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História Garota do capuz vermelho - Meu orgulho


Escrita por: Mutekai

Notas do Autor


Mais um capítulo pra vocês gentem <3
Finalmente 100 favoritos <3 amo todos vocês, quero desejar as boas vindas aos novos leitores :3
No próximo capítulo haverá um especial pros 100 inscritos, resolvi fazer um ótimo capítulo de Bubbline pra vocês, não irei revelar o que irá acontecer, apenas que irão vomitar muuuuito arco-íris.
Apenas um dia do cotidiano da Jujuba.. mas tem alguém pra incomodar :v hue
Boa leitura ~<3

Capítulo 9 - Meu orgulho


 

“Aquela tarde foi tão incrível, fiquei pensando o dia inteiro nela. Nem me importei com a bronca que levei ao chegar na aula atrasada. Por sorte não levei uma advertência. Porém meu pai receberia uma carta desagradável sobre meu comportamento. Que chatice!”

 

Estava um pouco ansiosa pra apresentação de química. Não tinha visto Marcy o dia inteiro, era quase de noite, seria na última aula a apresentação. Fiquei envolta em pensamentos sobre o feriado. Geralmente iria perguntar pra minha mãe, mas respondi que sim. Torcia pra não ser roubada, não confiava muito nela.

Geralmente no dia de finados ia visitar meu vô no cemitério, mas nunca o conheci, não tinha sentimentos por ele. Achava tedioso, acho que foi isso que me levou a aceitar ficar o feriado na casa de campo do pai dela. Adorava casas de campos. Foi-se o tempo que minha mãe tinha a sua, íamos pra lá todo fim de semana, mas agora o Reino Doce ocupa todo seu tempo, a casa tá lá abandonada quase, ninguém a visita a anos.

Uma forte chuva iniciou, na aula de matemática teve prova, então fiquei sentada no pátio após terminar, assim não iria atrapalhar os outros alunos. Íris não demorou pra se juntar a mim.

-Como foi a prova?- perguntei olhando pro celular, como se esperasse uma mensagem.

-Horrível, sabe que sou horrível em matemática. Acho que me daria mal se não fosse suas dicas básicas.- sentou em meu lado olhando pra tela do meu celular. -Esperando mensagem dela?- abriu um sorriso travesso.

-Não.. para..- franzi a testa levando o aparelho ao bolso.

-Está sim, até corou.- apontou pro meu rosto, foi então que o mesmo corou e ela riu.

-Para com isso, está me constrangendo.- ergui meus ombros como se quisesse esconder minha cabeça.

-Juju, deixa de ser boba. Tá na cara que gosta dela.- envolveu o braço ao meu redor e me abraçou.

-Não sei o que faço. Isso é tão errado.- encostei a cabeça ao ombro dela.

-Acha errado você gostar de uma garota?-

-Não acho isso errado. Errado é eu gostar de alguém que tanto me fez sofrer.. alguém que não consigo confiar.. como posso gostar de alguém que não confio?- meus olhos ficaram marejados.

-Pare com isso. Você ainda não a conhece bem, tenho certeza que toda essa desconfiança irá passar.- o sincero sorriso ao rosto dela me animou, até arrisquei um sorriso.

-BONNIBEL!!!- uma voz gritou, olhei pra frente.

Como assim alguém me chamou pelo nome verdadeiro? Com certeza devia ser algum parente meu, mas pra quê o escândalo? Tais perguntas foram respondidas quando em minha frente surgia um garoto bem vestido, com uma camisa social levemente rosada, uma calça jeans escura e tênis. Os cabelos dele tinham a mesma cor do meu, estava bem arrumados em um topete. O rapaz era bem magro, até que charmoso.

-Gumball?- murmurei reconhecendo o garoto.

-Bonnibel.- Me levantei para abraça-lo.

Faziam anos que não o via, era meu irmão mais novo. Nem sabia que ele gostava de pintar o cabelo de rosa, ou que havia crescido tanto. Era bem maior que eu. O garoto foi morar com o pai quando tinha doze anos, tivemos que nos separar. Como o pai se mudou pra outro país, nunca mais nos vimos, porém agora ele estava de volta, confesso estar com uma saudade.

-Quanto tempo irmã. Olha como ficou gostosa.- o garoto afastou o abraço soltando risadas. -Deve ser um sucesso entre os garotos.- piscou pra mim.

