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História Game On - Replay


Escrita por: thsenex

Notas do Autor


Bom dia, bolofãs. Bom...o que dizer desse capitulo que rescrevi umas 15 vezes e falei: huuuuuuuuuuuuuuuuum, ok?

Muito dialogo e se atentem aos detalhes!!!!



Boa leitura e a gente se vê nas notas finais! VRA

Capítulo 2 - Replay


- Você e Yeri tiveram a última aula juntas, como perdeu a menina de vista?? - Wendy tinha as duas sobrancelhas erguidas enquanto perguntava a Joy. 
 

As quatro meninas, Seulgi, Joy, Wendy e Irene estavam sentadas em uma mesa no pátio da escola. Todas acompanhadas de suas bandejas cheias de comida. Irene e Wendy de um lado e Joy e Seulgi no outro. 

A tensão de mais cedo entre Irene e Seulgi parecia ter desaparecido desde o ocorrido. Nada mais sobre o caso foi comentado, e Seulgi rezava mentalmente para que o assunto não voltasse à tona.
 

- Eu não perdi ela de vista. - Joy falava enquanto mastigava. - Ela saiu correndo assim que bateu o sinal, e só berrou que nos encontraria aqui. – Ela subiu o olhar de seu prato para suas amigas. - E eu estava morrendo de fome, vocês não acham que eu ia sair correndo atrás dela, não é?
 

Wendy e Irene observavam Joy com uma feição de nojo no rosto. A menina parecia nunca ter visto comida em toda sua vida. Além de se sujar e sujar tudo por sua volta. Seulgi não conteve a risada quando Joy, por acidente, acabou derrubando um pedaço de cenoura em cima de seu molho, espirrando uma quantidade considerável em seu uniforme branco.
 

- Pelo amor de Deus, Joy! Vá devagar com a comida, ela já tá morta, não vai fugir. - Irene tentava limpar um pouco da sujeira que joy fazia na mesa.  
 

A atenção das 3 meninas ainda estava voltada para Joy quando uma mochila rosa foi jogada no centro da mesa, onde não havia bandejas. Irene acabou soltando um grito agudo e Joy arremessou uma boa quantidade de arroz com o espasmo causado pelo susto. Enquanto isso, Seulgi chorava de rir e Wendy apenas tinha uma expressão de o-que-acabou-de-acontecer-aqui no rosto. 

 

- Cheguei, sentiram minha falta? - Yeri estava na ponta da mesa com um sorriso diabólico estampado no rosto. 
 

- Você quer matar todas nós do coração? - Wendy disse com a destra no peito que subia e descia descontrolado. 
 

- Não por enquanto. Depois desse final de semana, talvez eu mate vocês. – Yeri era uma garota pequena e fofa, e as vezes até inocente, à primeira vista. Mas quem a conhecia de verdade sabia o gênio forte que a garota tinha.
 

- Cala essa boca, Yerim. Aonde você se meteu no final da aula? - Joy perguntava com curiosidade. 

 

- Eu marquei de me encontrar com Saeron. – Yeri disse dando se ombros.
 

- Foi decidir a data do casamento? - Wendy fez a piada e riu da mesma, Seulgi e Irene a acompanharam, Joy só deu um leve sorriso. 
 

- Muito engraçado, Wendy Son. Muito engraçado. - Yeri abria um bolso lateral de sua mochila que continuava em cima da mesa. - Para a infelicidade de vocês, não tem nada a ver com meu relacionamento com Saeron. - Joy deu um breve sorriso, mas tentou esconder. Yeri retirou 5 bilhetes verde neon do bolso, distribuindo um para cada uma das meninas. 
 

- Virou promoter de rave? - Wendy perguntava analisando o bilhete em suas mãos. – O que é isso?
 

- Convites para uma das baladas mais bem frequentadas da cidade. Saeron conhece o promoter, então foi só eu negociar um pouco para conseguir os convites de g-r-a-ç-a. - Disse abanando o rosto com seu próprio convite. - Me agradeçam depois.
 

- Eu ainda não entendi direito o que está acontecendo aqui. - Seulgi tinha uma expressão confusa no rosto que fez Irene rir. 
 

