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História Game Of Thrones - Capítulo 17


Escrita por: Dhampir

Capítulo 19 - Capítulo 17


Fanfic / Fanfiction Game Of Thrones - Capítulo 17

O Filhote de Dragão

Kaylee cortava o cabelo do filho, mesmo que ele quisesse longo.

– Mãe – Começou. –, sou a coisa mais importante na sua vida?

– Você e seus irmãos, Alexy. São minha vida. – Virou o menino e ele riu. – É isso que as mães têm que fazer, amar seus filhos.

– Papai também me ama?

– Claro. Por que essas perguntas?

– Vou amar meus filhos?

– Essa é a coisa certa, Alexy, amar todos seus filhos. Alexy?

O garoto começou a ficar pensativo, olhou para o pai conversando com algumas pessoas.

– Papai pode me ensinar a treinar?

– Claro, Alexy.

Olhou para o filho, os olhos e cabelo de Daemon, mas Kaylee conseguia ver um pouco do seu pai naquele garoto. Talvez o queixo ou nariz, não sabia dizer que partes tinha pego de seu pai.

Fazia tantos anos que viu aquele homem, o sorriso dele.

– Tem o sorriso do seu avô.

– Como meu avô era, mamãe?

Uma pergunta fácil para a maioria das pessoas, não para Kaylee.

Ela sabia como seu pai era, um homem duro e adorável. Gritava e depois te abraçava, dava ordens e no final pedia por favor, matava homens e depois escrevia poesia.

– Um homem complicado. Me ensinou tudo o que eu sei e seu Tio.

– Por que mataram ele?

– Inveja, Alexy. – Beijou a bochecha do garoto. – Esse é um sentimento que nunca pode ter, Alexy. Sempre valorize o que é seu.

– Não vou ter inveja, mamãe.

Abraçou a mãe.

– Eu te amo, meu dragão.

Ninguém iria tocar em seus filhos, ela quebraria quaisquer regras por eles.

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Segredos

Rass se isolou dos outros, ficou relendo a carta que seu irmão lhe enviou.

Ele não havia avisado Kaylee sobre isso, mas sabia que precisava fazer em algum momento.

Rowne foi o responsável pela morte de seu pai, ele os traiu por nada e agora voltava.

Guardou a carta quando a Tully se aproximou dele.

– Não vai celebrar com seus homens? – Questionou.

– Não bebo e a guerra ainda não acabou. Eles comemoram e eu penso, Lady Shiera.

– Um mercenário que não bebe, deve ser algo raro. – Ignorou o comentário dela. – Vim lhe agradecer por deixar eu e minha filha ficarmos aqui e por me salvar.

– Já lhe disse que não precisa me agradecer, teria feito isso por qualquer pessoa.

– Um homem enigmático, Rass. – A mulher olhou para a filha passando. – É interessante como algumas coisas mudam, era para Eleanor se casar com Eddard Baratheon, mas os Frey conseguiram evitar isso.

– O que devo fazer com isso? Pode ir lá e tentar continuar com esse casamento, Lady Shiera, mas não significa que esse território vai ser do Baratheon. Nós temos a criança de Edmure Tully. – Levantou do lugar. – Você é livre Shiera, essa é sua casa e vai ser tratada como tal.

– Mas se eu levar minha filha para o Baratheon serei uma inimiga?

– Me diga o que o Baratheon é e direi o que você pode ser.

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Apenas pagando o preço

Margaery não viu Cersei depois da caminhada, mas ouviu os comentários.

Ouviu o quão humilhada Cersei foi, jogaram comida, o terror que a leoa sofreu.

Margaery sabia que não poderia lidar com isso, por isso manipular e fingir que estava se rendendo aos deuses pareceu uma ideia muito melhor do que caminha nua diante do povo.

O povo possui amor por ela, mas mesmo assim em algum ponto as pessoas conseguem mostrar seu pior lado.

As pessoas podem ter amado Cersei no começo, mas em algum momento conseguiu ódio deles. Talvez por culpa de Joffrey, as pessoas podem lhe culpar pelas maldades feita pelo garoto.

Tommen sorriu para ela enquanto brincava com os gatinhos, um garoto doce demais para governar em um momento de guerra.

– Ele é um bom garoto. – Escutou a voz do Alto Pardal, sua nuca se arrepiou. – O rei constantemente reclama de um gato preto.

– Sim, aquele pequeno gosta de mostrar suas garras. – Margaery sorriu como ele esperava. – Mas revelo que ele nunca se mostrou perigo para mim, o animal entrou no meu quarto e depois saiu.

