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História Game Of Thrones - Capítulo 33


Escrita por: Dhampir

Capítulo 37 - Capítulo 33


Like Your Mother

Selmy sentou-se na frente de Lydia, ele sabia que palavras de conforto não iam adiantar naquele momento, todos os lados espadas estavam levantadas e prontas para o combate, a única coisa que poderiam fazer era esperar.

— Promete ser honesto, Barristan? — O homem assentiu. — Como era Baelor?

O guarda abriu um sorriso, gostava de perceber que a garota queria conhecer mais sobre o homem que estava casada.

— Ele foi o filho mais próximo da Rainha Rhaella. Sempre foi um garoto tranquilo, tentava provar seu valor diante de todos. Não era fácil ser o irmão de Rhaegar Targaryen e filho do Rei Aerys. Mas ele se virou bem. Baelor chegou muito longe para cair agora, Milady, principalmente quando agora ele tem um motivo para continuar vivo.

Ela olhou para o filho que dormia tranquilamente, Lydia apenas esperava que o marido fosse capaz de conhecer o garoto.

A porta foi aberta por uma mulher, ela carregava uma jarra.

— Na mesa, por favor. — Lydia falou, seus olhos ainda caiam sobre Torrhen dormindo. — Já parou para pensar como as coisas teriam sido diferentes se Robert Baratheon nunca tivesse vindo escolher meu pai como sua mão?

Barristan olhava para a empregada arrumando as coisas, sentia uma desconfiança.

— Stark e Baratheon ainda seriam aliados, talvez você não tivesse conhecido Baelor... não da maneira apropriada. — Lydia olhou para o guarda. — Baelor poderia invadir Westeros, vocês seriam inimigos e talvez nenhum vínculo seria criado. É engraçado se pensarmos nisso, tenho certeza que Baelor pensa no que teria acontecido se Rhaegar não tivesse morrido no Tridente. No final tudo aconteceu da maneira para os dois ficarem juntos.

Lydia olhou para a mulher, ela demorava tempo demais.

— Algum problema? — Perguntou.

— Não, Milady. — A mulher respondeu.

Ela olhou para Selmy e o homem entendeu.

— Talvez eu possa ajudar. — Selmy se aproximou da mulher, sua mão estava no cabo da espada. — Mas voltando sobre Baelor, eu sei que tipo de homem ele é quando alguém machuca sua família. E tenho pena da pessoa que tentar machucar qualquer pessoa que ele ame. Sabe o homem que tentou envenenar você? Perguntei para Kaylee o que aconteceu e ela respondeu que era melhor eu não saber.

Selmy viu a adaga perto da bandeja, sabia que não daria tempo de puxar a espada e eliminar ela com um golpe. Apenas jogou seu corpo na direção dela, a deixando longe da adaga.

Mas foi a segunda ameaça que entrou no quarto que deixou tudo complicado, Lydia viu o homem entrar e também segurava uma adaga.

Ele não partiu em direção a Lydia, mas em direção ao pequeno Torrhen que começava a esboçar um choro.

Lydia foi na direção do homem, sentiu seu braço ser cortado e o homem joga-la na cama.

Ela não sabia como Selmy estava e não iria esperar o homem resolver o problema, não quando a vida de seu filho estava em risco.

Puxou a adaga que Baelor tinha lhe dado, sempre mantinha ela por perto, se jogou mais uma vez na direção do homem. Mas dessa vez ela lançou seu braço contra a garganta do homem.

Sangue jorrou, manchou o vestido que ela usava, mas não se importava com isso. Olhou para o Selmy que mantinha a mulher imobilizada.

Lydia apenas pegou Torrhen no colo, o pequeno Targaryen já começava a chorar.

— Está tudo bem, pequeno, ele não vai tentar te machucar mais. — Ela se lembrou quando tentaram matar Bran e sua mãe impediu. — Vou te proteger sempre, pequeno, sempre.

Olhou para adaga que o homem segurava antes, e tinha um leão em ouro desenhado.

— Lannister...

 

Wicked Game

Lisa olhava para o garoto que Talon tinha apresentado, o menino dizia que era filho de Talon.

O homem não sabia se era verdade ou não, apenas havia aceitado que o menino acreditava plenamente nisso e era o que mais importava para ele naquele momento.

— Sabe quanto tempo vai ficar longe? — Talon questionou.

