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História Garota De Vidro - Uma quase festa...


Escrita por: eriks

Notas do Autor


Essa foto feliz ai é só uma ilusão gente

Capítulo 9 - Uma quase festa...


Fanfic / Fanfiction Garota De Vidro - Uma quase festa...

Sexta-feira

Depois de vários surtos psicóticos para poder decidir ir ou não na festa. Resolvi ir por que Alex estaria lá, e também teria comida de graça. Acabei de amarrar meu Coturno e desci a escada quase caindo. Odeio isso, sério.

—Aonde vai filha?– meu pai perguntou e eu apenas respirei fundo.

—A uma festa pai.

—Depois de que horário eu devo ligar pra polícia caso você não tenha chegado?– meu pai é super normal como podem ver.

—Depois das onze.

Sai de casa cantarolando uma música qualquer, fui até o orelhão mais próximo e procurei pelo seu nome, a casa dele não era tão longe assim.

Andei lentamente e sorri quando vi a casa toda iluminada e algumas pessoas encostadas em carros.

Sabe aquele momento constrangedor quando você é a única mulher passa por duzentos homens? Pois é isso não aconteceu por que estavam bêbados de mais para me notarem.

Entrei na casa que era grande. Tá muito grande por sinal. Vi umas pessoas na pista de dança improvisada. Como estava com uma vontade absurda de beber algo líquido fui até a mesa de bebida mas como sempre alguém me interrompeu.

—Você devia saber que quando alguém fala para vir em uma festa, é para vim que nem gente querida!–ouvi aquela voz super linda atrás de mim, minha vontade era de jogar o copo na cara dessa biscate.

—Nossa isso é uma festa! Não sabia que o Jonathan tinha um cachorro de estimação.–falei e ela ergueu a sobrancelhas.

—Ele não tem!–Céus até onde a burrice de alguém pode ir?

—Mil perdões fofa–fiz drama forçado –juro que não te confundo mais com animais de estação dos outros.

—Você ainda me paga,Liana. Me paga!–ela disse se afastando.

—Me avisa antes tá, porque as vezes só tenho dinheiro para comida!–gritei por cima do ombro, e ela mostrou o dedo do meio. Otária.

Bebi meu refrigerante e comi salgadinhos até não aguentar mais. Em nenhum momento vi o Jonathan e nem o retardado do Alex.

Subi uma escada como não tinha nada para fazer, ao chegar lá em cima vi uma porta com uma placa que dizia para não entrar. Tinha que ser dele.

Entrei, tudo normal. Não sei porquê tenho mania de achar que o quarto dos outros vai ser uma bagunça que nem o meu.

—Ora,ora,ora se não é a nova amiga do Jonathan...você realmente é gostosa ruivinha!–um menino falou me fazendo levar um susto. Era um daqueles meninos do time de futebol.

—O que você quer?

—Ei pessoal, vem ver quem eu achei!–ele disse para o corredor e uns três meninos entrou, entre eles Jonathan.–Você não disse que sua amiga era tão Lindinha assim Jonathan.

Jonathan chegou perto de mim e sorriu, senti o cheiro de álcool senti vontade de vomitar. Todos estavam bêbados.

—É ruiva você dá pro gasto.– Jonathan disse agarrando meus pulsos. Comecei à senti medo.

—Jonathan sai daqui! Some! –disse e ele me largou com força.

—Sorte sua que eles estão aqui, senão você ia ver.–Nessa hora senti raiva, e até o medo que estava sentindo sumiu.

—Ia ver o quê seu otário? Só por que eu não te quis você acha que simplesmente pode me atacar?–falei segurando onde ele tinha apertado com força.

—Vai chorar com sua mãe,Liana. Não tenho tempo para crianças. E outra não da para dar um fora em alguém que nunca te quis e nunca vai te querer.– ele disse pegando meus pulsos novamente e rindo junto com seus amigos que gargalhavam ao fundo.

—Imbecil! –tentei me soltar mas ele me empurrou fazendo minha bunda dar "oi" pro chão e meu quadril dar um "beijo" na quina da sua cama.

Odeio esse menino! Por quê estou me sentindo um lixo? Porra! Com muito custo levantei e olhei pros meus pulsos ele apertou tão forte que talvez ficassem roxos.

Corri pra fora da casa querendo socar ou fazer algo que diminuísse minha raiva externa e interna.

Andei até o Central Park e me sentei na grama limpando as lágrimas. Mas o problema era que nem eu sabia porquê delas.

Ele não fez nada além de agir como um imbecil e me machucar. Deve ser isso. Como as coisas mais problemáticas aconteceram comigo acabei dormindo ali mesmo na grama molhada e imunda.

...

—Liana acorde, esteja viva por favor! –ouvi uma voz ao fundo mas não conseguia reconhecer.

Abri os olhos sentindo uma dor de cabeça e sentando pra olhar a pessoa.

—Graças à Deus,Liana! Pensei que estivesse desmaiado. Me desculpa eu não queria te machucar. Eu juro.– Era Jonathan,ele passava as mão nos cabelos quando o olhei,e então lembrei de tudo o que ele fez.

—Sai de perto de mim Jonathan.

—Liana... Desculpa eu tava bêbado, mas que porra,– ele vacilava no meio das palavras– Eu juro que eu jamais...

—Vai se foder.

Sai de lá correndo mesmo contra a minha vontade, morrendo de dor e raiva. Cheguei em casa morrendo. Entrei no meu quarto e nem me dei o trabalho de tirar a roupa. Apenas deitei, enquanto tudo o que Jonathan falava passava pela minha cabeça causando um mar de lágrimas em meus olhos.

"Não dá para dar um fora em alguém que nunca te quis e nunca vai te querer"



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