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História Gangsta - This gangsta is mine


Escrita por: miamimi

Notas do Autor


Oiiiiii! Oi, oi oiiii!!
Gente, não me batam *leva tapa* sei que sou uma tapada, tipo, era pra eu ter postado alguns dias depois de publicar a fanfic, mas eu PERDI O CAPITULO. Sim. PERDI O CAPITULO. E tive umas ideias meio loucas e acabei deixando a fanfic maior ;----; Ficou muito grande, tanto que tive que transformar em uma Double shot, Two shot, enfim, VAI TER DOIS CAPITULOS AGR e.e
E, olha que coisa maravilhosaaaaaaa, acabei deixando o enredo tao grande que farei outra One ou Double NaLu *---* Me senti um genio, serio :v Vai ser no mesmo universo, mas como essa é uma fanfic Gale não irei fazer aqui, pois é no mesmo universo, porém são historias diferentes.

Minha primeira ideia veio da musica Gangsta from Suicide Squad, que ja citei antes, essa musica é muito lindaaaaa *¬* E o palavreado é um pouco pesado na letra, entao achei bem legal, pois na musica ela é uma garota romantica que está no mundo do crime e meio que ama um psciocopata (Por isso é do ES ne -.-) eu pensei imediatamente na Levy e no Gajeel *---* Sim, deixei um destaque maior da nossa pequena azulada e no brutamontes de coração de ferro sqn e.e

Peço desculpas pela demora para ~yangdoyin (que estava muito ansiosa e acabou se ferrando, provavelmente querendo me matar :v) e deixo dedicado a ela, pois me esforcei para não decepcioná-la -w-

AVISO: Contém Hentai.

No primeiro capitulo -w-
Sei que me amam xD


Espero que gostem tanto quanto eu e curtam a narração da Levy :3
Boa leitura! :3

Capítulo 1 - This gangsta is mine


Fanfic / Fanfiction Gangsta - This gangsta is mine

Encostei-me na parede fria do lado de fora. O música ainda era bem alta, mas eu conseguia ouvir o som de quando eu tragava o cigarro entre meus dois dedos e soltava a fumaça no ar.

Um grupo de pessoas montadas em motos passou rapidamente pela rua, entre risadas e gritos; estavam todos bêbados, o cheiro do álcool era sentido de longe.

Arregacei as mangas da minha jaqueta de couro até o cotovelo, sem arrastar a mão pelos seus dentes afiados. Minha blusinha preta não daria conta de me aquecer, aquela noite estava bem fria afinal.

Movimentei os dedos do pé por dentro da minha botinha salto 12 e traguei a fumaça novamente, com a mão esquerda, a única que tinha uma luva preta que deixava os dedos para fora.

Olhei de canto para a direita e vi o sonho, a paixão de qualquer e todo homem. Ela era linda e se destacava entre todas as outras que se encontravam ao redor. Era o tipo de coisa que não se pode deixar passar. Uma deusa, na qual me apaixonei a primeira vista...

Fuck.

Que moto fantástica!

Quando botei os olhos nela pensei tipo: "Caralho, olha só essa moto!". Para depois pensar: "Parece até aquela do Motoqueiro Fantasma. Irado...", só o que faltava mesmo era o fogo e as correntes; mas quem seria o maluco que incendiaria essa belezura? Eu estava babando por aquela moto.

— Contemplando minha rainha, Levy?

Sua voz veio por trás e nem precisei virar para descobrir quem era.

Engoli a seco e percebi que foi uma má ideia apertar a gargantilha.

— Gajeel... — levei o cigarro a boca novamente — Então você já comprou outra...

— Hmhum — confirmou — Gostou?

— Detesto admitir, mas você tem bom gosto; adorei.

Ele soltou uma risadinha.

— Ainda bem. É sua.

— Ah, entendi... — falei distraidamente para depois virar bruscamente para ele com uma das caras mais cômicas do planeta — O QUÊ?! — jogou as chaves para mim — V-você por acaso anda fumando uns 'cigarros diferenciados', Gajeel? — ele negou com a cabeça — Por que diabos 'tá me dando uma moto? Vou ficar parecendo um hamster tentando andar de bicicleta em cima daquela coisa!

