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História Game Of Thrones - Capítulo 4


Escrita por: Dhampir

Capítulo 5 - Capítulo 4


Fanfic / Fanfiction Game Of Thrones - Capítulo 4

Kaylee

O plano era repassado para Lydia, iríamos para Atalaia da Viúva e meu irmão, Rass, seguia para Penhascos Cinzentos e faria seu ataque a Casa Karstark.

— Esse ataque pode impedir que eles se unam a casa Bolton. — Baelor comentou para Lydia, eles ficavam próximos cada dia — Se a Casa Flint escolher nos ajudar não é necessário um ataque.

Os olhos da Stark caíram sobre mim, sua maior dúvida era sobre os mercenários.

— Baelor disse que seus homens não vão ferir inocentes.

— Legado de meu pai. Meus homens e de meus irmãos são leais, não roubam ou estupram. É assim que somos contratados e muito bem pagos, mostrando valor.

— Como posso saber se devo confiar em seu irmão?

— É um legado de família, Rass nunca vai desrespeitar algo que meu pai e avô criaram. — Segurei o colar que meu pai havia me dado — Somos mercenários no nome, mas eles poderiam ser cavaleiros.

Um homem entrou trazendo vinho, cabelos negros e pele morena, não lembrava dele.

— É um dos novos homens do Nevio? — Perguntei, os outros não pareciam incomodados.

— Sou, senhorita.

Ele encheu as taças e evitou olhar para os outros, as mãos tremiam e colocou atrás das costas.

— Beba conosco, vai ser uma honra ter um dos homens de Nevio brindando conosco. — Me aproximei com a taça — É melhor brindar, não vai querer tentar matar ninguém aqui.

Suas mãos se moveram rapidamente expondo a adaga.

Com a mão livre segurei seu punho e aproveitei para jogar o vinho em seu rosto. Em alguns momentos bons vinhos tem que ser dispensados por algo maior.

Ele afastou tentando limpar os olhos, mas uma mão agarrou seu pescoço.

Baelor Targaryen impedia qualquer nova reação, seus olhos violetas pareciam queimar.

— Quem o mandou?

O silêncio típico de mercenários, se quer que abram as bocas tem que oferecer algo em troca. A verdade para eles tem um preço, da mesma forma que para mim.

— Baelor, deixe meus homens cuidarem disso. — Falei e ele assentiu — Vão tratar nosso convidado muito bem, ele vai se sentir como se estivesse na sua própria casa.

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Baelor Targaryen

Uma faca pequena, o cabo havia um dragão desenhado e em seus olhos havia uma pedra vermelha, feita de Aço Valiriano.

As histórias contavam ter pertencido a Visenya Targaryen e passado para geração feminina até chegar em minha mãe.

Minha mãe prometeu que daria sorte, mas deveria ter ficado com ela. Ela precisava mais, naquele momento eu não sabia disso.

— Sei o que está pensando e deveria fazer isso. — Daemon falou — Ela é sua mulher agora.

— Ela iria querer que isso ficasse com Daenerys.

— Irmão, você devolveu a coroa de nossa mãe para Daenerys, isso é mais importante que qualquer coisa. — Senti sua mão tocar meu ombro — Se ela estivesse aqui mandaria passar isso para Lydia e depois para sua primeira filha. Não vai se arrepender, irmão.

Fintei o desenho do dragão mais uma vez, conseguia sentir meus dedos encontrando os de minha mãe enquanto pegava seu presente.

— Vou seguir seu conselho, irmão.

 

Ela sorria para mim, tentava esconder sua infelicidade.

— Devia ter ido ao torneio, Baelor. — Falou segurando minha mão.

— Ouvir todos falando de Rhaegar? As piadas desagraveis de meu pai? Acho a rainha uma companhia muito mais agradável.

Aquele semblante triste em seu rosto voltou a aparecer.

— Deveria ir nesses torneios, se tornar sociável e, talvez, achar uma bela garota para ser sua noiva.

— Acho que achei a mulher, mãe.

Ela fez com dedo para me aproximar e sussurrei o nome da garota em seu ouvido, novamente um sorriso, dessa vez, puro iluminou seu rosto.

— É uma bela garota, será uma excelente esposa. Vá para Harrenhal e conquiste essa garota.

— Só quero ficar ao seu lado, não quero ficar ao lado daquela confusão.

— Nada me faria mais feliz se você fosse, quero que seja feliz, Baelor. Vários rapazes vão cortejá-la, mas se meu belo filho estiver lá — Seus dedos tocaram meu rosto — Ela não irá conseguir olhar para outro homem.

— Não sei, mãe.

— Vou estar ao seu lado, Baelor. — Sua mão levantou o vestido que usava e pegou a adaga que usava entre as coxas e estendeu em minha direção — Leve, vai lhe dar sorte e estarei com você.

