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História Garota de programa - Capítulo I


Escrita por: Rhaini

Notas do Autor


Fanfic nova, espero que gostem

Beijos mil

Capítulo 1 - Capítulo I


Fanfic / Fanfiction Garota de programa - Capítulo I

Desde pequena que escuto das pessoas "o que você será quando crescer, gostaria de ter filho, como você é linda..." Já se passaram muitos anos e a resposta para essas perguntas é a mesma "não sei". Cresci em um orfanato para meninas, pelo que me contaram, minha mãe faleceu minutos após me ter... Já meu pai, me abandonou quando tinha apenas 3 meses.

Sempre me consideraram uma garota com um padrão de beleza "perfeito", cabelos lisos, corpo "perfeitinho", e doçura. Mas nunca liguei realmente para isso, bom, até que precisei usar essas qualidades para meu benéfico.

Hoje com 21 anos, moro em uma pequena casa, localizada em Seul, capital da Coréia do Sul. Não sei se tenho parentes distantes, ou até mesmo irmãos, mas pensando bem, isso é ótimo para mim, não teria como sustentar um irmão vagabundo, ou coisa pior.

Acabei de voltar de um entrevista de emprego, mas a resposta é sempre a mesma " vamos aguardar"... Contando a quantidade de vez que já me disseram isso, somam-se 100 vezes.

-é, acabei de bater meu recorde. - digo saindo do prédio

Distraída olhando no jornal, para me direcionar ao próximo local da entrevista de emprego, acabei me batendo em um rapaz. Estava de cabeça baixa, apenas sei que é homem por causa de seu tênis vermelho masculino.

- olha por onde anda. - ele diz de uma forma arrogante
-claro, majestade. - digo de uma forma irônica

Não tinha reparado em seu rosto antes, ele era alto, corpo escultural, cabelos lisos, e uma boca maravilhosamente tentadora.

Perdi meus sentidos por uns milésimos de segundos, mas logo voltei a si.

-saia da frente - ele diz
-se esta incomodado, passe por cima.

Ele me olha de cima a baixo, da um sorriso de malícia e passa por mim, apenas encostando levemente seu braço no meu.

-affs, fala sério. - penso revirando os olhos

Caminhei apenas dois passos e escutei o homem dizer, acompanhado de uma descarada risada:

-ei gatinha, da próxima, não venha tão de frente, poderá acontecer coisas proibidas para menos.

Não falei nada, apenas levantei o braço direito e lhe mostrei o dedo do meio, aquele que nem todos gostam de ver.

Chamei um táxi e rapidamente entrei. Falei o endereço de destino e peguei meu celular na bolsa, consegui ver o garoto pelo espelho do celular, ele descaradamente acenava para mim.

-idiota. - digo em voz baixa

Guardei o celular e o motorista acelera, em poucos minutos, estávamos em frente à minha casa.

-obrigada. - digo
-de nada, boa tarde.

O táxi vai embora e pego as chaves da minha casa, abro a porta e jogo minha bolsa no sofá. Estou exausta, vou até a cozinha, abro a geladeira e pego uma jarra de água.

-o que irei fazer com minha vida? - digo cabisbaixa

Bebo um pouco de água e depois que guardo a jarra, subo para meu quarto. Vou tirando minhas sapatilhas com os pés mesmo, jogo minha blusa na cama, retiro minha saia de couro, na cor preta e entro no banheiro.

-estou morta... - digo passando a mão suavemente pelo pescoço

Me olho no espelho e prendo meu cabelo, termino de tirar minha roupa e entro na banheira,a água quente era relaxante, fui entrando lentamente.

Quando terminei o banho, me cobri com uma toalha e voltei para o quarto. Sentei na ponta da cama e fui passando uma outra toalha pelos cabelos.

-tenho que encontrar um outro emprego. - digo preocupada

Já faz muito tempo que estou procurando emprego, mesmo tendo concluído o ensino médio, isso nunca foi uma ajuda na hora de encontrar um emprego. Enquanto eu apenas concluir o ensino médio, milhares de garotas fizeram faculdade e estão mais aptas para ocupar a vaga.

Olho no relógio e já passam das 17 horas da tarde, escolho uma roupa confortável: um short curto, na cor azul, uma blusa comprida, mas leve e roupa intima limpa. Solto meu cabelo e deito na cama, me cubro inteira e logo durmo.

... 5 horas depois...