- Eu fico imaginando o que você negociou em troca desses convites. - Joy tinha um tom nada contente carregado em sua voz. 
 

- Seulgi, lembra que eu convidei vocês para uma festa do pijama na minha casa? - Seulgi balançou a cabeça em concordância. - Cancela a festa do pijama, no lugar dela vamos nessa balada. - Yeri olhava diretamente para Seulgi para ter certeza que a garota entendia tudo. 
 

- Ah, nesse caso. - Seulgi devolveu seu convite para yeri. - Não vou poder ir de qualquer forma. - 
 

- Qual é, Kang, vai amarelar só por que é uma boate? - Yeri caçoava. 
 

- Não é isso, meus pais não me deixaram ir na festa do pijama, imagina em uma balada. – Seulgi tinha uma expressão triste no rosto.
 

- E, eu não quero cortar seu barato, mini gênio. Mas...todas nós somos menores de idade ainda, não poderíamos entrar nesse lugar. - Wendy dizia em um tom sarcástico. 

 

- Sem contar que os exames finais estão chegando. Não posso correr o risco de não passar, ou acontecer alguma coisa antes. - Irene por outro lado tinha um tom preocupado. 
 

- Bom, comigo não tem problema, eu vou. - Joy sorriu grande para Yeri. 
 

- De você eu não tinha dúvidas, Jo-Joy. - Yeri disse sorrindo de volta. Wendy observando a cena, revirou os olhos. - Para esclarecer o levantamento da filha do Obama, aqui.  - Yeri apontou para Wendy - Eu sei que não podemos entrar, acontece que a Saeron vai nos colocar para dentro, então, sem preocupações.
 

- Deve ter sido uma bela negociação por tudo isso. - Joy insistia na implicância, mas Yeri parecia ignorar toda investida.

 

- Qual é galera a gente nunca sai para se divertir como adolescentes de verdade, são sempre passeios monótonos. Não que eu não goste, eu amo estar com vocês e é por isso que quero ir nessa festa com vocês. - Yeri discursava com a sua melhor cara de cachorrinho - Não iremos ver a Baechu unnie com tanta frequência depois do final das aulas. E vocês, seulgi e Wendy- Yeri apontou para Seulgi e depois para Wendy. - Vocês duas vão para o último ano e vão ter mais responsabilidades. No final só vai restar a boba da Joy e eu, e uma amizade com unnies que não terão tempo para nada mais. Então, por favor, unnies. Por favor, vamos nessa festa...por mim e nossa amizade. - Yeri terminou o discurso com as duas mãos juntas implorando quase ajoelhada, com seus olhos, de filhotinho, lacrimejando. 

 

- Bravo! Mandou muito bem, Yerim. Pena que não manda bem assim em nossos seminários. - Joy disse enquanto aplaudia.
 

- Eu sempre mando bem. Então, o que vocês me dizem? – Yeri olhava esperançosa para cada uma das três garotas.
 

Seulgi, Wendy e Irene se entreolharam, todas com um semblante pensativo. Wendy foi a primeira e se pronunciar. 
 

- Eu vou com uma condição. - Wendy disse bem séria. 
 

- Ah, Unnie eu faço qualquer coisa. O que você quer? – Yeri se aproximou de Wendy apoiando as mão na mesa e inclinando seu corpo para frente.
 

- Sem mais piadas sobre o Canadá, ou qualquer tipo de coisa relacionada. – Wendy disse em um tom sério. Joy do lado oposto de Wendy começou a rir sem controle. 
 

- FECHADO, UNNIE. Sem brincadeiras relacionadas a seu papaizinho, entendi. – Não foi preciso Yeri terminar a frase para que joy explodisse em mais risadas. Enquanto Wendy ficava mais vermelha a cada segundo que passava. 
 

- AH, KIM YERIM VOCÊ NÃO TEM NENHUM RESPEITO. - Wendy foi para cima de Yeri, que em um piscar de olhos estava se escondendo atrás de Irene. 
 