— Se esse for o problemas eu posso dirigir pra você...

— Ah é! Esqueci que você é meu segurança particular — revirei os olhos, em leve tom de sarcasmo.

— O que está dizendo, princesa Levy? Você sabe que eu dirigiria de qualquer jeito — ele dá um sorriso de canto.

Esse maldito sabe que odeio quando me chamam assim!

— Se me chamar desse jeito de novo dou um tiro no meio da tua cara — ameacei, apontando-lhe o dedo.

— Não tenho culpa se você é a filha do braço direito do Rei Azul — explicou — A propósito foi ele mesmo que mandou eu te chamar assim.

— Meu pai?

— Não, o Rei.

Suspirei.

'Tá explicado...

É claro que Gajeel não poderia simplesmente desobedecer um dos grandes reis do crime; isto é, o chefe de metade das gangues da cidade.

Essa cidade dominada pelas gangues.

Massageei as têmporas.

— Rogue maldito! — gritei, indo em direção à umas latas de lixo e começando a chutá-las a cada xingamento — Maldito! Maldito! Maldito!!!

— Uau, isso é o que eu chamo de ser explosiva... — Gajeel comenta, fazendo-me lembrar de que não estou sozinha para ter um de meus ataques livremente.

— Cala a boca — mandei ríspida, mas logo fiz um beicinho e o olhei com cara de cachorro abandonado — Gaaajeeeeruu — fiz a voz mais manhosa o possível e corri até ele com os braços abertos, logo o abraçando — Gajeru, me abraça. Só você me entende.

Ele ri.

— Sempre aqui pra você, baixinha.

Sorrio entre seu peitoral enquanto sinto ele me abraçando de volta, mesmo que de forma desajeitada.

Conheci Gajeel durante uma briga que estávamos tendo com uma das gangues do Rei Vermelho, o nosso "concorrente e rival", que tinha a liderança das outras gangues da cidade. Mais precisamente em um tiroteio.

Armas e estratégias são o meu forte, mas sinceramente sou péssima em qualquer outra coisa, principalmente luta física, combate corpo-a-corpo. Digamos que nesse dia, por um pequeno deslize, pequeno, eu acabei abaixando a guarda e só percebi que existia uma garota me cercando quando levei um belo soco. Ainda lembro da sensação das unhas dela ficando na minha pele. Ela me empurrava contra o chão quando Gajeel chegou e pôs a demônia pra dormir se é que me entendem.

E bem, não foi o encontro mais romântico do mundo, mas... O carro pegando fogo, as chamas dele atrás de mim refletiam em seus olhos me encarando preocupados e apenas naquela troca de olhares intensa, por alguns milésimos, senti o mundo parar, como se não existisse mais todo aquele caos ao meu redor, parei de ouvir o barulho dos tiros e das garrafas de vidro quebrando, não sei se foi igual para ele, mas para mim foi exatamente assim que aconteceu. 

Depois disso ele me perguntou se eu estava bem e me levou até um beco para por um curativo no corte em meu braço. Lembro até hoje do modo em que ele me tratou... Com tanto cuidado e... Preocupação.

Passei a admirá-lo muito depois disso. Afinal, ele cuidou de mim e ainda nem ao menos sabia meu nome.

A parte dali, Gajeel Redfox virou a única pessoa na qual eu tinha interesse.

— E então? Vamos dar uma volta?

— Vamos!! — fui marchando em direção a moto.

Fiz impulso e depois pulei, mas acabei batendo minha perna no motor.

— Ai.

Qual é! Sério que sou tão pequena que nem consigo subir em uma moto?

Ouço a risada debochada de Gajeel por trás e lhe mando um olhar fuzilante.

— Me ajuda aqui. — disse, serrando os dentes.

Rindo, veio me ajudar.

Ha. Panaca.

— Segura firme — ele disse, quando já estávamos montados e de capacete.

— Não acredito que você me fez usar esse troço. — reclamei, dando soquinhos no capacete.

