1. Spirit Fanfics >
  2. Garota do capuz vermelho >
  3. Acidental

História Garota do capuz vermelho - Acidental


Escrita por: Mutekai

Notas do Autor


Meu celular está no concerto, vai demorar quase um mês pra arrumarem... fora que foi uma nota TT_TT
As coisas estão difíceis, pena que aos poucos as coisas irão se resolver :3
Boas vindas aos novos favoritos, amo todo mundo.
Agora esse capítulo dlç pra vocês, espero que gostem, fiz com tanto carinho...
Mais uma coisa, já escolhi o vencedor, que será divulgado no próximo capítulo..
Só pra constar.. o próximo capítulo será meu especial de 150 favoritos <3
Agradeço pelo apoio e boa leitura.

Capítulo 15 - Acidental


 

 

“Já estava esperando ela naquele banheiro úmido a horas, não entedia o que aconteceu, por que ela não aparecia. Acho que ansiava demais o momento de nosso encontro. Contra minha vontade eu desisti, vesti meus trajes habituais e voltei ao meu dormitório. Muitas coisas se passaram por minha cabeça, mas nenhuma delas supria meu desejo de tê-la visto naquele lugar.”


 

Mais uma semana de aula, estávamos a véspera das férias. Na semana seguinte seria raro o dia que veria minha amada, nos resumiríamos a conversar apenas por mensagens. Ser adulto e trabalhar parecia ser tão chato. Eu ainda tinha dois anos pra estudar, enquanto ela, estava indo pra faculdade. Meu único receio é que conheça alguém mais velho que lhe faça o interesse e me negue completamente.

Não gostava de me apegar muito as pessoas, mas aquela garota. Ela sim despertava algo em mim, o que era muito além do que conseguia imaginar. Sempre cuidava para que a transpiração de meu corpo não fosse evidente. Parecia sempre me sentir em chamas perto dela. Não apenas pelo fato de eu sentir uma gigantesca atração por ela. Mas também por todo o amor que gostaria de compartilhar. Bonnie era o tipo de garota para casar e não aquelas putas que se come uma vez e enjoa. Sempre tinha uma “carta” na manga, ou um lado que não conhecia cujo me surpreende conhecer.

Nunca imaginei que uma nerd, chata porém bonita pudesse me fazer desejar tanto seu corpo. Seus beijos mistos de ingenuidade com desejo despertavam cada vez mais minha vontade por mais. Os olhos brilhantes quando me viam eram mais que um presente, nem vou falar daquele adorável rosto corado e o jeito sem graça que ela fica.

Era um orgulho pensar em dizer “olha aquela é minha namorada”, pena que não podia ser tão evidente assim. Nos últimos dias a gangue do Lich estava na minha cola, tive que me afastar dela, para evitar conflitos. Meu maior medo era que fosse usada de chantagem para que eu pagasse os dez mil que faltava. E pensar que isso era apenas uma miséria comparada ao valor total da dívida. Nunca deixei de me arrepender de ter ajudado o Marshall e causado todo esse transtorno.

Finalmente chegou o dia tão esperado. A última aula era educação física. Estávamos beirando o fim de semana, portanto dava pra ficar até um pouco mais tarde acordada com ela. Combinamos de nos encontrar no banheiro, bom era estranho, mas não me importava no que aconteceria ali. Só me importava em poder ver aqueles olhos azulados brilhando ao me ver chegar, tinha uma vontade de abracá-la e nunca mais soltar.

Estava tão suada que fiquei com vergonha de ser vista assim. Queria tomar um banho antes de vê-la, mas se entrar no banheiro seria vista, com certeza. Um feixe de ideias veio em minha cabeça. Sem pensar muito bem. Enchi a garrafa com água do bebedouro, jogando em mim. Melhor ficar molhada com a água fresca do que com suor. Na verdade precisava de um banho.

