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História Gangnam Services - Explicações


Escrita por: inluvkook

Notas do Autor


Surpresa!

Capítulo 16 - Explicações


Fanfic / Fanfiction Gangnam Services - Explicações



Um prensar de lábios. Nada sutil ou suave. Ao ver da maioria dos homens, uma atitude simples sem muito significado. Apenas um toque.


Mas o que ocorria ali naquele elevador era muito além da lógica humana.


Havia muitos sentimentos envolvidos naquele lugar, que iam desde saudades, paixão, desejos até remorso, angústia, aflição e raiva.


Baekhyun não pôde e nem teve tempo de raciocinar ao certo qual seria a atitude do maior ao adentrar aquela cabine de ferro junto consigo, ele se viu apenas em flashes, primeiro encurralado e depois com o rosto do maior rente ao seu quando grudou a boca em seus lábios.


Sua primeira reação foi arregalar os olhos totalmente surpreso, sua visão foi ver o olhar do autor fechado se permitindo a sentir do beijo, ao contrário do menor que levou imediatamente suas mãos ao peitoral do escritor pronto para lutar em empurrá-lo dali. Byun não iria deixar que, seja lá qual fosse a emoção do momento, lhe consumisse. Por isso passou a empurrar e a dar socos naquele que ainda permanecia invicto selando os lábios com precisão.


Chanyeol não iria desistir tão fácil, e mostrou isso quando segurou com as duas mãos a nuca do menor, aguentando firmemente cada violência vinda de Byun. Ele foi mais além, o selar que durou alguns longos segundos, mudou quando o Park moveu seus lábios, insistindo com a o ato, movendo mais uma vez, enquanto recebia de seu corpo inúmeros estímulos, desde o aceleramento do coração ao desejo de aprofundar mais aquele beijo. Mas ele seria paciente, ele precisava ter o retorno do menor.


O maior ouviu um suspiro de Baek entre o mover de lábios, e isso o estímulos para que seguisse um ritmo com os movimentos tendo prazer em sentir a textura dos lábios do empresário outras vez. Ele esperou tanto por este momento, sonhou tanto com isso, além de estar tocando os fios macios do cabelo dele. Podia também sentir seu cheiro sem igual, que lhe causava séries de emoções.


Baekhyun suspirou por involuntariamente sentir o que menos queria naquele momento. Seu corpo corresponder ao estímulo do seu escritor não mais anônimo. O simples mover de lábios nos seus foi o suficiente para em milésimos de segundos lhe tirar a sanidade e o raciocínio do que estava acontecendo. Pensou em ter seu coração na garganta e viu suas pernas fraquejarem. Mas este também não iria desistir tão fácil, afinal, pensará que se entregando tão fácil como da outra vez pelo “calor do momento”, o único que sairia ferido e iludido na história outra vez, seria ele mesmo.


- Para! - falou entre o beijo, o que soou abafado. - Por favor para! - pediu outra vez com mais aflição. Seu corpo já ia perdendo a força de querer lutar contra aquilo, e reagia da maneira como reagiu no início de tudo, de forma sôfrega e dolorosa. Byun passou a chorar outra vez dentre o beijo, deixando o mesmo com gosto de lágrimas salgadas. - Eu não quero mais chorar por você! Sofrer por você! Eu sou um idiota, um imbecil em acreditar que você voltaria! Você escreveu! Você disse em breve! Eu acreditei! - a este ponto Chanyeol já não mais o beijava, mas estava o olhando perto o suficiente para ver toda a dor que o pequeno sentia. Estava desacreditado ouvindo aquilo. Byun realmente sofreu por sua causa, e ele ouvindo tudo aquilo se martilizou internamente por ter deixado o seu amado vivenciar aquilo. O empresário em meios aos prantos batia já sem forças do peitoral do maior como forma de descontar o que sentia. - Eu fui um tolo! Tolo! - soluçava - Eu me odeio por ter te amado! Eu me odeio por não ter te esquecido! E-eu só quero acordar desse pesadelo...


Agora de forma racional e não mais emocional, a única atitude que Chanyeol teve perante aquela situação foi pegar os pulsos do menor os cessando com os leves socos e puxando para um abraço forte.