— Proteção sempre, baixinha.

— Tch. Você é muito chato.

Ele suspirou e acelerou respectivamente fazendo a moto começar a andar.

Fechei os olhos e deixei aquela sensação de liberdade tomar o meu corpo. Encostei a cabeça nas costas de Gajeel e então reparei em um detalhe, um detalhe BEM GRANDE. Literalmente grande.

— Você... — comecei surpresa — Cortou o cabelo?!

Ele riu.

— Só notou agora?

— Tá me zoando! Cara, agora que percebi você fica bem diferente! — lembrava de como cabelo dele ficava para fora do capacete e o tufo ficava me incomodando — Wuoh! Sim, sim! Gostei! — falei com os olhos brilhando — Ficou bo--

Minha nossa. Eu quase...

— F-ficou bonito...

— Hoho, não é todo dia que se ganha um elogio de Levy McGarden! — olhou para mim por cima dos ombros.

— Cala a boca — dei um soquinho em seu capacete — E olho na estrada! Olho na estrada...

Ele riu.

— Ah, fiquei sabendo esses dias que estão fazendo alguém de refém lá na base. Quem é? — perguntei.

Alguns rumores estavam rodando pela área, mas não tive a oportunidade de confirmá-los.

— É uma mulher. Parece que é alguém importante para o Rei Vermelho. Eu estava lá na hora que ela chegou e pra falar a verdade ela era bem fraquinha, não vi motivos para o nosso rival se importar tanto com ela...

— Talvez seja uma estrategista...?

Gajeel deu de ombros.

— Quem sabe ela não seja igual a você — me fitou novamente.

Pisquei um par de vezes.

— É... Tem razão. E o Rogue também vive pegando no pé, talvez o outro rei também tenha esse tipo de relação com ela e... AH MEU DEUS! — gritei de repente no meio da minha explicação.

Gajeel desviou a direção da moto na rua por um momento, devido a supresa, suponho.

— O que foi? Inimigos? Policiais? O quê? — ele começou a olhar de um lado para o outro.

— P-pare agora.

— O quê?! — me encarou incrédulo.

— Para!

E mesmo que receoso, Gajeel fez o que pedi.

Tirei o capacete; para a minha felicidade. Desci apressada da moto e fiquei de frente a um saco de lixo.

— Own, tadinho — falei, pegando o gatinho no colo — Gajeru, você tem alguma coisa de comer? 

— Ahn?

Virei para ele com o gato.

— Um gato? Sério? — perguntou com cara de tédio.

— Mas olha a carinha dele — coloquei ela ao lado da minha — E olha essa orelhinha de ursinho, essa cara de bravo nele não fica fofa? 

Gajeel colocou as mãos no queixo, analisando o gato.

— O-olhando melhor ele é bem fofo mesmo... 

Alarguei o sorriso.

— Não é?! Nós não podemos deixar ele com fome! Olha como está magrelo! Quando cheguei estava revirando o lixo... — funguei — Gajeeruu, você tem algo para dar pra esse gato, não é? — perguntei, fazendo cena, tinha até algumas gotinhas de lágrimas no canto dos meus olhos.

Gajeel ficou todo errado e segurei o riso. Observei ele coçar a cabeça e ir até a moto. Levantou o assento e pegou uma sacola com um hambúrguer dentro. Voltou até mim com uma carinha que aaaahhh meu Deus, não consigo colocar em palavras – Erza look a cake facemotion.

— E-eu ia comer mais tarde, m-mas... — ele deixou a frase morrer no ar.

Hehe, "mas" o que Gajeel? Pff, ao contrário do que ele aparenta ser, Gajeel não consegue ignorar quando alguém chora ou faz uma carinha de criança órfã (como eu faço toda vez). Ele é simplesmente o 'insensível' mais sensível que eu conhecia.

— Hum... Come tudo, gatinho. — coloquei o sanduíche no chão, um pouco mais afastado dos sacos de lixo.

O gato se aproximou cauteloso e cheirou a comida primeiro, me olhou de forma suspeita para depois começar a comer.

Ri. 