- ME DESCULPA. FOI SÓ UMA BRINCADEIRA, POR FAVOR NÃO ME MATA. Baechu faz alguma coisa, por favor. - Irene não sabia como reagir a não ser rir, mas acabou afastando Yeri de suas costas e impediu Wendy de desferir um tapa na mais nova.
 

- Chega, vocês duas. Já perdemos mais da metade do intervalo e nem terminamos de comer. - Irene puxou Yeri para seu lado, ficando de frente para Wendy. - Vai sentar, Wendy. E você - apontou bem para Yeri. - Como você vai compensar minhas horas perdidas se eu for com vocês? – O sorriso de Irene era provocativo, e todas as outras quatro meninas conheciam bem esse sorriso. 
 

- Além de um sábado maravilhoso com as suas melhores amigas? - Yeri cruzou os braços. 
 

- Festas maravilhosas não me levam para faculdades maravilhosas. Você sabe muito bem do que eu estou falando. – Irene insinuou levantando uma sobrancelha. Seu espirito competitivo a fazia sentir como se precisasse ganhar algo além do esperado em cada ocasião.
 

- Está bem, eu vou pedir para Taeyeon unnie te emprestar seus resumos dos vestibulares. - Yeri soltou um suspiro no final da frase, se dando por vencida. Irene bateu palmas de alegria. 
 

- Agora só falta você, Ddeulgi. - Yeri disse fazendo as outras três meninas encararem Seulgi, ansiando a resposta. 
 

- Eu já disse, não tem jeito, meus pais estão muito em cima de mim. Não sei se eu conseguiria...- Seulgi se assustou e parou de falar assim que Yeri bateu as mãos com força na mesa.
 

- Ah, qual é, seulgi. Eu já perdi a conta de quantas vezes você fugiu pela janela do seu quarto para buscar Pringles no meio da noite. - Yeri disse com desdém. 

 

- Tá, mas essas escapadas só deram certo porque a loja de conveniência fica na esquina da minha rua e fico fora por menos de 20 minutos. Sem contar que, eu nunca voltei bêbada de lá. – Seulgi argumentou.

- Aposto que seus pais não irão perceber que saiu se planejar tudo certinho. E é só você não beber, cabeça de vento. - Joy deu um tapa no ombro de Seulgi. 
 

- Qual vai ser graça de sair para uma festa e não beber? - Seulgi retribuiu o tapa
 

- Mas não precisa entrar em coma alcoólico. - Joy deu outro tapa, agora com mais força. 
 

- Você acha que eu sou alcoólatra? - Seulgi retribuiu, novamente, com a mesma força. 

 

Do outro lado da mesa, Wendy e yeri estavam sentadas ao lado de Irene e observavam a discussão, estilo tom e jerry, entre as duas garotas. 

 

- Parem com isso vocês duas! Seulgi, você vai, ponto. Se acontecer alguma coisa me culpe, eu sou a mais velha e de qualquer forma a culpa cairá sobre mim. - Irene falou com firmeza. Seulgi e joy congelaram na hora. 

 

- Mas eu não posso deixar a culpa cair sobre você, Irene. Eu não faria isso. – Seulgi olhou fundo nos olhos de Irene pela primeira vez naquela manhã.

O olhar de Irene desceu para os lábios de Seulgi. Joy percebeu o olhar de irene, revirou os olhos e coçou a garganta para chamar sua atenção. 

- Hãn...então não seja pega. Você sempre foi boa em disfarçar sentimentos, talvez seja boa em disfarçar o efeito do álcool. – Irene deu um meio sorriso e desviou o olhar para a própria bandeja. Wendy bateu na própria testa enquanto Joy e Yeri riam baixo.
 

- O que você quis dizer com disfarçar sentimentos? - Seulgi questionou confusa.

            Irene apenas a olhou sem ter nenhuma resposta em mente, ela não sabia o que dizer. Aquilo havia escapado de sua boca sem nem perceber. Wendy conseguiu notar pela expressão de Irene que ela não tinha ideia do que dizer.


- Você disfarça bem o cansaço, ursinho. – Wendy respondeu no lugar de Irene. No mesmo momento Irene deixou escapar um suspiro aliviado.
 

