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História Gangsta (REESCREVENDO) - Springfield - Parte 1


Escrita por: maggslips

Notas do Autor


Hey hey hey

Pessoal, eu ia postar antes mas não consegui ksks

Enfim, o capítulo ficou muito grande, então tive que dividi-lo em dois. O próximo sai amanhã! Até lá em baixo!

( o capítulo fala mais da família da Meg ).

Capítulo 14 - Springfield - Parte 1


Fanfic / Fanfiction Gangsta (REESCREVENDO) - Springfield - Parte 1

Na sala de aula, Rosalya perguntou para mim o que havia acontecido com meu braço. Enrolei ela ao máximo, e no final, ela acabou acreditando que bati o braço no corrimão da escada de casa.

O intervalo inteiro passei com Castiel, no porão.

- E nós vamos ficar quanto tempo em Springfield?

- Algumas horas. – Ele deu de ombros. Concordei com a cabeça, então, lembrei de Matt.

- Mas e se, por algum motivo, eu não puder ir? – Castiel me olhou, curioso.

- Você não vai?

- Estou supondo se Matt não deixar.

- E por que ele não deixaria? – Fiquei de frente para ele.

- Ele alegou que estou saindo muito ultimamente. – Castiel suspirou.

Se eu saísse sem permissão, não sei o que aconteceria se meu primo descobrisse. Também tenho consciência que sou útil para Castiel. Seria muito babaca da minha parte não ir ajudá-lo.

- Eu me viro sozinho, não se preoc...

- Quer saber? Isso não importa. Eu vou de qualquer jeito. Tenho quase dezoito anos mesmo. – Castiel franziu as sobrancelhas.

- Você não tem dezoito?

- Não. – Ri – Eu te falei. Tenho dezessete. Meu aniversário é em julho.

- Eu esqueci. – Riu – Mas então, você poderia até se emancipar.

- Meu aniversário é daqui a dois meses, a emancipação deve demorar mais para sair. – Poderia até ser verdade, mas no fundo, eu não queria me emancipar. Eu gosto de morar com Matt, é tão tranquilo.

Castiel deu de ombros, e em seguida, o sinal tocou. Fomos para a aula, e enquanto o professor não chegava, o ruivo me deu uma notícia.

- Eu e o Lysandre estamos pensando em voltar com a banda. – Fiquei surpresa.

Depois que Debrah saiu da escola, a banda de Castiel acabou, e eu nunca imaginaria que ele ao menos tivesse considerado a ideia de voltar com ela.

- Você vai voltar com a Winged Skull? – Falei, sorrindo.

- E está tão feliz por quê? – Lysandre se juntou a nós.

- Vejo que já contou a novidade a senhorita Meghan. – A educação de Lysandre era algo que me espantava.

- Contei. – Castiel dividiu sua atenção entre mim e o amigo.

- Contou-te também que agora ele cantará? – O ruivo lançou um olhar mortal para Lysandre. Olhei intrigada para Castiel. Ele nunca cantava, apenas ficava na guitarra.

- Ela não precisava saber disso! – No mesmo momento, o professor entrou na sala, então, Lysandre sentou-se em sua carteira, rindo, e Castiel bufou, virando para frente.

Isso fez-me questionar se Lys saberia que Castiel era um traficante. Eles eram melhores amigos, mas talvez Lysandre não soubesse. Eu poderia perguntar.

- Eu vou entregar as provas de ontem. – Gelei, e vi que Castiel ficou tenso também.

Olhei para Rosalya, mas ela estava concentrada demais lixando as unhas para prestar atenção no professor.

- Eu vou chamar, e vocês venham até aqui pegar. Kim. – A morena se levantou, e ao pegar a prova, arregalou os olhos, e murmurou um: fudeu, para a classe.

Um papel voou sobre a minha mesa. O desdobrei.

Aposta quanto que tirei 0?

- Rosa

Olhei para o lado e vi a platinada me encarando. Murmurei um: acho que não. Rosa deu de ombros.

- Nathaniel. – Nath se levantou, e sorriu com seu resultado. Ouvi Castiel rir sem humor. – Rosalya.

Rosa se apressou para pegar a prova, e quase tropeçou com seu salto. Armin a pegou antes de um acidente acontecer.

- Eu tô bem! – Ela se recompôs e andou até o prefessor. Ri com a cara que ela fez.

Rosalya voltou para seu lugar e me mostrou a nota. 7,3. Ela sorria satisfeita.

- Meghan Carly. – O professor chamou meu nome. Levantei, apreensiva.

Cheguei perto de Faraize, e ele me entregou a prova, já falando o nome de Li para entregar sua prova.

8,4. Meu senhor... Suspirei aliviada.

- Castiel. – O ruivo não teve pressa nenhuma para pegar sua prova. Na realidade, ele nem olhou a prova, apenas a socou na mochila.

Arquei a sobrancelha, mas deixei quieto. No final das aulas, conversei um pouco com Alexy e fui para a casa.

Almocei sozinha, pois Matt não estava em casa, segundo o bilhete que ele deixou: “ Precisava tratar de alguns assuntos. Volto às nove. Beijo – Matt “

Sei que o motivo tem nome e sobrenome: Claryssa Blanche.

Não fiz nada por um tempo, e lá pelas quatro horas da tarde, Rosalya apareceu na minha porta.

- Pode entrar. – Disse sarcástica, ao ver a mais alta entrar assim que abri a porta.

- Nós vamos dar um rolê hoje. – Sorriu, com sua mochila nas mãos.

- Um rolê? – Cruzei os braços. – Não posso, Matt vai chegar às nove.

- Dez para às nove estamos em casa. – Revirei os olhos.

- E posso saber o motivo de você querer sair?

