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História Game Over - Xeque Mate


Escrita por: Doriteres e Cl_4r

Notas do Autor


Yo~
Primeiro: Boku no Hero Academia, não nos pertence, nem os personagens., só a historia.
Segundo: Essa não vai ser uma fic grande. Provavelmente de dois capítulo ou três.
Terceiro: A fic é yaoi, então se você não curte, nem se de o trabalho de ler.
Obrigada pela atenção e desejo uma boa leitura !

Capítulo 1 - Xeque Mate


    Na vida eu sou como um personagem de RPG. Eu ando, eu como, eu falo, tenho amigos e posso possivelmente me apaixonar. Também tenho uma vida, que se não tomar cuidado com as minhas escolhas posso morrer e nesse RPG se eu morrer, não volto mais.

        Como todo personagem de RPG, eu posso leva um Game Over. Game Over é o que todo jogador odeia que aconteça. Todavia, eu não odeio o Game Over até o aprecio, não é uma das piores coisas do jogo e nem a melhor é só uma forma de dizer que você perdeu, foi descuidado e levou um Fim de Jogo.

    Nesse jogo de RPG, tenho três escolhas para o meu final: Final feliz, Final verdadeiro, Final ruim. Três finais completamente diferentes, mas que ao mesmo tempo pode mudar completamente a minha vida.

       Talvez naquele dia eu tenha sido um pouco egoísta  em escolher o final verdadeiro.

    O motivo de ter escolhido esse final ? Não é óbvio ? Foi por ele.

        Naquela época eu era o tipo de garoto anti-social, não gostava de fazer amigos por que não precisava deles e não gostava quando as pessoas tentavam se aproximar de mim.  Sempre, sempre no fundo da sala, sempre, sempre comendo sozinho e sempre isolado . Isso nunca me fez  sentir pese, até que gostava, não ter ninguém para mim atormentar ou fazer perguntas idiotas. 

      Essa época acabou rapidamente quando ele apareceu; seus cabelos encaracolados verdes e preto. Nunca fui muito fã dessas cores, mas graças a ele, elas viraram as minhas cores favoritas. O que mais ele tinha ? As orbe esmeraldas, aquele sorriso, que ele fazia questão de que sempre se encontrasse em seu rosto, as sardas que lhe davam aquele toque de único, seu lábios pequenos rosados. E claro, não posso esquecer aquele jeito calculista dele, que as vezes se perdia em seus cálculos. Porem, sempre achava uma saída. 

      Seu corpo cheio de cortes e machucados, o lugar que era mais 'destruído' - vamos dizer assim -, seus braços, por esses cortes e outros machucados, ele podia perder os movimentos. Como sempre, ele arrumava um jeito de passar por cima desse obstaculo.

     Personalidade ? Tímido.. muito tímido.. extremamente tímido. Ele corava até por pequenas besteiras, amava vê-lo corado. Corajoso  e confiante, sempre estando disposto a ajudar quem precisa-se.

      Se fosse para definir ele em uma só palavra séria; Fã fanático. Quando passávamos perto de qualquer local, um vilão aparecesse para fazer mal as pessoas, lá estavam os heróis para sava-las. E como sempre, ele pegava seu caderno e caneta, e ia correndo para esse local anotar tudo. Sabia tudo sobre os heróis, seu pontos fracos e forte, seus melhores golpes, seu jeito de lutar. Não tinha nada que ele não soubesse.

     Passei dois anos com esse garoto e foram os melhores dois anos de toda minha vida. Nesse pouco tempo, me apaixonei por ele, me tornei social, recebi declarações, rejeitei declarações, recebi tapas no rosto - que dói sempre que lembro -.  Mudou minha vida drasticamente. Me fez sorrir de um jeito que nunca iria conseguir fazer em toda minha vida e me fez jogar jogos que requer muito dos meu s intelecto - não que fosse difícil para mim -, perdi varias vezes, era como se ele fosse um Expert em jogos - principalmente de tabuleiro -. 
   
     Deveria saber que isso iria acontecer. Afinal, ele mesmo me disse que tinha um grande objetivo para esta na Yuui, deveria ter perseverado mais para ele me contar o que era, mas acho que fiquei sego pelo o amor e confiei nele. E por causa disso o pior aconteceu.

  Midoriya Izuku, era na verdade um assassino infiltrado com o resto dos seus subordinados na Yuui para eliminar todos os futuros heróis e o All Might , por o qual inacreditável que pareça, Izuku, conseguiu fazer essa proeza.  Izuku, deu um Game Over - ou como ele mesmo disse; Xeque Mate - no All Might e no restos dos futuros heróis, menos eu.

     Acho que depois de todo esse caos, eu fui um pouco hipócrita. Eu não estava triste pela a morte do simbolo da paz e nem feliz, mas mesmo assim chorei. O maior erro que devo ter cometido naquele dia, foi ter ajudado Izuku a fugir e é claro que depois que os heróis descobriram isso, eu fui direto para prisão por ser um 'traidor', envergonhei a minha família e o meu próprio pai. Fiquei lá por dois longos anos. 

   Até que não foi tão ruim, eu tive a oportunidade de conhecer muitos vilões e poder conversa com eles, mesmo alguns faltando um parafuso na cabeça.

   Arrependimentos ? Nenhum, eu faria tudo de novo se fosse para salva-lo. 

     Todavia, Izuku também tinha se apaixonado por mim.


             - Xeque mate. - Disse com toda firmeza em sua voz e um sorriso de vitoria.

   Como odeio esse jogo.

- Não é novidade. 