-Err... nem tanto.. - olhei para o lado. -Está tão alto, nem parece o mesmo pirralho.- zoei.

-Hey.. para com isso. Já sou um homem.- o timbre dele era sarcástico.

-Só por que tem umas penugens na cara não quer dizer que já é um homem.- cai na risada junto com ele.

-Só você mesma. Não mudou nadinha.- comentou.

-Prazer Íris.- ela se impunha tentando socializar.

-Quem?- o garoto parou de rir confuso.

-Minha melhor amiga.- completei.

-Ahh sim, amigo da Bo..-interrompi ele.

-Jujuba.- disse.

-Amigo da Jujuba é meu amigo também.- apertou a mão dela dando ênfase no meu apelido.

-O que é Bonnibel?- perguntou Íris.

-Meu primeiro nome.- sussurrei. -Lembra?-

-Ahh sim.. havia esquecido.- a loira pareceu envergonhada.

-Ainda não perdeu a mania de pintar o cabelo né?- arrumou seu topete parecendo desinteressado em minha resposta.

-E nem você.- acabei por rir, aonde fui acompanhada.

-Jujuba.- uma voz vinda de trás de nós me fez virar.

Marceline caminhou em minha direção, estava com os cabelos presos. Vestia um moletom estilo colegial com as mangas brancas, aonde atrás tinha um “M” bem grande, ela mandou fazer. Em baixo do moletom dava pra ver uma blusa preta com uns desenhos estranhos, devia ser uma banda. A calça rasgada dela nos joelhos era justa ao corpo, era um tom de jeans escuro. Aos pés um all star vermelho com os cadarços desamarrados, colocados dentro do tênis, que desleixo da parte dela.

-O que veio fazer aqui?- notei os vários papeis que ela segurava, tinha muitos rabiscos.

-Depois do intervalo vamos pra aula de química. A próxima aula é português, quero matar aula pra estudar, já estou passada. Pode me ajudar? Estou um pouco confusa.- Coçou a nuca com uma das mãos, deixando alguns papéis cair, aonde ajudei a mesma a recolher.

-Olha, não vou matar aula, devia ser mais organizada.- comentei entregando as anotações a ela.

-Preciso de ti Jujuba. Não entendo bulhufas de química. Você faz parecer fácil. Copiei o livro todo pra estudar, mas não consigo entender essas palavras complicadas.- me mostrou algo falando de transferência de energia, estava sublinhado em vermelho. A letra dela não era das melhores, mas dava pra entender.

-Arghh.. nem é tão difícil.- peguei a folha e sentei na mesa, abri meu livro indo na página exata, logo ela se sentou em meu lado, comecei a explicar.

-São tão fofinhas né?- ouvi Íris sussurrar pra meu irmão.

-Elas são...- pareceu confuso.

-Não, ainda amigas, mas eu shippo.- soltou uma risada junto com ele.

-Shippei.- falou entre risos.

-Estou ouvindo.- reclamei, aonde as risadas cessaram.

Ouvi o sinal, ia me levantar para ir até a sala, mas a morena segurou meu braço, com aquele estranho sorriso de lado dela. Aquela misteriosa expressão me cativou. Respirei fundo.

-Íris, avisa pro professor de matemática que estou estudando pro trabalho de química.- recebi um abraço da morena sem antes terminar de falar.

-Awnt Bonnie, que fofa, obrigado.- acabei sorrindo.

-É Jujuba.- falei séria.

Antes que me desse conta, estava sozinha no pátio com ela, estudando. Quem diria que um dia eu fosse matar aula? Aquilo me intrigava. Até que ouvi uma voz vinda do professor de matemática.

-Então é realmente verdade, está estudando mesmo. E ajudando uma coleguinha. Tão sua cara Juju.- O homem alto de cabelos castanhos sorriu me entregando um papel. -Entrega na próxima aula, hoje os alunos ficarão a aula toda fazendo. Bom estudo.- deu as costas se direcionando a sala.

-Uau Bonnie, os professores são tão legais contigo.- pelo jeito ela estava mais encantada que eu.

-Já disse que é Jujuba. Eles não são legais com você?- perguntei.

-Você sabe.. tenho uma péssima reputação. Já pichei alguns muros, matei aula, bati em alguns alunos, botei fogo no dever de casa no meio da aula... coisas assim sabe..- abaixou a cabeça.