As meninas me olhavam torto, cochichavam algo. Fionna parecia rir de algo e negar com a cabeça, com certeza não acreditou no que viu. Aquilo nem fez meu interesse. Aos poucos fiquei sozinha no local, as roupas esportivas e curtas coladas ao corpo. Prendi meus cabelos em um coque, estavam úmidos, mas seriam lavados em breve.

Ouvi alguns passos no corredor. Podia ser Bonnie, portanto iria ao local do encontro, se der sorte talvez consiga tomar banho antes dela me ver. Antes que pudesse virar o corredor e me direcionar ao lavável, dois garotos bem altos e fortes se opuseram em minha frente.

-O que fazem no vestiário feminino?- perguntei olhando para trás, mais três garotos fortes me cercaram.

-Viemos acertar as contas. Lembra do meu irmão?- disse o maior deles, com uma camisa regata vermelha.

-Não quero conhecer esse trouxa.- bufei tentando desviar dele e seguir meu rumo, mas pro meu desagrado ele se pôs em minha frente.

-Quebrou o braço dele, agora tem uma dívida com minha família. Quer por bem ou por mal?- ele e os amigos estalaram os dedos.

-Nossa, que covardia.- revirei os olhos.

-Bater em uma piranha?- disse rindo.

-Não. É você chamar tanta gente pra bater em mim, sério? Olha meu corpo magro, tá na cara que apanho só pra você.- era inacreditável tamanha covardia.

-Eles não irão te tocar, apenas eu. Apenas vão garantir que não irá fugir.- um sorriso maligno surgiu nos lábios dela. -Pena ser lésbica, é tão bonita.- segurou minhas bochechas erguendo meu corpo do chão, ele devia ser uns setenta centímetros mais alto que eu.

Não sairia ilesa dessa, muito menos ele. Mal percebi que os rapazes fizeram um círculo ao nosso redor. Ergui minha perna acertando entre as pernas do maior, o que fez o mesmo me soltar. Fui correr, mas me deparei com aquelas muralhas em minha frente, como uma mulher conseguia gostar disso?

Senti uma porrada na cabeça, que me fez cair ao chão. Ao me virar olhando para o homem de camisa vermelha, que parecia irritado. Senti um gelo na espinha. Segurou meu cabelo e me ergueu. Segurei o braço dele tentando me livrar da dor. Tentei chutá-lo novamente, mas o joelho dele se ergueu mais rápido e se chocou com minha canela. Doeu até na alma, uma lágrima involuntária escorreu.

Ele me jogou contra a parede, me fez ficar de joelhos. Segurou meu ombro e deu um soco em meu rosto, impedindo que caísse ao chão. A única coisa que pude fazer é deixar meu corpo relaxado para que não sofra muitos danos.

-Vai aprender a não me bater.- estalou os dedos e seus amigos me seguraram naquela posição.

Em minha frente o desgraçado abriu sua calça, retirando seu pênis para fora, o sorriso ao rosto dele era maligno.

-Se pensar em me machucar vou meter isso em outro lugar, e acho que vai doer muito.- um sangue de ódio subiu em meus olhos, não acredito que ele faria isso. -Não vai dizer nada?-

Cretino, foi a única coisa que disse apenas movendo os lábios. Senti tanto nojo, uma ânsia de vômito quando ele passou aquele negócio perto da minha boca, porém virava o rosto.

-Vai dizer que não sabe chupar.- disse sarcasticamente.

-Sou lésbica, vai querer o que imbecil.- murmurei tentando conter meu ódio.

-Toda mulher nasce sabendo chupar um pau. Não seja idiota.-

-O único idiota aqui é você.- cuspi em cima do pênis dele, nem aquentava ver aquela coisa em minha frente.

-Ora sua....- parou de falar e sorriu.

Ficou esfregando aquilo em meu rosto, tentando colocar em minha boca, porém virava o rosto de todas as maneiras. O cretino segurou meu cabelo, deixando meu rosto reto.

-Melhor abrir a boca, ou terei que obrigar os rapazes a lhe deixarem sem calça e com as pernas abertas.- franzi a testa, acabei cedendo em abrir a boca. Fechei meus olhos evitando imaginar.

