1. Spirit Fanfics >
  2. Garota Em Chamas >
  3. Em perigo- Parte 1

História Garota Em Chamas - Em perigo- Parte 1


Escrita por: BangtanGirlARMY

Capítulo 12 - Em perigo- Parte 1


O barulho do caminhão na estrada passando por buracos e pedras era a única coisa que se ouvia de dentro do compartimento de carga em que Aya estava presa junto com seu grupo.

Kenny foi o primeiro a se cansar do silêncio, ao dizer:

-Tudo bem, nós temos que fazer algo. Vamos. Alguém tem algo afiado? Qualquer coisa? Nós temos que tirar essas amarras. Ei Aya, Ayo, me ajudem a acha algo para tirar isso. Qualquer coisa afiada que possa cortar...

-E o que isso vai adiantar?-Questiona Rebecca.

-O que há de errado com vocês? Nós temos que sair daqui. Nós estamos em uma maldita posição precária aqui. Nós temos que fazer alguma coisa!

-Sente-se Kenny. Eles levaram tudo. Nós temos que ficar quietos.- Carlos disse, entediado.

-Ele está certo. Você não conhece o Bill como nós.- Rebecca explica.

-Bill? O tempo todo foi Carver, Carver, Carver, e agora ele é o maldito Bill? Oh eu entendo o que está acontecendo aqui. Vocês só estão pegando uma carona para casa não é? Isso que esta acontecendo aqui.

-Você não entende. Ele está diferente... está pior.- Rebecca diz.

-Do que vocês estão falando?- Kenny pergunta frustrado.

-O que você quer dizer com pior?-Aya pergunta erguendo uma sobrancelha.

-Ele é um maldito psicopata agora!- Kenny diz irritado.

-Você não tem ideia de com quem está lidando.- Carlos falou entredentes.

-Oh, ele me deu uma ideia muito boa lá no chalé, e eu não pretendo ficar sentado aqui e deixar aquilo acontecer com o resto de nós.- O caminhão sacode novamente.- Eu só estou tentando ajudar!

-Eu tenho certeza que Walter gostou muito da sua ajuda!- Carlos exclama.

Kenny arregala um pouco os olhos e desvia o olhar.

-Isso não é justo! Vocês estão culpando ele pelas ações de um louco!-Sarah disso irritada.

-Eu estou dizendo que, independente da intenção, há sempre consequências por ações precipitadas. Algo que ELE parece ainda não ter entendido.

-Eu não sei do que você está falando, mas eu sei que é besteira! Nós temos que fazer algo!-Kenny diz.

-Kenny!- Sarah fala em tom de aviso.

-Você não consegue argumentar com ele...- Rebecca balança a cabeça.

Os olhos de Kenny vão parar ao lado de Aya, que vira o olhar na direção que ele olhou, vendo um cano quebrado e afiado.

-Oh merda. É isso!- Kenny exclama se levantando.

-Fique sentado.- Carlos avisa.- Você vai nos matar.- Ele observava kenny andar até o cano.

-Vocês não sabem o que dizem. Estamos presos como cães em um canil, acabou.- Kenny explica.

-Você não sabe de nada.- Rebecca diz.

-É? Bem, eu já estive em uma situação assim antes. Você já foi uma prisioneira? Acho que não.

-Kenny por favor, se acalme.- Aya diz.- Eu acho que todos só estão cansados.

-Ela está certa. Deveríamos nos acalmar.- Ayo diz.

Kenny termina de cortar as amarras.

-Certo, agora assim.- Ele diz, se levantando.

-Carver estará do outro lado da porta com dez pessoas armadas.- Carlos falou.- Neste momento, talvez Luker seja a nossa única esperança.

-Se ele fosse fazer algo, já teria feito.-Kenny rebate.

-Quem sabe o que ele está passando. Tudo pode acontecer lá fora.

-Eu vou te dizer o que aconteceu: Ele nos abandonou.- Kenny fala friamente.

-Você não sabe de nada.- Nick diz irritado.

-Eu sei que ele não está aqui.

-Ele pode não estar por perto, mas ele não nos deixaria para trás.-Rebecca faça para Kenny.

