História Game Of Thrones - Capítulo 24

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Tallon estava em seu quarto com uma rosa na mão, seus olhos caiam sobre Lisa. Ele sentia que a garota ainda estava brava com ele, até mesmo compreendia.

— Podemos conversar? — Perguntou, começou a se aproximar lentamente. — Por favor, Lisa.

— Tudo bem, Tallon. Pode falar.

Aceitou a rosa do homem e sustentou o olhar dele.

— Eu errei muito, Lisa, passei minha vida vivendo na minha própria dor e esperando que alguém viesse acabar com isso. Achei que seria a morte, mas, na verdade, você veio me salvar de outra forma. — Tocou no rosto de Lisa. — Você foi tirando a escuridão de dentro de mim e trazendo a luz, algo que achei impossível de acontecer. Me fez acreditar mais uma vez na vida, em lutar. Por isso jurei que iria morrer por você, Lisa, iria te proteger contra tudo. Só que agora meu passado está voltando e colocando você em risco, colocando a mulher que amo em risco.

— Tallon...

— Lisa, eu nunca sonhei que iria conhecer alguém como você. — Puxou Lisa para perto, uma testa colada na outra. — Não posso viver se algo acontecer com você. Preciso encerrar meu passado para ter um futuro.

Lisa entendia o que ele estava dizendo, conseguia perceber o que ele escondia entre as palavras.

— Você promete que vai voltar?

— Lisa, você é o motivo para eu voltar. — Beijou a testa da garota. — Nada e ninguém vai me impedir de voltar para você.

Tallon selou seu lábio com de Lisa, ele precisa daquele beijo, ele não sabia se um dia teria chance de sentir ela novamente em seus braços.

Lisa gostava de ver a mudança nele, mesmo que signifique que quando acordar ele terá partido. E ela sentia que ele iria voltar, conseguia ver em seus olhos.

Ele não teve nenhuma dificuldade em carrega-la até a cama, continuou os beijos até colocá-la na cama.

— Preciso que volte para mim, Tallon. Eu preciso de você.

Os dois se olharam e não precisavam de palavras para demonstrar o que estava sentindo.

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Baelor queria mostrar para Myrcella que ela iria voltar para casa e não se tratava de uma armadilha. Tinha consciência que a garota devia estar assustada com que estava acontecendo, principalmente depois da chegada do corvo que anunciava a morte de seu irmão, Tommen.

— Diga em quem confia e eles vão lhe acompanhar até Campina. — Comentou, tomou um gole do vinho. — Sei que tempos de guerra é algo assustador, mas posso prometer que enquanto estiver sobre minha proteção vai estar segura.

Myrcella brincava com a taça na sua frente, sentia seus dedos soarem e sua cabeça submersa em pensamentos.

— Meu casamento com Trystane?

— Ainda vai continuar. — Doran respondeu. — Claro, isso se sua você ainda quiser esse casamento.

A Baratheon não sabia o que responder, queria voltar para casa e se sentir segura novamente, algo que ela não se sentia em Dorme. Mas uma parte dentro dela queria continuar lá, sobre o sol queimando sua pele, parecia mais segura lá do que em qualquer lugar.

— Minha mãe...

— Cersei logo vai estar consciente disso, a única coisa que precisa é dizer quem quer que sejam seus guardas. — Baelor Levantou-se do lugar. — Não posso deixar que os guardas de sua família vão juntos, isso é risco, nesse momento quero evitar riscos.

— Yrios!

O primeiro nome em sua cabeça.

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Todos queriam fazer a melhor escolha para o Norte e Westeros, ainda não tinham o exército desejado para ir enfrentar os White Walkers. Qualquer movimento errado poderia custar o fim da vida que eles conheciam.

— Os imaculados parecem ser úteis para fazer a segurança da muralha, mas não o suficiente para atacar. — Jon concluiu.

— Além de serem homens da casa Targaryen, não são confiáveis. — Helena adicionou começando uma tensão.

— Eu confio nos Targaryen e nos homens que eles enviaram para ajudar. Precisamos de homens que não tenham medo, e os imaculados não tem medo. — Lydia defendeu, ela devia para Daenerys e confiava na casa dos Dragões. — Dany avisou que assim que a situação em Essos se estabilizar ela vai deixar os restos dos imaculados em nossa disposição.

— Apenas os imaculados? — Tyler perguntou, mas não parecia insatisfeito. — Então não vamos ter que preocupar com mercenários e os Dothraki, isso é bom.

A última coisa que ele queria eram bárbaros gerando problemas para o povo do Norte.

— Temos o problema com alguns mercenários aqui, ainda não sabemos quem planejou aquela emboscada. — Jon recordou. — Invés de mandarmos os Mormont para a muralha, vamos deixar cuidando do território dos Karstark. De acordo, Lillian?

— Podemos seguir com isso.

— Então essa vai ser a situação até recebemos informações do Axel e do Sam.

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— Deveria ter me matado quando teve chance, Jaime Lannister, esse vai ser o maior erro da sua vida.

Rass falou, ainda tinha um sorriso no rosto. Já havia ficado em situações como aquela, tudo se resumia em conseguir informações sobre os próximos passos de Baelor.

Por isso os planos nunca eram revelados antes, Rass só sabia disso no momento certo.

— Se não calar a boca vou me arrepender. — Jaime respondeu, olhou para o homem. — É bom começar a falar tudo que sabe se gosta da sua vida.

— Eu gosto, mas gosto ainda mais de ter honra em meus votos. Não vai conseguir nada de mim, um Urram.

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O frio ficava mais intenso a cada passo que diminuía distância entre eles e os mortos. Axel conseguia sentir isso em seus ossos, em seus músculos.

Mas o pior não era o frio, era não conseguir encontra-los. Parecia que estavam perseguindo um fantasma.

Um fantasma real que ameaça toda Westeros.

Foi quando ele viu o que achava ser fumaça, mas percebeu que se tratava de neve.

Deu um passo para frente, ele viu o consideraria um acampamento.

— Estão esperando o inverno.