Não foi legal ficar o final de semana inteiro deitada comendo– tá vai eu até que gostei – mas mesmo assim isso incômoda um pouco.
E agora? Eu estava me arrumando pra ir à escola nova. Que deve ser uma merda. Por sorte o ano letivo ainda não havia começado. Por que senão eu em vez de ser estranha seria A estranha.
Vesti o mesmo clichê: jeans rasgado um moletom e o tênis. Já era.
Peguei minha bolsa toda estilosa e cheia de caveiras e desci pra tomar café.
—Oi Liana –A Júlia falou.
—Oi pirralha.
Peguei a Nutella e ela me lançou um olhar mortal. Que me deu até medo. Credo.
Depois de tomar o café demorou uns dez anos até Raquel pudesse encontra a chave do carro.
Mulheres.
Quase tirei um cochilo no caminho pra escola. Quando chegamos nos despedimos e eu fiquei um bom tempo prensando se devia matar aula ou não. Decidi que não, há algumas vitimas aqui.
Andei descontraída–Mentira andei parecendo uma múmia com cocegas–pelo gramado enquanto chegava à conclusão de que definitivamente putas não sentem frio. Porque né tá um frio do cacete e tem meninas vestidas com cosplay de biqui…
—Ai caralho você é cega ou o que?
Meu Deus! Acho que morri e tô no céu.
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