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História Garota Em Chamas - Ataque


Escrita por: BangtanGirlARMY

Capítulo 11 - Ataque


-Tudo bem, vamos subir.- Luke diz enquanto Aya e ayo saem com Carl.

O grupo correu até a casa da montanha. Já estava escurecendo, o que ajudava em despistar os zumbis. Rebecca foi a que mais teve dificuldade em subir.

-Bom, o que vocês estão esperando?- Ela pergunta com falta de ar.

-Temos que ter cuidado.- Carlos diz baixo.

-Cuidado? Nós estamos na estrada a cinco dias. Minhas costas cansaram de tomar cuidado.

-Parece que não tem ninguém em casa.- Carl observa as janelas que estavam com tábuas deixando só alguns buracos pequenos.- Droga. Está muito pregado.- Nick andava de um lado pro outro inquieto, ele parece preocupado.- Vou checar o outro lado.

-Eu vou com você.- Carlos diz e eles dão a volta na casa.

Aya fica observando junto com Ayo aquelas coisas tentando escalar

-Bem, seria bom saber se realmente tem alguém lá embaixo.- Ayo fala.

-Concordo. Talvez se eu subisse naquele observatório....- Aya diz, olhando para um lugar alto onde daria para enxergar melhor.

-Vou com você então.- Ayo diz.

Aya coloca uma das mãos num degrau da escada e começa a subir. -

-Vê alguma coisa?- Luke pergunta lá debaixo.

Aya pega o binóculo.

-Eu consigo ver a ponte. Espere. Eu vejo alguma coisa!

-O que?- Luke pergunta.

-Uma luz. Espere tem outra coisa!- Aya força a vista para ver por entre as árvores.- Ayo? Luke?- Aya olhou para baixo, procurando por eles.- Droga....- Aya via pessoas apontarem armas para todos.

Ela desceu as escadas rapidamente e foi atrás deles

-Escute. Todos vocês se acalmem!- Luke tenta fazê-los abaixar as armas.

-Quem é você? Estão tentando nos roubar??- Uma mulher o interrompe. Ela tinha cabelos curtos e castanhos, olhos cor de mel e pele dourada. Ela segurava uma arma pesada.

-Desculpe querida mas eu pareço uma ladra??- Rebecca pergunta sarcástica.

-Todos se acalmem.- Após Luke abaixar os braços, Aya e Ayo puderam ver quem era. Sua atenção foi direto para um cara de boné laranja, um casaco verde de calça jeans, que segurava uma P90.

-Kenny?- Foi só o que Aya e Ayo conseguiram dizer ao vê-lo. Ele estava diferente. Usava barba e estava mais forte. Mas era impossível não reconhece-lo. Ambos abaixam as armas.-C-como??

-Aya..... Ayo....- Ele diz baixo.Os três se abraçaram.- Como cresceram...

Ao se afastarem do abraço, Kenny se abaixa:

-Essas pessoas estão com vocês?- Ele pergunta num sorriso.

Os gêmeos concordaram com a cabeça.

-Podemos conversar lá dentro.

-Ótimo. Acabei de começar o jantar.- Um homem careca, com um pouco de barba e casaco vermelho falou.

-Você não se importa?- Inori pergunta.

-De forma alguma querida. E vai ter uma tempestade em breve. Por favor, entrem.

Depois de entrarem na enorme cabana, o careca se apresentou. Seu nome era Walter, e ele pediu para que todos se acomodassem e se sentassem na sala para ficarem confortáveis. Aya sentiu uma felicidade crescente que não sentia desde os 2 anos que começou-se tudo isso.

-Costumava ser um chalé então temos bastante comida.- Walter diz.- E acredite ou não ainda temos energia e água por aqui. Podem deixar suas coisas aqui.-Walter falou, apontando para um banco de madeira para que apoiassem os pertences e armas. diz.

-Até parece que vamos.- Nick falou.

-Vocês são nossos convidados. Não há por que se preocupar.

- Fale para ele abaixar arma então.- Nick olhava desconfiado para Kenny, que mantinha a arma.

-Kenny?- Aya o chama, preocupada.