-Luke vai nos ajudar.- Aya diz olhando para Kenny.

-Ah, é? Quando? Depois que o maldito lunático nos matar?!

Aya se encolhe quando Kenny levanta a voz.

-Ei, olha, Aya...

O caminhão balança novamente.

-Estamos perto.-Carlos diz.

-Tudo bem, vamos fazer isso.- Kenny disse, olhando em volta.

-Eles tem armas. O que exatamente você pretende fazer?

-Vou dar um soco no primeiro filho da puta que eu ver. Então vou pegar a arma dele e usá-la para atirar no PRÓXIMO filho da puta que eu ver.

-Sente-se logo.- Carlos diz num suspiro.

-Cale a boca, doutor! Eu não pedi sua opinião!- Kenny olha para Aya e Ayo.- Ei...se algo acontecer, só ajudem, tá? Não se machuquem nem nada, mas qualquer ajuda é boa.

-Pode deixar.- Ayo fala e os dois olharam para a Aya.

Ela olha para baixo, pensativa e meio insegura com isso.

-Ei. Aya, olhe para mim. Você confia em mim, certo?

-Kenny! Por favor, só...só escute-os. Eles o conhecem.

-Eu...eu estou com medo Kenny...- Aya murmura.

-Tudo bem querida. Está tudo bem....tudo bem.- Kenny se vira para a poorta do caminhão.- Tudo bem....todo mundo...- O caminhão acerta um buraco e freia bruscamente, fazendo Kenny dar de cara contra a porta de ferro, e cair inconsciente no chão.

-Kenny! Kenny, você está bem?- Sarah corre até ele.

-Ele está bem?- Rebecca pergunta.

-Eu acho que sim.- Sarah diz

-Ah....o que me acertou?

-Assim é melhor- Carlos diz desviando o olhar.

-Esses malditos freios não estão prestando!- Troy diz irritado, abrindo a porta.

-Tudo bem. Todos de pé. - Uma nova mulher fala, ordenando que se levantassem, saindo do caminhão.

-Mas que merda? Como é que você conseguiu tirar suas amarras? Venha aqui!- Troy fala apontando a arma para Kenny.

-Temos uns rostos familiares aqui.- A voz de Carveré ouvida em altos falantes.- Agora, eu entendo que alguns de vocês estejam confusos do motivo pelo qual nós trouxemos essas pessoas de volta quando elas nos deixaram da forma que fizeram.

-Eu acho que faço ideia.- A mulher com a arma, chamada Tavia, disse olhando para Rebecca com as sobrancelhas erguidas.

-Não vai ser fácil no início.... mas o tempo vai curar essas feridas.... então sejam pacientes até lá.- Mas que canalha!.- Se consolem sabendo que eles estão aqui para nos ajudar a tornar nossa casa um lugar melhor.-

Eles entraram em outra sala, e Aya precisou ter alto controle para não encolher o corpo com os olhares seguindo ela com armas nos braços.

-Todos esses sentimentos que vocês tem de raiva.... traição..... ódio... Todos eles são válidos.- Daquela sala, era possível ver Carver apoiado em uma mesa, acima de todos numa sala de reunião, protegido por uma janela feita de vidro aprova de balas. Um microfone estava na mesa em que ele se apoiava, transmitindo tudo que ele dizia ao vivo.- Ninguém precisa esquecer o que eles fizeram.... Mas nós temos que encontrar em nossos corações o perdão para eles.

-Olha o quanto de comida eles têm...- Comenta Ayo.

-Espero que você não esteja pensando no que acho que está.-Kenny diz frustrado.

-Como vocês sabem..... uma grande horda de zumbis está ao sul de nós..... estamos de olho.

-Vamos, precisamos de você para uma coisa.- Troy diz a Carlos, impedindo Aya de continuar ouvindo.

- Estamos todos exaustos.- Inori diz séria.

-Anda logo com essa merda.- Ele ignora Inori, levando Carlos

-Ei não o leve pra longe de mim...-Inori diz querendo ir atrás de seu pai.

Troy volta depois de leva Carlos até um outro grupo, e sinaliza com a cabeça para frente, mostrando que era para elas continuarem.