- Ah, faz sentido. – Seulgi riu inocente. - Do que vocês estão rindo? – Direcionou a pergunta para Joy e Yeri que não paravam de rir.
 

Antes que elas conseguissem responder alguma coisa, o sino alertando o termino do intervalo, soou pelo pátio.  
 

- Deixa para lá, camaleão. Uma hora você descobre. - Joy disse fazendo Yeri rir mais ainda.  

 

Wendy e Irene já tinham pego suas bandejas de cima da mesa e foram em direção ao lixo, deixando as outras três meninas para trás. 

 

- Boa em disfarçar os sentimentos? Você me deve uma...- Wendy disse rindo de leve. 
 

Irene abriu um sorriso amarelo indicando seu nervosismo. 
 

- Saiu sem querer, eu juro. E quem diria que ela iria prestar atenção nisso? Ela deixa tantas outras coisas escaparem... - Irene despejou sua comida, quase intacta, no lixo. 
 

- Eu também fiquei surpresa, não vou negar. -  Wendy despejou o resto da comida no lixo, assim como irene. - Acha que ela desconfia de seus sentimentos?

Irene voltou sua atenção para a mesa e viu Joy e Yeri rir de alguma coisa que Seulgi tinha dito. Seus pensamentos voltaram para minutos atrás, quando encarou a boca de Seulgi. Um sorriso triste se formou em seu rosto antes dela voltar a falar com Wendy.


- Não sei, Wendy. E não sei se quero saber.

 

 

 

 

                            X.        

 

 

 

 

O som estridente do sinal ecoava por toda sala de aula fazendo Seulgi acordar de seu cochilo. 

- Bom dia, bela adormecida. Pronta para ir para casa dormir mais um pouco? - Wendy estava de pé ao lado Seulgi enquanto afagava suas costas. 
 

- Eu não estava dormindo, Wannie. Só tentei repor as energias que vocês me fizeram perder no intervalo. - Seulgi se espreguiçava preguiçosa. 
 

- Eu vou fingir que acredito para você ficar feliz. – Wendy revirou os olhos. - Toma, esse é para você. – Estendeu a mão entregando um panfleto eletrônico (Que nada mais é do que um aprelho touch screen para promoções ou avisos. Um tablet descartável).

- O que é isso? – Seulgi pegou o panfleto das mãos de Wendy.

- Aparentemente, teremos um concurso na escola valendo um vídeo game da última geração, ou coisa do tipo. – Wendy alternava seus olhares entre Seulgi e o panfleto em suas mãos.

- Wow! Desde quando a escola tem esse tipo de concurso? – A menina folheava as inúmeras páginas informativas, mas sem ler de fato o que estava escrito nelas. – Você vai participar?

- Sim, eu acho. Eu assinalei que sim, mas se for interromper minha agenda de estudos, eu cancelo a candidatura. – Wendy nunca foi de jogar muito, ou dar importância a esse tipo de coisa. – Você deveria participar, Seul. Você sempre gostou de vídeo games.

Seulgi sorriu para Wendy e fez sua candidatura no concurso com apenas um toque na tela. Repousou o “panfleto” em sua mesa, e levantou-se.

 
- Se eu ganhar esse concurso, você poderá ir lá em casa para jogar quando quiser. – Seulgi e Wendy foram caminhando lado a lado em direção a porta, até a garota mais baixa entrelaçar seus braços.

 - Eu tenho certeza que ganho de você em qualquer jogo. – Wendy lançou um olhar desafiador.

- Você sabe que não ganha nem se eu deixar. – As duas acabaram rindo com a afirmação de Seulgi.

Seulgi e Wendy foram caminhando pelos corredores da escola em direção do portão principal. No caminho Seulgi pensava presença de Wendy em sua vida, e como ela era grata por ter conhecido a garota. 

O grupo das cinco garotas foi formado muito antes do ensino médio chegar para todas. Seulgi já tinha uma amizade com Irene de longa data quando ela conheceu Wendy, Joy e Yeri. 