Ele tem um ar tão desconfiado.

— Me lembra alguém que conheço muito bem... — murmurei, olhando de soslaio para Gajeel, que viajava na maionese, ou melhor, os dois gatos viajavam na maionese.

Hahahahaha, entendeu? O gatinho tava comendo maionese e o Gajeel estava...

Nossa. Que piada horrível.

— Gajeru, vamos cuidar dele? 

Ele me encarou incrédulo.

— O quê?!

— Vamos cuidar do gato...

— E-essa parte eu ouvi, mas... Por quê?

Inflei as bochechas.

— Você teria coragem de abandonar esse gatinho aqui, Gajeel? 

—... 

— Seremos a mamãe e o papai dele — voltei a olhar para o gato e acariciei sua cabeça — Qual nome damos pra ele? — pus a mãos no queixo e parei para pensar, mas nada me vinha a cabeça — Vamos, Gajeel! Pensa em um também!

Ele começou a se atrapalhar.

— É... Que tal Pantherlily? Sei lá. Ele parece uma pantera...

O olhei por mais alguns instantes.

— Tudo bem. Lily soa legal — olhei para 'Lily' — Vamos passar na sua casa e deixar ele. — levantei e espreguicei — Amanhã eu vou lá e--

Dei um gritinho quando fui empurrada para a parede.

Não demorou para sentir ao úmido e quente no meu pescoço. Suas mãos passavam pelas minha coxas descobertas e gemi quando ele apertou minha bunda e pressionou sua perna em minha intimidade por cima do short.

— G-Gaj... — disse suspirando — O que está fazendo?

— Não se finja de inocente — ele disse, sussurrando em meu ouvido — Você ficou me provocando o tempo inteiro.

Ri.

Eu realmente fiz isso.

Ele me beijou novamente.

E então aquele sentimento estranho invadiu o meu peito e me deixou sem ar.

Era assim que eu ficava quando ele me beijava, e eu ficava orgulhosa quando sabia que aquele era um beijo que Gajeel dava apenas em Levy McGarden.

Aquele jeito bruto de apertar minha coxa, mas ficar preocupado quando ouvia meu gemido de dor.

Sabia que eu não era qualquer uma, que eu era dele, mas que ao mesmo tempo era livre para fazer o que quisesse.

Eu preciso de um gangsta para me amar mais do que todos os outros. Que sempre possa me perdoar, cuidar de mim.

Que prefira morrer comigo...

Alguém agressivo, mas ao mesmo tempo delicado. Que saiba que não preciso da ajuda de ninguém, mas que sempre esteja lá para me salvar.

E é isso o que Gajeel Redfox é.

Soltei um gemido em sua boca quando ele finalmente conseguiu desabotoar o short e por a mão lá dentro.

Gemi alto quando ele pressionou o meu o meu clitóris.

Gajeel tampou minha boca com a outra mão livre, enquanto continuava a fazer o seu trabalho com a outra.

— Quietinha... — e tirou a de novo.

Todos os pelos do meu corpo se enriçaram.

O puxei novamente para um beijo e chupei seu lábio inferior fervorosamente. Arfei e coloquei minha língua em sua boca. 

— Hmmm...

Dei uma mordida.

— Uou! — Gajeel passou a mão e sim, sangrava um pouco — Está bem corajosa hoje...

Ele aumentou a velocidade dos dedos da invasão na minha entrada.

— A-ahh, Gajeel... — apertei minha unhas em seus ombros — Já está bom, G-Gaj... Eu já...

— Ainda não. — ele me interrompeu, me imprensando ainda mais na parede.

Trinquei os dentes.

— Vamos fazer um jogo...

— Jogo?

— Onde apenas eu poderei brincar com você...

— E o que eu ganho com isso? — perguntei.

Gajeel se aproximou e mordeu o lóbulo da minha orelha.

— Prazer...

Soltei sem querer um suspiro trêmulo.

Ele tomou isso como um 'sim' e percorreu as mãos por todo o meu corpo. Se ajoelhou e abaixou meu short.

Arqueei a sobrancelha com cara de quem não acreditava no que estava para acontecer.

