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História Gangsta - This is my kingdom


Escrita por: miamimi

Notas do Autor


Oieeeeeee
Como podem ver, não sou uma pessoa de palavra hsauhsauhusa :v

~~A segunda musica que me inspirou a fazer esse capitulo foi It's Begun (Starset), entao não é de se estranhar pq a musica tem TUDO A VER com a Levy :3

Huhuhu, adorooooooo *¬*

Sem mais delongas, senhoras e senhores, ultimo cápitulo de Gangsta <33

Boa leitura!

Capítulo 2 - This is my kingdom


 

Milhares de destroços vieram para o nosso lado.

Eu não sabia quanto tempo havia ficado inconsciente, mas o fogo ainda não havia amenizado, então supus que de meia hora não passava.

O som das faíscas das chamas queimando as paredes demolidas era estranhamente relaxante.

Praticamente forcei-me a olhar para cima.

O céu estava cinza, a fumaça cobria tudo a ponto de quase não aparentar ser noite.

Tentei levantar me apoiando na mão direita, mas acabei caindo de novo, soltando um gemido de dor. Trêmula, olhei para ela e o pulso estava totalmente roxo.

Droga. Assim não irei conseguir atirar, merda.

Fitei minhas pernas esticadas e vi uma mancha vermelha envolta de toda a coxa esquerda. Gritei, abafando o som quando levei as mãos à boca. Uma coisa embolada veio a minha garganta. Vômito. Virei para o lado e soltei tudo ali mesmo.

Ugh! Que horror! A minha perna está toda... Toda... A pele está toda morta. Foi o fogo. Arrancou a pele, em uma queimadura de segundo grau, e a deixou em carne viva.

Ugh!

Tirei minha jaqueta e depois a blusa, peguei o que ainda existia dela e enlacei imediatamente a minha coxa.

Se o ferimento ficasse exporto daquele jeito poderia causar uma infecção e como eu estava no meio de um quase-ataque-terrorista não tinha muitas opções no momento.

Apenas com meu sutiã, coloquei a jaqueta novamente.

Praguejei quando bati minha mão quebrada em um tijolo jogado no chão. Ela realmente estava muito roxa.

Eu ia levantar e tentar achar Gajeel, mas parei com todos os movimentos quando ouvi algo no prédio demolido a minha frente, diagonal no ângulo de 45° (graus).

Mordi o lábio inferior nevosa e engatinhei desajeitadamente para perto do que já havia sido um carro, capotado, e com muito esforço, espiei por detrás dele. Apoiei-me com a mão esquerda, encostando as costas no pneu do carro e virando um pouco para o lado esquerdo, tentando visualizar o que estava acontecendo.

Nossa sede era quase como um prédio de executivos, ainda haviam placas de computadores quebrados e coisas assim. Também, por incrível que pareça, dois dos quatro pilares do térreo ainda estavam em pé, meio destruídos, mas de pé.

Tossi devido à fumaça e semicerrei os olhos. Eu via uma figura humana, camuflada pela sombra, vindo na minha direção por entre a demolição, mas ainda estava bem distante de mim. Ela tinha algo nos braços, que não consegui identificar. Somente ao chegar um pouco mais para frente pude ver que se tratava de um homem e uma mulher. 

Que azar. Eles deveriam estar dentro do prédio na hora da explosão.

Ele chegou perto de um dos pilares e colocou a moça cuidadosamente no chão.

Até pensei em ir lá e começar a procurar mais sobreviventes com eles, mas aquele momento parecia tão íntimo que eu não quis atrapalhar.

Continuei observando a cena.

O homem, com cabelos estranhamente rosados, encarava a mulher com preocupação e arrependimento, mas também estava meio inquieto, como se estivesse esperando ansioso o momento em que ela acordaria. Ele, que ainda estava com umas das mãos segurando suas costas e ajoelhado ao seu lado, ajeitou a franja dela para a esquerda e deslizou a mão até o queixo, voltando a acariciar o seu rosto.

Eu tinha a impressão de que ele estava passando a mão por cada centímetro do rosto dela e gravando cada detalhe em sua memória.

Os lábios dele se moveram, minha audição, além de não ser a melhor do mundo, ainda estava zumbindo sem parar, porém, não consegui ouvir o que o cara disse. Encostou a sua testa na da loirinha, juntou o rosto dela com as duas mãos e a beijou calmamente. Ele estava sendo tão carinhoso...