-Ele vai voltar.- Ayo diz para ela, que segurava o choro.

-Quando...?- Ela segura o soluço.

-Eu não sei, mas ele vai voltar.

-Obrigada Ayo.- Ela deu um pequeno sorriso.

Ele cora levemente, mas sorri.

-E com a força humana que está se juntando a nós esta noite eu não tenho dúvidas de que vamos continuar assim.- A voz de Carver volta a se espalhar pelo local.

-Certifiquem-se de ficarem longe da cerca. Bill pode ver cada passo de vocês. - Bonnie abre um portão que dava para um local aberto, porém fechado com cercas altas. Haviam beliches e algumas cadeiras em volta de uma fogueira. Aya notou mais três pessoas ali dentro.

-Não é o suficiente....- Aya parou de prestar atenção no que Carver falava, avaliando o local enquanto observava tudo. Era noite, o que fazia com que a fogueira fosse a única fonte de luz ali.

Os guardas os soltaram.

-É melhor vocês todos descansarem, por que amanhã não terão muito descanso.- Troy diz.- Irão trabalhar duro.

-Ei pessoal.- Um homem de meia idade andava até eles. Aya olhou para ele, olhando dos pés até a cabeça, e logo notou que lhe faltava um dos braços.

-Reggie??- Rebecca diz surpresa ao olhar para ele. Ela o abraça com força.- Eu sinto muito. Sinto muito mesmo. O que eles fizeram com você.....-Ela se afasta.

-Isso poderia ter sido pior, acredite. Tenho sorte de estar vivo.- Ele diz.

-Reggie nos ajudou a fujir.- Inori diz vendo Aya e Ayo não entendiam.

-O que aconteceu com seu braço?- Aya pergunta.

-Eu não sei. Estávamos todos fugindo juntos.... Mas ai ele caiu e todos continuaram correndo. Nessa época, ele tinha os dois braços.

-Eles me colocaram para trabalhar lá fora. Um zumbi me pegou de surpresa quando eu estava martelando alguma coisa.- Reggie explica a todos.- Por sorte eles arrancaram meu braço rapidamente. Isso salvou minha vida.

-Isso é terrível..... eu sinto muito.-Rebecca se enrola com as palavras.

-Eu escolhi ajudar vocês.

-Carl, Carver quer você no escritório dele agora.- Tavia diz entrando

-O quê? Por que?- Carl pergunta.

-Não torne as coisas difíceis. É muito tarde pra isso-Tavia falou.

-Não! Por favor!- rebecca pede.

-Está tudo bem, Bec. Descanse. Se ele quisesse fazer algo comigo, já teria feito. Vou ficar bem. Vamos ver o que ele quer.- arl se vira e sai da sala junto com Tavia.

-Ei! Reggie!

-Oh... ei Troy.

-Não ferre as coisas agora. Bill está quase deixando você sair daqui. Garanta que as coisas fiquem tranquilas e quietas por aqui esta noite, e eu vou garantir que Bill saiba que você ajudou muito.- Troy termina e Reggie sorri.

-Você pode contar comigo. Obrigado, Troy.

-Não foi nada.- O mesmo e Bonnie saem e fecham a porta em seguida, nos deixando lá

-Deixe-me apresenta-los a vocês.- Rebecca diz e Reggie vai até nós.- Essa é Sarah.

-Oi -Sarah diz, cumprimentando Reggie.

-E esse é o Kenny.

-E ai.-Kenny diz com um aceno de cabça

-Olá, quem são vocês.- Ele pergunta para Aya e ayo.

- Sou Aya. Esse é meu irmão Ayo.

-Muito prazer em conhece-la, Aya.

Aya aperta a mão que Reggie ofereceu, e Ayo fez o mesmo.

-Onde está o Carlos?- Seu sorriso se desfez na pergunta.

-Foi levado para cuidar de algumas pessoas.

-Oh... ok, bom.E o Logan?

Rebecca abaixa a cabeça.

-Oh....

-Vocês não poderiam deixar isso para amanhã?- Um homem forte e alto, moreno, diz irritado.- Alguns de nós tem que acordar cedo.