Ele agarrou minha bunda e lambeu toda a extensão da minha intimidade.

Gemi um pouco alto e movi rapidamente minhas mãos a sua cabeça.

Ele parou.

O olhei confusa.

— P-por que parou? — perguntei.

— Só toque em mim quando eu disser para tocar.

Me enfureci de cara.

Esse desgraçado!

— Gihee — ele sorriu de canto e segurou meus pulsos.

Mordi os lábios e fiz maior cara de sofrimento que pude.

Estava sendo uma tortura não poder guia-lo e...

— AH! 

Ao sentir sua língua brincar com minha fenda e finalmente se imprensar nas paredes da minha intimidade, não consegui me conter e tentei a todo o custo soltar minhas mãos.

A cada vez que ele chupava era possível ouvir os estalos, isso agradava aos meus ouvidos.

— Ei, Levy, olhe pra mim.

Escutei ele dizer.

Abaixei a cabeça e tentei mantê-la daquele jeito o máximo de tempo possível.

Ele sorriu de forma provocadora e abocanhou minha intimidade com gosto. Seus olhos pousavam em mim enquanto ele continuava a lamber o meu sexo, e aquilo me deixou ainda mais excitada.

— Hmmm — gemi em protesto.

Ele deu uma risada; se divertindo com a situação.

Contornou sua língua com meu clitóris e revirei os olhos.

Belisquei com toda a força que tinha as mãos de Gajeel com as unhas.

Ele grunhiu, mas depois de certo movimento eu havia conseguido soltar as duas simultaneamente.

Gajeel parou de trabalhar, o que durou apenas alguns segundos, pois minhas mãos foram a sua cabeça e o estimularam a continuar.

— Sim... Ah...

Eu rebolava em sua boca lentamente, gostando de poder controlá-lo agora.

Gajeel acelerou seu movimento com a língua e apertou minha bunda.

Mordi meu lábio inferior e me deliciei ao máximo com a cena.

— Mmmnnn... Ngh... Ahn... — arfava sem parar — Vai! Vai! — eu dizia gemendo enquanto batia o pé.

Ele lambeu meu clitóris novamente.

— Hya! 

Eu continuava a me contorcer e a arfar. Minha intimidade estava muito mais molhada e parecia que a qualquer momento eu iria explodir.

— Chega — Gajeel disse, levantando rapidamente e desabotoando a calça.

Me imprensou na parede novamente.

— Sabe, Levy... — ele começou, beijando meu pescoço — Você sempre me impressiona... Você... Uma mulher como você... Não podia existir...

Estava tão distraída com suas palavras e tão molenga que nem percebi ele estava se movendo.

Um gemido arrastado ecoou pela rua vazia quando ele me invadiu sem pudor, fazendo até mesmo ele trincar os dentes.

Minhas mãos trêmulas percorreram seus braços, largos e fortes, e antes que Gajeel começasse a me estocar nós trocamos um pequeno olhar luxurioso.

Sempre era assim.

Ele me ergueu na parede e iniciou as investidas rápidas e profundas, alcançando lugares que até mesmo eu não conhecia. 

Seu membro deslizava facilmente entre minha excitação, molhada e pulsante.

Rodei sua cintura com minhas pernas e lhe dei um beijo necessitado depois de relançar minha mão em seu pescoço e enfiar os dedos entre o seu agora curto cabelo.

Meus gemidos ficavam mais frequentes, o que fazia Gajeel acelerar o movimento de vai e vem.

Eu já estava exausta e suada, ainda não tinha gozado portanto queria mais. Gajeel percebeu que já não estava em meu estado normal. Fiquei um pouco decepcionada quando senti que ele já não estava mais em mim, mas deixei-me levar quando o mesmo me virou de costas para depois me preencher novamente. 

Soltei um suspiro trêmulo e satisfeito ao saber que não estava mais vazia e apoiei minhas mãos na parede, sentindo beijos em minhas costas.

Minha mente já não conseguia raciocinar direito e eu apenas tinha consciência de que Gajeel estava me fodendo forte e fundo, revirei os olhos ao sentir que ele chegou no meu ponto mais sensível, tendo como resposta também mais rapidez.