-Pera... você botou fogo no dever de casa no meio da aula?- fiquei impressionada, como alguém conseguia ser tão irresponsável a ponto disso.

-Longa história.- resmungou.

-Pode começar.- franzi a testa.

-Bem.. eu e a Caroço somos amigas e tal. O professor deu um dever de casa muito difícil. Eu não consegui fazer nada, e a Caroço menos ainda. Naquele dia eu tava com uma caixa de fósforo no bolso, usei pra queimar um fio da minha blusa, tava me incomodando. Aí pegou fogo no meu dever, foi tão engraçado. Eu estava copiando o da Caroço, que copiou do BMO. Nós duas entramos em desespero, ficamos sem dever algum. A Flame que apagou, ela sentou em cima do fogo. Cara.. rimos muito.- a morena começou a rir.

-Só você mesmo... espera, você conhece a Flame?-

-Claro, ela fez aula de matemática comigo por um tempo. Aquela esquentadinha sempre discutia com o professor, vivia na diretoria e eu junto, pois defendia ela.- suspirou.

-Por que defendia ela?-

-Era tão ingênua. O professor dava em cima dela e tal.. foi tenso.. não gosto que abusem das pessoas, e ele fazia isso. Não sei se já ouviu boatos de um professor de matemática que levou justa causa por bolinar as alunas.. então foi ele.- novamente ela deu uma risada.

-Marcy, você é tão diferente.. as vezes parece tão rebelde.. mas tem um bom coração.- minha voz saiu baixa, voltei a olhar pro livro.

-Te acho tão espontânea Juju.. adoro conversar contigo.- envolveu o braço por cima dos meus ombros, como se fossemos ótimas amigas.

-Tem mais alguma dúvida do trabalho?- perguntei.

-Só sobre você. Podemos dar uma volta pra conversar?- retirou o braço do local pegando os papéis, colocando na mochila.

-Pode ser..- guardei o livro na mochila, acompanhando ela.

-Será que tudo que usa é rosa?- zoou

-Não. To usando uma calça jeans se não percebeu, só meu suéter é rosa, a blusa é branca. A mochila.. a meia, o tênis.. o meu... bem.. deixa pra lá.. mas não é tudo.- olhei para o lado, caminhamos até o pátio externo, estava vazio.

-Hey.. Bonnie, sem detalhes.- notei o rosto dela corar, acho que ela entendeu perfeitamente, que merda.. nem devia ter mencionado isso.

-Por quê me trouxe aqui?- desviei o assunto.

-Só pra conversar melhor.. sabe.. queria saber que horas posso te pegar?- meu rosto corou.

-Do que está falando?- me senti confusa, pois lembrei dos beijos que trocamos as vezes.

-De amanhã irmos na casa de campo do papai. Disse que iria comigo, posso te pegar de carro.- paramos de andar, havia um banco próximo, aonde sentei, a morena se encostou na parede, olhando pra frente.

-C-claro.. vou chegar em casa umas três horas, pode ir as cinco, mas por favor, não roube nada, minha mãe vai me xingar pouco por dizer que não vou no cemitério com ela.- suspirei.

-Pelo menos você tem mãe.- olhei pra morena, que fechou os olhos.

-O que houve?- perguntei.

-Ela morreu... eu tinha sete anos.. foi uma acidente de carro.. eu sobrevivi...- notei algumas lágrimas escorrendo do rosto dela. Abaixei a cabeça olhando para o chão, não devia ter tocado no assunto.

-Lamento.- foi apenas o que consegui dizer.

-Foi tudo tão injusto, ela era uma boa pessoa, fazia meu pai ficar em casa... desde que ela se foi o coroa só afoga as mágoas no trabalho.. olha pra mim.. nove anos depois ele ainda pensa que sou uma garotinha..- levou as mãos no rosto.

-Marcy... senta aqui vai.- Abri espaço para a outra sentar em meu lado, nada que eu disser faria ela se sentir melhor, portanto preferi ficar em silêncio e deixar ela desabafar.

Senti um caloroso braço, quando sentou em meu lado. As lágrimas molharam um pouco meu pescoço. Apenas retribuí tal ato, passando as mãos nos cabelos dela.