- Me perdoa! - ouviu mais choro do milionário. - Baekhyun, por favor me perdoa! De maneira alguma eu tive a intenção de te fazer sofrer. Mas eu peço perdão por tudo que você passou, sentiu e ainda sente hoje. - sem ouvir resposta do outro prosseguiu falando ao pé do ouvido dele, ainda o abraçando. - Eu realmente iria te reencontrar mais em breve, mas tantas coisas aconteceram desde então que eu preciso te explicar especificamente. - já não se ouvia mais choro, e sim fungadas contidas. - Por favor, me permita te contar toda a verdade, prometo que não irá se arrepender de ouví-la, e mesmo depois que ouça, você nem queira olhar na minha cara, eu vou entender.


A porta do elevador abriu no térreo, fazendo os dois se afastarem, reformulando a compostura de dois cavalheiros, enquanto Chanyeol segurava a porta e olhava para o menor que secava seus olhos na esperança que seu rosto ficasse menos avermelhado também.


- Eai Baekhyun, vem comigo? - o menor o questionou novamente, ouvindo um suspiro profundo do empresário antes de ter sua resposta.


- Sinto que se eu não te ouvir, não terei paz de qualquer forma. - lhe disse sem olhá-lo diretamente, mas quando olhou, viu um sorriso tão lindo e sincero no rosto do autor. Aquele sorriso que era como a primavera desabrochando os botões das rosas. Era assim, da mesma forma com Baekhyun, ele aquecia de certa forma seu coração.


- Então vamos. - disse entre o sorriso, dando a passagem ao pequeno para que ele seguisse na sua frente.


Saíram juntos do hotel e adentraram o primeiro táxi que viram. Tudo segundo as instruções que o escritor dava, Byun apenas o seguia.


Dentro do carro, Chanyeol falou fluentemente o idioma japonês com o taxista, dando as coordenadas para onde se destinarem.


O trajeto foi um pouco longo e silencioso. As únicas falas que puderam ser ouvidas era a do senhorzinho que dirigia, ele comentava algumas coisa e só autor entendia e o respondia. Byun preferiu-se manter calado para não tecer nenhuma conversa com aquele que estava sentado ao seu lado. Cada um estava escorado na porta, a centímetros afastados em segurança. Sua língua coçou em perguntar onde iriam, mas desistiu de fazer. Às vezes sua razão entrava em alerta em relação ao Chanyeol poder estar mal intencionado ali, o levando para uma área residencial mais deserta, longe dos grandes prédios e avenidas de Tóquio, mas o empresário tirava logo aquilo de sua mente porque mais do que tudo queria saber a verdade que aquele escritor tinha para lhe falar.


Chegaram em frente a um condomínio onde se encerrou a corrida do taxista, com um sinal de Chanyeol, Baekhyun desceu vendo o carro partir e lhe deixar sozinho outra vez com o grandalhão.


- Por que viemos aqui? - o menor não exitou em perguntar, surpreendendo Park.


- Isso irá te explicar muita coisa. - se contentou em responder apenas isso, e logo se movimentou tendo Byun o seguindo.


Chanyeol falou com alguém pelo interfone do pequeno prédio que liberou sua entrada com o destravamento do portão, e assim os dois fizeram. Passaram primeiramente por uma pequena sala que levava a uma escada e a um elevador simples, diferente dos grandes prédios que existiam por ali. Já dentro da cabine que não iria demorar muito a chegar ao seu destino pela pouca quantidade de andares, Baek questionou mais uma vez o maior.


- Quem mora aqui? Você?


- Não, mas duas pessoas muito especiais para mim. - disse apenas.


- Huh. - a sonoridade saiu da boca do menor mostrando que compreendeu.


Logo chegaram ao andar desejado e Chanyeol seguiu até a uma porta específica, tendo Byun lhe acompanhando. O autor pegou uma chave de seus bolso e destrancou a madeira, abrindo a mesma, revelando uma residência simples mais aconchegante a Baekhyun. Sem saber o porquê, o lugar lhe lembrou muito o orfanato em que cresceu.


- Mãe? Cheguei… - ouviu o escritor falar em alto e bom som.