-Vocês se responsabilizarão por essas pessoas?- Ele diz para os gêmeos, que assentiram com a cabeça. -Se vocês dizem que eles são bons então por mim tudo bem.- Kenny abaixa a arma e a coloca apoiada no banco. Nick e os outros fazem o mesmo.

-Que linda.- Inori diz observando um pinheiro de natal.

-Não é legal? Achamos tudo no armazém.- A morena que estava com o Kenny falou.- Ótimo. Me sigam, irei mostrar aonde podem dormir.

Aya se sentou junto com Kenny e Ayo na frente da lareira, enquanto os outros visitavam a casa.

-Sabe, eu esperava ver vocês e o Lee andando lado a lado. Vocês não se desgrudavam por nada.- Eles abaixam a cabeça um pouco tristes.- Oh merda eu não quis....É só que é difícil não pensar nisso, sabe?

-Ele nos salvou.- Eles disseram juntos.

-Eu sabia. Eu sabia que ele faria. Aquele cara tinha um fogo dentro dele, com certeza. Quando meu filho..... bem..... ele cuidou dele. Nunca vou esquecer disso. Então onde vocês foram parar?

-Paramos sozinhos na floresta. Sobrevivemos juntos desde então.- Ayo diz.

-Parece que não tem sido fácil para vocês.

-Pensamos que tinha morrido. Ficamos tão preocupados e....- Aya começou, mas a exclamação de Kenny a interrompeu.

-Eu estou! Isso é tudo um sonho.- Kenny olhava para o nada, e depois caiu na gargalhada.- Desculpem. Piada ruim. Atirei no Ben, daí apareceu vários zumbis e te mandei subir. Não pude ajudar o garoto. Mas consegui fugir. Para encurtar a história, eu tive sorte. Muita sorte. Passei um longo tempo sozinho depois disso. É hum... E ai eu conheci a Sarah, graças a Deus. Jesus, é bom ter vocês de volta.

-Vocês estão conversando?- Sarah aparece por trás de Kenny.

-Aya, Ayo essa é minha garota. Sarah. Ela não é linda?

-Prazer em conhece-los.

-Ei Walter, cade o Matthew? Ele ainda está vasculhando lá fora?

-Sim ainda não voltou. Estranho. Bem pessoal, o jantar está pronto. Vamos comer.

Todos se sentaram nas mesas compartilhadas, faltava apenas Aya e ayo para se sentarem.

-Tudo bem cara?- Aya ouve Luke perguntar para Nick.

-Sim. Eu só.... queria não ter puxado aquele gatilho.- Nick diz se lamentando.

-Só tente esquecer...- Luke se vira sentado.- Aqui! Aya! Ayo!- Luke os chama para sentar com eles, mas Kenny os chama na mesma hora.

-É...- Os dois gaguejam.- Nós vamos sentar ali.- Eles se sentaram em uma mesa sozinhas, e começaram a comer. Tinha gosto de feijão e pêssegos.

Depois de um tempo, todos terminaram de comer. Aya percebeu que Walter pareci aflito, mas tentava não demonstrar ao máximo.
Ele se levantou.

-Ei crianças, poderiam me dar uma mãozinha lá fora?- Walter pergunta.

Os gêmeos se levantam e seguem ele, que já saía para fora.

-Me desculpem por isso. Não queria atrapalhar vocês.- Ele solta um suspiro.- Bom acho que vocês irão gostar de Matthew. Ele é uma ótima pessoa. -Walter olhou para Aya, que olhava para além da ponte, preocupada.-Algum problema Aya? Tem algo que você quer me contar?

-Eu...- Aya suspira.- Estou um pouco preocupada com as pessoas que estão nos perseguindo... só isso.

-Você está segura agora, junto com seu irmão e os outros. Não se preocupe. Matthew irá voltar logo e tudo ficará bem.

-Ei crianças, do que vocês estão falando?- Eles ouvem a voz do Kenny, que se aproximava.

-Política.- Walter da de ombros sorrindo de lado.

-O que?

-Sendo da Flórida você deveria saber tudo sobre política Kenny.

-Pra mim, viver num apocalipse zumbi é não ter que me preocupar com isso.- Kenny dá os ombros.-Irei checar as janelas antes da tempestade começar. Me dá uma mão?