5 anos atrás Irene era sua vizinha, sua família se mudou de Daegu para Seul após a transferência no trabalho de seu pai. Na época a família kang ainda não tinha a empresa que hoje é seu sustento. Seu pai trabalhava na parte administrativa de uma fábrica têxtil, e sua mãe já trabalhava no ramo de seguros em uma empresa no centro da cidade. Elas foram vizinhas por um pouco mais de 2 anos, até que seulgi precisou se mudar para outro bairro por causa da escola de seu irmão. Mesmo depois da mudança elas continuaram a se falar, e logo conheceram Wendy.

A família de Wendy se mudou do Canadá para a Coreia a trabalho, e coincidiu de Wendy morar na rua de Irene. Nesse tempo, Seulgi tinha ciúmes da canadense por culpa da aproximação com Irene. Wendy tinha mais contato com Irene do que Seulgi, e passava a maioria de suas tardes na casa da mais velha.

Seulgi lembra de como Irene falava sobre Wendy toda vez que as duas estavam no meio de uma ligação. Irene não parava de dizer como a garota era inteligente e a ajudava com o inglês. O que só fazia o ciúme de Seulgi crescer a cada dia. Mas esse sentimento só durou até Seulgi cair na mesma classe que Wendy, e por ironia do destino, Wendy acabou se tornando uma de suas melhores amigas até hoje.

 

- YERI! - Wendy gritou ao lado de Seulgi, a despertando de seus pensamentos. 
 

- Aleluia! Fiquei esperando vocês por uma eternidade. - As três garotas se encontravam todo dia na saída da escola no mesmo lugar de sempre. Algumas vezes Wendy acompanhava Irene, e Joy acompanhava Yeri no caminho de casa
 

- Credo que exagero Miyemim. - Yeri cruzou os braços e revirou os olhos com o apelido. Seulgi riu ao lado de Wendy. Yeri odiava esse apelido, e Wendy adorava usá-lo por isso. - Cadê a Park? - Wendy perguntou por fim. 

 

- Já foi, ela tinha que ajudar a mãe dela com alguma coisa, agora não lembro mais o que é. -  Yeri terminava de falar enquanto Seulgi, com o canto do olho viu Irene se aproximar. 

 

- Bela amiga que você é. - Wendy provocou Yeri mais uma vez 

 

- Unnie, com todo respeito, você só está me provocando assim porque sabe que eu não farei nada contra você por causa da festa. - Yeri terminou seu argumento com uma piscada para Wendy. Irene havia se juntado a elas ficando ao lado de Yeri e de frente para Seulgi. 

 

- O que está acontecendo? - Irene perguntou olhando para Wendy. 

 

- Wendy e Yeri não cansam de fingir que se odeiam. - Seulgi disse dando de ombros. 

 

- Ah, mas miyemim sabe que eu amo ela com todo meu coração. - Wendy agarrou Yeri dando um abraço apertado. 

 

- Tá, já chega de demonstração de amor canadense. - Yeri se soltou do abraço de Wendy. - Eu vou ser breve pois tenho um encontro com a Saeron daqui a pouco. - 

 

- Não acredito que a minha menininha vai ter seu primeiro encontro, já. - Irene brincou fazendo Yeri corar. 

 

- Yah, unnie, não é esse tipo de encontro. - Yeri escondeu suas bochechas vermelhas com as mãos. 

 

- Joy não vai gostar de saber disso. - Seulgi entrou na brincadeira. Wendy e Irene riam da coloração avermelhada que Yeri tinha no rosto. 

 

- Parem com o de falar coisas sem sentido- Yeri empurrou Seulgi que riu com ato. - Faz parte da negociação, só estou pagando os convites. Vocês deveriam me agradecer, não fazer piada da minha cara. - As três meninas mais velhas riam sem dó de Yeri enquanto a mais jovem tentava controlar as reações de seu corpo. 

 

- Chega de brincadeiras, eu preciso ir logo. – Yeri ajeitou a mochila nas costas. - Amanhã vocês podem dormir na minha casa já que não vai ter nenhum adulto. Então todo mundo se encontra na minha casa e vamos de metro para festa, depois voltamos juntas.

