ter chance de conversar com os Lordes do Norte e Lydia pode conversar com Baelor.

Jon não gostava de ter que confiar em um Targaryen, estava desconfiado dele e por estar casado com Lydia.

– Temos que convencer todas as casas, não apenas o Norte e alguns homens. Você os viu, Axel, não é uma guerra qualquer.

– Não, mas não podemos esperar que Cersei Lannister entregue seus homens. Jon, você é um Nortenho e Lydia casou com um Targaryen, qualquer coisa que diga não vai ser confiável para nenhuma casa aliada com os Lannister.

– Quer que eu conte apenas com os Targaryen?

– Não falei isso, mas não pode montar no seu cavalo e cair de joelhos diante Cersei e dizer que os mortos estão vindo. Você é um Snow, filho de Ned Stark, ninguém vai acreditar sem uma prova. – Respirei fundo. – Mesmo que não goste de assumir, os Targaryen possuem um dragão e isso pode ser útil.

– Não posso negar isso. Podem ser de extrema ajuda caso Sam descubra como fazer aço valiriano. Mas não peça para confiar em um Targaryen.

Bati em seu ombro.

– Não quero que confie em um Targaryen, mas entenda que eles podem ser de grande ajuda. Por isso convença Lydia e deixe ela convencer o marido.

– Por que Lydia?

– Porque ela parece ser a única pessoa que ele não se sente incomodado ou vá falar algo que o irrite. Honestamente, Jon, não acho que consiga segurar a língua diante do Targaryen e isso pode ser o suficiente para não temos o apoio dele.

– Não vou dizer nada estúpido.

– Assim espero, Jon.


Notas Finais


1. Os primeiros filhinhos foram postados e junto com o spoiler (http://gameot-fic.tumblr.com/)


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