Depois que troquei de roupa, terminei de arrumar meu cabelo e desci para a sala. Meu "trabalho" está quase na hora e me apresso para não ser demitida.

O local não é distante de minha casa, e logo chego ao meu destino.
Por azar, o chefe estava na portaria.

-está atrasada. - ele diz sério
-sinto muito senhor, não irá se repetir.
-depois falamos disso, vá logo ao seu posto, os clientes estão esperando. - ele ordena
-sim.

Entro na casa de shows e logo os homens começam a me olhar. Passo por todos eles, que ficam lançando cantadas.

-ei gata, como você é gostosa em, oh lá na minha cama.... - alguém diz

Infelizmente, tenho que aguentar escutar essas palavras, na maioria das vezes, são muito pior. Chego até o bar e vejo minha amiga, trabalhamos aqui faz quase um ano.

-Oi Clara.-digo
-oi Cristal, como você está?
-mais ou menos, ainda não consegui emprego. - falo triste
-não fica assim, continua tentando, sei que vai conseguir. - ela diz sorrindo, otimista como sempre
-obrigada.
-hoje está cheio, e já tem um homem te olhando,ou melhor dizendo, um homem que está tá olhando desde mês passado.

Me viro discretamente e olho para esse tal homem, ele é bonito, cabelos pretos, um corpo definido e olhar chamativo.

Volto a dar minhas atenções para Clara, apesar de estar trabalhando aqui faz quase um ano, nunca cheguei a me apegar à alguém, na verdade, apenas sinto nojo deles e vergonha de mim mesma.

-ei, ele está te chamando. - avisa Clara
-melhor eu ir, nos vemos depois. - digo
-ok, cuide-se. - ela pede segurando minha mão

Balanço a cabeça positivamente e caminho até a mesa onde encontrava-se o homem de cabelos negros.

-posso me sentar? - pergunto tocando a cadeira
-claro. - ele responde com uma voz sedutora
-obrigada.
-quer beber algo? - ele pergunta tocando minha mão
-não, e você?
-também não... Tenho te observado a dias e já não suporto mais. - ele diz aproximando seu rosto do meu
-não suporta?
-sim, quero que você seja minha, tenho dinheiro e pago muito bem. - ele fala jogando umas notas altíssimas na mesa

Sinto vontade de socar sua cara por estar jogando dinheiro facilmente, enquanto eu tenho que vender meu corpo para pagar o aluguel... Mas não posso fazer nada, se fizer o que tenho vontade, serei demitida e ainda terei que pagar uma alta dívida que tenho com o dono deste lugar.

Aceito todas as palavras desse homem, já faz muito tempo que tenho que engolir frases e atos desse tipo. Não se trata apenas de mim, mas sim das crianças do orfanato, que estão precisando de dinheiro e doações para sobreviver.

-vamos para o melhor quarto daqui. - ele diz me olhando como se eu fosse um pedaço de hambúrguer a ser devorado

O chefe aparece ao meu lado e diz para o homem de cabelos negros:

-essa é a nossa garota mais cara, tem certeza que terá como pagar?
-certeza absoluta, poderia comprar este lugar se eu quisesse. - responde o homem, olhando fixamente para mim
-ótimo, tenha uma magnífica noite. - diz o chefe sorrindo, nos deixando novamente a sós

Olho para o homem sentado à minha frente e tenho que forçar um sorriso, levanto e estendo minha mão para chamá - lo.

-vamos?

Ele balança a cabeça positivamente e segura em minha mão, juntos subimos as escadas, caminhando em direção ao melhor quarto do local.

-entre. - ele diz abrindo caminho

Algumas pessoas ficariam nervosas por estar prestes a ter uma relação sexual, mas estou calma, isso já não mexe mais com meu sistema nervoso.

Entramos no quarto e o homem fecha a porta, ficando apenas parado em minha frente,olhando fixamente para mim.

-você é muito linda. - ele diz aproximando - se ainda mais de mim

Respiro fundo e não dou para trás, apenas penso nas crianças que precisam de mim para ter o que comer.

-me chamo Park Jimin, qual seu nome? - ele pergunta alisando meu rosto suavemente
-Cristal...
-prometo que essa será uma noite incrível para nós dois. - ele fala pausadamente enquanto morde minha orelha
-eu duvido muito. - digo friamente

Ele me olha sério por uns segundos, mas logo depois, sorri de orelha a orelha.

Diferente dos outros homens que já me deitei, esse me respeitava um pouco mais que os outros.