— Não posso.

— Terei que implorar?

Meus dedos encontraram com os seus e peguei seu presente.

— Vou devolvê-la quando estiver casado.

 

— Baelor?

A voz de Lydia me puxou para a realidade.

Olhou ao redor vendo minha cabine e Lydia parada na minha frente. Não conseguia me lembrar de quando havia começado a andar e entrado no quarto.

— Você está chorando?

— Eu... — Limpei meu rosto — Eu estava pensando em minha mãe. Ah, desculpe-me, hum, se lhe assustei.

— Não me assustou, só me deixou preocupada.

— Tenho um presente.

Peguei a adaga e estendi em sua direção, seus olhos fintaram por um tempo antes de aceitar.

Seu dedo percorreu o dragão e me fintou.

— Isso é lindo.

— É para usar na coxa, posso mostrar?

Ela devolveu para mim e peguei a bainha.

Levantou seu vestido e deixei meu dedo percorrer sua pele, amarrei em sua coxa e coloquei a adaga em sua bainha.

Deveria ter me afastado, mas ter sua pele tão próxima da minha mexia com minha sanidade.

— Vou procurar Kaylee e saber se ela descobriu algo. — Me levantei e continuei em sua frente — Espero que tenha gostado.

— Gostei.

— Era de minha mãe, fico feliz que tenha gostado.

|×|

Lisa Targaryen

Indo para casa na direção errada, iria para a neve e não para o sol.

— Lady Lisa. — Ouvi a voz de Barristan.

— Parece contente, Sor.

— Não posso negar. Porém estou aqui por você, senhorita, não parece feliz desde o casamento de Baelor.

— Estou indo para Westeros, mas não para minha casa, Barristan. Dorne é o meu lar.

— Logo estará lá com sua família, se banhando no sol. — Sorriu de forma gentil — Seu tio irá conquistar Westeros, Cersei fez muitos inimigos e Tommen é apenas um garoto.

Não queria falar sobre conquistas, só queria esquecer por um tempo as batalhas que viriam.

— O que se lembra de minha mãe?

Uma pergunta que havia repetido dezenas de vezes aos meus tios, Doran e Oberyn, existia um jeito especial no momento de falar sobre ela e ouvir de outra maneira parecia uma boa ideia.

— Elia Martell foi uma bela mulher, sempre esteve preocupada com se...

Selmy parou de falar quando gritos começaram a se ouvir.

Podíamos ver quatro homens, dois seguravam um e o outro só observava a cena.

— O que está fazendo? — Ouvi Selmy gritar e todos olharem para ele — Querem jogar esse homem ao mar?

— Ele se infiltrou nesse barco com a intenção de matar algumas pessoas. Estamos o mandado ir de volta para casa, mesmo bêbado.

O homem mais afastado me fintava, seus olhos azuis esverdeados estavam mais interessados em mim do que na confusão que parecia aumentar.

Seu cabelo castanho caia na frente de seu rosto, olhos azuis esverdeados desprovidos de emoção, a pele morena e os lábios semicerrados.

— Levem para Kaylee. — Sua ordem soou como um rosnado.

Os dois homens olharam para ele e assentiram, não se importaram em continuar a discussão com Barristan.

Passaram por nós segurando o bêbado, mas o outro continuava parado.

Arrumou sua posição e começou a andar, parecia quase um animal selvagem.

Parou do meu lado e me analisou por alguns segundos.

— Algum problema? — Questionei.

Fiquei de frente para ele, consegui ver melhor seu rosto. Por trás de todas aquelas camadas parecia ter um homem bonito, mas não saberia dizer se havia bondade nele.

Selmy colocou-se em minha frente e o homem apenas abriu um pequeno sorriso.

— Precisa de ajuda?

Voltou a andar normalmente.

Reparei que a mão de Selmy agarrava o cabo de sua espada.

— Conhece ele? — Selmy perguntou.

— Essa é a primeira vez que o vejo.

— Procure ficar perto de mim ou de seus tios.

— Sei me proteger.

— Não estou questionando isso, mas prefiro tomar cuidado e evitar que algo te aconteça.

Assenti, não entraria em uma briga com Barristan.

|×|

Lydia Stark

A senhora Lyessa Flint havia aceitado me receber, isso aumentava minha confiança sobre ela aceitar nos apoiar contra a casa Bolton.

— Arrisco-me em aceitar esse encontro, Lady Stark. — Sua voz foi suave enquanto esfregava sua barriga.

— Ambas corremos riscos. Poderia ter avisado Roose ou Ramsay sobre minha chegada, mas prefere o silêncio.

Ela sorriu e me observou por um tempo.

