História Garota De Vidro - Quanto Amorzinho

—Por favor Liana vamos!– Jonathan falou e eu revirei os olhos mais uma vez.

É o seguinte, Jonathan está tentando me convencer de ir ao Parque Central, porém eu não quero sair de casa.

—Mas a Júlia foi dormi na Mary vamos!– Céus, ele é pior do que eu.

—Ta bom. Ta bom. Meu Deus.–Falei e ele sorriu dando um beijo em mim. Senti meu rosto pegar fogo.

Ora,ora,ora, Srta.Liana ,está corada?

Vai se ferrar subconsciente.

Subi para tomar banho. Hoje estava um frio lascado, amanhã teria aula e ele ainda ir pra um raio de um espaço no gramado só pra ver gente cantando? Só que me faltava.

Depois de tomar meu delicioso banho,olhei para minha cama inúmeras vezes ouvindo ela chamar meu nome,me tentando.

Desisti e fui colocar uma roupa que tapasse o frio. Sai do quarto arrumando o cabelo e lá estava ele,todo lindo. Me senti envergonhada.

—Nossa você só tem esse coturno?– olhei para o meu coturno preto.

—Ele ou o tênis. –falei e ele revirou os olhos. Sorri e desci a escada seguindo seus passos.

Eu já estava quase me acostumando com isso. Ele era atencioso e chato, mas mesmo assim me sinto protegida perto dele. É alem de paixão, mas eu prefiro ignorar isso. Como vocês sabem era
perto então fomos andando,rindo pra caramba e uma vez ou outra a gente parava nos beijando.

Tudo estava perfeito. Eu chegava a estranhar isso. Eu sentia que no fim desse arco-íris havia uma tempestade monstruosa. Quando chegamos lá vimos pessoas jogadas na grama rindo e se
divertindo como de costume. Arranjamos o nosso cantinho na grama fresca e sentamos.

O céu estava estrelado e tudo parecia mais confortável e melhor com Jonathan ao meu lado. Ele passou o braço pelo meu ombro e nós ficamos ali perdidos em nossos pensamentos, apenas ouvindo a música que tocavam, a letra era perfeita.

Enquanto eu ouvia a música, viaja em um mundo paralelo onde só existia eu e Jonathan…

—No que esta pensando? – ele perguntou me fazendo acordar.

—Em nós.–ele sorriu e mordeu minha bochecha

—Isso é bom!– ele disse quase me beijando,mas virei o rosto.

—Só me beija se me pegar Jonathan. –levantei e sai correndo antes dele processar o que falei.

Continuei correndo e olhei pra trás vendo ele correr atrás de mim,ele é rápido! Droga!

—Volta aqui Liana! Eu preciso desse beijo!–ele disse em um tom engraçado fazendo-me gargalhar. Eu não ria assim faz tempo.

Quando chegamos perto das árvores na nossa corrida tosca,eu já estava com os pulmões clamando por ar. Diminui o passo e senti suas mãos em minha cintura.

—Como o combinado?–ele disse me virando pra ele.

—Sempre.

Me aconcheguei em seus braços e senti seu nariz fazer cócegas no meu cabelo. Ele deu um beijo na minha testa enquanto eu meu derretia por ele.

—Você não devia fazer isso.–Sussurrei e ele deu um riso fungado.

Eu sentia que ali era meu lugar. Aquele abraço era o que me fazia sentir segura,e nossas mãos tinham o encaixe perfeito, mas o que me preocupava era que essa perfeição toda uma hora iria acabar.