“Espera! Mãe??!!! Como assim??!!” - pensou Baek em desespero quando se tocou que aquela residência era da mãe de Chanyeol. - “O que?? Porque ele me trouxe aqui??!”


Quando o empresário iria protestar ao maior, Chanyeol já estava longe o suficiente para ele não fazer.


- Oi meu filho… - a cena seguinte que Baekhyun viu foi ver o escritor ir até a uma poltrona e abraçar uma senhorinha toda pequena que aparentava seus setenta anos. Era até cômico ver um ser grandão cobrir com um abraço uma pequena senhora. Byun estava se sentindo muito estranho ali, com o maior lhe surpreendendo pela milésima vez só aquela noite.


- Ainda pouco ela perguntou de você. Você não morre cedo irmão! - disse uma voz feminina quando adentrou na sala por outro compartimento da casa.


O abraço de filho e mãe foi desfeito e o maior foi abraçar a mulher que falou consigo.


- Eu sei. Vou viver muitos anos para te importunar! - Park falou apertando a garota em seus braços, e ela logo protestou desferindo um tapa em sua cabeça fazendo-o parar.


- Quem é este jovem bonito? Seu amigo meu filho? - a senhora perguntou olhando amavelmente para Baek, que ficou todo sem jeito.


- Sim, mamãe. E-ele é um amigo. - disse olhando para o pequeno, percebendo sua vergonha que estava nítida em suas bochechas ruborizadas. Achou aquilo um tanto fofo, principalmente quando o empresário fez uma reverência totalmente formal a mais velha. - Seu nome é Baekhyun, e ele é coreano!


- Nossa, que legal! - exclamou a mulher que ao que aparentava, era irmã do escritor. - Esse sem modos não me apresenta. - falou se referindo ao irmão. - Mas eu faço isso. Prazer, sou Park Yoora, noona do Chanyeol. - finalizou comprimento o menor com uma reverência, e Byun fez o mesmo.


- Vocês chegaram bem na hora do jantar. Vamos à mesa! - a mais velha falou se levantando com um pouco de dificuldade se encaminhando para a cozinha.


- Ah mãe, eu e Baekhyun não vamos jantar nós iremos- Chanyeol tentou falar por ter vistos o espanto no olhar do empresário, mas foi interrompido.


- Vocês vão sim! Não façam desfeita a essa senhora de idade avançada! - falou de costas continuando seu trajeto.


Os dois rapazes ali olharam para Yoora em busca de uma saída, mas a mesmas simplesmente concordou com a mãe.


- Vocês a ouviram. - disse e se encaminhou para a mesa também.


- Desculpa… -  Chanyeol falou em um tom baixo para que só o menor que estava um pouco afastado o ouvisse.


- Tudo bem. - disse rindo sem graça, mesmo que ainda estivesse achando aquilo muito estranho e constrangedor para si.

 



 


[...]


 


 


O jantar foi bem familiar, Baekhyun estranhamente se sentiu bem ali, embora tenha falado pouca coisa por estar acanhado, mas as outras pessoas ao redor da mesa eram total descontraídas para deixar o ambiente propício ao aconchego.


Tudo se encaminhou bem, com a senhora Park falando mais na maior parte do tempo, contando de histórias e fatos curiosos do passado, com seus filhos tecendo comentários engraçados. Baekhyun estava tão entretido na conversa que não evitou se engasgar com a sopa que tomava quando foi perguntado de que forma os amigos ali se conheceram. Por essa o pequeno não espera, e sua mente não o ajudava lembrando da forma certa que ocorreu, o que não poderia ser falado em uma casa de família. Ele rapidamente bebeu um copo d’água para passar seu desespero, enquanto pensava em algo sensato para dizer. Mas Chanyeol foi mais rápido que si e respondeu o questionamento de sua mãe.


- Nós nos conhecemos há uns meses atrás no ambiente de trabalho ommani. - explicou, recebendo o entendimento das duas mulheres na mesa.


Ao Baekhyun foi dado a oportunidade de falar um pouco de si também, o que fez envergonhado de maneira breve, recebendo elogios e comentários agradáveis da mãe e irmã de Chanyeol.