-As vezes eu converso com ele.. desabafo.. mas meu pai nunca foi carinhoso, nunca opinou.. ele sabe que sou lésbica.. e pra ele é indiferente.. até mesmo minha existência pouco o importa... me sinto tão só..- a voz dela soou baixa e melancólica.

-Marcy.. deve ser o jeito dele, meu padrasto mal fala comigo.. mas não deixo isso me abater. Tenho certeza que ele te ama muito, devia conversar com ele, sei que é ocupado, mas.. precisa dividir o tempo com você.- apenas demonstrei minha opinião, sinceramente, já estava drama demais pra mim.

-Obrigado Bonnie.- a morena ergueu o rosto em um sorriso, daquele jeito torto dela, por que achava isso tão encantador?

-Só para de chorar tá?- levei a mão no rosto da mesma e sequei as lágrimas restantes que escorreram.

-Acho que você foi a melhor coisa que já me aconteceu.- agora era a vez dela de acariciar meu rosto.

-E você a coisa mais louca que já me aconteceu. Não sabe a bagunça que causou na minha vida.- meu rosto corou levemente, ainda mais quando percebi o rosto da outra se aproximando, fechei então meus olhos.

-E isso é bom?- ouvi o sussurro dela, seus lábios quase tocavam os meus. Consegui sentir ela passar o lábio inferior sobre os meus, aquilo me causou arrepios.

-Talvez..- sussurrei, como desejava sentir novamente aquele beijo.

Não demorou nada pra acontecer, senti a língua dela umedecer os próprios lábios, tocando levemente nos meus. Após tal selar uma doce carícia se iniciou, aonde o rosto dela foi inclinado para o lado, sua mão se mantinha em meu rosto, mantendo os carinhos.

Acho que cada pêlo do meu corpo se arrepiou naquele instante. Por alguns segundos sentia como se me faltasse ar, meu coração disparava, meu nariz coçava um pouco com o cheiro daquele perfume tão perto. Um aroma ácido e marcante, não esqueceria fácil.

Ao fechar meus olhos sentia como se estivesse em outro lugar. Aquele momento era tão bom, tal beijo conseguia me causar indescritíveis sensações. Ousadamente a morena puxou meu lábio inferior, tornando ao beijo. Basicamente meu lábio foi sugado por ela, e solto fazendo um tipo de estalo. Soltei um suspiro, já sentindo a falta de ar.

Acabava ficando com a boca um pouco mais aberta do que desejava, foi aonde senti a língua dela adentrar no espaço, aproveitando pra se entrelaçar a minha. Como isso foi picante a diferença de temperatura entre nossas bocas. Sentia um arder em meu rosto, de tão vermelha que estava. Um barulho me fez afastar o beijo, era o sinal.

Olhei para o lado respirando forte, e com um sorriso. Meus olhos se voltaram pra garota, ainda com aquele sorriso torto me olhou. Ué, ela também estava com o rosto vermelho?

-É tímida?- perguntei ajeitando meus cabelos, tentando fingir que nada aconteceu.

-S-só com você... geralmente não..- ela se levantou. -Vou comer, até a aula.- sem demora sumiu entre os alunos que adentraram o local.

Demorei alguns segundo para centralizar meus pensamentos, ainda estava no beijo. Durante todo o intervalo não consegui tirar ela da cabeça, comi sozinha dessa vez, nem quis procurar alguém pra fazer companhia. Meu lanche foi como o habitual, uma comida balanceada e um doce de sobremesa, que dessa vez foi uma generosa fatia de “nega-maluca”.

O sinal finalmente tornou a bater, anunciando a aula de química. Foi então buscar a maquete em meu quarto. Enquanto passei pelo corredor ouvi uma voz.

-Miga que saudades sua bicha. Nem acredito que voltou.- vi Fionna abraçando meu irmão.

-Hey.. Fi.. menos.. eu me assumi com doze anos, só você sabe.. ainda tenho vergonha.- ele abraçou ela.

Espera, meu irmão era gay e nunca me contou nada? Ele é amigo da Fionna... nossa.. pelo jeito mal conheço meu irmão.

-Quem é aquele bofe que você estava pegando?- perguntou.

-O Marshall? Ahh é um fofo.- soltou ele.

-Será que ele gostaria de me dar uns pegas também?-

-Que delícia, a três deve ser divertido. Vamos perguntar pra ele.- e saiu de mãos dadas com Gumball, deviam ir atrás desse tal Marshall. Me concentrei em pegar a maquete, devia estar atrasada pra aula.