-Quem é ele?- Ayo pergunta para Inori.

-Não sei.

-Não reconheço a voz.- Rebecca comenta.

-Sem problema, desculpe por isso.- Reggie diz.

O homem se vira e coloca o travesseiro na cabeça.

-Ok, esse é o Mike. Ele é meio chato quando está cansado, mas... como eu disse ele salvou minha vida, então..... eu aturo essas coisas. Bill o colocou para trabalhar para fora do muro comigo..

-Eu sinto muito.- Rebecca repete novamente.

-Parem com essas desculpas. Foi minha escolha. Além disso, ele disse que se todos vocês fossem capturados, eu entraria de novo no grupo, então... fico feliz que estejam aqui. Só estou brincando.- Ele sorri.

-Eu sei.- Rebecca fala.

-Quer dizer, ele disse isso..... mas, não estou feliz com isso.

-Por que ela está sozinha?- Aya observou uma mulher de cabelos castanhos, cortados como os de homem. Ela estava sentada numa mesa, distante do restante das pessoas, e os olhavam como se eles fossem os estranhos e ela a normal.

-Hum? Quem?

-Ela, ali.- Ayo diz, apontando com a cabeça para a mulher.

-Oh, sim, certo. Ok, então, ela é estranha demais. Eles a pegaram se esgueirando perto do acampamento toda coberta de entranhas, tipo muito nojento.- Reggie explica.

-Provavelmente, é melhor não encarar.

-Eu sei como deve parecer, mas.... não é tão ruim aqui.

-Reggie.

-Não, falo sério. Onde mais vocês vão encontrar comida como nós temos. Nós tivemos que enlatar coisas e agora com a estufa funcionando, temos comida fresca. O prédio está cada vez mais seguro.... a maioria através de trabalho forçado, mas isso é temporário. Eles colocaram até os painéis solares para funcionar... quando foi a última vez que você tiveram eletricidade, hum?

-Estávamos num chalé com turbina de vento. Estávamos ótimos lá.- Inori cruza os braços.

-Eu entendo. Estamos construindo algo bom aqui, pessoal. Uma comunidade de verdade. Carver esta fazendo acontecer. Eu cometi erros, e ele está perdoando.

-Isso não apaga o que ele fez Reggie.- Rebecca cruza os braços.

-Carver matou meu amigo Walter. -Aya diz olhando para baixo.

-Ok, e não sei o que aconteceu, mas..... talvez ele tenha suas razões....

-As razões dele, é que ele é um desgraçado psicopata. Ele pegou Walter e atirou nele somente para Kenny se entregar, ia atirar na minha irmã. Quebrou os dedos de Carlos. Não. Ele NÃO tem razões que não sejam psicóticas.- Ayo diz.

-Olha, estou muito perto de poder voltar para o grupo. Assim que isso acontecer, poderei fazer muito para ajudá-los a ficarem mais confortáveis.- Reggie fala.

-Confortável? O que você acha que é isso?- Kenny pergunta.

-Eu só não quero que vocês me atrapalhem. Eu trabalhei muito duro para chegar até aqui. Vocês poderiam simplesmente tentar não causar nenhum problema?- Ele diz um pouco irritado.- Pelo menos até que eles me soltem daqui.- Ele diz agora num tom de súplica.- Então assim que eu estiver fora daqui, eu poderia ajudá-los mais. Talvez até mesmo ajudar a tira-los daqui.- Ele sorri, tentando acalmar a situação.- Não podemos conversar sobre isso pela manhã. Tenham uma noite tranquila e conversem novamente amanhã.

-Eu não acredito no que eu estou ouvindo.- Rebecca diz um pouco triste.

-Olha, o fato é, Carver tinha todos os motivos para me matar quando eu ajudei vocês..... mas ele não fez isso. Obviamente, eu não sei o que aconteceu enquanto vocês estavam aqui, mas ele me deu uma segunda chance e sei que ele faria o mesmo com vocês.

-Reggie, eu não quero uma segunda chance. Eu quero ir embora com a minha família. Só isso.- Rebecca diz irritada.