Porém o momento mais icônico foi quando, o jantar já havia acabado e eles apenas conversam ao redor da mesa, a matriarca da casa pediu a filha para pegar o álbum de fotos do Chanyeol, recebendo protestos veementemente do grandão que foi prontamente ignorado por sua mãe.


A senhora com o livro em mãos chamou Byun mais para perto mostrando todo o conteúdo de fotos do maior para si, achando tudo muito engraçado e olhando de vez em quando para o protagonista das imagens, e este se encontrava como um pimentão achando tudo aquilo muito tedioso. Baekhyun chegou a conclusão de que o baby Park era uma criança totalmente fofa e com bochechas enormes!


- Bem, agora eu vou me recolher porque já é bastante tarde para uma senhora da minha idade estar acordada ainda. - ela falou se despedindo de Byun e do filho se encaminhando com Yoora, que fez o mesmo com os dois, deixando-os sozinhos novamente.


- A Yoora cuida da mamãe. - explicou o autor. - Agora ela vai auxiliá-la no banho, depois arrumá-la e pô-la para dormir. - viu a expressão de compreensão de Byun.


- Vamos para sala. Esse jantar já deu o que tinha que dar. - disse revirando os olhos se referindo a vergonha que havia passado anteriormente pela exposição que fizeram de si, em troca de seu comentário viu Baek sorrir de forma contida.


Chanyeol sentou no sofá primeiramente dando acesso para que o menor fizesse o mesmo, e ele fez, um pouco mais afastado do autor.


- Essa é a hora das explicações... - falou Park após ter se instalado o silêncio constrangedor na sala fazendo-o logo suspirar profundamente para dar início ao assunto.


- Pode começar… - Baekhyun permitiu.


- Bem, após aquela noite… o que coloquei no bilhete, eu realmente tinha a intenção de cumprir. - começou de forma calma. - De maneira alguma escrevi aquilo para lhe criar uma ilusão ou uma falsa expectativa. Aquela noite realmente foi mágica para mim, tanto que eu não a esqueci. - Byun ouvia de casa baixa. - Após voltar para o Japão, passei uma semana resolvendo questões no trabalho, com você persistentemente em meus pensamentos, e quando eu comprei minha passagem de volta para Coréia com o desejo de te encontrar, eu recebo a pior notícia que já recebi na vida. - quando Park falou isso Baek não evitou em olhá-lo. - Meu pai estava com câncer em estado terminal. - falou olhando o menor de forma séria. - A descoberta do tumor maligno foi tarde demais, não havendo mais jeito para ele segundo os médicos. E-eu n-não… - gaguejou o autor por sentir que era difícil falar.


- Chanyeol não. - Byun falou se aproximando dele e colocando uma mão de forma tímida no ombro do mais alto para o consolar de alguma forma. -Você não precisa me contar.


- Não. - disse o escritor pegando a mão do menor de seus ombro e repousando junto a sua no sofá. - Eu preciso. É sério. Por favor, me escute. - pediu com a voz pesada, recebendo uma confirmação do menor, lhe permitindo prosseguir de onde havia parado. - Eu não aceitei o fato que os médicos me falavam, eu não queria aceitar o destino do meu pai. Por isso no primeiro mês eu viajei com ele pelo exterior em busca de alguém que desse a cura para ele, mas todos diziam a mesma coisa, o que me frustrava muito, pois eu era muito próximo ao meu pai, ele era minha referência em terra, meu herói, meu quase tudo. - respirou profundamente de olhos fechados procurando buscar controle. - Por isso foi muito difícil eu ouvir dele que ele já estava muito cansado das viagens e apenas queria aceitar seu destino passando seus últimos momentos em casa ao lado de sua família. Eu não compreendi, mas aceitei. E o mês seguinte que se passou, foi eu vivendo cada dia de forma intensa com meu pai como se fosse o último da vida dele, aproveitando todos os dias para lhe dizer o quanto eu o amava e pedindo para ele me perdoar por tudo que eu tinha feito que havia lhe desagradado. Minha vida passou a girar em torno dele. Apesar do meu apartamento, do meu trabalho, nada era como antes, eu apenas pensava a todo momento se ele estava com dor ou se precisava de algo. Ao fim de cada dia, antes de dormir preocupado, eu postava no meu site frases já prontas de quando eu escrevi em dias melhores, era meu hobbie, minha única válvula de escape do dia estressante e cansativo. Esse foi o mês mais doloroso, porque eu vi meu pai definhar e não ser mais quem ele era antes. Um senhor animado e cheio de saúde. Foi o mês em que a cada dia um fio do tecido que formava o laço fraternal era arrebentado. Até que no início do outro mês, o último fio do laço foi solto, com meu pai vindo a falecer a quase exatos um mês atrás.