 

- E eu digo para os meus pais no dia seguinte, quando eles acordarem e não me virem na cama, que fui para sua casa no meio da noite para brincar de boneca? - Irene disse com sarcasmo. 

 

- Ah...eu esqueci desse detalhe. Então...- Yeri tentava achar uma alternativa. 

 

- A gente se encontra na sua casa para irmos juntas, na hora de voltar eu e Irene vamos para casa de metro. - Seulgi disse dando algumas batidas de leve no ombro de Irene. As três meninas se espantaram com o raro raciocínio rápido de Seulgi. 

 

- É o jeito. Bom, agora que está decidido eu preciso correr. A gente vai se falando pelo grupo no Kakao. - Yeri mandou um beijo no ar para as garotas. Wendy fingiu pegar o beijo e pisar. 

 

- Se divirta no encontro e juízo, eu não quero netos agora. - Irene brincou acenando com uma das mãos. 

 

- Para com isso, Baechu. - Yeri gritou de longe, acenando de volta. 

 

 

 

 

                              X. 

 

 

 

 

Após dois metrôs e um cochilo entre estações, Seulgi finalmente havia chegado em sua casa. Se jogou no sofá da salae logo foi checar a hora em seu celular. Notou por notificações na tela bloqueada que as garotas estavam conversando no grupo. 

 

[4:10 PM] SatanSooyoung: Yeri, eu vou dormir na sua casa amanhã.

 

[4:10 PM] Myemim: A casinha de cachorro já tá preparada, forrei com jornal.

 

[4:11 PM] Wannye: ㅋㅋㅋㅋㅋㅋ vou levar uma coleira para não te perder de vista na balada.

 

[4:11 PM] Myemim: Não precisa trazer a coleira, eu tenho aqui ㅋㅋㅋ.

 

[4:11 PM] SatanSooyoung: Vocês me dão nojo.

 

Seulgi estrava entretida com as mensagens no grupo, mas pode ver quando recebeu uma mensagem de sua mãe. 

 

[4:12 PM] Omma <3: Filha, vamos nos atrasar, coloque a lasanha para assar quando for 7:00 horas, por favor. 

 

- Com esse atraso dá tempo de ir até a loja de conveniência e comprar Pringles sem que ela saiba. Seulgi se animou com o pensamento. 

 

[4:12 PM]. Você: Tudo bem, Omma. Não trabalhem demais.

 

[4:13 PM] Omma <3: Te amamos! Não se preocupe, não vamos. Até mais!!

 

Seulgi encerrou a conersa e notou, pelas mensagens, que o humor de sua mãe tinha melhorado consideravelmente.

 Ela resolveu subir para seu quarto para pegar alguns trocados, que tinha em seu cofre em formato de urso, para poder comprar Pringles. Logo em seguida desceu as escadas, atravessou a sala e foi para fora de casa rumo à loja de conveniência na esquina de sua rua. Antes de sair do seu terreno, teve a ideia de ir de bicicleta para poupar alguns minutos. 

Por ser um bairro mais afastado do centro da cidade, a rua de Seulgi costumava ser tranquila e quase sem movimento. Por esse motivo não demorou muito tempo para que Seulgi chegasse a lojinha que ela tanto gostava.

Ao deixar sua bicicleta na calçada e entrar pela porta, a primeira coisa que Seulgi notou foi uma conversa alta entre o dono da loja e um cliente. Ambos no caixa.

- ...eu não vejo ele desde segunda feira, não sei o que aconteceu. Ele nem ao menos parecia doente. – O Dono da loja falava em um tom exagerado.
 

- Pois é, estranho. Não que isso importe muito, mas tem acontecido bastante coisas desse tipo pelos bairros vizinhos também. - O cliente respondia enquanto retirava duas sacolas do balcão. 

Seulgi foi em direção a parte onde ficava suas preciosas batatas redondas e salgadas que tanto ama.

 

- Não acho que isso aconteceria com gente do nosso nível, mas nunca se sabe. Se cuida! - O dono elevou ainda mais a voz, mas agora por culpa da distância entre ele e o cliente, que saia da loja. 

 

- Você também! - Disse o cliente na mesma altura. 