Senti aquele negócio na minha boca, não tinha como chupar aquilo. Óbvio que não iria conseguir. Meu reflexo fez minha boca fechar com força, cravando os dentes. O urro do homem soou alto. Tentava empurrar minha cabeça para que eu soltasse, mas não o fiz. Os outros tentaram me puxar, mas parecia que só piorava. Decidiram me deixar então daquela forma.

-Se soltar eu vou embora.- tentou me chantagear, porém apertei meus dentes com mais força. -Prometo.- gritou em dor.

Abri minha boca junto com meus olhos. Sangue escorria por minha boca, assim como do membro dele. Cuspi aquele líquido no chão. Senti tanto nojo, não apenas do ato feito e sim da atitude daquele cretino. Ele colocou a coisa no lugar de onde não devia ter saído, dentro da calça.

-Vai me pagar.- os homens me seguraram forte.

Ele foi até um dos rapazes retirando um canivete do bolso de um deles. Mostrou para mim a lâmina de corte, seria esfaqueada por aquele cretino, só me faltava essa. Apenas desejava estar melhor até o natal. Tentei me soltar, mas os homens foram mais fortes. Só pude então fechar meus olhos.

Senti alguns puxões em meus cabelos. Estava tudo muito quieto, não senti nada me perfurar. Era torturante não saber o que acontecia. Apenas senti a lâmina em minha bochecha, estava afiada e quando passou no local fez um corte diagonal. Senti o sangue escorrer. Os rapazes me soltaram.

Abri os olhos olhando para minha camisa, o sangue escorreu e a sujou um pouco, a cor cinzenta dela irá ficar manchada de vermelho. Os rapazes saiam rindo. Minha cabeça parecia leve. Olhei para o chão, havia cabelo? Minha cabeça parecia estranhamente mais leve. Levei minha mão até o local. Não acreditava no que senti.

Soltei um urro alto, a dor que sentia do corte não se comparava a isso. Meu cabelo lindo e perfeito, prezava tanto por conta dele. Deixei crescer por anos pra ficar tão comprido quanto estava. Tudo em vão, eles cortaram até o pescoço. Não conseguia acreditar. Peguei as mechas de cabelo do chão. Queria colar tudo de volta, mesmo sabendo que não daria certo. Deitei ao chão, em cima das longas mechas negras. Minhas lágrimas corriam soltas. Passei a mão também em minha franja perfeita, foi toda detonada. Nada ficou do jeito que gosto. A única chace que tinha fora arruinada. Eu ia contar pra Bonnie que uma gravadora me chamou para tocar uma música, eles adoraram meu cabelo, e se ficar inapresentável e não der nada certo? Nunca imaginei ficar tão triste por causa disso. Acredito que fosse a raiva me consumindo.

Ouvi novos passos. Alguém se aproximava, nem fiz questão de levantar, quis ficar ali. Me sentia muito mal por aquilo. O pior de tudo era que não fui encontrar minha amada. E se ela não me reconhecer? Anos de tanto trabalho foram acabados em segundos.

-O que houve contigo?- Bonnie se abaixou em minha frente parecendo muito preocupada.

Apenas consegui a olhar e abraçar a mesma, chorando cada vez mais.

-Acho que a pergunta seria. O que fizeram contigo?- acariciou meus cabelos.

-Me sacanearam.- claro que não ia contar com detalhes o que aconteceu.

-E todo esse sangue? Devia falar pro diretor ou até pro seu pai.- neguei com a cabeça.

-Pra quê? Eles vão achar que estou mentindo. Minha reputação é das piores, não esqueça.-

-Não gosto de vê-la chorando. Podíamos apenas esquecer.- me ajudou a levantar.

-Eu ia fazer uma entrevista pra tocar em uma editora, acharam meu cabelo lindo... nem sei como arrumar ele agora. E se me negarem.- a rosada sorriu.