-Claro.- Walter foi com Kenny verificar as janelas, e Aya e seu irmão foram junto.

Uma mulher, de cabelos curtos alaranjados presos num rabo de cavalo, se assustou ao ver eles. Ela ergue as mãos em rendição, quando Kenny apontou a arma para ela.

- Senhorita?- Walter a chama.

-Por favor, vocês tem comida?

-Você está bem?- Walter se aproxima.

-Eu vi a casa, e..... eu tenho família. Nós estamos passando fome. Nós vivemos lá embaixo.

-É claro. Por que você não entra senhorita....?- Ele termina numa pergunta.

-Bonnie.- Ela responde.

-Walt eu não sei.Você vai deixar ela entrar assim?

-Está tudo bem Kenny.

-Não a conhecemos.

-Então vamos conhece-la, o que acham?- Walter pergunta a nós.

-Walt.- Kenny o chama.

-Chequem suas armas.- Aya diz, de braços cruzados acusatória.

-É.- Ayo diz, também de braços cruzados.

-Obrigada. Mas tem uma tempestade chegando e tenho que voltar para minha família....

-Trarei algo para você.- Walter falou.

-Não precisa....

-Está tudo bem. Já volto.- Ele entra na casa.

-E o seu pessoal?- Ela pergunta.

-Nós temos muito.

-Eu tenho, uma garotinha como você.- Ela diz se referindo a Aya, que cruzou os braços a encarando.

-Eu tenho 11.

Walter logo voltou, segurando uma caixa cheia de comida.

-Aqui está senhorita.- Ele entrega para ela.

-Isso é muito. Vai faltar para vocês.- Ela falou surpresa.

-Não fale isso.

-Eu..... não sei como agradecer...

-Somente ajude alguém que precisar.- Walter disse sorrindo.

-Muito obrigada. Farei isso.- Ela sorri.- Estou... Indo agora.

-Se cuide.

-Você também.

Ela vai andando.

-Ayo, leve sua irmã para dentro e vão descansar. Eu terei uma conversinha com o Walter.





-Pssiu! - Aya ouviu um barulho, e se virou junto com Ayo.- Não se assustem.- Eles veem Luke. Ele os chama com um sinal, e os dois vão até ele.- Ouçam, tenho que contar algo para vocês. Aquele cara na ponte era amigo de Walter.

Luke entrega uma fotografia. Havia Walter e o homem chamado Matthew. Era o mesmo homem da ponte. O que Nick atirou.- Sabia que tinha algo errado então perguntei a Sarah sobre Matthew.

-Eu sei que era ele. Com certeza era....- Aya respondeu um pouco aflita.

-Droga.... Droga Nick!- Ayo disse, aflito também.

-Não acho que Walter saiba. Então devemos ficar quietos. Quero dizer, quem sabe o que ele faria se descobrisse...- Luke diz preocupado.

-Ele tem o direito de saber. Era amigo dele...- Aya diz.

-Sabe o que vai acontecer se contarmos?? Ele vai matar o Nick!

-E se Walter descobrir mesmo assim?-Ayo pergunta.

-Ai damos um jeito. Você ainda tem aquela faca Aya? Por que era do Matthew, e se Walter ver, ele vai descobrir.

-Está na minha mochila. Irei pegar.- Aya diz.

-Ok, livrem-se dela. Eu vou procurar o Walter e distraí-lo. Ah, e, hummm, fiquem de olho no Nick. Ele pode abrir a boca.

-Estou bem aqui, o que aconteceu?- Nick entra na sala. Aya rapidamente esconde a foto atrás das costas.

-Oh, uh, não é nada cara. Só queria ver se você está bem.- Luke responde rápido.

-Ei, se tem algo acontecendo, eu quero saber.

Aya olhou para seu irmão e Luke. E mostra a foto para Nick, que arregalou os olhos.

-Oh Jesus.... Oh Deus....

-Ai maldição Nick, cala a boca!- Luke exclama baixo.

-Não posso cara. Não posso.- Nick diz triste.

-Não fale nada.- Ayo diz.

-Nada? Acabou. Tenho que contar a ele, Luke.