- Chany e-eu sinto muito. - Baekhyun falou com a voz baixa se compadecendo do escritor, enquanto afagava a mão dele que estava entrelaçada da sua. Viu o mais alto levar a outra mão livre ao próprio rosto secando as lágrimas que escaparam de seus olhos.


- Obrigada. - agradeceu abrindo um sorriso mínimo para não deixar o ambiente tão triste. - Sabe... quando aconteceu foi muito doloroso. Mas não foi tão pior porque no último mês de vida dele nós pudemos nos despedir todos os dias, até chegar a despedida de verdade. - explicou. - Depois disso, eu e minha irmã, após uma semana, decidimos que seria certo para minha mãe que ela mudasse de casa, porque na outra era capaz dela entrar em depressão por falta de meu pai. Mesmo com a resistência da mesma, fizemos. Precisou de mais algumas semanas para acomodá-la aqui e mantê-la estável. Quando me senti seguro com ela e com meu estado emocional novamente, fui a Coréia atrás de você. Mas na sua empresa me falaram que estava de férias, e com alguns contatos descobri que estava no país onde vivo. - sorriu por mais uma vez ver surpresa no rosto do menor. - Então eu preparei o evento de revelação do autor anônimo só para te encontrar.


Byun ouviu a parte final tentando compreender a história, mas estava sendo difícil demais com algumas partes.


- M-mas como você tinha tanta certeza de que ira me encontrar??! - perguntou com um ponto de interrogação em seu rosto. - Como sabia que eu era um leitor seu?? - questionou e viu o maior rir abertamente.


- Quando acordei naquela manhã em seu apartamento, ainda na cama, peguei meu celular e escrevi o que estava sentindo me expressando em palavras. - explicou. - Quando postei no site, automaticamente ouvi o barulho de notificação do seu notebook ressoar. Por curiosidade, levantei e liguei o mesmo, o qual me levou direto para o meu próprio site. - riu mais uma vez lembrando do acontecido vendo Baek ficar pasmo. - Ri quando vi que você era um leitor assíduo curtindo todos os meus posts diários, me fazendo ter prazer e mais inspiração para postar todos os dias.


- Você... você, aish! Que raiva! - disse dando um soco em reprovação ao maior.


- Au! - exclamou Chanyeol. - Doeu! - disse levando as duas mãos ao peito esquerdo onde o pequeno havia lhe batido fazendo uma cara de dor.


- Seu dramático… Eu bati de leve! - falou rindo do autor, vendo o outro logo rir consigo. - Agora me explica outra coisa que está muito confuso pra mim ainda. Se você não é um prostituto, porque fingiu-se passar por um e porque estava ali parecendo me esperar??!! Aish! - agora foi a vez do maior gargalhar.


- Ah, você nem imagina! - riu outra vez vendo Byun sério a sua frente. - Aquele dia eu tinha uma conferência em Seul para participar, mas era a primeira vez que voltava a cidade desde que havia me mudado para o Japão, ou seja, eu não conhecia nada! Do aeroporto eu peguei um táxi que me levaria direto ao local do evento, mas eu desci muito antes do lugar previsto e com a ajuda do GPS em meu celular, acabei me perdendo mais ainda e indo parar naquele local deserto onde você me encontrou. - explicou.


- Seu impostor! - o empresário o acusou. - Se não era você por que entrou no carro?!