-antes de começar, quero lhe avisar que tenho fôlego para dar e vender. - ele diz dando um sorriso descarado, mordendo o lábio inferior

-tanto faz, só ficaremos por uma hora, nenhum minuto a mais. - falo retirando minha roupa

Ele me olha da cabeça aos pés, vou retirando minha saia e ele fica atrás de mim.

-te ajudo com o zíper. - ele diz me apertando por trás

Vou tirando minha blusa e ele puxa minha saia, ela é bem solta, colorida e estou com uma blusa vermelha.

-seu corpo é tão maravilhoso, estou completamente excitado apenas em te olhar. - ele sussurra em meu ouvido

Já cansei de escutar essas palavras, mas esse garoto causa algo em mim, que nem eu mesma entendo. Sinto nojo de mim mesma por usar meu corpo para sobreviver, mas essa é minha única alternativa, já que não consigo emprego.

-quantos anos você tem? - pergunto curiosa, sua aparência é de um rapaz jovem
-tenho 21 anos e você? - ele pergunta enquanto passa a mão pela minha coxa, subindo até minhas costas
-também.

Viro de frente para ele e seus olhos parecem querer pular do rosto ao olharem para meus seios.

-uau. - ele diz levantando a mão, querendo tocá - los
-você faz sexo com roupa?
-ah, não, claro que não. - ele diz um pouco nervoso
-então vamos, tire logo, rápido.-ordeno

Ele me olha assustado, tira primeiro sua camisa e depois sua calça... Seu corpo é tentador, um abdômen totalmente definido, coxa um pouco grossa e pelo volume da cueca, seu membro é enorme.

-como você quer, com emoção ou sem emoção? - ele pergunta passando a mão pelos meus cabelos, puxando meu pescoço para próximo do seu rosto
-quero que isso termine logo.
-tudo bem, não se preocupe tá, não tenho nenhuma doença, trouxe até um resultado de exame para provar. - ele fala pegando o papel no bolso de sua calça e me mostrando
-você tem dinheiro, pode ter falsificado. - digo seria
-juro que não, mas vou te provar agora. - ele diz puxando meu corpo contra o seu, fazendo minha intimidade e seu membro se encostarem

O garoto demonstrou ter uma pegada incrível, depois que nos beijamos, retirei sua cueca box na cor preta e fizemos sexo oral.
Não gosto muito de fazer isso, mas como ele pediu, uma ordem do chefe é :"jamais negar algo ao cliente, ainda mais se ele tiver muito dinheiro " como esse é um cliente muito rico, não pude negar.

Ao terminar o sexo oral, minha intimidade já estava úmida, enquanto Jimin penetrava sua língua várias vezes, acabei mordendo a minha para não gemer. Não dei esse gosto para nenhum homem em toda minha vida e essa não será a primeira vez.

O tempo foi passando rapidamente, fizemos sexo de várias maneiras e posições possíveis. Jimin retira seu pênis de dentro de mim e goza em cima de minha barriga. Eu já estava cansada, ele estava certo quando disse que tinha fôlego para dar e vender;O garoto parece estar pronto pra outra.

-uau, isso foi incrível. - ele diz beijando meu pescoço, indo até minha boca
-seu tempo acabou, vamos descer. - digo friamente

Levanto da cama e meu jeito frio de agir, parece assusta-lo.

-como você pode ser tão fria, acabamos de fazer amor. - ele ironiza
-não, está enganado...

Ele me olha confuso e completo dizendo:

-o que acabou de acontecer, foi eu ter conseguido o dinheiro do aluguel de minha casa e comida para crianças órfãs.

Me visto rapidamente e jogo a roupa dele na cama.

-vamos logo, não tenho a noite inteira.

Ele levanta da cama e começa a se vestir.
Depois de vestidos, abro a porta e quando dou um passo, Jimin segura forte em meu braço, puxando meu corpo contra o seu.

-você não gemeu, por que? - ele pergunta preocupado
-eu nunca, jamais, em hipótese alguma, faço isso,ou você acha que é tão importante assim? - digo em tom de deboche

Desso as escadas de volta para a festa, ele vem logo atrás, e puxa novamente meu braço, com muito mais força.

-ME SOLTA! - grito lhe empurrando

Os seguranças daqui chegam e seguram o rapaz.

-o que está acontecendo aqui? - pergunta o chefe
-este senhor, já recebeu o combinado, mas ainda não pagou, além de quê está quase me machucando. - falo mostrando meu braço vermelho



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