-Não está tão feio. Só arrumar um pouco o corte, dá pra deixar chanel. Vai crescer novamente, não se preocupe. Precisamos cuidar desse corte.-

Como ela conseguia ser tão confortante? Adorava o lado positivo dela, sempre fui negativa demais, talvez até dramática. Lembrei de uma vez que eu estava me sentindo sozinha por quase nunca ver ela. Conversamos tanto que me senti tão feliz. Até roubamos a sala do zelador para se pegar um pouco. Nada de mais. Era apenas alguns beijos e um pouco de prazer. Acabei não resistindo e chupei ela em cima da mesinha. Sabe-se lá pra que tinha uma mesa ali. Imagino que estivesse com algum defeito.

Por sorte os seguranças me deixaram ir para o dormitório feminino, torcia apenas para não ser pega pelas monitoras do corredor. Fui até o quarto dela. Sentada na cama fiquei olhando a preocupação com que me encarava. Limpou todo o sangue em meu rosto, até fez um curativo em minha bochecha. Como se não bastasse usou uma tesoura para arrumar o corte do meu cabelo. Até que minha tão amada franja não ficou ruim. Me sentia esquisita com os cabelos curtos, mas confesso que não ficaram feios.

-Você corta cabelo bem!- elogiei com um sorriso.

-Sempre cortei o meu, da mãe, da Íris. Se nada der certo eu viro cabeleireira.- pisco.

-Ganharia muita grana.- ri junto dela.

-Devia tomar um banho.- comentou.

-Concordo. Posso?- apontei para a porta, a garota corou levemente, acenando de maneira positiva com a cabeça.

-Tenho uma camisa sua ainda... poderia lhe devolver.- coçou o braço sem graça.

-Adoraria.- beijei a testa dela e fui até o banheiro.

-Usa minha toalha ela é...-

-Rosa.- interrompi.

-Isso.- ouvi as risadas dela.

O banho estava tão relaxante. Pude tirar todo aquele suor, o sangue e até mesmo os fios que foram cortados do meu cabelo. Ouvi uma batida na porta, estava já me secando. Sabia quem era portanto pedi.

-Pode entrar querida.-

-T-tem certeza?- notei a voz dela gaguejar.

-Claro, já me viu sem roupa tantas vezes.- ainda não entendia por que ela tinha tanta vergonha.

Lentamente ela abriu a porta, estava com a toalha em cima da cabeça, secando a mesma. Sempre achei tão fofo o jeito corado dela. Segurava minhas roupas dobradas entendendo a mim. Peguei a calcinha de cor preta e coloquei em frente a ela. Nem me importaria de usar algumas peças dela, já que ela também já usou minhas peças. Vesti o sutiã em seguida. A garota parecia congelada de tão imóvel que estava. Vesti o short e sem colocar a camisa comecei a mexer no armário. Encontrei um desodorante descente e passei. Por fim coloquei a camisa, abotoando. Ainda tinha meu perfume nela, adorava aquele perfume.

-Pronto.- ainda sacava o cabelo.

-Quer que eu seque?- pegou o secador no armário.

Assenti com a cabeça. Foi então que sentei no bacio. Meu cabelo foi delicadamente escovado. Já estava bem seco e arrumado. Olhei no espelho me acostumando com o novo visual. Acho que tão cedo não me acostumaria.

-Imagina que eu recebo um contrato para trabalhar com a editora?- mexia no meu cabelo, parecia tão leve.

-Seria ótimo. Fico feliz apenas por saber que vai tentar.- me abraçou por trás pousando um beijo em minhas costas.

-Não vou desistir. Sonho em ser uma cantora de sucesso.- tentava me animar, pois cantar era o que fazia de melhor.

-Torço por você meu bem. No final vou acabar administrando sua carreira e a empresa da mamãe. Ou seja, fico com a parte burocrática.- soltou uma risada desanimada.

-Hey meu bem.- me virei levando as mãos até o rosto dela. -Admiro e sempre irei admirar sua facilidade em resolver essas coisas complicadas. Não fique triste por apenas ficar com a parte burocrática, pois sem ela as coisas não fluem. Nunca esquecerei de dar os créditos a você. Prometo.- consegui trazer um sorriso para aquele belo rostinho. Para meu alívio. Não gostava de ver ela desanimada, pois ficava como ela.