Owwwnnnn, que fofo! Bem que Gajeel poderia aprender com ele.

Me senti até mal de ver, quer dizer... E se me descobrissem? Iriam me achar uma pervertida, quer dizer... Vendo os outros se beijando e tal... Meio que 'tô invadindo a privacidade deles. Mas sei lá, como posso dizer...? Hmmm, era uma coisa tão bonita. Até mesmo no meio de uma guerra ainda existia um resquício de amor. Fiquei feliz por isso. Existiam outras pessoas que pensavam como eu e Gajeel.

Talvez seja uma boa ideia ir falar com aquele cara. Quem sabe ele não tenha os mesmo ideais que eu...

Finalmente tomei coragem para sair do esconderijo e me revelar, quando eu já estava levantando do chão, o homem limpou o rosto com as costas da mão. E então vi sua cicatriz, por debaixo da sujeira.

Uma cicatriz idêntica a dos boatos. A cicatriz do Rei Vermelho.

Me recolhi rapidamente de volta ao lugar, com o coração acelerado, respiração ofegante e olhos arregalados. Ele quase me viu!

A mulher. Aquela mulher que estava com ele... Não me diga que ela era a prisioneira?! Ela que foi feita de refém? Aaaahhh, merda! Tudo faz sentido agora! O motivo pelo qual fomos atacados, o motivo pelo o qual o próprio chefão veio pessoalmente atacar a nossa base! Aaaahhh; As coisas foram se encaixando aos poucos na minha cabeça. Aquela mulher não é importante por ser uma estrategista, muito menos uma atiradora, ou qualquer outra coisa, ela é... Pro Rei...

Ó céus.

Entrei em pânico, de novo. Comecei a roer as unhas sujas e a balançar o pé.

Merda, merda, merda, merda, merda!

Quem foi o idiota que teve a brilhante ideia de sequestrar essa mulher?! Ahhh, grande babaca! Como estou com vontade de vê-lo implorar até a morte!

Não, não, não, não!

Se o imbecil não tivesse trazido a loira para cá nada disso estaria acontecendo! Argh, infeliz!

Pior ainda! Eu chamei mesmo um maluco-sádico-maníaco-psicopata de 'fofo'?!

É impossível ele ser tudo isso que os boatos dizem! Impossível! Im-pos-sí-vel. Ele tava tão meigo com a loira e todo preocupado...

Olhei para a esquerda de soslaio e vi uma bota preta. Levantei a cabeça lentamente para cima e lá estava ele.

O próprio Rei Vermelho.

— Giihh! — produzi um som esquisito e me afastei rapidamente.

— É... Será que você pod... — ele parou de falar e me encarou.

Eu estava tremendo.

Ele suspirou e ainda com a loira em seu colo, deu a volta e sentou ao meu lado. Ele colocou-a entre nós.

— Você tem algum remédio para dor ou  um anestésico? — ele perguntou, olhando para a mulher.

Hesitei. Hesitei. Hesitei.

— N-n-não — respondi engolindo a seco.

Ele encarou minha coxa.

— Esse curativo na sua perna... — olhou para mim — Você que fez?

Confirmei acenando com a cabeça freneticamente.

— E-eu não tenho nada, m-mas posso fazer os primeiros socorros se você quiser...

Ele se afastou um pouco do corpo dela e encostou a cabeça no chão.

— Obrigado; Por favor.

Abri a boca sem acreditar no que estava acontecendo.

O próprio Rei Vermelho se reverenciando pra mim? A vida dá voltas, ou é o mundo? Ah, foda-se.

Ele voltou a cruzar as pernas novamente.

Primeiro medi os pulsos e estava tudo certo. Depois procurei saber se ela estava com a temperatura normal. Ela estava meio febril, mas nada muito grave. Abri um dos olhos dela com a mão e verifiquei se a pupila estava dilatada.

— Água... — sussurrei para mim mesma. 

— Água? 

Dei um pulo de susto e o encarei de olhos arregalados, fiquei me perguntando como ele havia conseguido ouvir.

— Eu preciso de água para limpar os ferimentos dela...

Prendeu a respiração.

— F-ferimentos? 

O encarei de novo.

Será que ele não havia visto?

Levantei a blusa dela. Existia um corte da costela até o umbigo, acho que ele não sabia mesmo, pois ficou bem surpreso.

