1. Spirit Fanfics >
  2. Garota De Vidro >
  3. A advertência

História Garota De Vidro - A advertência


Escrita por: eriks

Capítulo 11 - A advertência


Fanfic / Fanfiction Garota De Vidro - A advertência

O resto da semana foi extremamente estranho. Toda vez que eu entrava na sala meus olhos entravam em sintonia com os dele, e quase sempre que eu virava pra revidar as bolinhas de papel ele estava olhando pra mim.

Talvez pode ser coisa da minha cabeça, mas eu me sinto estranha perto dele. Minhas mãos soavam e eu tentava não ter contato visual com ele. Tudo soava tão bobo pra mim, que quase sempre que ele olhava pra mim um sorriso imbecil surgia na minha cara.

Hoje não foi diferente. O dia passou voando e a bolinha de papel que eu fui tacar de volta acertou nele fazendo ele dar uns daqueles sorrisos de lado.

—Srta. Chitch pode responder à essa questão? –a velha da professora de química falou erguendo seus óculos de gatinho que eram ridículos.

—Uê qual era a questão? – falei e ela revirou os olhos.

—Porque Shakespeare foi um dos mais famosos poetas?

—É aula de química ou filosofia? – ouvi a voz dele lá no fundo do sala e olhei incrédula.

—Sr. Sherman? Me desrespeitando de novo?

Fodeu.

—Deixa ele em paz, que a treta e comigo. –falei e vi o dragão soltar foguinho.

—PRA FORA DA SALA! AGORA!

Sai da sala batendo a porta e logo depois ouvi a mesma batida de novo.

—Por que fez aquilo?– sim pessoas,até ele me defendendo me irrita.

—Vai me dizer que não gostou? –sua proximidade começou à me incomodar.

—Se você quer saber,eu não te desculpei por aquilo!

—Não vou pedir novamente! –ele disse ficando frente à frente comigo, numa proximidade muito curta.

—Vo...Você é um...um…

—Imbecil?–ele chegou mais perto.

—Vocês dois vão se pegar enquanto estão encrencados? Por favor. Guardem a saliva pra depois.—falou o espetor.

—Sim você é um imbecil.

Depois de ficarmos meia hora plantados na sala do diretor estudando normas de desrespeito e os bobos da corte fomos libertados. Vi que ao invés do carro da Raquel era o do meu pai.

Ferrou.

—Oi paizinho lindo. Como vai a vida de pai amado?–falei quando vi sua cara.

—Não puxe o saco. Vai cuidar da Ju por três dias.

—Por que seus castigos sempre tem três dias?

—Era o número da sorte da sua mãe!–Ao ouvir isso fui tomada por lembranças.

–Sabe filha. Nunca entendi porquê que você se revoltou assim. Você sempre foi tão boa. Tão...tão...viva. E agora parece que se apagou para o mundo.– ao conclui a frase meus olhos arderam.

O caminho foi inteiro de silêncio. Tudo o que fiz foi rebobinar tudo o que fiz naquela noite em casa.

Talvez as pessoas não devessem presenciar o que presenciei. Mas talvez pessoas como eu merecessem isso. Quando acordei de manhã vi uma mensagem no meu celular. Abri me
surpreendendo com o final.

Número desconhecido ≈ É ruivinha. Parece que vamos ter que ficar juntos na mesma casa por um
mês. Pesadelo ou sonho?
Ps: Jonathan.≈

Mas ao invés de ficar puta e manda ele ir para a casa da porra, um sorriso gigante apareceu no meu rosto e eu fiquei irritantemente feliz o dia todo.

Céus. Estou agindo feito uma idiota. Não posso. Não devo me apaixonar por ele.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...