-O que? Não! Você.... Olha Nick, você não pode fazer isso. Enlouqueceu??

-Não posso viver com isso. Tenho que contar.

-Ok, eu te entendo mas, cara, sabe o que ele pode fazer??

-Qualquer alternativa é arriscada.- Aya diz tentando acalma-los.

-Exatamente.- Ayo concordou.

-Não aguento isso.- Nick deu meia volta.

-Olha gente só.... Façam aquilo ok?- Luke diz e sai andando.

Aya foi em direção aonde sua mochila estava, mas ela estava aberta e a faca não estava mais lá.

-S-sumiu....- Aya murmura arregalando os olhos.

-Isso é um problema....-Ayo diz.- Olha lá.- Ayo aponta para a varanda, aonde estava Walter, que segurava a faca e a observava.

-Droga.....

Os dois vão até walter lentamente, abrindo a porta para a varanda.

-Walter...?-Aya o chama assustada.

-Eu sempre gostei dessa faca.- Ele estava com um cigarro na boca, e não olhava para trás, somente observava a faca. Ele a tira da bainha.- Eu a dei ao Matthew quando tudo começou. Eu sei que ele está morto. Quem fez isso? Aquele garoto? Qual o nome....é... Nick?- Walter diz naturalmente, mas com certa arrogância.- Eu ouvi ele dizer antes. Algo sobre atirar em um cara. Eu consigo ver. Eu consigo ver na cara dele. Não tinha certeza, mas agora...

-Fomos nós. É nossa culpa....- Ayo diz.

-É verdade.- Aya concorda, triste.

-Jesus.... Eu.... eu não me sinto bem.- Walter diz, arregalando de leve os olhos.

-Nick atirou nele.....- Aya diz, e Walter aperta mais a mão da adaga.

-É.... é, Nick, é um homem bom? Ou ele é como todo mundo...?

-Ele é....ele é um homem bom, Walter.- Falamos juntos olhando para baixo.

-Ele...ele salvou minha vida.- Aya diz

Nessa hora, Nick entra na varanda, e ao ver Walter ele arregala os olhos.

-Ele sempre saía sozinho. Eu disse a ele que algo assim iria acontecer. Mas ele não me escutava. Não, Matt sempre tinha razão....

-O que está acontecendo?- Nick pergunta num sussurro.

-Você precisa dizer a ele..-Aya diz baixo.

-Dizer o que?

-O que aconteceu na ponte.- Ayo fala baixinho.

Walter se vira, com um olhar doloroso.

-Diga-me o que você fez. Diga-me filho. Diga-me o que aconteceu.- Walter falou, soluçando enquanto tentava segurar o choro.

-D-de uma certa distância parecia ser qualquer um. Eu...eu pensei que ele iria atirar nos meus amigos. E eu....Eu atirei no Matthew. Mas aconteceu muito rápido. Eu não sei.....eu não queria ter feito isso.

-Você sabe o que fez comigo? Você tem ideia???

-Eu não queria. Me desculpe. Me desculpe Walter...

Walter passou os dedos pela faca, a observando. E a lançou para longe, com um simples movimento da mão.

Tiros são ouvidos, e zumbis caem mortos no chão.

-Walter, o que está acontecendo??- Kenny pergunta.

Walter abaixa a cabeça.

Todos foram para fora e começaram a atirar nos caminhantes que vinham. As balas começaram a se esgotar, então comandaram para que Aya, ayo e inori fossem pra dentro junto com Rebbeca.

Aya olhou pela janela e viu Carver, o que se apelidou de George, e Bonnie, caminhando juntos com outras pessoas que atiravam.

-Como vão pessoal?- Carver falou, com sua voz rouca e grossa. - Cadê a Rebecca?

-Bill!- Rebecca diz baixnho, se escondendo.

Carlos cospe na cara de Carver. Que limpou a bochecha e riu com escárnio.

-Bom te ver também.- Carver diz e soca Carlos.

-Pai!- Inori sai da casa e vai até o pai rapidamente, para ajuda-lo.

-Para dentro.- Carver diz enquanto as armas eram apontadas para Carlos e os outros.
Walter se vira para a Bonnie.

-É você.- Ele diz um pouco triste.