      Um dia eu vou conseguir convencê-lo de joga o mesmo estilo de jogo que gosto e finalmente vou dá-lhe um Game Over. 

      Ficamos nos olhando fixamente. Sempre era assim; eu perdia e depois ele ficava me olhando desse jeito, odeio quando ele me olha assim, odeio esse jogo, odeio esse lugar, odeio tudo e principalmente as pessoas que estão a viver aqui. 

      Acha que nos somos os únicos a viver aqui ? Pois não somos, cada pessoa que vive aqui me irrita, não sou o tipo de pessoa que se irrita facilmente, sou mais calmo, mas tem aquele loiro irritante que faz questão de passar mais tempo com o Izuku, só para ele manter distancia de mim, mas ele que me aguarde.
   
       Pude pela primeira vez desde que cheguei aqui presenciar Izuku saindo de sua postura vindo ao meu encontro ainda mantendo o contacto visual. Ótimo, o que sera que esse esverdeado quer dessa vez ? 

  Minha pergunta foi respondida quando ele começou a andar até me cautelosamente se aproximando cada vez mais. Nunca deixaria ele se aproximar tanto assim de mim, ainda mais depois de tudo que aconteceu.

         Posso deixar só  dessa vez. 

    Fechei os olhos, esperando ansiosamente por ele. Senti, senti seu peso nas minhas coxas e os seus lábio macios tocar os meus, sua boca quente e sua língua a brincar com a minha, seus braços a enlaçarem o meu pescoço. Não conseguir resistir, era um desejo que ansiava a muito tempo, desde que nos separamos e agora que estávamos juntos e ele sabia muito bem disso, por isso que estas a brincar comigo. 

       Na minha desistência, levei minhas mãos ás suas nádegas para senti-las por mais uma vez, apertá-las e apreciá-las. 

         Na nossa boca um guerra tinha acabado de começar, as línguas a se chocarem para saber quem seria o dominador, a textura de seus lábios contra os meus só me fazia sentir mais desejo, mesmo ele brigando pelo o controle pude ter o privilégio de ouvir um arfa. Suas unhas a arranha a minha nuca, não sentia a dor,  estava ocupado apreciando sua boca e as suas nádegas, o qual macias são. 

    Fomos interrompidos por um bate de porta e passos firmes se aproximando a esse comodo. Rapidamente  ele se afastou de mim e voltou a  sua cadeira, mas antes de sua expressão volta para a que havia antes, pude ter mais um privilégio e vi o rubor em sua face. Como ele ficava lindo daquele jeito, é uma pena que durou tão pouco e aquela pessoa que antes estava lá fora adentrou o comodo.

- Deku, esta na hora da gente ir... - Parou e levou a atenção para mim - O que você ta fazendo aqui, porra ? 

       Me ilimitei a deixar sequer um som sai da minha boca, nem mexer os meus lábios, não me encontrava em um momento agradável para começar o meu bate-boca semanal com o Bakugou. O ignorei completamente e comecei por me levanta da cadeira a onde eu estava tendo o meu momento perfeito com a pessoa que amo, mas tudo bem, talvez eu vá ter uma próxima vez. 

     Andei vagarosamente a porta, enquanto ouvia esse loiro me xingando, ele não gostava de mim e eu muito menos dele. Chegando na porta segurei a maçaneta e abrir rapidamente.

    Não vou pergunta para onde eles vão, não vou pergunta quanto tempo ele vai ficar fora, por que eu sei que não terei a minha resposta. Nunca me contam nada, sempre a esconder tudo de mim, bem, entendo o motivo dele esta a esconder, então esse já é o motivo para eu não pergunta nada para ele. 

    Virado de costas, fechei a porta vagarosamente, mas parei quando ele me chamou.

- Nos vemos quando eu voltar, Shouto - Dizia enfatizando a parte do meu nome.

- Se eu estiver vivo.  - Balbuciei, enquanto olhava por cima de meu ombro sua expressão e depois voltei a fechar a porta e comecei a andar pelo aquele corredor escuro.

            Ele não tinha mudado a expressão.

      Ele sabia mais do que ninguém, que quase todos daquele lugar não gostavam de mim e principalmente por eu ser filho de um herói. Só com duas pessoas me dava bem; Uraraka e Yaoyorozu . Fora essas duas pessoas, o ódio para os outros é gratuito.

        Andando pelo  corredor, pensei no que poderia fazer pra passar o tempo. Sai desse lugar ia ser a coisa mais fácil, ninguém se importava muito com o que eu fazia mesmo, com tanto que não tivesse haver com as missões deles - vamos dizer assim -, não se demonstravam importa muito comigo.  

     Acho que primeiro vou visitá-la e depois talvez, TALVEZ, eu saia com a Yaoyorozu, só pra passar o tempo. Afinal, entre ela e a Uraraka, ela gosta do mesmo estilo de jogo que me e sempre posso puxar uma conversa longa com ela sem ficar no tédio. Eu gosto dela. 

       Mas, como disse antes, vou visitar aquela outra pessoa primeiro, desde que cheguei aqui e fiquei aquele tempo preso, eu não vejo ela. Essa pode ser a minha oportunidade de vê-la.   


Notas Finais


Obrigada se você leu até aqui !
Esperamos que vocês tenham gostados e caso tenha alguma critica ou comentário, sinta-se livre para fazê-los.
Para vocês ficarem sabendo, a fic talvez demore para ser atualizada ( Eu disse talvez ).
Obrigada pela atenção mais uma vez e até o próximo capítulo ! ! ! :33


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