- Porque você apareceu tão lindo e nervoso… - riu vendo o outro se envergonhar. - E depois falou de Gangnam Services o que me interessou mais e me fez aproveitar da situação me passando por um prostituto contratado. - viu a boca do maior abrir em um círculo em indignação. - Pensei que seria muito mais divertido que aquela conferência, e foi! - riu, recebendo um tapa em sua perna pela parte do empresário, e ignorou. - Olha só, se não fosse por aquilo, hoje não estaríamos aqui. - falou sorrindo convencido.


- Tá! Mudando de assunto. - Byun começou não dando o braço a torcer. - Você decidiu revelar a identidade do anônimo L.Y. só para me encontrar de volta?


- Sim.


- Você é louco! - falou rindo outra vez sendo acompanhado pelo maior. - E o que significa L.Y. afinal?


- As letras inicial e final de Yeol de maneira invertida. - explicou.


- Nossa, quanta criatividade. - falou em sarcasmo, vendo mais uma vez Park com seu drama colocando uma mão ao peito fingindo-se atingindo pelo comentário sarcástico do outro.


- Foi o melhor que eu consegui pensar okay! - Byun não evitou gargalhar, se contendo logo em seguida por lembrar aonde estava, assim mantendo os modos.


- Você poderia ter pensando em algo como, P.O. - sugeriu.


- P.O.? O que significa? - questionou curioso.


- Poste Orelhudo. - falou rindo mais uma vez ignorando a cara de desagrado daquele que estava ao seu lado.


- Nossa, que comediante. Mudou muito, hein, Byun Baekhyun, já pode fazer stand up comedy. - ironizou, vendo o outro cessar o riso.


- Vou pensar nessa possibilidade.


- Eu iria ser seu fã número um!


- Hum… Tá bom, para de graça!


- Eu estou falando Baek. Se fosse pra seguir você por todo lugar que você fosse se apresentar, eu iria.


- Até parece! - sorriu.


- Eu iria… Só para poder ter o prazer de te ver todos os dias… Contemplar teu sorriso, vislumbrar-me toda vez que você passa a mão nos fios do cabelo jogando-o para trás, ou quando você está desconcertado e olha para baixo e fica procurando a melhor forma de querer sair daquela situação, mas nunca consegue. Poder morrer de fofura toda vez que você fica envergonhado e suas bochechas ruborizaram drasticamente. E poder ouvir sua voz que ao meu ouvido é uma melodia suave que aquieta minh’alma. - terminou de falar enquanto olhava profundamente aos olhos de Byun que parecia estar entorpecido pelas palavras sinceras de Chanyeol. - Baekhyun, eu sei que pela razão eu não conheço nada de você e você nada de mim, por termos nos encontrados anteriormente apenas uma vez. Mas isso tudo que eu acabei de falar é verdade, e você sabe disso! Eu passei apenas um dia com você e foi um dos melhores da minha vida, e agora tenho certeza que com você não foi diferente. Com aquele único dia, eu consegui perceber todas essas características em você e pude gravar na minha memória e coração. Sendo impossível te esquecer agora. - finalizou.


- C-chany e-eu não sei nem- tentou falar e fora interrompido.


- Não precisa dizer nada. - falou mostrando seu sorriso grande e doce, levando uma de suas mãos aos rosto do empresário lhe deixando um carinho singelo na maçã do rosto do outro, que com o ato, fechou os olhos, fazendo Chanyeol admirar a cena. - Baekhyun eu posso te abraçar?


O milionário abriu os olhos surpreso com o pedido do maior, era algo simples que não podia ser negado, por isso que com apenas um balançar de cabeça, permitiu o desejo do autor.


Como Chany já estava próximo ao menor, apenas se inclinou para frente ainda sentado, sentindo-se preenchido com o corpo de Byun ao seu. Com o ato, encostou seu queixo no ombro do empresário, que por sua vez fez o mesmo com o do autor.


Era um abraço caloroso que expressava paixão, compaixão, perdão e amor.


- Eu senti sua falta Baek… - o mais alto confessou, ouvindo e sentindo um suspirar pesado em seu ombro vindo do menor.


- Eu também senti sua falta Chany.







Notas Finais


Lecinhos?



Quero dizer que eu amei escrever esse capítulo, mas pra ser sincera foi um pouco difícil. Eu chorei, mas não pelo enredo romântico em si, mas por lembrar da minha vozinha.


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