-Andando.- Foi só o que ela disse.

Aya e Ayo se esconderam pela casa enquanto eles entravam, eles se jogam para trás de uma poltrona e Carl, com Rebecca, subiu. Carver cantarolava como se nada demais estivesse acontecendo, enquanto os guardas amarravam Carlos, Inori, Nick e Walter.

Bonnie da um longo assobio.

-Olha esse lugar.- Ela diz num sorriso.

-Dá para acreditar nesse lugar Bonnie?- Um deles pergunta.- Com energia e tudo o mais! Porém, muitas janelas. É bem grande. Carver vai odiar. Hum.....- Ele observa a casa.- Os outros podem estar em qualquer lugar. Como vamos vigiar esses e procurar os outros?

-Jonny, cubra as janelas.- Bonnie fala já sem paciência.

Os gêmeos subiam as escadas lentamente, e se esconderam junto com Carl e Rebecca. Carver olhava para todo o canto, procurando pelos foragidos, mas estava com um enorme sorriso. Ele vai até Carlos e o puxa de perto da filha. O leva para o meio da casa aonde todos possam ver e lhe dá um soco do estômago, o fazendo cair e tossir um pouco.

- Escute. Só vou perguntar uma vez. Aonde está a Rebecca??- Carver pergunta assustador. Carlos ignora a pergunta e George pega um de seus dedos e o vira sem piedade, quebrando o mesmo. Carlos da um grito de dor.- Rebecca! Rebecca, nosso bebê merece crescer em um lugar seguro.-Carl olhou para baixo, sem entender muito.- Eu sei que você está aí. E Carl, Luke, e a garota e o garoto.- Aya sentiu calafrios percorrerem por seu corpo.-Isso é muito simples. Querem que acabe rápido, colaborem e apareçam.- Ele diz num tom alto para que todos possam ouvir.

-Não machuque meu pai! Seu idiota!!!- Inori se debate um pouco e Carver para de falar e a observa.

-Eles vão matá-lo. Temos que descer.- Carl diz.

-Não posso fazer isso.- Rebecca cochicha de volta.

-Bec. O bebê, você precisa de um médico.

-Não. Onde estão Luke e Kenny??- Ela pergunta.

-Como eu vou saber?

-Ele não vai matá-lo.-Rebecca diz.

Um outro grito, e mais um dedo de Carlos é quebrado.

-Droga, droga....- Ayo reclama.

-Nós temos que descer.- Aya diz.

-Ele vai matar vocês.- Rebecca fala assustada.

-Alguém atire nesse desgraçado!!!! ANDA!!- Inori grita se debatendo.

Carver dessa vez aponta uma faca para o pescoço de Carlos.

-Aya vá buscar ajuda.- Rebecca diz preocupada.

-Ele vai matá-lo!- Ayo diz entredentes.

-Ele fará isso de qualquer forma.- Rebecca diz.

-Você não sabe, querida.

-Vá se foder. Atire nele! Alguém atire nele...-Carlos grita

Carver segura Carlos pelos cabelos, apontando uma faca para seu pescoço.

-Diga adeus, Carlos.- Carver diz, pressionando a espada contra o pescoço dele.

-PARA!!!- Inori grita.

-Nós temos que desistir. Ele vai matá-lo.- Aya diz e Rebecca suspira se levantando.

-Bill, pare!- Ela grita.

-Ah.- Carver sorri e joga Carlos no chão. Os quatro descem, indo até ele.-Estão todos bem?- Ele põe a mão no rosto de Rebecca.

-Nos deixe em paz, desgraçado.- Ela diz baixo.

Carl, Aya e ayo são amarrados junto com os outros, e Rebecca fica solta e em pé, afinal uma grávida tem pouco o que fazer contra guardas armados.

-Você não quer fazer isso.- Walter diz assustado.- Por favor, deixe eles irem.

-Só cale essa boca.- Bonnie diz, passando por ele.

-Aya, consegue alcançar minha mão?- Carlos pergunta baixo. Aya observa os três dedos quebrados dele, estavam roxos e inchados.

-Vou tentar.- Aya tenta se aproximar um pouco, mas um dos homens que chamaram de Troy olha para ela, que rapidamente olha para baixo, disfarçando.