-Sua família está mais segura aqui.- Reggie rebate. Rebecca sente uma dor na barriga.

-Eu preciso me sentar.

-Sim, vamos. Inori? Você pode ver se tem algo para ela beber?-Sarah pergunta, deixando Rebecca se apoiar nela.

-Sim, tem algo em baixo dos bancos.- Inori sai andando.

-Isso não foi como planejado.... Deveria ter feito um plano.- Reggie lamenta e sai também.

-Idiota.- Ayo murmura.

-Sabe, que se dane aquele cara.- Kenny diz.

-Não acho que devemos confiar nele.- Aya diz cruzando os braços.

-Vamos ficar de olho.- Ayo diz.

-Nós temos que descobrir se tem alguma coisa que possamos explorar para sair daqui.- Kenny fala.- Vocês tem que achar nossa saída daqui, estamos num lugar apertado.

-Claro. Vamos dar uma olhada por ai.- Ayo diz.

-O idiota do Troy não está aqui. É a chance de vocês. Não se preocupem com o Reggie. Irei distraí-lo.

Aya começou a olhar em volta com Ayo. Eles tentam arrancar as tábuas mas estavam bem presas.

-Ei, vocês dois. Vamos, não sejam assim.- Reggie pede.

-Eles não estão fazendo nada demais, Reggie. Relaxa.- Kenny diz encobrindo os dois.

-Como eu posso relaxar com eles andando por ai tocando em tudo?

Os gêmeos o ignoram e foram até um local aonde havia uma mangueira bem longa, que se ligava a um dos postes que não funcionavam. Parece resistente. Aya notou uma escada quebrada pela metade, que dava ao topo do prédio. Um gancho com uma corda pendurada que subia até o telhado se alguém puxasse o outro lado da corda...e o resto, apenas coisas inúteis.

Os dois foram até Kenny já que não tinha mais nada.

-Bem, e ai? Vocês viram algum jeito de sair daqui?

-As cercas são fortes.

-São mesmo... Uma loja inteira da Howe's com materiais de construção, eu acho que devem ser.

-Há uma escada meio quebrada mas que dá ao topo. Uma mangueira enrolada em um recipiente. Nada que ajude.- Aya diz olhando em volta.

O portão abre e Carlos junto com Troy entram. Carlos estava com ataduras e com um pedaço de madeira deixando os dedos retos para voltarem ao lugar. Ainda estavam roxos e inchados mas pelo menos parece que passaram medicamentos.

-Pai.- Inori vai até Carlos e o abraça.

-Andem. Vão para suas malditas camas. Eu vou atirar no primeiro que eu ver acordado rodando por aqui antes do sol nascer.- Dito isso, Troy sai e fecha o portão.

Cada um se deita em um dos beliches, tremendo de frio pela falta de aquecimento.

-Alguns desses caras não estão interessados em ir embora... é com agente descobrir um jeito de sair daqui. Você concorda?- Kenny pergunta.- É sua decisão e a do ayo também....

-Eu estou pronta. É claro que estou.- Aya responde, fazendo o máximo para se sentir confiante.

-Bom.... bom. Confiança é bom. Você tem que ter a atitude certa. Descanse um pouco. Nós vamos precisar.- Kenny se aconchega na cama.

Aya olha para o lado, vendo que não sobrou colchão paraAyo ou Inori.

-Pode ir Inori e fico no chão.- Ayo diz.

-Não está tudo bem.

-Eu insisto.

Inori sorri e beija a bochecha de Ayo, que ficou vermelho. E sobe em cima do último beliche.

Ayo se aproxima de Aya.

-Alguém está apaixonado?- Aya sorri.

-C-claro que não! Só estou sendo educado.- Ele diz corado.

-Que fofo!- Ela ri.

-Aya! Para com isso!

-Eu divido com você.- Aya responde entre risos.- Mas talvez você quisesse dividir com outra pessoa.- Ele lhe dá um cascudo um pouco forte e se deita do lado dela.

Aya adormece depois de vários soquinhos e risos.

Foi uma das primeiras noites de sono que ela realmente conseguiu dormir em paz.

Pelo menos por uns momentos antes do pesadelos.

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...