Pensar no futuro, assim junto dela, me trazia tantas expectativas sobre nosso relacionamento. Apesar de algumas brigas e desentendimentos, no final sempre fazemos as pazes. Não conseguia ficar brava com ela, meu sentimento era muito forte. Sentia que não queria sair de perto, e batia novamente aquela vontade de abraçar e nunca mais solta-la.

Mal reparei que estava olhando aqueles olhos azuis escuros, através da lente de seu óculos. Dava pra notar o olhar brilhante dela direcionado em meus olhos verdes. Era algo que mais tinha orgulho, ter herdado os olhos do papai e a aparência da mamãe, talvez só um pouco mais clara.

Era difícil estar tão perto sem nem ao menos beijar. Mas minha imaginação ia longe quando ficava olhando diretamente em seus olhos. Por desejo dela acabei retribuindo o acariciar de lábios recém iniciado. Senti minha pele arrepiar. Só tive tempo para envolver meus braços em redor do pescoço dela, enquanto os da outra estavam em minha cintura. Fechei meus olhos aproveitando todas aquelas sensações que me invadiam.

Havia uma mistura de um desejo por mais. De um tempo a sós. De ficar as carícias com ela. Jurei pra mim mesma que quando tiver um tempo sozinha com ela, iria deixar louca. Tinha várias ideias na mente, mas claro que o lugar não era apropriado.

Me sentia tão pervertida com aqueles pensamentos. Realmente eu era. O que me impressionou foi ela levar a mão em meu seio. Não queria tocá-la de imediato com medo de rejeição. Sempre gostei que rolasse um romantismo antes de uma boa noite de prazer. Bom, já que ela quis. Segurei a bunda dela, apalpando o local e erguendo a mesma. Sem demora suas pernas foram entrelaçadas ao redor do meu quadril.

Adorava quando ela se mostrava com vontade também. Após um leve aperto em meu seio, caminhei com ela. Chega de lugares apertados, se fosse rolar algo seria na cama. Por sorte as cortinas estavam fechadas. Íris foi pra casa mais cedo, devido a uma viagem. Portanto, o quarto era nosso. Deitei ela na cama, afastando um pouco nosso lábios. Me certifiquei de ir até a porta e trancar ela.

Assim que voltei para cama, ela estava sentada, me olhando enquanto mordia o lábio inferior. Um sorriso malicioso tomou conta de seus lábios. A cumprimentei com um sorriso de igual escala. Sentei na cama, foi quando ela virou de costas para mim e retirou a blusa. Me olhou por cima do ombro fazendo a alça de seu sutiã cair.

Envolvi os braços ao redor dela, tomando seus lábios. Passei as mãos nos ombros dela, retirando a alça do local. Agora contornei a barriga dela, subindo até os seios. Coloquei minhas mãos por dentro do sutiã dela, apalpando o local. Durante o beijo ela suspirou, o que me fez separar o mesmo para dar um beijo no pescoço dela, daqueles bem molhados.

-Estava com saudades de um tempinho mais a sós.- disse enquanto passou a mão por cima do sutiã, apertando as minhas.

-E eu com saudade desse cheirinho de morango. Dá vontade de te morder.- usei os indicadores para massagear o mamilo dela.

-Hmn.. não posso ficar com marcas.- mordeu o lábio inferior.

-Dessa vez vai ser diferente.- disse levando as mãos até as costas dela, abrindo seu sutiã, que caiu na cama.

-É? Estou ansiosa pra saber como.- me olhou por cima dos ombros.

Estava retirando a camisa, desabotoando ela, pra variar. Apanhei um pouco pros botões, mas finalmente consegui tirar. Nem esperei e já tirei meu short. Segurei o cabelo dela, empurrando a mesma, fazendo se segurar na cabeceira da cama. Passei as mãos pelos quadris dela, abaixando seu short, junto com a calcinha.

