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História Gamers - Twelve


Escrita por: Seongwon

Capítulo 12 - Twelve



- Tá pronta maninha? - Taehyung se aproximou de mim e sentou-se ao meu lado. 

- Eu estou nervosa. - meu olhar era distante e minha voz se perdia no ar. 

- Você vai conseguir, tenho certeza - sorriu

 Taehyung sempre me apoiou em tudo que eu resolvia fazer da minha vida. Digamos que ele era o exemplo de um irmão perfeito. Protege mas não sufoca. Apóia mas põe limites. Meu nome apareceu na plaquinha avisando que eu era a próxima a lutar. Ao lado do meu nome, estava o nome de Jeon Mihyung. Ele seria meu rival no campo. 

- Hey, tá nervosa? - Suga apareceu sorrindo para mim.

- Um pouco. Eu vou lutar com o seu líder.

- Ah, ele é um canalha. Mate ele e você vai virar a salvadora da Academia.

- Ele é tão cruel assim?

- Sabe quem é?

- Já ouvi sobre.

- Ele costuma dormir com todas as garotas desta Academia. Até mesmo as de 11 anos.

- Que horror! - Tae entortou a cara

- É, ele criou a famosa regra de que nenhuma garota dessa Academia deveria ser virgem.

- Mate ele, Wonnie.

 Aquilo era para me tranquilizar mas não funcionou muito não. Eu só fiquei mais nervosa ainda. O segurança veio até mim e me revistou para ver se eu não carregava nenhuma arma ilegal na Academia. Após fazer isso, ele agarrou meu braço com força e me jogou no meio do campo, o que me fez cair. Me levantei e olhei ao redor. Meu coração quase pulou do peito quando vi Jin na plateia torcendo para mim. Ele estava sorridente e fez sinal positivo com o polegar. Taehyung, Jimin e Suga também estavam na plateia torcendo por mim. Fiquei feliz em saber que tinha amigos que prezavam pelo meu sucesso. 

 Eu não sei se foi alucinação minha, talvez na hora eu tenha achado isso... Mas quando eu olhei pra entrada do campo, vi meus pais parados sorrindo para mim e balançando a cabeça de forma positiva, me encorajando a ir. Olhei para Taehyung, que pareceu ter visto também. Nós aprendemos a ler lábios, por isso, entendi direitinho o que ele havia dito: "Eles estão torcendo por você, Wonnie". Senti minhas veias pulsando de energia e emoção. Olhei para o meu rival, que tinha um sorriso psicopata no rosto. Um dos seguranças me ofereceu uma arma, e eu escolhi uma bolsa de estacas. Mihyung escolheu um facão bem desgastado, mas parecia confiante. Ele voou na minha direção mas eu desviei, fazendo-o tropeçar e quase cair. De novo ele veio para cima de mim e de novo eu desviei. Ele estava ficando vermelho de raiva. Ele veio mais uma vez e mais uma vez eu desviei, mas dessa vez, acertei suas costas com uma das estacas, e depois acertei sua perna, fazendo-o cair. Ele veio como uma bala na minha direção e passou o facão em minha barriga que estava à mostra. Cai de dor, e ele pisou nas minhas costas me fazendo deitar no chão. Ele ia encravar p facão nas minhas costas mas rolei pro lado, desviando. Ele ia encravar de novo mas eu fui mais rápida e dei um impulso para trás tacando três estacas consecutivas. Uma acertou em seu braço, a outra,  sua barriga e a outra abaixo do seu umbigo. Ele se curvou de dor e eu o peguei pelo cabelo, levantando sua cabeça. Me abaixei ao seu lado e enfiei uma estaca em seu peito, na altura do coração, matando-o. Era assim que você era visto como um vitorioso na Academia. Você não tinho jeito de sobreviver se não matar seu inimigo. Era assim que éramos educados. Quando me levantei, a plateia vibrou. Um dos seguranças pôs uma coroa de flores em minha cabeça, me saudando. Eu não estava aproveitando aquela vitória. Me dá calafrios só de pensar que essas pessoas estão comemorando a morte de uma pessoa. Tudo bem que era a pior pessoa do mundo, mas era um ser humano. Querendo ou não, era uma pessoa com coração e sentimentos, da mesma espécie que todos nós. A guerra criou monstros carnificinas que prezam pela sua morte e pelo seu fracasso. 

 Quando tudo terminou, corri para o banheiro, me debruçei no vaso sanitário e vomitei quase que o meu fígado junto. Eu estava enjoada e tonta por conta dessa confusão. Minutos depois, uma menina moreninha com cabelos cacheados e olhinhos pequenos, cor de mel, se aproximou de mim. 

- Está tudo bem?

- Não. Eu tô enjoada.

- É eu percebi. Fica tranquila, isso aconteceu comigo também na minha primeira luta.

- Me sinto muito melhor, obrigada.

 Acho que ela não percebeu que tinha sido cínica pois ela sorriu e disse: - De nada. Como você se chama?

- Won, e você?

- Hyaerin. Meu nome é Lee Hyaerin.



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