Ah, como eu amava quando fazíamos sexo.

Não era permitido pela nossa diferença de posições, mas eu ficava feliz sempre que arranjávamos um tempo em nossa agenda apertada para satisfazer nossos desejos e nos darmos prazer.

E algo a mais, que nunca foi dito, no meio disso tudo. Ambos, eu e ele, sabíamos o que era, mas ninguém gostava de correr o risco e dizer.

Com mais uma estocada, senti minha mente nublar e tudo o que consegui fazer foi soltar um grito grave e longo. Foram mais dois minutos e Gajeel também chegou ao seu ápice.

Recuperei o fôlego e levantei o short.

— Lily, seu tarado. — falei para o gatinho, que havia assistido toda a cena.

Me agachei e coloquei um dos dedos na frente da boca, fazendo sinal de silêncio.

— Guarde esse segredo pra mim, ok? — sorri e depois o peguei.

Sim. Tínhamos acabado de transar no meio da rua.

Ouvi Gajeel dizendo para eu me apressar e corri rapidamente para a moto. Ele colocou Lily por dentro de sua blusa e deixou que ele ficasse com a cabecinha do lado de fora. Gajeel me obrigou a colocar o capacete novamente, ganhando um biquinho e guardei certo rancor por assim se dizer.

Enlacei meus braços em sua cintura novamente e encostei minha cabeça em seu tórax, quase cochilando tanto pelo cansaço quanto pela felicidade.

 

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Como vocês já devem ter percebido, eu sou uma pessoa que adora cumprir as regras. Sinta a ironia.

Hehe, na verdade, aproveitei que Gajeel estava concentrado na estrada e tirei o capacete, deixando-o pendurado no braço esquerdo.

— Estava bem assanhada hoje, hein Levy? — ele comentou, imaginei um sorriso bem malicioso em sua face.

— Humpf, cala a boca — falei, inflando a bochechas e virando o rosto.

Ele virou um pouco, o suficiente para me visualizar por trás dos ombros.

Semicerrou os olhos e arqueou uma sobrancelha.

Descobri na hora o que ele estava pensando.

— O que foi? Vai mandar eu colocar o capacete de novo? — fiz um biquinho.

Ele sorriu de canto, negando com a cabeça.

Hã. Como assim?

— Não precisa, estamos chegando — apontou com a cabeça para o prédio já visível algumas ruas à frente.

— Espera, aquela dali não é a sede? — perguntei, o encarando confusa — O que viemos fazer aqui?

— Rogue marcou uma visita com os velhotes do conse--

Gajeel foi interrompido por um tremor que abalou o chão. Olhei para frente, a imagem do prédio explodindo não parecia real.

Minhas mãos passaram a tremer e comecei a suar frio, o ar de repente começou a ficar mais quente e o oxigênio pareceu ter mais dificuldade para chegar aos meus pulmões.

Minha garganta ficou seca de repente e senti meu coração parar.

Arregalei os olhos e levei as mãos a boca, isso está realmente acontecendo? O prédio simplesmente explodiu! Bem na minha frente!! Estou enxergando direito?

Gajeel não estava muito diferente de mim.

— G-gajeel...

O fogo se alastrou por outros edifícios; casas; comércios, mas eu não via ninguém. Por que durante uma explosão o lugar parece completamente quieto?

Foi quando um segundo tremor abalou a chão.

Outra explosão.

Olhei para a direita e vi mais prédios queimados. Pude presenciar um espetáculo quase idêntico ao anterior.

Assim, de uma hora para outra, a atmosfera ficou mais pesada. Minha vida inteira foi desse jeito. Uma hora estávamos sorrindo e gargalhando e em outra prédios explodindo, gente se matando, morrendo...

A vida do membro de uma gangue é uma merda, uma droga.

— Porra! — ouvi Gajeel pigarrear e acelerar a moto — Temos que sair daqui!