— Desculpe. Não tenho água — ele falou, sem desgrudar os olhos do ferimento, com uma expressão bem arrependida.

Suspirei e parei para pensar.

Pensa, pensa, pensa, pensa.

Rodei os olhos e procurei alguma coisa relacionado a água. Qualquer coisa.

— Ah! — exclamei surpresa quando vi a moto de Gajeel/minha moto destruída do outro lado da rua.

Mais cedo Gajeel havia tirado um sanduíche para Lily do compartimento debaixo do acento. Será que não tinha água?

— E-espere um segundo — catei um pedaço de madeira e com muito esforço o segurei com as duas mãos — Argh — resmunguei quando senti pontadas na minha mão quebrada.

O Rei Vermelho me olhou confuso, mas mandei um foda-se bem grande pra vida e levantei.

Corri até a moto e quase chorei quando tive que quebrá-la mais ainda, uma coisa tão linda sendo estraçalhada pelas linhas mãos. Snif, que tortura. Por fim, o banco caiu e não achei mais que uma garrafa térmica lá dentro. Tinha muito coisa ali, pelo jeito que tava um nojo.

Obrigada por ser resistente garrafa térmica.

E para a minha sorte, haviam restos de um kit de primeiros socorros também! 

Finalmente o jeito preventivo do Gajeel teve alguma utilidade.

Voltei com uma expressão satisfeita para minha 'paciente' e abri a garrafa logo de cara. Rasguei um pedaço da barra da blusa dela e joguei um pouco de água nas minhas mãos, que estavam pretas de sujas, aproveitei para enfaixar minha mão quebrada.

Encarei o Rei Vermelho e respirei fundo, torcendo para que ele não me matasse não final de tudo isso. Derramei a água no ferimento e vi a loira fazer uma careta. 

Ah, sim. Não fique aliviada não, filha.

Limpei a ferida com o álcool impiedosamente.

Nisso a mulher soltou um gemido de dor e o Rei Vermelho veio mais para frente por instinto. 

O encarei e ele parecia estar sofrendo tanto quanto ela.

— Pronto — falei em um sussurro — Os esparadrapos perderam a cola então eu agradeceria se você pudesse segurar esse pano em cima do corte. — estendi o pedaço da blusa para ele, que apenas assentiu e me obedeceu.

Logo voltei a cuidar do outros cortes. Tinha um na canela direita que... Ai. Vai ficar uma cicatriz enorme.

Continuei a fazer meu trabalho silenciosamente, enquanto o Rei Vermelho apenas observava, ainda segurando o pano.

— Qual é o seu nome? — ele perguntou, sem mudar o tom de voz.

O encarei receosa.

Não sei se era uma boa ideia dar o meu nome para o inimigo, mas quantas baixinhas de cabelo azulado existiam na área?

— Levy... — respondi.

— Entendo. Então... Levy... — começou — Faz um tempo que percebi, mas por que não usa a sua mão direita?

Ele realmente não é nada observador, pensei incrédula.

— Eu... Quebrei durante a última explosão, Rei Vermelho — respondi, levantando a minha mão e apontando para o pulso — Olha.

Ele observou com atenção, logo voltando para a sua posição de antes.

— Você não é de falar muito, não é? — perguntei.

É, eu sei. Fui bem ousada quando perguntei isso.

— Hah, Rei Vermelho, desculpe, não precisa responder...

— Ah... Sim. Desculpe. Não gosto de 'Rei Vermelho' então me chame de Natsu. — nos encaramos e fiz uma pergunta com o olhar — Esse é o meu nome. 

Arregalei de leve os olhos. Ele estava mesmo contando o seu nome para mim?! O que?! A Terra é mesmo redonda?

— Se você contar para alguém terei que te matar, então eu preferiria se você guardasse segredo.

Engoli a seco. Mesmo assim...

— Na verdade eu iria sair da organização hoje junto com outro cara, mas aconteceu isso e acabou não dando...

— O chefe de vocês permitiria isso?

— Não, mas meu pai é o braço direito do nosso rei então eu diria que sou um caso especial...

— Hmm... — ele me fitou — E o outro que estava com você?

— Ele... — reprimi os lábios — O Gajeel não 'voou' para o mesmo lugar que eu na explosão, mas o conhecendo, deve estar bem...