 

Ela pegou dois potes de Pringles com sabor original, um para ficar de reserva e salvar sua vida no domingo de ressaca. Se encaminhou em direção ao caixa com um sorriso no rosto. Ela já tinha pego uma amizade com aquele senhorzinho, culpa da quantidade de vezes que visitava aquele estabelecimento. 

 

- Seulgi, que bom te ver! Às vezes eu acho que você vive só dessas batatas. - Disse ele retribuindo o sorriso simpático da garota. 

 

- É bom ver o senhor também! Eu me alimento certinho, as batatas são só em ocasiões especiais. – Ela sorriu descontraída enquanto ele passava o código de barras pela máquina ao mesmo tempo que ria da garota.

Seulgi pagou as batatas e pegou a sacola de cima do balcão.
 

- Então você é uma garota cheia de ocasiões especiais. – Dizia enquanto terminava de guardar o dinheiro no caixa.
 

      O senhor Min era um velhinho simpático, com pouco cabelo e muito bigode, que sempre conversava com Seulgi quando ela ia até sua lojinha. Seulgi sempre confiou nele, desde a primeira madrugada que fugiu de casa para comprar suas preciosas batatas. Ele nunca dedurou a menina para seus pais, e sempre dizia que, mesmo o ato da garota não ser tão bom assim, era bom vê-la sempre com um sorriso no rosto. Ela não sabia muito da vida pessoal dele, mas podia sentir que ele tinha um bom coração.

 

- Todo dia é dia de celebrar alguma coisa, não é mesmo? - Seulgi fez o homem rir mais um pouco. 

 

- Acho que você tem razão. Vá com cuidado! - Ele acenou ainda sorrindo 

 

- Obrigada, senhor Min! - Seulgi acenou de volta e seguiu em direção a sua casa. 

 

Assim que chegou em casa pensou em se atirar no sofá mais uma vez e só sair dali perto das 7:00 horas. Mas a garota ficou com a garganta seca após pedalar pelo quarteirão. Então foi em direção a geladeira e pegou um copo de água da torneira, apoiando as costas na pia enquanto bebia. Foi nesse momento que ela percebeu um pequeno pacote laranja em cima da mesa. Ela soube de cara do que se tratava: era ao presente de seu irmão, que seu pai mencionou no telefone.

 

- Papai vai ter que me perdoar, mas eu vou abrir sem ele. – Disse indo em direção do pacote e se sentando em uma das cadeiras para abrir o pacote com mais cuidado.

Desembrulhando devagar, primeiro achou um pequeno bilhete azul com letras brancas que dizia: 

Um Kang nunca desiste do jogo.

 

- Kang Shin

 

- Hum...um pouco motivacional demais para você, Shin.

Seulgi deixou o bilhete de lado e se concentrou no conteúdo do pacote: uma "caixinha" amarela de plástico, com uma pequena argola de chaveiro pendurada em seu topo. Seulgi sabia que não era um chaveiro, pois, recordou-se de alguns momentos de sua infância que já estivera brincando com aquilo.

“Aquilo” na verdade se tratava de um brinquedo dos anos 90, mais especificamente, um bichinho de estimação virtual conhecido como Tamagotchi. Seu avô quando mais jovem adorava colecionar coisas, e sua coleção preferida era de brinquedos antigos, alguns foram passados de geração em geração, outros acabaram se perdendo com o tempo. 

O Tamagotchi havia sido um dos únicos que ela já tinha segurado em mãos. Ela só não estava entendendo o motivo de receber o brinquedo agora, e como seu irmão tinha posse dele. 

 

- Espero que ele não tenha roubado do vovô. – Seulgi analisava o pequeno objeto amarelo de plástico em suas mãos.


Notas Finais


Minina, olha só que loucura rsrsrsrs que merda é essa de tamagotchi??? Essa autora viaja muito credo.



EnFIM, espero que vocês estejam gostando e que não tenha ficado cansativo ou chato.
Me desculpem qualquer errinho.


Mereço feedback?? (botem a boca no trombone amores rs)


Por ultimo, mas não menos importante: HOJE TEM RED ROOM VIADO!


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