História Game Over - Medo

Fechei meus olhos e deixei a água morna do chuveiro cai em meus rosto, sorrir.

     Lembrei da vez que Izuku pergunto que tipo de mãe era a minha, com todo orgulho respondi:

 Ela era incrível,linda, gentil, a melhor mãe de todas

       Quando sentia medo lá estava ela me colocando em sua bolha invisível de proteção , aos poucos sentia o medo sumir. 

        Ela era a minha heroína numero um !

  Suspiro, desligou o chuveiro, pego a toalha e passo pela minha cintura.

     Sempre me protegendo dele, sempre fazendo o medo sumir, é triste em saber que ela teve aquele trágico Game Over. 

  Ódio, só sinto ódio por ele. Endeavor, esse homem destruiu a minha vida e deu um Game Over na pessoa que eu mais amava. 

     Balanço minha cabeça para espantar lembranças do passado, se continuar a pensar sobre ele, o medo que sentia vai voltar e ela não  está aqui para faze-lo sumir.

    Sento na cama e tiro os plásticos dos meus machucados. É tudo culpa da Momo. 
 
      É tudo culpa dela por eu ter levado uma surrar de Izuku.
 
       Que ideia estúpida de me beijar na frente das câmeras. Não, só a idéia do beijo já é estúpida o suficiente. 

      Já faz dois meses que o esverdeada chegou e ele nem fala comigo. 

         Trinquei meus dentes.
 
   Momo, pensei que você fosse inteligente, mas na verdade é só mais um peão bocó. Me pergunto como você virou uma torre. 

      Só sei de uma coisa: Me aguarde, por que isso não vai ficar assim, por sua culpa Izuku está a me tratar  assim.

Expiro, suspiro, pego a caneca que estava encima do criado-mudo, encaro esse liquido que estranho que esta dentro da mesma. 

      Uraraka não acha que vou beber isso né ? Isso é puro veneno, não vai me fazer bem. Só na cabeça dela que isso iria fazer alguém se sentir bem. 

   Levo a caneca para perto do meu nariz, pra assim sentir o cheiro desse " remédio " - como a tal medica Uraraka disse -, coloco o mesmo rapidamente encima do criado-mudo,o cheiro só esta fazendo sentir nauseias e acho que meus olhos estão lagrimejando. Mas que tipo de remédio é esse ? Nem vou jogar isso nas plantas, assim vou estar só dando o pior Game Over de todos nelas. 

     Ouço a porta se abrir. 

   Sera que é a Uraraka ? 

     Velozmente pego a caneca e jogo pela janela. Foda-se a caneca... eu comi, tava tão bom o remédio que comi a caneca. Se for mesmo a Uraraka, ela ira me obrigar a beber esse remédio, nem que seja em gute-gute.

   Franzi o cenho. Não era a Uraraka, era o peão mais irritante do mundo. Esse cara ficou a zombar de me pela surrar que levei. 

     Ah ! Acho que não contei, mas apanhei na frente de todos esses assassinos, nunca tinha sido tão humilhado assim em toda minha vida miserável. 

- Ei, já esta se sentindo melhor ? - Pergunto com o tom de voz zombeteiro, seu sorrir largo a se expandir em seu  rosto e os grandes olhos a me fitar. 

   Sendo franco, ele não deve amar esses pontos de vida que tem. Deveria dá logo um Game Over nele, o esverdeado não iria se importa em perde um peão inútil. 

- Obrigado pela preocupação e sim, estou melhor - Menti descaradamente, não estou nada bem, todavia não vou dar o prazer para esse personagem repugnante.  

     Vi sua postura mudar drasticamente e seu grande sorriso desaparecer. Parece que deixei alguém muito triste, admito que fiquei feliz. 

- Se você só veio falar isso vá embora - Pedi, mas pelo tom de voz que utilizei pareceu como uma ordem. 

- Eu só vim como mensageiro. Midoriya quer te ver, esta no quarto dele te esperando.  - Sem mais delongas ele saiu pela porta a batendo ferozmente.  

   Ele quer me ver ? Sera que é para mim dá outra surrar ? Não vou suporta outra surrar, definitivamente dessa vez ele vai conseguir quebra uma das minhas costelas.

     Ando vagarosamente até meu guarda-roupa. Não vou velo só de toalha. Visto uma camisa moletom, pego uma calça moletom e a visto, olho pensadamente para a gaveta de cuecas. Já vestir a calça e não vejo necessidade de usar a cueca, se ele só quer me ver, só pode ser para me bater mesmo. Dou de ombros e ando apressadamente. 

  Pensando bem, não sei se estou pronto para velo, depois de tudo... O que estou a pensar ?! Quero mais do que velo, quero toca-lo... Sendo franco comigo mesmo, quero fode-lo de todos os jeitos, faze-lo gemer o mais alto possível, todos iriam ouvi-lo e assim saberiam a quem ele pertence, ele não iria levantar da cama tão cedo. Senti as maças do meu rosto a se esquentarem por ter tais pensamntos insanos, olhando pelo lado bom finalmente iria poder colocar aquelas massagem em pratica, pesquisei um pouco e aprendi a fazer massagem no quadril. Não iria querer ver Izuku andando de cadeira de rodas.