— Desculpe. Mas vocês também não tinham nada que sequestrar a Lucy. — disse, como se estivesse se defendendo.

Bem, não é como se ele estivesse errado, mas destruir três prédios por causa disso...

— Então esse é o nome dela... — encarei a loira — Lucy... Significa luz...

Ele deu uma risada. Quer dizer... Eu acho que era uma risada.

— Sim. Ela escolheu este nome pelo mesmo motivo. — falou, olhando para ela também.

— Escolheu? — arqueei a sobrancelha confusa.

Quer dizer... Quem diabos escolhe o nome?

— Sim. Lucy não tem as memórias. Era assim que estava quando a encontrei.

Arregalei os olhos e olhei-a enquanto dormia calmamente, com uma expressão de incomodo na face.

— Chorar é diminuir a profundidade da dor... — o encarei triste — Por que você não chora? — limpei a boca com a mão — Se você acha que chorar na frente de alguém demonstra fraqueza está enganado. Fico incomodada só de perceber o quanto está se segurando. Tenho certeza de que você não está bem vendo o estado dessa mulher! Então, por que não chora? Me diga, por favor! — fechei os olhos fortemente não querendo abri-los até receber uma resposta.

— "Ria e o mundo rirá com você. Chore e você chorará sozinho."

Abri os olhos e virei-me bruscamente.

— I-isso é...

— A citação favorita dela. — ele encarou Lucy — Você... Gosta de Shakespeare?

Me surpreendi pela centésima vez naquela noite.

— C-como você...

— Aquilo que você falou no começo — me interrompeu — É uma citação de Shakespeare.

Pisquei um par de vezes, admirada.

— Você... É igual a ela.

'Ela'? Lucy?

Fiquei com uma enorme cara de cu.

Olha o corpão dessa mulher! Esses melões, que ódio desses melões, essas curvas... Eu não tenho nada a ver com ela!

— V-você 'tá tirando com a minha cara? — perguntei, forçando um sorriso.

Ok, ele era o Rei Vermelho, mas mesmo assim minha irritação era palpável.

Ele soltou um riso abafado.

— Não. Não é desse tipo de semelhança que estou falando.

Bufei.

— Aposto que até dentro da sua gaveta de roupas devem ter livros... 

Corei.

— Como você sabe?

— A Lucy também.

— Ah tá. Err... — hesitei um pouco — V-vocês moram juntos?

Ele também pareceu receoso em me responder.

— Bem, pode-se dizer que sim... — me encarou.

Gesticulei como se estivesse fechando um zíper na minha boca e sorri.

— O que se fala aqui, fica aqui.

Natsu suspirou aliviado.

— Na verdade, estou planejando fugir desse país... Com ela... — acariciou a bochecha de Lucy — E por ela também.

Nossa. Nunca que alguém imaginaria o Rei Vermelho falando uma coisa dessas.

— Mas, como você sabe, nem os integrantes do pior andar da hierarquia conseguem sair de uma gangue depois que entram, então ainda estou armando um plano pra isso...

Esperei que ele continuasse.

Mas ele não continuou.

— Tch. — droga, queria mais detalhes, poxa.

Ele riu.

— Você é engraçada. Lucy gostaria de você...

— Hmm... Etto... A quanto tempo estamos aqui? Você sabe?

— Já estamos nessa há 3 horas.

—... —  pisquei um par de vezes — Você... Não tem que voltar? 

Ele sorriu de canto e apoiou o rosto na mão que estava em cima de sua perna esquerda.

— Tenho, mas sua companhia me agrada e estou esperando um amigo para levar Lucy.

— Amigo?

Rapidamente me lembrei de Rogue e de outros conhecidos meus que estavam dentro do prédio na hora do ataque.

— A-ah, o nosso rei... E os oji-san's do conselho... Eles...?

— Rogue e os velhotes? Bem, eu posso ter machucado muito eles, mas estão bem vivos sim...

Como assim ele sabia que o nome do nosso rei é 'Rogue'?! Eu mesma até pouco tempo não sabia...

Natsu é um homem cheio de segredos...

Apesar de termos nos conhecido há 3 horas, né.

— Levy!

Dei um pulo quando ouvi alguém me chamando de longe.

— G-gajeel — sussurrei baixinho, olhando para a direção.

Pela altura da voz ele não estava muito longe!