Um tiro atravessa a janela, acertando um dos homens bem na cabeça. O pessoal de Carver aponta as armas em direção da janela, esperando para onde atirar.

-Não se mexam.- Bonnie diz, olhando para os lados.

Eles es escondem atrás das pilastras de madeira, e Carver pegou sua pistola, rosnando.

- Não consigo vê-lo.- Bonnie disse, se protegendo quando outro tiro pegou perto dela.

-Fique de olho neles.- Carver diz, andando até Walter. Ele o pega pela gola da camisa, o leva para o centro e o joga no chão, o deixando de joelhos.

Walter vira a cabeça para o retrato dele com Matthew, e levanta a cabeça querendo ir até a foto. O tiro veio antes dele perceber.

Walter cai morto no chão.

Com um tiro bem na cabeça.

-Não....- Inori diz, tremendo.

-Por favor pare!- Aya diz, apertando os olhos com força.

-Isso é pelo nosso homem!- Carver grita para a fonte dos tiros.- Agora, eu não queria fazer isso, mas você não me deixou escolha. Então aqui está o que vai acontecer. Vou trazer outro aqui e colocar uma bala bem na sua cabeça. Ou você pode desistir agora. A escolha é sua. Um tiro pegou na pilastra de madeira em que Carver se escondia, arranhando a madeira.

Carver dá de ombros, e vai andando até Carl.

-Oi Carl.- Ele disse pegando Carl e o levando para o centro da sala.

-Seu filho da puta...- Sussurrou Carl.

-Carl!- Rebecca tenta ir até ele mas foi impedida por Troy.- Bill, não! Diga para ele parar! Kenny, pare!

-Lembra do George, Carl? Olha, eu lembro. Eu lembro de um amigo seu chamado George. Eu lembro de quando você o matou a sangue frio. E por que? Porque você não gostava de mim? Você poderia ter prestado uma queixa. Você poderia ter... Você poderia ter sido mais civilizado.

-Bill, Não! Faremos o que você quiser!- Gritou Rebecca.

Carl vira o rosto para olhar Rebecca.

-Eu te amo Bec.

-Bill! Por favor!

Aya olhava para cada um. O rosto amedrontado de Rebecca, as lágrimas nos olhos de Inori....Os dedos de Carlos...Ela não pensou nas consequências quando se levantou, com as mãos ainda atadas, e correu em direção de Carver, tentando inutilmente proteger Carl.

Carver olhou para Aya de relance, e acertou o cotovelo no estômago dela.

Aya viu estrelas.

Suas costelas arderam com o impacto e seus pulmões se encolheram quando a dor foi recebida. Ela caiu de joelhos, tossindo a procura do ar perdido, curvando a cabeça para tentar respirar.

Ela ainda tossia quando Carl foi jogado de lado, e Carver a pegou, enrolando um dos braços por seu pescoço e apontando a arma para a lateral de sua cabeça. Aya tremia de leve, tentando afastar a cabeça pro lado, mas fica parada, afinal qualquer movimento pode fazer com que Carver atire. Ela fecha os olhos os apertando com força.

-Podemos fazer isso a noite toda. É isso que você quer?- Carver pergunta sorrindo.

A porta é aberta e Kenny aparece com as mãos pro alto. Eles o amarram e o colocam de joelhos com os outros.

Aonde Luke está??- Carver andava de um lado para o outro. - Finalmente desistiu em?Por que não estou surpreso?- Ele se vira de costas, com as mãos na cintura. Eu te avisei. Eu te avisei para não segui-lo.- Carver diz apontando para Carlos.- Olha para onde ele te levou. - Ele se vira para Rebecca.-Mas você está segura agora. Vamos para casa. Como uma família.- Ele diz se aproximando de Rebecca.

Rebecca põe as mãos no ventre, preocupada. e Carl notou isso.

-Certo. Acorrente-os. Estamos voltando para o acampamento.- Carver dá as costas e sai andando.

Eles começaram a puxar e levantar um por um. Aya ficou tensa, olhando para baixo, pensando no Walter. Quando chegou sua vez, Bonnie não se preocupou em ser gentil ao puxa-la para se levantar também.



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