— Sua casa vai apoiar um Targaryen? — Assenti — Um Targaryen sequestrou sua tia, seu pai sempre foi próximo de Robert. Como funciona uma aliança com a casa Targaryen? Acredita em suas palavras?

— Baelor não é Rhaegar, meu pai foi leal para Robert e não para Tommem que é um bastardo. Não é uma simples aliança, me casei com Baelor Targaryen, então acredito em meu marido.

Lyessa ponderou por alguns segundos, apertou sua barriga.

— Suponho que não tenho muitas escolhas. Se eu não os deixar passar terão que forçar sua entrada e não faço ideia da força do exército de Baelor. Pode ser um massacre ou uma batalha justa. Aonde irão depois disso?

— Hornwood, Cerwyn e Winterfell. Isso se não ocorrer nenhum imprevisto. — Rass tinha que vencer os Karstark.

— Nenhum imprevisto... — Olhou para o céu e suspirou — É verdade que a irmã de Baelor tem dragões?

Assenti e me recordei de cada um. As pessoas Westeros ainda desconfiavam, acreditavam ser apenas histórias.

— Vai apoiar minha causa?

— Meu filho morreu no casamento vermelho, Robin era um bom garoto. Ele morreu defendendo a casa Stark, não posso apoiar Roose Bolton. Espero que seu marido pretenda atacar a casa Frey. — Estendeu sua mão — Alguns homens irão com vocês, não são muitos, porém espero que sejam úteis.

— A casa Stark será eternamente grata.

— Espero que o rei e a rainha também. — O cumprimentou se encerrou e as próximas palavras me atingiram com violência — Sinto muito por sua irmã, ficar nas mãos daquele monstro.

— O que está falando?

— Sua irmã se casou com Ramsay Bolton. Vejo que não sabia. Sinto muito.

— Não sinta, é melhor saber agora.

Montei em meu cavalo e deixei meus pensamentos sobre toda a conversa que tive com Lyessa Flint, percebi que nunca cheguei a perguntar que irmã havia se casado com Ramsay.

Arya havia desaparecido, ninguém havia notícias sobre seu paradeiro desde a morte de meu pai.

Sansa havia se casado com Tyrion e depois da morte de Joffrey nunca mais foi vista.

Não importava com quais da duas Ramsay estava casado, iria tirar ela de suas mãos.

Porém havia outra coisa, conseguia confiar em Daenerys, mas não sabia o quanto podia confiar em Baelor. Ele queria recuperar minha casa, mas era para me satisfazer ou uma estratégia para recuperar Westeros?

Consegui o observar montado em seu cavalo negro, a feição fechada enquanto escutava seu irmão falar algo.

Não importava o motivo de querer recuperar minha casa, importava que ele iria recuperar minha casa.

— O que ela disse? — Sua voz continuava séria.

— Vamos passar sem batalha e ofereceu alguns homens.

— Agora é Hornwood. O quão leal eles são?

— Acredito que teremos nossa primeira batalha.

— Casa Cerwyn?

— Podem ser um aliado, mas não sei o que aconteceu depois do casamento vermelho.

Seus olhos violetas caíram sobre mim e abriu um sorriso.

— Nunca imaginei que seria fácil, loba.

— Ramsay se casou com uma de minhas irmãs.

Ele molhou os lábios.

— Resolvemos isso quando recuperamos Winterfell.

|×|

Rass

Conseguia escutar meu adversário gritar palavras motivacional para seus homens, talvez fosse um bom momento para começar a utilizar algumas.

— Matem os bastados! — A única coisa que eles precisavam ouvir.

Ambos exércitos gritaram, mas apenas o dele começou a se mexer. Cada passo meu teria que ser calculado para garantir a vitória, da mesma forma que meu pai havia me ensinado.

Saltei de meu cavalo e um garoto veio buscá-lo.

— Se perdemos aqui, garoto, quero que monte meu cavalo e corra para avisar minha irmã.

— Como vou achá-la, senhor?

— Ele sempre acha o caminho de casa, garoto. — Baguncei seu cabelo e pareceu ficar bravo — Me decepcionou, deveria ter dito que nunca perco. Vá se esconder, vou precisar de você vivo.

Puxei o machado, um presente de meu pai quando disse que não queria lutar com uma espada.

Levantei o machado e começamos a andar.

Procurei os arqueiros e não conseguir enxergar.

Não andava mais, corria na direção de meus inimigos. Só conseguia desejar meu machado sujo de sangue, meu único desejo.

O primeiro encontro, o machado cortando a carne parecia uma música para assustas crianças de noite. Os homens gritando quaisquer palavras aumentava o terror para os inexperientes, mas os gritos me motivavam a continuar cortando cada Karstark, cada homem que havia jurado defender aquela família.