Não demorei pra chegar na sala, arfante de tanto que corri. Por azar fui a última a entrar, a turma estava em silêncio e todos os olhares foram direto pra mim. Mas que vergonha, corri pra me sentar ao lado de Marcy, esperando a hora da nossa apresentação.

Muitos alunos apresentaram seus trabalhos, parecia ser tão tedioso, pois já sabia do assunto. Conseguia até corrigir alguns mentalmente. Ao olhar para o lado percebi a morena dormindo. Seríamos as próximas, levei a mão ao ombro da mesma e a chacoalhei.

-Acorda Marcy, vamos apresentar daqui a pouco.- resmunguei.

-Hmn.. Bonnie.. só mais cinco minutos.- a voz soou sonolenta.

-Acorda agora.- gritei.

A sala toda me olhou, infelizmente o silêncio estava maior que o esperado. A professora se levantou, veio até mim. Agora Marceline parecia bem acordada.

-Quer apresentar no lugar de seus colegas?- disse a voz seca.

-Desculpa professora.- abaixei a cabeça.

-Isso tá chato demais prof. Manda eles sentarem logo, parecem robôs lendo um papel.- os meninos se encolheram, dei uma cotovelada no braço da morena.

-Marcy, deixa eles apresentarem.- sussurrei pra ela.

-Ai.. vamos ser francas, tá mó chato, não to entendendo nada. Se quiser ler pego o livro.- levou a mão ao local atingido e o massageou.

-Silêncio, serão as próximas.- ordenou a professora.

-Certo.- franzi a testa olhando pra morena, que virou o rosto sem dizer nada.

-Continuem meninos, desculpem por isso.- a mulher direcionou as palavras a eles.

Finalmente eles terminaram sua apresentação. O que deu nela? Por que foi tão indelicada com eles? Percebi a impaciência dela, os braços cruzados e o pé batendo, seria nervosismo? Limpei a garganta e me levantei, coloquei a maquete mais na frente aonde começamos a apresentar o trabalho.

Pro meu orgulho ela aprendeu tudinho, soube explicar muito bem. Claro que do jeito dela, usando algumas gírias. Nem acredito que ela prestou atenção em tudo que falei, parecia tão distante enquanto explicava. Acho que sou uma boa influência pra ela.

A aula terminou, a professora anunciou as notas, sem dúvida tiramos a maior nota. Marcy nem acreditou, parecia tão feliz. Até me abraçou bem forte. Já estava escuro, acabei saindo da aula junto com ela, que me contava como estava contente por aquela nota, assim não ia ficar de recuperação.

Marceline foi comigo até o corredor central, aonde mais a frente ia pra sala dos professores, a direita tinha o caminho para o dormitório feminino e a esquerda pro masculino. Senti a mão da mesma segurar a minha.

-Obrigado Bonnie, me ajudou muito.- era estranho o corredor estar quase vazio naquele horário, imaginei que fiquei tempo demais no banheiro ouvindo ela contar do quão bom era aquela nota pra ela.

-Fico feliz que tenha lhe ajudado.- sorri gentilmente.

-Amanhã vai passar o melhor feriado de sua vida.- o sorriso de canto dela era encantador.

-Não sendo melancólico está ótimo.- soltei uma risada junto com ela.

-Então.. err.. boa noite..- coçou a nuca soltando minha mão.

-Boa noite.- olhei pro lado um pouco sem graça. Era como se cada uma desejasse beijar a outra, mas não na frente das pessoas que passavam, sacudi a cabeça e virei de costas, me direcionando ao dormitório feminino.

-Vou fazer uma surpresa pra você.- comentou acenando com a mão, se vira


Notas Finais


Agradeço por lerem ~~<3
Não esqueçam de comentar o que acharam, vou juntar muitas ideias pro próximo capítulo, tem que ficar perfeito, talvez demore pra postar, quero ver se até fim de semana consigo.
Só avisando que fiquei um tempo sem net.. e hj ela voltou o/ fora que... essa semana tá tensa.. muitas tarefas, mas tentarei me esforçar ao máximo para o próximo capítulo.
Aos que comentar, um beijo na bunda de todos. Aos que não comentar, larguem de ser preguiçosos e comentem <3
Só pra constar que amo todos igualmente ;)


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