    Dei-me dois leves tapinhas em minhas bochechas coradas, tenho que fazer essa cor sumir. Agora que cheguei em sua porta, não posso demostrar nenhuma fraqueza, seguro a maçaneta mas hesito em abri-la. Não deveria pedir para abri-lá ? Ou até mesmo bater na porta ?.. O que devo fazer...

- Desculpe pela intromissão - Murmurei por fim adentrando de vez o comodo. 

  Adentrai mais o comodo quando percebo que não encontro os cabelos encaracolados, sinto algo a tapar minha visão. O que tá acontecendo ? Minha pergunta é respondida quando me encontro obrigado a andar em passos largos a algum lugar que não sei, tem alguém atrás de me, tapando minha visão e ao mesmo tempo  obrigando a andar. Paro, essa pessoa me vira e me senta em algo macio, deduzo ser a cama.

    Senti um peso a sentar nas minhas coxas, sorrir, pelo o peso e a macieis posso dizer com todo o prazer que é o esverdeado. Passei minhas mãos pelas suas coxas as detalhando, parecem estarem desnudas. Me aproximei mais ajudando a diminuir a distancia dos nossos corpos, rosei meu nariz em seu pescoço para assim ter a absoluta certeza. 

  É ele, esse cheiro agridoce só ele tem, mas ninguém pode copia-lo.

    Não hesitei em lamber sua pele macia e deixar ali mesmo um chupão. 

- Argh.. Shouto.. - Balbucio entre arfadas. 

  Se antes tinha absoluta certeza que era ele, agora tenho mais. 

    Finalmente poderei te-lo para mim ? Em meus braços, faze-lo gemer do jeito que quiser, faze-lo...

  Pera ! Para tudo ! 

   Levo meus braços para o alto. 

  Como assim ?... Hein ?! Isso não pode esta acontecendo, esse chibi só queria me ver para da-lhe prazer ? É isso mesmo ? Nem fodendo que vou fazer isso. 

- Qual o problema ? Você não me deseja ? - Sua voz sedutora a ressoar pelo meus ouvidos fazendo  sentir um certo incomodo entre as pernas. 

   Não posso ficar duro com tão pouca coisa. O quer estou a pensar, fiquei dois meses sem toca-lo, na verdade antes disso tudo acontecer em minha vida, nunca o toquei e quando finalmente conseguir fiquei ansiando por o mesmo. Isso deve ser um castigo. 

 Tiro as mãos que estavam a tapar minha visão e fico gélido. 

   Izuku...

   Esse Chibi...

   Devo ta no céu...

   Ele ta mesmo usando uma yukata e de um jeito tão sedutor. Se esse é o céu ou inferno, não sei, mas que tô sentindo vontade de fode-lo isso sei. 

Senti seu rebola entre minha quase ereção. Ele quer mesmo fazer minha ereção subir tanto assim ? Para a infelicidade dele, não vou da-lhe esse prazer. 

   Todoroki Shouto, pense em coisas broxantes. AGORA MESMO ! !

 Ok... pensar em coisas broxantes... pense... pense no Bakugou dançando pole dance.. ! credo, aí já vou está me traumatizando... 

- Shouto... - Disse mordendo o inferior de seus lábios rosados e aos mesmo tempo coloca pressão entre sua bunda contra minha parte íntima. Me pergunto se ele sabe que estou sem cueca. 

     Desse jeito não Irie resistir e vou cai na tentação de telo. Balanço minha cabeça para espantar toda a tentação. PENSE EM COISAS BROXANTES, FOQUE NISSO E NÃO NESSA DELICIA NO SEU COLO.
 
                   ....

  Coisas broxantes.....

     Ah ! Pense no Aizawa-sensei usando cueca de elefante enquanto faz estripe para mim....

      Desculpe, sinceramente me desculpe, depois dessa nunca mais vou ter uma ereçao. Por favor, meu precioso pênis, me desculpe pelo o que pensei. E ME DESCULPE MEUS NEURÔNIOS. EU DEI O PIOR GAME OVER DO UNIVERSO EM VOCÊS

     ERR.... ESTOU SUPER TRAUMATIZADO....

    ...Oh.. agora ele está rosando seu pênis em minha perna esquerda...

      NO QUE TÔ PENSANDO ? 

- Que coisa horrível... - Murmurei sem perceber em voz alta. Alta o suficiente para um certo Chibi ouvir. 

 - Quê ? - indagou franzindo o cenho, saindo do meu colo e pegando uma postura que vêm a sí. Uma postura de um Rei - que é o que ele é. 

      Não acredito que fui tolo o suficiente para murmurar isso em voz alta. 

       Olhei de sosleio para o esverdeado, que devolveu com um olhar arrebatador.
 