- Desde que você começou a andar com o Castiel, me abandonou. – Fez uma carinha triste – Você meio que me deve isso.

Suspirei. Era verdade, eu havia esquecido Rosa um pouco.

- Tudo bem. O que você tem na mochila? – Apontei.

- Minhas roupas, dã! Também tem algumas maquiagens e minha chapinha. Posso usar seu chuveiro? – Falou rápido, mexendo na mochila.

- Claro, vamos subir. – Subimos.

Rosalya foi para o banheiro, e eu fui procurar uma roupa para mim. Separei uma blusa listrada para colocar por baixo da jaqueta de couro branca com alguns detalhes em amarelo e laranja.

Uma calça jeans preta e uma bota. Eu já tinha a roupa. Rosa saiu do banheiro com a toalha enrolada em seu corpo e cabelo, então, começou a se arrumar. Não nos importávamos de nos vermos nuas. Foi a minha vez de ir tomar banho. Não demorei muito, e logo já estava vestida. Rosalya havia secado o cabelo, e eu fiz o mesmo. Ela me maquiou, e depois eu coloquei alguns acessórios.

- Você nunca me contou o motivo dessas tatuagens nos dedos. – Olhei para os planetas e estrelas tatuadas em meus dedos. Soltei um riso anasalado.

- Quando eu tinha quinze anos, eu sentava no telhado e ficava olhando para as estrelas. A astronomia sempre foi algo que me fascinou. – Ela concordou – Eu ficava imaginando aonde estaria meus pais. Talvez se eu tatuasse alguns dos astros, eu poderia me lembrar deles para sempre, já que sempre que os via lembrava deles. O sol é meu pai, a lua é minha mãe, a estrela é o Matt, e o planeta é minha tia, que era minha pessoa favorita. – Sorri.

- Por isso tatuou Saturno? – Concordei.

- É meu planeta favorito.

- E as outras?

- Eu apenas gostei. – Suspirei, lembrando da ligação – Bom, termine logo de se arrumar.

Peguei minha bolsa e coloquei a carteira, o celular e as chaves de casa dentro. Passei um perfume e sai de casa, acompanhada de Rosalya.

- Não acredito que estou fazendo isso. – Neguei com a cabeça.

- Você precisa de adrenalina, Meg! Sua vida é muito parada.

- Pode acreditar, minha vida tem muita emoção. – Ri, lembrando que me tornei uma traficante.

- Que seja. – Ela entrelaçou seu braço no meu – Vamos passar no Starbucks para comer alguma coisa antes.

Assenti e fomos para o Starbucks. Fizemos nossos pedidos e sentamos em uma mesa.

- Como você está com o Leigh? – Perguntei, mexendo nas unhas pintadas de preto.

- Muito bem. – Ela estava radiante – E você com o Castiel, hein? – Rosa fez uma cara maliciosa.

- Não é nada sério. – Me encostei na cadeira.

- E você queria algo sério? – Ela entrelaçou seus dedos, como uma psicóloga.

- Eu não sei. Castiel é meio complicado. – Dei de ombros.

- Defina complicado.

- Rosalya e Meghan! – A atendente chamou. Rosa se levantou e pegou para nós duas, me entregando o cupcake e o café com chocolate cremoso.

- Complicado, Rosa. Digamos que ele é bipolar.

- Deve ser horrível conviver com alguém que tem bipolaridade. – Ela uniu as sobrancelhas bem feitas. Dei uma mordida no cupcake.

- Mas vamos mudar de assunto. Você não torceu o pé hoje?

- Ele fode bem? – Perguntou, ignorando a pergunta que fiz.

- Rosalya! Eu não vou falar isso com você. – Ela revirou os olhos.

- Tá bom, tudo bem!

Continuamos conversando até acabarmos de comer. Pagamos e saímos do Starbucks. O meu café ainda não tinha acabado, então sai com ele.

- Aonde você quer ir agora? – Olhei para meu celular, vendo as horas. Eram sete horas.

- Tanto faz. – Dei de ombros, bebendo o café.

- Vamos para a Times Square!

- É longe daqui, Rosinha. – Reclamei por antecedência.

- Pare de reclamar! – Me puxou – Vamos, vinte minutos de caminhada não mata ninguém!

Estávamos quase chegando, e conversámos sobre a escola.

- Você não acha que Patrick ficaria bravo se eu fizesse... – Rosalya foi interrompida.

- Mas que gostosas! – Parei de andar, assim como Rosa. Virei para trás.

Eram dois homens. Cheguei bem perto do cara que gritou. Enfiei meu dedo do meio no café, e chupei meu dedo bem devagar, em um ato provocativo. Os dois olhavam hipnotizados. Depois de limpar o dedo, mostrei ele a eles.

- Quem você pensa que é para mostrar o dedo do meio para mim, garota?

- Ui, quem é você? O papa? – Zombei. – Eu gosto de respeito.

- Meghan, vamos embora. – Rosa me chamou, pegando na minha mão.

- Isso, vaza daqui. – O segundo homem falou, me irritando.

Os dois estavam encostados em um carro, que presumi ser deles. Despejei o café no vidro do mesmo.

- Você é maluca!? – Eles se revoltaram.

- Au revoir! – Fui embora com Rosa.

- Você é louca? – Sussurrou.

- Eu só quero ser respeitada. Vem, vamos.

Ao chegar na Times Square, ficamos lá por um tempo, e depois, fomos para a casa. Rosalya pegou sua mochila e foi embora.

Coloquei meu pijama e tirei a maquiagem do rosto, ficando no quarto, em seguida.

(...)

O restante da semana passou rápido, e hoje já era sábado. Tudo meu já estava pronto, e eu só estava esperando Castiel chegar.


Notas Finais




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