Meus olhos pairam sobre um homem, o símbolo da casa Karstark desenhada em sua armadura.

Precisava dele morto ou vivo, não importava.

— Fogo! — Gritei.

Um cavalo passou por mim, voltando para onde estávamos um tempo atrás.

Segurei o cabo de meu machado com força, minhas veias começavam a queimar.

Ele me viu, não parecia com medo.

Sua espada veio em minha direção e usei apenas o machado para desviar, se tivesse sorte em algum momento cortaria sua mão.

O encontro do machado com a espada fazia um som diferente, bloqueava cada tentativa de ataque.

Sua armadura o deixava lento e protegido, eu mais rápido e desprotegido. Mas tudo se resumia em uma brecha e tudo mudaria.

Cada falha aumentava o medo em seus olhos, ele queria acabar com aquilo rápido, ele precisava fugir na medida em que seus homens caíam.

Sua espada veio na direção de minha cabeça, usei minha mão para segurar o aço e senti aquela dor latejante. Esqueci ela e foquei no único movimento que importava, o machado indo em direção ao seu pulso.

Não era apenas um barulho de carne sendo cortada, era uma mistura bizarra de grito, sangue caindo e sabia que havia escutado o barulho do osso se partindo. Não havia música mais diabólica do que aquela, no entanto era significava um passo para minha vitória.

Homens olhavam para mim, homens que o defendiam, homens viam seu líder gritar de dor, homens vendo um monstro parado com um sorriso no rosto.

Um deles correu em minha direção, mas uma flecha o atingiu antes que pudesse imaginar seu golpe.

Um grito saiu de meus pulmões e sendo seguido pelos outros, o sinal da vitória.

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Tyler Snow

Jon abriu um sorriso tímido, aumentando a curiosidade sobre o que tinha naquele papel.

Ele colocou sobre a mesa e me olhou por um curto tempo.

— Cregan Karstark caiu.

— Stannis?

— Não, parece que é o exército de Lydia. — Ele riu e tomou um longo gole de vinho — Nesse momento Ramsay deve estar sabendo de sua derrota.

— Eles vão atrás dela.

— Para onde ele vai? Na carta eles assumem ter se dividido em três exércitos. Um parou em Atalaia da Viúva e segue para Hornwood, outro para o Forte do Pavor e o último para a Última Lareira.

Três exércitos indo rumo a Winterfell, mas ninguém sabia dizer o que havia acontecido com Stannis.

— Quantos homens Lydia tem?

— Não disse, acho que para evitar que Ramsay saiba com quantos homens pode estar lidando.

— Acho que é momento de deixar essa muralha, Jon. Posso conseguir alguns homens para apoiar Lydia e retomar Winterfell, não vou conseguir nada ficando aqui.

Assentiu e sorriu para mim.

— Comece pela casa Mormont.

— Vou tentar convencer Alyssa de ir comigo, vai ser bom ter alguém com o nome Stark.

— Ela vai aceitar no mesmo instante.

Ainda não era uma despedida de Jon, só estava esclarecendo meus planos. Ele poderia oferecer bons conselhos e mostrar as coisas de outra perspectiva.

Lydia parecia ter mais chances de retomar Winterfell do que Stannis, havia derrotado um importante aliado dos Bolton e iam em direção a fazer outras casas se ajoelharem ou mostrar que ainda são leais.

— Abram os portões!

Ouvimos alguém gritar, fomos para fora correndo.

Um montado no cavalo, parecia exausto, deixou seu corpo cair sobre a neve.

Corremos até ele, o desenho do coração em chamas afirmava ser um homem de Stannis.

— O que aconteceu? — Jon perguntou primeiro.

— Per-perdermos... homens fugiram. — Segurou o gibão de Jon — Estou com fome, preciso de comida.

— Vamos lhe dar comida. O que aconteceu com Stannis?

— Não sei, foi um massacre. Ele me deixou viver para trazer isso.

Suas mãos tremiam enquanto pegava o papel, estendeu para Jon que não esperou para começar a ler.

Amassou o papel e me fintou por um tempo.

— Ele está nos desafiando, acha que fomos responsáveis por derrotar os Karstark.

Ramsay não esperava a surpresa que teria, deve ter imaginado que usamos os selvagens para derrotar os Karstark.

Ele não esperava que Lydia tivesse se aliado com os Targaryen, ninguém sabia onde essa aliança estava. Nem mesmo eu poderia dizer qual ponto foi a aliança que Lydia havia construído, não havia rumores sobre o casamento só que foi um fracasso.

Só conseguia sentir o fim próximo de Ramsay.


Notas Finais


Quem vocês querem que esteja casada com Ramsay.
Jeyne Poole ou Sansa?


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