-De costas? Adorei. Me faz gemer.- a voz dela era sedutora, minha nossa que garota! As vezes era tão inocente e as vezes pervertida. Tinha certeza que ainda não conhecia muito bem esse lado dela, mas estou adorando conhecer. Me dá tanto tesão.

Massageei a bunda dela apalpando hora ou outra. Até dei um tapinha, que fez ela soltar um gritinho manhoso. Acabei rindo, fiquei surpresa com aquilo. Mas tal ato não durou muito. Já estava acariciando a parte interna da coxa dela e subindo. Por cima Bonnie ainda rebolava, aquela noite ia ser inesquecível.

Decidi iniciar logo, para não adiar a vontade dela. Penetrei então dois dedos em sua intimidade. Iniciei deslizando os dedos para seu interior, fazendo movimentos de vai e vem mais lentos. Notei a cabeça dela pender para frente e apoiar aos braços. O gemido dela foi instantâneo, até começou a rebolar mais.

Aumentei a velocidade de meus movimentos, aproveitei para passar a outra mão nas costas dela, indo até seu cabelo. Em seguida os puxei, erguendo um pouco o corpo dela, deixando mais próximo ao meu. Senti ela colocar as mãos para trás, segurando no meu cabelo e puxando algumas mechas. Liberei alguns beijos nas costas dela. Acho que ela não esperava por isso, mas quando comecei a girar os dedos enquanto a penetrava, ela começou a gemer bem alto. Esperava que ninguém ouvisse.

A respiração dela já estava pesada, o corpo úmido e bem quente, não mais que a intimidade dela. Após mais alguns movimentos, senti o orgasmo dela, escorria por minha mão. Acabou durando um pouco mais que o habitual. Sim, eu contava quanto tempo ela ficava nesse estado de orgasmo, apenas para proporcionar a ela um maior momento de prazer.

Por fim retirei meus dedos do local, soltando ela lentamente, permitindo que se apoie na cabeceira novamente. Passei a língua com gosto em meus dedos, assim como os chupei. Aquele gosto amargo do orgasmo dela parecia ótimo pra mim. Sinceramente, o gosto não é bom, mas as lembranças que ele me trazia, isso sim era ótimo. Isso tornava aquilo tão bom.

-Acho que sujou a calcinha.- ri olhando para a calcinha dela, estava úmida, com certeza o orgasmo dela escorreu.

-Valeu a pena.- disse arfante se ajeitando para deitar. Puxou sua calcinha para cima junto com o short.

-Sem dúvida.- sorri tocando meus lábios aos dela.

O beijo não durou muito, pois ela estava sem fôlego. Ajudei ela a colocar o sutiã e a blusa. Em seguida deitei em seu lado. Marshall não iria sentir minha falta, dormiria com ela. Sem demora já estava se aninhando em meus braços e puxando o cobertor sobre nós.

-Essa sim foi uma noite agitada.- beijei a testa dela.

-Se não estivéssemos na escola, ia durar muito mais.- ela passou a língua nos lábios e beijou entre meus seios, ainda estava de sutiã.

-Quem sabe não possamos ir em algum lugar nas férias. Na casa de campo do papai por exemplo. Lá dá pra você gemer a vontade.- acabei rindo junto com ela.

-Boba. Concordo com a ideia.- com mais um selinho nos desejamos boa noite.

Não demorou para que ambas caíssem no sono. Tê-la novamente em meus braços era gratificante demais pra mim, ainda mais depois dessa noite. Meu único desejo era que nenhum monitor tenha desconfiado, mas confesso que valeu a pena cada segundo.


Notas Finais


Adoraria seu comentário sobre o que achou da história.
Quem gosta de Steven Universe e gostaria de um Universo Alternativo com as diamantes.. bom.. eis aqui minha fic que contém isso. Não custa nada olhar ;)
https://spiritfanfics.com/historia/entre-diamantes-7784991
Obrigado pela atenção.. não esqueçam.. a opinião de vocês é importante... muitas delas me dão novas ideias <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...