— Não sei dizer, primeiro é dominar Pedra do Dragão e pensar no próximo passo. — Ela olhou para o céu. — Mas espero que volte logo. Nunca me contou o que fez para voltar aqui?

— Apenas fingir que estava morto, um final trágico para a história. O garoto preferiu vir comigo, ele nunca foi próximo dela ou dos homens com quem ele treinava. — Talon passou o braço ao redor do corpo de Lisa. — Poderia matar ela, seria fácil..., mas todos merecem uma segunda chance para recomeçar.

— Todos merecem. — Lisa se encostou em Talon. — Então garanta que não vá morrer e volte para mim.

— Eu prometo, princesa. — Ele segurou a mão dela. — Não vai se livrar tão fácil de mim.

 

Go To War

Os olhos de Victarion procuravam qualquer sinal do irmão naquela noite, ele estava pronto para lutar e acabar com o irmão naquele momento.

O silêncio da noite o incomodava, sentia sua mão formigar, Victarion precisava segurar seu machado e lutar.

— Fiquem atentos, em algum momento vamos encontrar meu irmão. — Ele sentia isso, seu coração gritava isso.

A mensagem de Daario era muito simples, os homens de Euron tinham que acreditar que Daenerys estava trazendo seus homens para ajudar Baelor. Aquilo deveria ser o suficiente para Euron planejar um ataque surpresa, mas não seria tão surpresa assim.

Sentiu seu corpo se levemente arremessado para frente, como se o barco tivesse batido em alguma coisa.

— Euron!

Sabia que seus homens já estavam prontos.

Ele só precisava da cabeça de Euron Greyjoy.

 

O cheiro de sangue se misturava com o cheiro do mar, o vento fazia questão de misturar os aromas daquela noite fria.

Fogo era a iluminação que tinham, os navios de Euron e Victarion queimavam, aquilo era o combate de um imprevisível e outro que se adiantava em cada movimento.

Os olhos de Victarion procuravam seu irmão no meio de toda fumaça, corpos e fogo, tinha que saber se o irmão tinha caído ou ainda teriam que se enfrentar.

— Euron! — Gritou.

Seu machado cantava em cada corpo que havia sido atingido, parecia uma obra de arte macabra.

Então ele viu o irmão, o sorriso que Euron tinha o fez sentir um arrepio.

Para Victarion o resultado daquela batalha não era tão importante, ele era apenas uma distração e quando Euron percebesse seria tarde demais.

Era a batalha de irmãos, algo que Victarion esperava por anos, uma oportunidade para se vingar de Euron, uma oportunidade que Balon havia tirado dele.

Os movimentos de Euron eram selvagens, sua reputação fazia sentindo, parecia mais um animal seguindo seus instintos do que um guerreiro em si.

Victarion por outro lado tinha a disciplina, ele tinha o jeito Greyjoy de lutar, mas mesmo assim procurava fazer cada movimento com cautela. Sabia que um erro seria o suficiente para cair diante de Euron.

Cada movimento dos dois faziam parte de uma sinfonia, uma sinfonia mortal.

Victarion deixava Euron partir para cima, os corpos no chão complicavam ambos.

Euron tropeçou em um deles, seu joelho bateu com força na madeira, ele sorriu para Victarion.

— Vai me matar, irmão? O deus afogado não iria te perdoar por isso. — Falou.

— Era Balon que acreditava nisso. Se dependesse de mim você estaria morto há anos, irmão.

— Oh, sim, era Balon. Mas não vou morrer hoje, irmãozinho.

Victarion sentiu uma pancada atrás da cabeça e Euron olhou para seu homem que estava sorrindo.

— Não o mate, tenho que conversar com ele.

 

Surprise

Euron não queria pensar nas percas daquele dia, ele nem se importava com elas de verdade, poderia conseguir outros homens e seu irmão estava derrotada, aquele havia sido um bom dia.

Apenas queria descansar e levar alguma mulher para cama, e fecharia aquele dia da forma perfeita.

— Majestade — Um dos homens de Cersei se aproximou —, tem algo errado. Esse foi apenas um ataque de Victarion, onde estão os homens que Daario disse que Daenerys iria trazer.

— Podemos nos preocupar com isso depois.

Um de seus homens desceu correndo, e apontando para cima, pedindo para Euron ir até lá.

O Greyjoy não sabia o que iria encontrar.

Ele viu Pedra do Dragão, mas ele não esperava dois dragões voando sobre ele.

— Acho que descobrimos onde estavam os homens da Daenerys. E seus dragões.



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