Sinceramente, naquele momento achei que Gajeel estava maluco, pois ele começou a passar praticamente ao lado do primeiro prédio, bem pertinho do fogo. O que não ajudou para a minha tensão, com o pânico se alastrando pelo meu corpo.

Mais à frente existia um lugar enorme que usamos como base e a segurança era mais reforçada lá, talvez Gajeel estivesse nos levando para esse lugar.

— Mais o que é isso?! — falou Gajeel, freiando bruscamente a moto.

Eu, que até então estava com o rosto enterrado em seu tórax, olhei para a frente e vi uma multidão saindo às pressas de dentro da base. Eu ouvia tiros e gritos vindos tanto lá de dentro quanto da confusão do lado de fora.

Então reparei que tinha alguma coisa errada, que haviam pessoas que eu não conhecia no meio da multidão.

Arregalei os olhos.

Não me diga que... Um ataque?!

Saquei rapidamente minha arma e a destravei enquanto tentava me equilibrar em pé no banco da motocicleta.

— Vai! — gritei, segurando firmemente o ombro de Gajeel com a outra mão.

A moto não se moveu, abaixei meu olhar e vi Gajeel me encarando confuso.

— Vai rápido!!

Ele deu um pequeno pulo e ligou a moto novamente.

Fechei meu olho esquerdo para mirar e dei os primeiros disparos.

Apesar da minha precisão ser maior usando as duas mãos para disparar, eu havia conseguido acertar mais da metade dos alvos.

O nosso pessoal usava uma pulseira de fita azul no pulso para facilitar a identificação, eu atirava em todos que não tinham ela. Quem tivesse esquecido de colocar, meus pêsames, pois eu não estava com tempo pra ficar analisando o rosto de cada um para verificar, e não estava com paciência para tal.

A segurança não era mais reforçada aqui?! O que aconteceu? Prédios não explodem, assim do nada. Alguém dos vermelhos tinha habilidade o suficiente para instalar uma bomba e passar despercebido?

Não estou entendendo.

Passamos rapidamente pela multidão e me senti em um ataque zumbi.

Ri sozinha com o meu pensamento. Não sou tão diferente de Gajeel afinal. Pensar em uma coisa dessas enquanto se mata gente? Onde já se viu?

— Por que acha que os vermelhos nos atacaram? — perguntei, com a voz elevada devido ao barulho e as explosões — Quer dizer... Como eles conseguiram invadir? Se pudessem simplesmente chegar e detonar tudo já teriam o feito a muito tempo.

Ouvi um suspiro.

— Quem sabe só não estavam esperando o momento certo para atacar... — olhei para ele, que também falava um pouco mais alto — Hoje Rogue convocou uma reunião mais ou menos por esse horário, e todos os chefes das gangues estariam lá...

Quer dizer que Rogue e os demais estavam lá dentro?! Será que conseguiram sair vivos?

— Ou talvez... — arqueei a sobrancelha com seu tom de insinuação — Exista um traidor entre os azuis...

Um... Traidor?

— Acha que por infiltração ou "traição" tipo traição mesmo?

Ele levantou os ombros.

— Não sei, entretanto, são apenas hipóteses... — depois de falar isso ele voltou a se concentrar na direção, para que evitasse atropelar as pessoas.

Suspirei. Não consigo entender o motivo desse ataque repentino.

Passei bem os olhos pela multidão e jurei ouvir alguns anjos cantando quando avistei um laço vermelho que eu reconheceria de longe.

1... 2... 3 e...

— Já! — abaixei rapidamente a arma na altura dos joelhos e acertei em cheio a cabeça dela.

— Ai! — ela apertou os olhos com força, massageou a cabeça e logo voltou a olhar para cima — Levy?! O que pensa que est...

— É rapidinho, Laki! Me responda uma coisa: o que aconteceu aqui? Como os vermelhos conseguiram fazer isso? Responda; rápido!

Tá, eu sei que foram duas perguntas, mas...