– Os animais são um mistério, principalmente os gatos. Ninguém sabe a história do animal, talvez tenha um motivo para ele ser desse jeito.

– O que acha que fez esse gato ficar desse jeito?

– Talvez devemos saber o que aconteceu com seu dono.

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O Dragão da Alvorada

Varys olhou para a Alvorada, Ashara queria que Aegon usasse, mas ele teve que impedir isso.

Para muitos é a Alvorada a espada portada por Arthur Dayne, mas para a pessoa certa seria a revelação de um segredo.

 

O quarto foi preenchido por um choro, o choro de bebê.

Varys olhou para o pequeno garoto com olhos violetas e depois para a mulher na sua frente.

– Ele tem os olhos do pai. – Varys falou, escutou uma risada sem vida da mulher.

– O pai está morte, Lorde Varys. – Fria, o esperado de uma mulher em luto.

– Pessoas morrem, Lady Ashara.

– O que deseja, Varys? Me deixe com meu luto, com minha dor.

A aranha não riu naquele dia, não poderia rir naquela situação.

O reino precisava de um Targaryen no poder e a maioria estava morto.

Viserys estava vivo, mas o garoto tinha um péssimo temperamento.

Diferente daquela pequena criança na cama.

– Tem um jeito de recompensar todas as pessoas que perdeu, Lady Ashara, um jeito de salvar a casa Targaryen. – A aranha começava a criar sua teia.

Ele conquistou a atenção da mulher, ele estava oferecendo uma chance de recompensar seu grande amor.

Cada sussurro no ouvido da mulher definia o caminho da criança.

As palavras de Varys foram vistas como uma ofensa no começo, como a mulher poderia aceitar tal oferta?

– Acha que Baelor iria querer isso? – Gritou, pegou a criança no colo ao perceber que tinha lhe assustado. – Vai ficar tudo bem, querido, mamãe está aqui. Ele é o meu filho, Varys.

– Baelor está morto.

– Melhor se calar, Varys. – Trouxe a criança para perto de si, não ia deixar a aranha leva-lo. – Baelor morreu e esse é o único pedaço que me restou dele. Você me pede para mentir, dizer que nosso filho é Aegon. Aegon está morto, teve a cabeça esmagada. Meu filho vai crescer sabendo quem foi seu pai.

– E sendo um bastardo. Estou lhe oferecendo um sobrenome para seu filho, algo que Baelor teria feito se estivesse vivo. Ele iria querer que seu filho tivesse o sobrenome Targaryen e ele pode, Ashara.

– Ele vai acreditar que o pai era Rhaegar, que o pai abandonou sua mãe por outra mulher. Esse garoto é o filho de Baelor Targaryen comigo, não de Rhaegar e Elia.

O homem reconheceu que a mulher não iria desistir, ele precisava apelar para o medo.

– Não pode ficar com a criança aqui, Ashara. Estou lhe oferecendo mais que apenas o nome Targaryen, estou oferecendo proteção para ele. O que acha que Robert vai fazer ao descobrir que esse garoto tem sangue Targaryen nas veias? Vai se exilar? Isso ainda não vai ser suficiente para proteger seu pequeno garoto. Tenho pessoas que vão querer proteger o filho de Rhaegar Targaryen, só precisa aceitar minha oferta.

Ashara olhou para o filho que já tinha parado de chorar, ela tinha que pensar na segurança do seu pequeno.

Teria que mentir para ele, fazer ele acreditar que é filho de Rhaegar, mas ela poderia contar a verdade em qualquer momento.

– Desculpe, Baelor.

Olhou para o garoto na sua frente, ele realmente tinha olhos de Baelor.

– Nunca vou ficar longe dele, Varys. – Falou.

– Ninguém vai, planejei tudo. Ashara morre hoje, seu filho morreu no parto. Esse é Aegon Targaryen, você é uma nova pessoa e sempre vai estar ao lado desse garoto.

 

Varys sabia que não poderia prever o que aconteceria em seguida, Ashara se tornou uma de suas peças importantes no momento que aceitou sua oferta.

Não podia acontecer nada com a mulher, nada que pudesse fazer ela revelar o segredo.

Ninguém poderia saber que Aegon é o filho de Baelor com Ashara, se alguém descobrisse tudo mudaria.


Notas Finais


1. Ia trazer mais personagens, mas como revelei o segredo do Aegon... (Sim, ele é filho do Baelor).
2. Estou devendo Dany e Tyrion que eram para estar nesse, mas cada um vai estar envolvido em um plot importante.


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