     É tô fodido. Por favor, sei que destrói vocês, meus neurônios, mas ajuda aqui.
 
- Err... - Procuro  por uma escolha que não faça ele  dá me um Game Over - Que coisa horrível a gente tá fazendo isso em um momento tão crucial. Você deve querer falar algo sério comigo né ? invés de ficar a nós pegar. - Agradeci por ter tido esse pensamento, porém xinguei a mim mesmo por não ter tido rápido o suficiente. 

       Agora que penso melhor, deveria ter jogado na cara dele que ele só está querendo usar a me para se satisfazer, sobretudo não sou um completo idiota, coloquei-me me em essa enrascada e não posso dá ao privilégio de nada. A única coisa que possa fazer é rezar, rezar de que tenha escolhido a resposta certa.
 
     Suas orbes esmeraldas entravam em uma completa escuridão - É parece que escolhi a resposta errada - . Estava prestes a ajoelhar e pedir pelo seu perdão, se não tivesse visto suas esmeraldas ganhando um brilho e em seus lábios um grande sorriso a se formar. 

- É, você está certíssimo. - Disse por fim fazendo sinal para que eu saísse. 

     Nem esperei mais nada, sai rapidamente daquele cômodo. Deixe meu corpo a deslizar pela parede até ei sentar no chão. 

     Tô salvo, por enquanto, vou ficar a espera ele aqui no corredor, no momento é o lugar mais seguro.

    O quê ? Se tenho medo do Izuku ?

    Ha ha ha ha ha.

     Sim.

     Se alguém tivesse passado pelo que passei também sentirá medo dele. Naquele dia que levei uma surrar, eu queria luta, todavia, quando sua sede de sangue se alastrou pelo cômodo, fiquei completamente paralisado, não podia ter nenhum reação e os seus olhos. Os olhos esmeraldas que tanto amo, caia em uma completa escuridão, que também estava sedenta por sangue. Meu sangue.

      Suspiro longamente, aquilo vai ficar marcado para sempre nas minhas piores memórias. 

     Estalei a língua, só fico com raiva em lembrar como os outros assassinos olhavam para mim, pareciam sentir pena. Se também fosse acostumado com sede de sangue, nunca teria ficado daquele jeito e nunca seria humilhado. 

      Sai de meus devaneios com o abri da porta e um Izuku usando suas roupas normais - vamos dizer assim, parece que ele só tem essa roupa -. Ele não disse nada, só me olhou e começou a andar.

      Não precisa ser nenhum gênio para saber que devo segui-lo.

      Um certo incômodo surge, algo me diz, não, grita, que se eu abrir essa porta de metal algo de bom não vou encontrar.

          Abracei meu próprio corpo. Tô sentindo medo e não é do esverdeado... É de algo do passado. 

       Midoriya me olha de baixo a cima e rir da minha ação. Ele mesmo se dá o luxo de abrir a porta sem nenhuma dificuldade. Ele balança sua mão e leva a frente da abertura da porta, fazendo cerimônia para que eu entre. 

       Deixei um; Tsc sai de minha boca com muito desgosto. 

      Respire fundo e adentrei o local. 

    O ruído de ferrugem da porta sendo fechada será o único som do local, antes que essa seja fechada por completo não resisto em dizer:

- Sabe esses dias estava a fim de comer algo diferente, algo doce, algo verde, algo Izuku - Sussurrei seu nome para que só ele possa ouvir. 

     Agora durma com essa. Na verdade espero que você nem durma. 

- Que viadagem. - O tom de voz arrogante se espalhou pelo local. 

   Conhecia muito bem esse tom de voz.

   Andei em passos largo até chegar perto ao dono do tom de arrogante. Era ele, Endeavor, ou como era obrigado a chama-lo: papai. 

      Em uma cadeira ensanguentada, que deduzir ser seu próprio sangue. Queimaduras de 5 graus em seus braços, a falta das unhas, e suas perna decepadas.

      É, Izuku fez um ótimo trabalho. Bem que Uraraka disse que não posso ficar sempre a julga-lo pela aparência, ele também tem esse lado cruel. 

      Agora sei que medo era aquele que estava a sentir. Era dele. 

      Mamãe não está aqui agora para mim proteger, mas é como eu mesmo disse:

    Eu não me importaria e entregar minha vida por ele. Afinal, um homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez.

    Talvez essa frase não se encaixe nesse exato momento, mas eu daria todos os meus pontos de vida para o Izuku.  E sempre que digo essa frase não sinto o medo me consumir - é uma pena que ela não funciona com um certo Chibi -.

      Encarei-o e rapidamente uma grande sorriso se formou em meus lábios úmidos. 

      Tá na hora de ter uma conversa com meu papai - vou chama-lo assim, temporariamente -. E também tá na hora dele levar seu Game Over, do pior jeito possível.
 
      A única coisa que posso pensar é:

  Papai, obrigado por tudo que me ensinou, mas vou te humilhar e fazê-lo implorar pela morte.