Corri o mais rápido que pude, os tênis me matando, cada vez mais faltando o ar, mas nada disso importava, a única coisa que importava era a vontade de tê-lo novamente.
O caminho parecia cada vez mais longo, parecia que eu nunca chegaria. Eu torcia para ele ainda estar lá, mas e se ele já estivesse fora do país? Balancei a cabeça quando vi a casa amarela, bati na porta que nem uma desesperada, o carro dele estava na garagem então ele deveria estar ai, pelo menos eu esperava isso…
—Mais que porra!–ouvi a voz do Alex–Ah oi Liana.
—Jonathan. Cadê ele?– em meio à suspiros eu tentava falar.
Alex abaixou a cabeça.
—Ah ele já saiu…
Não, ah não, como assim? Não pode ser!
—É brincadeira!
—Ah sai da minha frente!
Subi que nem louca as escadas,mas parei ao ver a porta do seu quarto fechada. Eu estava com medo. Medo dele não me querer mais, medo dele estar com a Bárbara novamente, medo da vida ser injusta de novo.
—Liana?– ouvi uma voz me chamar e me virei para ela.
—Jonathan, eu...é eu...–Eu tinha que tomar coragem – Olha, eu não aguento mais. Eu te amo, e estaria errando comigo mesma se não te dissesse isso, e estaria errando mais ainda se deixasse você ir embora. E eu preciso que a palavra nós faça sentido porque eu preciso de você comigo, na minha vida.
Seus olhos estavam brilhando por causa das lágrimas e aposto que os meus também. Então ele se aproximou de mim e segurou meu rosto em suas mãos, e me olhou nos olhos.
—Você fumou alguma coisa estragada?
—É sério Jonathan.–revirei os olhos.–Volta para mim?
—Voltar para um lugar de onde eu nunca sai?
E com um simples ato, ele se aproximou e juntou aquilo que nunca deveria ter se separado.
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