Logo ouvi o som de algumas pedrinhas caindo no chão.

Virei novamente e Natsu já estava levantado com Lucy no colo.

— Meu amigo já está esperando e parece que o seu também.

Levantei também.

— Foi um prazer, Levy. Espero poder nos encontramos algum dia.

— O-o prazer foi meu.

Escutei meu nome ser chamado de novo.

— Falarei de você para Lucy — ele sorriu.

Retribuí o sorriso e virei me cabeça.

— Gajeel, estou aqui! — gritei de volta.

Voltei-me para Natsu e ele andava até o prédio do outro lado da rua.

Ouvi passos de alguém correndo e logo me virei de novo.

— Levy! 

E-ele estava logo ali.

Gajeel!

— G-gaj... — arregalei os olhos ao ver ele me encarando.

Surpreso também.

— Levy!!

— Gajeel! — abri minha boca em um sorriso e sai correndo o mais rápido que podia — Gajeruuuuuu!

Ele já estava com os braços abertos só esperando que eu pulasse. E eu pulei, com ele me girando. Eu dei um riso e Gajeel me colocou no chão de novo, mas fiquei na ponta dos pés e continuei a abraçá-lo.

Algumas lágrimas de felicidade estavam formadas no canto dos meus  olhos. Meu sorriso simplesmente não conseguia sumir.

— E-eu... Gajeel...

Tive tanto medo. 

Ele riu.

— Eu te amo, baixinha — disse baixinho em meu ouvido.

Arregalei de leve os olhos, as lágrimas que não consegui segurar inundaram meu rosto e como se fosse possível meu sorriso se alargou.

— Sim! Eu também! — as palavras que eu não consegui dizer por muito tempo escapuliram de meus lábios — Eu também amo você!

Gajeel apertou ainda mais minha cintura.

— Que bom, não é? Levy...

Limpei meu rosto com as mãos e o encarei novamente.

— Eu sabia! Eu sabia que você estava vivo! — falei, prendendo o choro.

Ele deu uma risada e pegou minha mão.

— Eu também sabia que você estava. Você é Levy McGarden afinal! 

Sorri ao saber que ele confiava tanto assim em mim.

— Ei, Gajeel — comecei animada — você não vai acreditar no que acontec--

Me interrompi.

Eu poderia mesmo contar que conheci o Rei Vermelho? Não acho que seria uma boa ideia. Tenho certeza de que ele ficaria ainda mais preocupado... É, ele nem ao mesmo me escutaria.

— Hã? O que foi?

Despertei de meus pensamentos e olhei para Gajeel, negando com a cabeça.

— N-não é nada...

Por hora manterei em segredo.

— E o Phantherlily? — perguntei.

— Gihee, deixei eles com os outros para vir procurar você — respondeu — Por que sua mão e sua perna estão enfaixadas?

— É-é... Minha mão está quebrada e a perna está coberta por uma queimadura agora...

— Hmmm...

Droga. Agora que parei para pensar, aquela queimadura é muito feia! Atrapalha a minha aparência e nunca mais poderei usar shorts!

Aaahhh, que droga.

Gajeel vai me achar esquisita!

— Interessante... — o encarei curiosa — Quer dizer que você ficou mais única ainda.

Senti minhas bochechas esquentarem e meu peito se aquecer. 

Sorri e voltei a olhar para a frente.

— Você realmente... — apertei nossas mãos entrelaçadas — É um idiota.

Voltando a caminhar ao meu lado, ele deu mais uma vez a sua risada estranha e usual.

— Sempre aqui para você, baixinha.

Deixei que meu sorriso se alargasse e abri minha boca, pronunciando a palavras que eu já deveriam ter sido respondidas há muito tempo:

— Sempre aqui para você, Gajeel.

E como se não tivesse acontecido nada, nós retornamos para casa. Para a nossa casa, pois agora eu tinha a total certezan de que o meu lugar de volta era ao lado de Gajeel. E somente com ele eu seria feliz.

Com meu amado gangsta.

 

 

Fim. ♥

 

 

 


Notas Finais


Ajdxjdsjxjdjdxjx
Gente
ai
Eu gostei desse final. Foi rapido, foi curto, mas eu gostei :3
É isso! Farei um especial de cenas deletadas e já estou produzindo a fanfic Nalu :3

Bye! Espero que tenham gostado!

Beizus *3*


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