— B-bem... — ela começou a olhar para tudo quanto era coisa e sua respiração começou a ficar mais pesada — É ele! — ela disse ofegante, finalmente parando seus olhos nos meus — Ele está aqui! Ele veio pessoalmente! — começou a gesticular as mãos e a rodar o olhar pelo chão, como se estivesse repassando as cenas em sua cabeça — Eu o vi! Era assustador! O seu olhar... Ele, ele... — fixou novamente seu olhar em mim e na mesma hora, senti um vento gelado soprar — O Rei Vermelho está aqui.

Prendi a respiração e petrifiquei o olhar; paralisei completamente.

"O Rei Vermelho está aqui."

Meu coração parou por um instante para depois começar a bater desenfreadamente. Um dor atingiu meu peito e por mais que eu tentasse desviar pensamentos a única coisa que eu conseguia pensar era em Gajeel.

— Puta que pariu. Tem certeza que viu certo, Laki? — Gajeel perguntou, tirando-me dos devaneios.

— Tenho, tenho sim! E-eu juro! É c-como dizem! E-ele... Ele.... Ele tem uma cicatriz no rosto! Eu vi! Por favor acreditem em mim! — Laki implorou — T-temos que sair daqui imediatamente! Mandaram todos evacuarem! Aquele homem é muito perigo! E-eu... Eu... Tchau!

E foi com uma expressão de pavor no rosto que ela saiu correndo.

— E-ei! Tch. Nem nos disse sobre o pessoal lá dentro... Não é, Levy? — ele pousou os olhos sobre mim — Levy?

— O Rei Vermelho... Está aqui? — repeti novamente.

Mesmo que eu repetisse a mesma coisa centenas de vezes eu não iria conseguir acreditar.

Gajeel estava ali. Um dos homens mais perigosos do país estava dentro daquele prédio. Gajeel estava no mesmo lugar que o Rei Vermelho.

Entrei em estado de choque e acabei caindo da moto. Dura que nem uma pedra, não movi nenhum centímetro depois que caí no chão.

— Levy, ei, o que aconteceu com você?! Levy! — senti Gajeel segurar minhas costas e passar a mão pelo meu rosto — Levy, me responde! Me diz o que aconteceu! Levy!

Depois disso parei de ouvir tudo, todo o barulho, e passei a ouvir apenas um som irritante que vinha pela direita. Virei lentamente a cabeça e a enxerguei a poucos metros dali, no meio de alguns destroços. Uma bomba.

Gritei.

Foi quando explodiu. No time perfeito.

Senti meu corpo sair do chão e uma sensação esquisita de estar voando. Deduzi que havia sido arremessada pela explosão, logo Gajeel também havia sido. Será que ele estava bem? Será que estava sentindo dor como eu? Rolei pelo asfalto. Inicialmente eu sentia a minha cabeça bater no chão a cada meio segundo, mas depois passei a rolar de lado sem ter a velocidade diminuída.

Eu sentia uma ardência insuportável em vários pontos do corpo, pontadas em minha cabeça que latejava, ouvia um zumbido de frequência insuportável, minha mão direita estava doendo, doendo muito. Alguns cacos de vidro que estavam espalhados pelo chão fincavam na minha pele quando eu rolava bruscamente por eles. Quase agradeci aos céus quando bati fortemente a cabeça em algo rígido, finalmente parando de rolar e evitando me machucar mais ainda. Minha visão começou a desfocar e uma tontura veio de repente, quando não estava mais conseguindo manter os olhos abertos, apenas deixei que as pálpebras se fechassem e que a consciência se esvaísse.

                                                                                                                                      


Notas Finais


Espero que tenham gostado... DO HENTAI HUAHUAHUAHUA

Bem, foi um tanto break esse final, mas é assim mesmo ué... Acho, sei lá. Enfim :v
Torço para que tenham entendido a relação do Gajeel e da Levy. Eu queria que eles lembrassem a Arlequina e o Coringa, mas que continuassem a ser o nosso casalzinho do mangá -w-

Mereço comentts? (Não :v hauhauahuahua)

Nota: Essa ideia de "Rei Vermelho", "Rei Azul", eu tirei do anime K-project, e basicamente é o mesmo contexto tbm :v

Até o proximo e ultimo! Vou ver se consigo postar amanhã :3

Byeeeee!


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